Enquanto nosso filho dorme, ela é minha. Cada parte do seu corpo que eu bem percorri com minhas mãos e lábios. Os pés, nádegas, virilha e as mãos untadas desse néctar. Seu ventre e umbigo, certamente. Também os seios, ainda inchados, onde a disputa há de se mostrar mais acirrada e de onde tenho dificuldade em não me deliciar. No entanto, entre os lençóis, ela me prova que todo aquele território já se encontra demarcado e vibra enquanto mais rápido eu lhe finco meu mastro.
Eu me afasto um pouco para admirar seu rosto em êxtase. Ela morde os lábios e se contorce, respirando cada vez mais rápido. Ela inclina a cabeça para trás e meus olhos miram seu pescoço, onde o sangue parece pulsar em ritmo acelerado, tornando sua pele, naturalmente pálida, agora quase rubra.
É então que suas pernas se envolvem firmes em minha sintura. Ela não quer que eu me afaste mais. Mal sabe que a essa altura eu não conseguiria ir a lugar algum. Eu apenas deslizo minhas mãos pela sua coxa e agarro com ainda mais força, avançando com meus lábios sobre seu pescoço. Sinto seu corpo vibrando, chegando ao ápice, colado ao meu. Ela não consegue mais segurar os gritos e eu também estou próximo do fim.
No entanto, alguém bate à porta chamando-a. Eu tento mantê-la por mais alguns segundos, mas é em vão. O dever fala mais alto. Ofegante, eu apenas a observo se vestir e sair. É dia, mais um dia pós matrimônio, cabendo apenas a mim ocultar o falo insatisfeito entre às vestes.
Abro a porta rumo a mais um dia como Rei Frederick. Porém, o conselheiro Rudolf lá me aguarda e seu anúncio conduzirá os acontecimentos dos próximos dias.
- Majestade, as notícias que trago não são boas. Seu primo, Lord Gustave, está morto. A causa ainda é desconhecida, mas se trata da terceira morte seguida de integrantes da linha de sucessão real - me diz Rudolf, transparecendo que não se trata de coincidência.
Sempre um prazer acompanhar estas envolventes sagas...