Caso ao acaso da casada.



Na minha última viagem para o Brasil eu perdi meu passaporte (não o brasileiro) e para tirar uma segunda via, as minhas opções eram limitadas: Rio, São Paulo ou Brasília, como eu tenho um grande amigo que mora lá no Planalto, marquei sem pensar na logística só na saudade que eu tinha por ele.

O problema foi quando eu liguei para meu amigo e fiquei sabendo que ele ia estar de férias em Cancun, para não estragar os planos dele e da família eu nem falei nada, só reservei o hotel mais barato que eu encontrei na web.

Não sou de sair, sou mineiro, desconfiado, então fiquei quase uma semana dentro do hotel, emburrado. E como não tinha muita coisa para fazer (não gosto de fazer turismo sozinho) eu fiquei vagabundeando no lounge, e às vezes caminhando pela redondeza.

Com minha mente fértil eu ficava inventando histórias para os hóspedes, funcionários, entregadores que passavam por lá, coletando expressões, fisionomias e completando diálogos imaginários na minha cabeça.

Mas é aí que nossa história começa.

Você passou por mim com um homem "bombadão" ao lado, eu cobicei ele instantaneamente, você linda, cheia de charme, super feminina, joguei uma praga silenciosa nele, mas minhas observações aguçadas indicavam que vocês não eram um “casal”, os dois estavam cheios de sinais de traição. Mas enfim, direcionei meus olhares para outras coisas e me desliguei de vocês por um tempo, até te ver de novo, cerca de uma hora depois, agora sozinha.

Você atravessou a recepção com passos apressados, nesse momento eu te vi, como eu te vejo agora.

Eu te enxerguei de verdade!

Com os lábios vermelhos por uma segunda mão de batom, o cabelo meio preso com pressa. O vestido que antes dizia “me toque”, agora gritava “não ouse”. Seus gestos graciosos sumiram e você marchava como quem foge de si mesma.

Eu não precisava saber detalhes. Eu precisava era de você! Saí do meu transe e fui rápido te seguindo.

Nos seus olhos a frustração de quem queria se vingar do marido, ele, que acha que te tem porque paga as contas, mas não possui aquilo que você quer dar.

O amigo de seu marido talarico também não foi capaz, ficou mais preocupado consigo mesmo, na hora H, tremeu e broxou (eu estou me adiantando na história, mas nesse momento eram só suspeitas, mas você me contou tudo depois). Você se sentindo humilhada, ficou duvidando-se de si, se sentindo velha e pouco atraente. Arrependida de ter corrido tanto risco por nada. Claro que a preocupação absurda e infundada.

Eu vejo você se encostar num carro estacionado.Tira os sapatos. Respira. Fecha os olhos. E naquele momento, você não é mais uma mulher tentando trair. Você é uma mulher que foi traída por si mesma. Por ter acreditado que o prazer estava tão perto. Por ter desejado — com tanta fome — e não ter comido. Pelo bem ou pelo mal eu cheguei nessa hora.

Você parecia prestes a chorar. Ou a gritar. Ou sumir.

Você está bem? Eu pergunto.

Seu rosto se levanta mais do que depressa. Assustada, provavelmente pensando se sou um conhecido e em um segundo você rastreou todos as pessoas da sua mente e antes que você continuasse se torturando eu me adiantei:

— Não tem nada de errado contigo. É ele que não sabe o que fazer com tanta mulher.

Você parou. Virou o rosto devagar, como quem odeia estar curiosa.

— O que você disse?

— Eu disse que tem homem que recebe presente mas não sabe abrir. Falei com um ar canalha.

Você riu, seco. Já tinha certeza que eu não era um conhecido.

— E você sabe abrir, é isso? Você falou com um ar de repúdio e ironia.

O que eu tinha a perder? Eu sou um safado de pensamento extremamente rápido, ficar viajando em situações insólitas como essa é a minha especialidade;

"Se você me der uma chance, eu te desembrulho devagar, descubro cada detalhe seu como um tesouro proibido… e depois te embalo de novo nos meus braços, só pra ter o prazer de fazer tudo outra vez."

