Cadelinha da Dra. - Segunda Comunhão



Faz um mês que conheci Rodrigo. Estou apaixonada. Ontem transamos pela primeira vez, e disse que o amo. Foda morna, lenta, de quem está se conhecendo, mas que te deixa com um sorriso no rosto que parece durar a eternidade. Ele desconhece meu passado e presente. Não sabe de Domina. E ela não sabe dele. Nós duas nunca conversamos sobre essa possibilidade. Eu ia me abrir com ele hoje, mas, por um imprevisto no trabalho, não pôde me encontrar. Amanhã vou conversar com Domina.

Acordo cedo e ligo para ela.

- Estava pensando em você agora. Pode vir em casa hoje? Preciso te mostrar uma coisa. – diz animada, antes que eu dissesse “alô”. Provavelmente comprou uma nova focinheira ou vibrador, e quer que eu experimente.

Chego em seu apartamento e ela me cumprimenta com um selinho. Sempre faz isso. Sentamos no sofá da sala onde tudo começou.

- Você não acredita a maluquice que fiz ontem. – diz. Vindo dela, nada pode surpreender.

Pega o celular e espelha na Tv. O vídeo roda. Ela está num motel qualquer, do tipo que nunca frequentaria. A iluminação não ajuda, mas é possível ver que acompanha um homem. Ele está nu, de quatro na cama. Olhos vendados pela própria gravata. Pescoço pressionado pela própria cinta. Dra. Aline, atrás dele, diz:

- Tem certeza, cachorrinho, é o que você quer? Eu não julgo...

- Por favor, eu faço o que você quiser, sou seu. – o homem responde. Reconheço a voz e meu estômago revira.

Dra. Aline lubrifica o dedo com KY, enterra no cú do seu acompanhante e começa a massagear sua próstata. Com a outra mão, massageia e aperta o seu saco.

- Tem certeza que o cachorrinho não tem uma cadelinha esperando em casa?

- Eu não tenho ninguém, sou todo seu... – responde, gemendo de prazer.

Eu cubro os olhos com a mão e começo a chorar. É o meu Rodrigo no vídeo.

- O que foi? Nem chegou na melhor parte, onde uso o vibrador nele. Não quer ver seu namorado ser emasculado? – pergunta.

- O que você fez? Como descobriu? – grito, aos prantos.

- Notei que você estava aérea. Não precisa ser um gênio para ligar os pontos. Outro dia fui na sua faculdade e vi vocês dois. Pombinhos. Ele acabou de se formar, não é? Direito. Trabalha com você no centro acadêmico? – diz.

- Por quê? – continuo, gritando.

- Se eu precisar explicar, você é muito burra. – responde, calma.

- Como você conseguiu? Ameaçou? Ofereceu dinheiro? Chantageou, como fez comigo? – pergunto, histérica.

- Querida, bastaria eu chegar até ele e contar seu passado. Mas, que graça teria? E eu não gastaria um centavo com esse traste. Além de ter o pau pequeno, o que não importa desde que o homem saiba usá-lo, e sabemos que não é o caso, sofre de ejaculação precoce. Esse vídeo foi 40 minutos depois que o conheci. Eu estava ao lado dele quando pediu licença para desmarcar um compromisso, no caso você. Negou três vezes que tinha namorada. E conheço o tipo, ele nunca realizaria seu fetiche com a namorada ou esposa. Teria medo de admitir e nunca seria feliz sexualmente. Não gostou da justiça poética? Ele comeu você, eu comi ele. – completa, rindo.

- Você é o demônio, com sua língua ferina, presunção, jogos e seduções... aposto que o enganou! – continuo, descontrolada.

Séria, respira fundo e diz:

- Sim, eu cruzei o caminho do seu namorado. Meu único subterfúgio foi um sorriso. O resto foi consequência e desvio moral. Liberdade não é essencialmente um conceito bom. Veja, livre arbítrio é como as asas de uma borboleta. Nunca mais são as mesmas depois que as toca. E posso afirmar que as de seu namorado estão intactas. Você, por outro lado, como borboletinha que não pode voar, não quer admitir. Mas tenho como corrigir isso.

Vai até seu escritório caseiro, volta com uma pasta e me entrega.

- O que é isso? – pergunto.

- Ai dentro tem uma carta de encaminhamento médico. É um psiquiatra, um dos melhores, ele vai cuidar do seu vicio nos comprimidos. Todo o tratamento é por minha conta, ele é um amigo. A outra carta é de recomendação. Um emprego numa clinica de estética. O salário vai permitir que você se mantenha. Frequentado por empresários, artista e políticos, use a oportunidade para fazer networking, progredir. Dentro do envelope do banco, senha e cartão carregado com crédito. O suficiente por doze meses. Como não pode interromper os comprimidos, fiz doze receituários. É só buscar na farmácia de manipulação, do endereço anotado, uma vez por mês. Também tudo pago. Por fim, no pendrive, todos vídeos e fotos que fiz de você. Inclusive o da câmera de segurança e o do seu namorado. Juro que não tenho mais nada que te comprometa. Você está tendo algo que a maioria das pessoas não tem: uma segunda chance. Perdoe seu namorado, se perdoe, e comece uma nova vida. Agora vá, você está livre.

