Acabei traindo numa viagem de cruzeiro...



Dia 1 e 2 – Conhecendo o Navio (e Meu Próprio Desejo)

O Roberto nem sequer se desculpou quando cancelou. "Você vai sozinha, aproveita", disse, como se eu fosse passar cinco dias tricotando na varanda. Quinze anos de casamento e ele ainda não entendia que eu não era a mesma mulher submissa de quinze anos atrás.

O navio era luxuoso, cheio de casais apaixonados e grupos de amigos bebendo até cair. Eu? Estava sozinha, com um vestido que meu marido nem notaria e um tesão acumulado de meses.

Nos dois primeiros dias, explorei cada canto do cruzeiro. Piscinas, bares, spas. Tentei me distrair. Mas toda vez que via um casal se beijando, ou ouvia um gemido abafado vindo da cabine ao lado, meu corpo reagia. Eu me tocava à noite, imaginando mãos que não eram as do Roberto me tocando, mas nunca era o suficiente.


Dia 3 – Conhecendo Lucas

Foi no terceiro dia que o vi.

Alto, mais novo, com aquele jeito de quem sabe que é gostoso. Estava no bar, sozinho, bebendo um uísque com gelo. Nosso olhar se cruzou, e ele sorriu—não um sorriso educado, mas aquele sorriso. O que diz "Eu sei o que você está pensando".

—Lucas — ele se apresentou, puxando a cadeira ao meu lado sem pedir.

—Marina.

—Viajando sozinha?

—Sim. Meu marido não pôde vir.

Ele não reagiu como os outros, com pena ou desconforto. Apenas tomou um gole do drink e disse:

—Sorte minha.

Conversamos a noite toda. Ele era mais inteligente do que eu esperava, mais engraçado também. Depois de muitos drinks, ficamos íntimos a ponto de eu contar que meu marido me tocava duas vezes por mês, quando muito. Seus olhos escureceram.

—Isso é um crime — ele murmurou, os dedos quase tocando os meus.

Eu deveria ter ido embora. Mas fiquei.

Quando a noite acabou, ele me acompanhou até minha cabine, mas não tentou nada. Apenas um "Até amanhã" suave, deixando meu corpo quente sem motivo.


Dia 4 – A Cabine

Ele apareceu no meu quarto sem avisar. Bateu na porta quando eu estava só de roupão, depois do banho.

—Não deveria estar aqui — eu menti.

—Você quer que eu vá embora? — Ele já estava entrando, fechando a porta atrás de si.

Eu não respondi. Meu corpo já tinha dado a resposta—minhas pernas tremiam, minha boca estava seca.

Ele tirou minha roupa devagar, como se estivesse desembrulhando algo precioso. Quando finalmente me viu nua, seus olhos escureceram.

—Linda — murmurou, as mãos passando pelos meus peitos pequenos.

—Você é perfeita — sussurrou, as mãos percorrendo meus peitos pequenos, minha cintura, minha bunda arrebitada.

Ele me beijou de novo, dessa vez mais firme, e então desceu. Sua boca encontrou meus mamilos, sugando um, depois o outro, até eu arquejar. Quando seus dedos deslizaram entre minhas pernas, eu gemí.

—Tão molhada — ele observou, os dedos circulando meu clitóris devagar, me deixando louca de desejo.

—Por favor… — eu supliquei, sem nem saber o que estava pedindo.

Foi devagar no começo. Sua boca em meus mamilos, seus dedos entre minhas pernas, me fazendo gemer como fazia anos que não gemia.

—Você tá encharcada — ele rosnou, antes de me empurrar na cama.

Meu olhar foi direto para o volume na bermuda dele. Jesus. Dava pra ver o formato daquele pau mesmo através do tecido - grosso, imponente.

"Quer ver melhor?", ele provocou, soltando o cadarço com dedos hábeis. Quando a bermuda caiu, engoli seco. Era ainda maior do que imaginara - veiudo, com veias saltadas, a cabeça já melada de pré-gozo.

Antes que eu pudesse reagir, ele me empurrou de joelhos. "Abre essa boquinha", ordenou. Tentei, mas mal consegui engolir metade - era grosso demais, quente demais. Ele segurou meu cabelo enquanto eu babava naquele cacete, os olhos lacrimejando.

"Chega", ele rosnou, me puxando de pé. Sua boca encontrou meus peitos pequenos, mordiscando os mamilos enquanto rasgava minha calcinha. Dois dedos entraram em mim sem cerimônia. "Toda molhada... sua putinha casada tem fome mesmo, né?"

Me jogou na cama de bruços, levantando meu quadril. A língua dele me explorou primeiro - lenta, torturante - antes que eu sentisse a cabeça do pau dele esfregando na minha entrada.

"Por favor...", gemi, sabendo exatamente o que queria.

Quando entrou em mim, foi com uma calma que me deixou louca. Cada centímetro, cada movimento calculado. Mas quando eu me ajustei, quando meu corpo se abriu completamente, ele perdeu o controle.

—Vira de quatro — ordenou, a voz rouca.

E eu obedeci.

Ele me comeu com uma força que o Roberto nunca teve. Suas mãos agarravam meus quadris, seu corpo batia contra o meu, e eu gritei, gemí, supliquei.

—Goza, Marina — ele ordenou, e eu gozei, mais forte do que jamais tinha gozado antes.

O cheiro do sexo ainda impregnava o ar quando ele me levou para o chuveiro. Seu corpo musculoso escorregadio sob a água quente, suas mãos explorando cada curva do meu corpo como se me conhecesse há anos.

"Você é ainda mais gostosa molhada", ele murmurou, esfregando o sabão entre minhas pernas com dedos habilidosos. Eu me apoiei no vidro do box, sentindo seu pau endurecer novamente contra minhas costas.

Quando voltamos para a cama, eu já estava mole das pernas, mas ele? Parecia insaciável.

Me empurrou de bruços novamente, mas dessa vez, quando senti aquela cabeça larga pressionando meu cuzinho, congelei.

"Não... lá não", protestei, mas ele já estava cuspindo na mão, esfregando naquele lugar virgem.

"Você quer", ele respondeu, voz rouca de desejo. "Só relaxa..."

A primeira penetração foi um misto de dor aguda e prazer proibido. Gritei, minhas unhas cravando nos lençóis, mas ele não parou - segurou meus quadris com força e afundou até o talo num movimento só.

"Porra, que cuzinho apertado", ele gemeu, os músculos das costas tensionados.

A dor começou a se transformar em algo diferente conforme ele movia - devagar no começo, depois com mais confiança. Eu me sentia cheia, invadida, completamente dominada.

"Vou gozar nesse cuzinho guloso", ele avisou, e eu só consegui gemer em resposta.

Quando explodiu dentro de mim, foi com um rugido abafado no meu pescoço. Ficamos assim por um longo minuto - ele ainda pulsando dentro de mim, meu corpo tremendo de exaustão e êxtase.


Dia 5 – Desembarque

Na manhã seguinte, ele já tinha ido embora.

Não trocamos números. Não prometemos nos ver de novo.

Mas quando desembarquei, eu sabia uma coisa: meu casamento nunca mais seria o mesmo.


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico xxxcontadora

Nome do conto:
Acabei traindo numa viagem de cruzeiro...

Codigo do conto:
234606

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
30/04/2025

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4

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