O dia em que fui passivo pela primeira vez



Olá! Eu me chamo Fellipe, moro no Pará. Tenho 23 anos, pele morena, 1,70 de altura, magro definido – tenho cara de novinho. Acredito que desde sempre sinto atração por garotos. Tanta que nem sei dizer quando começou. Entretanto, sou bissexual, não assumido. Mas, a história que vou contar aqui (e a história é real) aconteceu no ano de 2012.

Era época de Halloween e uma festa com Cláudia Leitte em Belém (à fantasia) reuniu pessoas de todas as opções sexuais que você possa imaginar. Mas, nesse dia eu não tirava os olhos de um amigo meu. Éramos três nesse dia, eu e mais o Ricardo e o Antônio. Amigos de faculdade, da mesma turma. Meu objeto de desejo era Ricardo. Ele tinha 19 anos na época, branquinho, magro, pinta de modelo. Não tinha corpo definido, mas seu olhar intenso e sorriso lindo me deixavam maluquinho de tesão. E isso foi desde o primeiro dia de aula, quando o vi pela primeira vez.

Desde muito antes da festa eu já estava maquinando como eu faria pra conseguir pegar o boy. Como era festa à fantasia, combinamos de ir pra casa do Ricardo, que era a mais próxima do local da festa. Iríamos nos arrumar ali. Fui analisando o local. Nunca tinha ido na casa dele antes. Quarto pequeno, cama de solteiro normal, poucos móveis, uma rede. Dei o migué de que não voltaria logo cedo para minha casa e pedi para dormir ali na casa dele depois da festa. Ele deixou. O outro amigo, Antônio, ficou zoando, dizendo que a gente iria se pegar. Apenas rimos, mas uma rápida troca de olhares entre eu e Ricardo nos fez perceber que aquele era um “risco” que estávamos correndo.

A festa começou. Claudinha arrasou! Nos embebedamos com vodka e energético. Algumas garotas vinham pra cima de nós, pois estávamos muito bem fantasiados. Eu era o único Ghostface da festa e todo mundo vinha tietar. Fizemos sucesso. Mas, meu objetivo era outro naquela noite. E lá pelas quatro da manhã a festa encerrou. Antônio foi embora logo. Ricardo e eu bebemos mais uma dose de vodka com energético e saímos também. Conversamos pouco no caminho e enfim chegamos na casa dele.

Pedi para dormir na rede e ele ficou na cama, logo ao lado. Estávamos tão cansados, que deitamos assim que chegamos. Mas, eu não queria dormir por nada nesse mundo. Conversamos um pouco sobre coisas banais e Ricardo tava começando a cochilar. Fiz o chato e cutuquei ele com meu pé, dizendo para ele não dormir ainda. Fiquei cutucando a barriga dele e ele ficava empurrando meu pé, rindo. Ficamos nessa e logo estávamos brincando de lutinha na cama dele. Não demorou muito e eu senti um volume no short dele. E ele fazia questão de que eu sentisse. Olhei e não perdi a chance de zoar com ele. Ele sorria e o fiz esfregar o meu pau também. Ele sorriu de novo. Pronto, era a deixa que eu precisava.

Paramos a luta, ficamos nos olhando e ele deitou de modo que pude contemplar aquele volume no short dele. Não pedi nem permissão; peguei na mala dele. Ele me olhou com aquele olhar intenso e eu continuei alisando o pau dele. Fiz menção de beijá-lo, mas ele virou o rosto. Aquilo me deixou um tanto incomodado, mas eu continuei a apalpar. Ele começou a empurrar a minha cabeça para baixo. Eu entendi o que ele queria, mas eu nunca havia feito um boquete antes. Apenas via nos vídeos pornôs. Mas, fiz o que ele queria. Tirei aquele pau pra fora. Eram 16cm de pica um pouco fina. Cabeça rosadinha. Só de ver, fiquei de pau duraço!

O masturbei por um instante e comecei a lamber a cabeça lentamente. Nesse momento, ele fechou os olhos e delirou com minha chupada amadora. Fiz o possível para não machucá-lo com meus dentes. Depois de um tempo chupando aquele pirulito delicioso, já conseguia colocar quase tudo na boca, apesar de quase engasgar às vezes. Era uma sensação deliciosa. Eu sugava com muita vontade... Nunca havia sentido aquele gosto, aquele prazer. E justamente com o boy que eu já estava de olho há séculos.

Dei uma pausa no boquete e queria que ele me chupasse também. Mas, ele negou. Eu estava tão confuso que imaginei que iríamos fazer uma espécie de troca. Mas, logo percebi que não. Chegamos a discutir um pouco, pois eu não queria ser uma puta dele. Queria ter prazer com ele, mesmo que eu sentisse dor, mesmo que eu precisasse fazer coisas que nunca fiz. Mas, queria que ele fizesse também.