Saio correndo, chorando. Procuro Rodrigo e o confronto. Ele nega, nega e nega. Reconheço um mentiroso, sou uma. Termino e vou para casa. Decepcionada, choro por horas. Dói. Prostada na cama, olho para a pasta em cima da escrivaninha. Levanto, coloco-a debaixo do braço, e vou para o apartamento da Dra. Aline. No caminho, compro uma rosa. O porteiro, acostumado com minha presença, deixa que eu suba sem ser anunciada. No elevador já começo a me despir.

Nua, toco a campainha e fico de quatro no chão. Seguro a rosa, pelo caule, entre os lábios. Pedi ao florista a rosa com o caule mais longo. Deve ter uns 80 centímetros. Insisti que deixasse os espinhos. A pasta também no chão. Dra. Aline abre a porta. Os olhos parecem inchados e marejados. Veste um penhoar negro de seda, pronta para dormir. Pega a pasta no chão e confere. As cartas, receituários e cartão, todos rasgados. O Pendrive intacto. Solto a rosa aos seu pés e digo:

- Me perdoa, Domina. Me pune, faça a dor passar.

Ela me ergue e seu rosto toma vida. Perfurei o lábio inferior ao segurar a rosa, sangra. Ela lambe e depois me beija. Pega a minha mão e leva até sua buceta. Minha palma fica encharcada e quente com seu suco. Pega a rosa no chão, arranca a flor e atira longe. Agarra meu cabelo e me arrasta para dentro do apartamento. Excitada, não me leva para o quarto branco. Me atira de quatro no sofá e bate com o caule espinhoso. Espanca minha bunda, costas e coxas. Castiga com força. A milha pele é perfurada e escoriada. Sangro. Domina nunca tinha me feito sangrar. Só para quando o caule não mais se sustenta e perde todos os espinhos. Está suada, cabelos desgrenhados e alterada. Sua mão também sangra, se machucou com os espinhos. Lambo as feridas olhando em seus olhos.

- Me fode, Domina. No cú. Com o mesmo consolo que usou no Rodrigo. Me dá uma lição.

Ela vai até o quarto e volta, já vestindo a cinta peniana. O cacete enorme balança de um lado para outro a cada passo. Na mão, um enforcador. Passa pelo meu pescoço e puxa com força. As veias do pescoço e rosto saltam. Os olhos parecem que vão saltar das órbitas. Sem conseguir engolir a saliva, babo como um animal. Quando relaxa o enforcador, engulo o ar. No mesmo segundo enterra o cacete no meu cú. Urro de dor e prazer. O enforcador pressiona meu pescoço novamente, enquanto fode e rasga meu cú.

- Fala! O que você é? – pergunta, com raiva.

- Mulher! Puta! Cadela! Submissa! Sua! – grito, tomando no cú.

Naquele momento entro em paz com a minha condição de escrava. É como uma segunda Comunhão. Uma segunda núpcias com minha dona. Um dia a prostituição foi minha profissão. Hoje a submissão é minha religião. Domina, minha divindade.


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook

Comentários


foto perfil usuario bayoux

bayoux Comentou em 28/08/2022

Esse até agora foi o melhor de todos, muito elegante o texto e com um ar filosofal de fundo que flui preenchendo as brechas ainda abertas na saga da cadelinha.

foto perfil usuario

Comentou em 01/08/2022

Eu amei seu conto, acredito que uma dominação quando é bem feita não tem mais volta, a cadelinha sempre estará presa a sua dominante, a necessidade do prazer é forte e a sua entrega será inevitável, votado.




Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


205651 - Cadelinha da Dra. - O homem mascarado - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 4
205435 - Cadelinha da Dra. II - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 16
205369 - Cadelinha da Dra. - Maria Alice, espero a Lola no sábado - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 12
205150 - Enquadrada pelo Cafetão - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 8
204473 - A fúria de papai - Categoria: Incesto - Votos: 22
204471 - Memórias I - Categoria: Virgens - Votos: 6
201592 - Cinco Programas - Categoria: Fetiches - Votos: 13
201075 - Rotule como quiser - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 17
200434 - Puta não pode dar-se ao luxo - Categoria: Incesto - Votos: 22
180728 - Marmita de bandido - Continuação - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 8
180514 - Marmita de bandido - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 21
154417 - Pai - Categoria: Incesto - Votos: 33
151780 - O Jogo - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 17
150918 - Análise - Categoria: Incesto - Votos: 16
149562 - O Pecado Inconsciente de Jessica - Categoria: Incesto - Votos: 20
147109 - Compartilhada - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 11
146853 - O Pai de outra amiga. Uma aventura solo. - Categoria: Incesto - Votos: 18
146785 - Na berlinda depois do jantar - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 15
146636 - Minha Irmã - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 19
146548 - O Pai da minha amiga - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 35

Ficha do conto

Foto Perfil fadainsensata
fadainsensata

Nome do conto:
Cadelinha da Dra. - Segunda Comunhão

Codigo do conto:
205505

Categoria:
Sadomasoquismo

Data da Publicação:
01/08/2022

Quant.de Votos:
7

Quant.de Fotos:
0