Sua boca ficou muda e seu olhar mudou. O silêncio que veio depois não era mais de guerra. Era outra coisa. A raiva ainda estava lá, mas agora misturada com algo que queimava diferente. Seus olhos piscaram mais devagar. A boca vermelha, antes rígida, se curvou — quase contra a vontade — num meio sorriso.

Você nunca vai admitir, mas aquela frase boba, estúpida e impertinente... te acertou em cheio. A tensão mudou de lugar, desceu pelo corpo, virou calor nas mãos, no pescoço, e lá embaixo.

— A é? Aqui mesmo?, você disse, logo você que é tão inteligente ficou meio sem palavras (rs).

Te peguei pela cintura e me lambuzei de vermelho, você ficou com o punho fechado no ar por alguns segundos antes de se render a minha língua na sua boca.

Sem muito o que dizer eu só fui caprichando mais e mais nos beijos e carinhos antes de nos tornarmos indecentes demais para o lugar. Jamais vou dizer que você é a minha conquista mais fácil, só a mais perfeita para mim. Mesmo que a minha sorte tenha sido roubada do seu infortúnio, tudo aconteceu, certo ou errado para eu te ter para mim.

Seu marido e o talarico fizeram o trabalho mais difícil, que foi você traiu suas convicções, e eu, ali, naquele dia, naquele hotel, naquela cidade, fui agraciado com essa maravilha que é você.

Voltamos para o meu quarto, de mãos dadas, cheios de chamego e risos, como se tivéssemos pulado toda uma história e já estivéssemos em nossas núpcias.

Assim que a porta do meu quarto fechou, eu fiz o que lá fora não podia, alças para baixo, peitos para fora (e que seios) vestido para cima, mão na boceta, língua em todo lugar, puro improviso.

Você é maravilhosa, gostosíssima, suas curvas, seu calor, seu cheiro e seus gestos…, você parecia se divertir com meu corpo também, mas de uma maneira muito mais acanhada do que a minha afobada.

Eu ia me despindo e até a minha última peça de roupa sair de mim eu não entendi foi nada, mas assim que eu tirei minha calça eu te peguei firme e te empurrei naquela cama, ainda vestida, eu queria te dar o melhor de mim, então eu segurei meu tesão para distribuí-lo aos poucos no seu corpo.

Eu acho que pela confusão você tbm não pode me analisar meus atributos com calma, tenho certeza que você gostou do que viu, pois suas mão que escondiam seu rosto foram se abrindo, para poder me avaliar de ponta a cabeça, ficando meio que encarando meu pau empinado, agora já era muito tarde para ter vergonha.

E lá estava você, deliciosamente com o vestido acima das coxas, seios para fora, a respiração ainda ofegante da risada e dos pegas que nós tínhamos dado segundos antes. Eu lá pelado, em pé, te observando, respirando ruidosamente, de frente a cama, com os olhos fixos em seu corpo feito sob medida para o meu prazer.

— Vai ficar aí só me olhando? — você me provocou, puxando a barra do vestido mais pra cima, abrindo as pernas para mostrar uma calcinha vermelha como pecado.

— Tô tentando me controlar — respondi, sorrindo de canto.

Você esticou os braços, me chamando, mas eu me sentei na beirada da cama, passando os dedos devagar pela sua pele exposta da perna. Senti o arrepio.

Naquele momento eu não sabia com certeza o que havia se passado com o amigo. E por mais que eu quisesse me entregar por inteiro naquele momento, algo em mim ainda pulsava desconfiado.

Falando francamente meus pensamentos em voz alta, eu não sabia se vocês haviam transado, se ele havia usado proteção ou mesmo se tinha gozado em você. Pronto falei.

Você estava disposta, puxou minha mão, trazendo meu rosto perto. Me beijou com fome, e eu correspondi. Sua boca era minha. Mas o resto... o resto eu precisava que fosse também.

Interrompi o beijo com um carinho em seus lábios.

— Espera…, murmurei.

— O que foi? Você perguntou, um pouco confusa.

Desci meus dedos por suas curvas. Sorri com ternura, com aquele tom de homem que cuida, que protege.