Já estávamos em pé nesse ponto da pequena discussão. Então, aconteceu: ele se aproximou devagar do meu rosto. Eu ainda falava algo como “você nem me beijou e quer que eu...”. Não consegui completar a frase. Ele, enfim, me beijou. Lentamente, sentíamos o gosto da boca um do outro. Um beijo de língua, molhado na medida certa, carregado de significado e indicando uma sensação que estava apenas começando. Ele estava nervoso, claramente. Tinhas as mãos um pouco trêmulas quando segurou minha nuca. Acariciou meus cabelos e eu o abracei. Eu estava em êxtase. Um beijo lento, que não sei quanto tempo durou, mas interrompi quando me abaixei e ali mesmo chupei aquele pau delicioso de novo. Era muito bom ver a expressão de delírio e prazer no rosto dele. A pica pulsava na minha boca.

Após um bom tempo chupando, eu já estava com lágrimas nos olhos de tanta garganta profunda. Ele me levantou e me colocou de frente para a parede e começou a acariciar minha bunda. Ele gostava da visão, aparentemente. Massageava, acariciava e chegou a beijar. Enfim, acariciou meu cú. Cuspiu nos dedos e enfiou um deles. Senti um leve incômodo e o prazer só aumentava. Aos poucos ele aumentava a velocidade das dedadas. Eu estava até de pau duro nessa hora e nunca tinha sido dedado dessa maneira tão intensa. Ele roçou o pau na minha bunda e fez tentativa de meter.

-        Ricardo, acho melhor não... – comentei, quando senti a cabeça sendo empurrada contra meu cú virgem. – Eu nunca dei, provavelmente vai doer. Ainda não estou preparado.

-        Fica tranquilo. – ele disse. – Você já está bem preparado.

-        Como assim? – perguntei, pois não sabia como ele tinha essa certeza.

-        Mano, já tô com quatro dedos dentro da tua bunda. – ele disse, enquanto continuava aqueles movimentos rápidos, me dedando.

Eu não acreditei quando ele disse isso. Mas, pensei logo rápido: ele é magrinho, dedos finos, deve ser isso. Ou o prazer é tão grande, que nem consigo sentir dor. Fiquei calado. Virei o rosto novamente para a parede e ele retirou os dedos. E, finalmente, tentou meter.

Ele foi muito carinhoso. Enquanto segurava na minha cintura, lentamente começou a penetrar. Bem, não era um pau tão grande e grosso. Logo entrou tudo e me senti preenchido. Meu prazer silencioso deve tê-lo motivado a começar as estocadas. Intensas, quentes, desejosas de prazer. Parecia que ele nunca havia comido um cú na vida. Eu estava no paraíso e isso me fez pensar que ele também estava, pois me abraçava por trás e não diminuía a velocidade da foda.

Eu gemia com as metidas. Mas, conseguis ouvir e sentir a respiração irregular dele, uns gemidos baixos dele. Ele revezava seu olhar entre a minha bunda e meus olhos. Nossa, como eu estava feliz sendo encarado daquele jeito. Ele me deu um leve sorriso e senti que eu iria gozar se ele continuasse a me olhar daquele jeito. Virei o rosto para a parede novamente.

Mas, algo começou a falar na minha mente. “Ele não vai querer ser passivo, vou ser só um cú que ele vai meter hoje, posso tentar fazer ele ser passivo agora e dizer que vou dar de novo pra ele depois”.

Enquanto eu tinha esses pensamentos, comecei a sentir um pouco de dor, um incômodo com aquelas metidas e pedi pra ele parar. Ele resistiu um pouquinho, mas parou. Logo falei que era a vez dele e ele balançou a cabeça que não. Tentei insistir, mas ele continuava recusando. Ele queria continuar metendo e eu ali, lamentando que não iria nem receber um boquete dele. Dei desculpa dizendo que estava doendo muito e tal e, então, ele saiu do quarto. Eu me senti estranho e até com vontade de ir embora.

Deitei na cama de barriga pra cima e contemplei o teto. Alguns segundos depois, Ricardo voltou com o pote de creme para pentear que ficava no banheiro. Disse que iria ajudar a diminuir a dor. Me pediu para ficar de quatro. Eu pensei por alguns instantes se eu iria seguir com aquilo. E pensei: “bom, já estou aqui mesmo”. E fiz o que ele pediu. Fiquei de quatro. Ele passou o creme na pica dele e um pouco no meu cú e começou a meter de novo. Começou devagar novamente e fez aquele prazer e a sensação deliciosa reacenderem.