— Antes da gente se perder aqui... deixa eu cuidar de você um pouco?

— Cuidar? Você perguntou ainda confusa.

— Uhum. Vem tomar um banho comigo. Eu disse.

Você arqueou a sobrancelha, surpresa. Mas não parecia ofendida. Só intrigada.

— Agora?

— É que… eu quero conhecer você. A sua pele fresca, o seu cheiro verdadeiro. Quero a gente limpo um pro outro, entende?

Você me olhou por uns segundos. E sorriu. Deve ter achado que era algo muito pior, tipo um fetiche esquisito, e ficou aliviada de não ser. E disse:

— Você não é todo cheio dessas manias, é?

— Só essa, só até eu te sentir e te reconhecer como um bicho!

Você se levantou e deixou o top e vestido cair no chão, ainda andando de um jeito extremamente sexy, sem pressa. A calcinha caiu quando passou pelas suas ancas torneadas, agora, perfeitamente nua.

— Então vem, meu animal. Você brincou.

Levantei, com o desejo queimando ainda mais forte. Coloquei a toalha no ombro e te segui até o banheiro.

Rapidinho estávamos nos fodendo com as mãos de novo, a água caía, o vapor subia, e quando te encostei na parede fria do azulejo, você gemeu baixinho no meu ouvido. Naquele instante, todos os vestígios do mundo lá fora desapareceram. Com minha insegurança lavada e me ajoelhei perante a ti e cai de língua na sua boceta careca. Deixei você apoiar a perna no meu ombro para ter acesso completo em todas suas dobras e texturas enquanto você se segurava nos meus cabelos.

Acho que você gozou, mas o barulho da água e a posição me impediram de ter certeza,

Fiz questão de te carregar até a cama nos meus braços, as gotinhas deslizavam entre nossos corpos fazendo uma cosquinha por causa do frio do quarto, elas caiam na cama, como nossos corpos molhados, quentes, cheios de vontade.

O banho te deixou mais ativa, safada e você me puxou pra cima, suas coxas escorregaram ao redor da minha cintura, O lençol encharcado sob a gente,. Se a cama fosse um oceano, eu queria mais era me afundar em você.

— Agora…, você sussurrou entre um beijo e outro, mordendo meu lábio, ...quero você inteiro.

Eu tremi por dentro, porque era isso que eu precisava. Me encaixei de uma vez só, num impulso bruto, molhado, meu gemido preso na garganta foi saindo como um urro rouco e você, um suspiro longo, delicado, seus os olhos fechados, a boca entreaberta. Suas mãos agarraram meus ombros. Eu deslizava meu corpo por fora e meu pau para dentro de você.

Cada estocada era mais firme que a anterior, mais possessiva. Te olhava direto nos olhos, como se quisesse te encher só de mim.

Pelo jeito que você gemia e pelo jeito que seu corpo se entregava, sem resistência, eu senti que você era minha.

— Você tá... , você tentou dizer, mas a voz falhou quando eu acelerei meu ritmo,, mergulhando mais fundo.

— ...tão dentro de mim… , Hummm que delícia ouvir isso.

— É pra nunca mais sair. Eu respondi mais uma vez com meu sorriso cafajeste.

Ficamos assim por um bom tempo e você gritou meu nome quando gozou, suas pernas tremendo ao meu redor, o corpo se contorcendo. Não tínhamos o ritmo um do outro ainda, mas eu já estava perto e me deixei gozar também, te enchi com minha essência e de história para você guardar dentro de ti.

Ficamos ali, ainda sobre a cama molhada, os corpos grudados, os peitos arfando. Beijei sua testa, seu queixo pontudinho, e passei os dedos entre os fios úmidos do seu cabelo.

— A gente devia fazer isso sempre depois do banho, sussurrei.

Você riu com esse sorriso que voc6e tem de seduzir e disse:

— A gente devia nem sair do banho.

Agora mais calmos, você me encantava com detalhes da sua vida, seus gostos, suas histórias, sua tristeza era profunda, e suas opções complicadas, eu tentei fazer sentido e me encaixar na sua vida, mas você me afastou, disse que era coisa de uma vez só, uma vez na vida. Que eu tinha que ser grato pelo momento.

Eu estava muito eufórico para você me conhecer e ainda bem que eu insisti tanto, mesmo você falando séria, que ia deletar seu telefone, e todas as poucas informações que eu tinha sobre você…. Mesmo assim eu tentava te quebrar fazendo você rir.

Você estava arrumando (tipo passado para tirar o amarrotado) suas roupas com a mão, e quanto ajeitou os cabelos com os dedos, olhou pra calcinha vermelha jogada no chão, perto da cama.

Antes que você a pegasse, eu me inclinei e a segurei primeiro.

— Posso ficar com ela? Perguntei, apertando ela entre os meus dedos, com minha cara de tarado no rosto.

Você arqueou uma sobrancelha e perguntou:

— Tá brincando? Usada?

— Nem um pouco. Preciso de alguma coisa pra ter certeza que isso aconteceu de verdade.

Você cruzou os braços brava e disse:

— Eu não faço esse tipo de coisa. Não quero deixar lembrança, ou nenhuma pista.

— Então deixa essa, por favor. Prometo guardar com cuidado... e com segredo. Eu disse com meu olhar de cordeirinho.

— É a minha preferida, você disse, olhando para meu tesouro.

— E eu nem devia ter vindo com ela, insistiu.

— Então ela é ainda mais perfeita pra ficar comigo. Eu repliquei.

Voc6e riu, de leve, e encostou a testa na minha.

— Você realmente tem problema.

— Já sei, olha aqui: Eu corri e peguei um pacote na minha mala,

— Eu troco em um biquíni maravilhoso que eu estava levando para uma amiga gringa.

Você me beijou. Um beijo lento, salgado, talvez de suor, talvez de lágrima.

— Tudo bem, mas não me procure, você sussurrou.

— Não prometo nada. Eu disse, triste.

Você saiu com passos leves. Até o último momento eu não senti que era nossa despedida, fiquei ali, deitado, segurando a calcinha entre os dedos, como quem segura a prova de sorte rara do destino.

E graças às parcas do destino você me procurou dois dias depois e agora eu te conto sob a minha perspectiva como foi a nossa primeira vez.


Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


234413 - Ressaca de boceta. - Categoria: Heterosexual - Votos: 3
229449 - Pousada - parte 1 - Categoria: Heterosexual - Votos: 2
224472 - Buracos de coelhinha - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 1
224413 - Entre patas e beijos - Categoria: Heterosexual - Votos: 3
219411 - Caído de amor - Categoria: Fantasias - Votos: 1
219185 - Comendo à força a esposa CNC (Consensual Non-Consent) - Categoria: Fetiches - Votos: 5
219097 - Estagiário maduro dando leite para a chefe - Categoria: Coroas - Votos: 5
218766 - Colando com porra os cacos da minha mulher - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 3
218715 - Cura nua e crua - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 2
218659 - Estupro sem querer nos Bálcãs - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 4
218593 - Sonho no jardim - Categoria: Fantasias - Votos: 2
218534 - Babado no sábado - Categoria: Heterosexual - Votos: 2
218337 - Inversão de amiga - Categoria: Sadomasoquismo - Votos: 6
218294 - La petite mort - Categoria: Heterosexual - Votos: 2
218193 - Leite condensando de marido - Categoria: Heterosexual - Votos: 4
218143 - Aula particular para à filha do meu professor e as amiguinhas dela - Categoria: Grupal e Orgias - Votos: 7
218084 - Como eu vou cuidar de seu corpinho - Categoria: Heterosexual - Votos: 5
218082 - Plano para comer a amiga virtual - Categoria: Traição/Corno - Votos: 6
218053 - Como eu vou comer seu cuzinho. - Categoria: Heterosexual - Votos: 6
217991 - Quando abri o olho, a menina já era mulher (comi a bêbada no festival) - Categoria: Heterosexual - Votos: 3

Ficha do conto

Foto Perfil reipelado
reipelado

Nome do conto:
Caso ao acaso da casada.

Codigo do conto:
234805

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
03/05/2025

Quant.de Votos:
2

Quant.de Fotos:
0