Eu fazia questão de olhar pra trás, encará-lo e desejar que aquele olhar permanecesse em mim para sempre. A força com que me pressionava contra seu pau, para sentir cada milímetro de mim, me deixava louco. Ver aquele boy delirando, metendo loucamente no meu cú... Jamais vou esquecer.

A gozada dele em minhas costas foi farta. Depois ainda meteu mais um pouco e se deitou ao meu lado na cama. Não conversamos nada. Ficamos em silêncio, abraçados. E logo dormimos.

No dia seguinte, por volta das 11h, eu despertei primeiro. E quando o vi do meu lado, senti uma vontade louca de acariciá-lo. E o fiz. E arrisquei um boquete enquanto ele dormia. Ele acordou e pude perceber quando aquele pau começou a preencher minha boca de novo. Olhei em seu rosto e aquele olhar penetrante me encarava de novo, com desejo e prazer evidentes. Chupei bastante até ele gozar em meu rosto. Lambi a cabeça da pica dele e senti um gosto amargo. “Então, esse é o gosto de porra?!”. Não achei nem bom nem ruim. Não conversamos sobre isso. Comemos algo da geladeira. Ele me levou até uma parada de ônibus e eu voltei para casa. Sim, amigos, nem tive a chance de gozar (risos).

Ainda assim, depois desse sexo, acho que minha paixão por ele só cresceu. Mas, eu sempre fui muito orgulhoso. Comecei a esnobá-lo, porque estava puto com aquela situação. Fui a puta dele por uma noite! Na faculdade, me afastei aos poucos dele. Ele fez o mesmo. Aos poucos, criei ranço dele, evitava a presença dele, não fazia mais trabalhos com ele. Nos afastamos bastante. Mas, sempre lembrava das sensações do sexo e do quanto queria repetir. Mas, lembrava que eu iria querer a reciprocidade dele. Algo que nunca tive.

Após mais de quatro anos desde esse dia, continuamos afastados. Não somos mais nem amigos no Facebook. Culpa minha também. Nesse meio tempo, ele namorou garotos. E eu, peguei garotos, namorei garotas. Mudei de cidade (à trabalho), mas recentemente um amigo me informou que o Ricardo se mudou para uma cidade próxima da minha, à trabalho também. As memórias voltaram. O que vocês acham que pode acontecer daqui pra frente? Será que algum dia Ricardo e eu iremos nos encontrar novamente? Alguém torce por “Fellicardo”? Rsrsrs Deixem suas opiniões.

Enviem e-mail também, pois aceito sugestões. Vou escrever outras histórias reais minhas, das aventuras pós-Ricardo. E foi uma mais louca e intensa do que a outra. Aguardem!


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Comentários


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Comentou em 20/10/2016

Delícia de foda, viu?

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beto50 Comentou em 19/10/2016

tesão hein

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analisd Comentou em 19/10/2016

É gostoso ser alvo de desejo, poder gerar prazer no simples ato de nada fazer. Também é gostoso submeter o outro a entregar-se, dispor-se as suas investidas. Ser um tipo não anula o outro, garanta o prazer... bom conto!

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gatoboy17 Comentou em 18/10/2016

Pena a amizade de vocês ter estragado assim! Estou na mesma que vc... sou amigo de um rapaz que estudou comigo por um semestre, diante disso passamos juntos em outra faculdade e agora a gente só briga, não sei se ele sente algo por mim. Possa ser que venha a rolar, mas sei lá. Ricardo tbm o nome dele. Nesse momento não estamos nos falando muito. Abraço e tudo certo pra vc.

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garotosapeka Comentou em 18/10/2016

Adorei... sou um garotinho passivo. Descobri cedo o quanto é bom ser penetrado

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remasz Comentou em 18/10/2016

Olha primeiro precisa saber se aceita ser só passivo, lembre que ele pode nunca mudar de opinião, nesse caso vai pra cima. Se quer algo mais completo, pesquise com os namorados dele o que rolou, ele pode ter mudado. Por último lembre que pode ter sido especial só pra você, não vai se encher de esperança, mas sempre vale tentar, até pra ter certeza e partir pra outra se não rolar.

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Comentou em 18/10/2016

Cara que conto gozei pelo cu sem toca-lo e tbm pela pica sem botar um dedo,minha opinião e que vc tem que dar uma chance a ele afinal quem deu o gelo foi vc quem foi se afastando dele foi vc chega mais e felicisades

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maristello Comentou em 18/10/2016

Uma foda inesquecível e começou de forma maravilhosa... espero que um dia possam repetir... Gostei !!




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Ficha do conto

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Nome do conto:
O dia em que fui passivo pela primeira vez

Codigo do conto:
90736

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
18/10/2016

Quant.de Votos:
16

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