O Jogo do Clube Secreto



Introdução

O sol queimava o litoral de Pernambuco, e o resort onde Lara e Thiago passavam as férias cheirava a maresia e coco. O cheiro salgado do mar misturava-se com o dulçor do protetor solar e da pele aquecida pelo sol. Lara, de biquíni colado ao corpo molhado, sentia o calor na pele e um vazio que nem o mar conseguia preencher. Thiago, de sunga com estampa de coqueiros, parecia mais leve que o normal, distraído.
No bar do hotel, o destino fez sua jogada. Rafael e Marina estavam lá — ele, negro, com uma tatuagem tribal subindo pelo braço forte e um olhar magnético; ela, com curvas insinuantes, perfume floral doce e um sorriso que prometia confusão.
— De onde vocês são? — Marina perguntou, voz melíflua, enquanto inclinava-se, deixando o decote atrair o olhar de Thiago. Lara sentiu a buceta pulsar ao notar o olhar direto de Rafael, intenso como uma corrente elétrica. Ele a fitava como quem já a conhecia nua.
— São Paulo — Thiago respondeu, apertando levemente a coxa de Lara. Havia curiosidade no gesto. A conversa fluiu com caipirinhas refrescantes e olhares que queimavam mais que o sol, até Rafael mencionar um “lugar especial”.
— Não é pra qualquer um — disse, a voz grave vibrando no ar, enquanto Marina tocava o braço de Lara com dedos que arrepiaram sua pele. — Mas vocês têm cara de quem encara o jogo.
Naquela noite, o convite chegou: um cartão preto com um código. — Nosso apadrinhamento garante a entrada — Marina sussurrou, tão perto que Lara sentiu o hálito quente dela. Thiago apertou a mão de Lara, excitado, e eles aceitaram.
Um carro com bancos de couro e janelas escuras os levou por estradas sinuosas até uma mansão envolta em mistério. Receberam máscaras, e uma pulseira dourada foi colocada no pulso de Lara, fria como metal, mas excitante como um selo de permissão. "Sem limites, mas com consenso", disseram. O salão era tomado por corpos mascarados, luz de velas tremeluzentes e um cheiro de incenso com notas de canela e sândalo. Rafael se destacou entre eles, misterioso, presente. Thiago e Marina pareciam distantes, mas por perto. Rafael aproximou-se de Lara com firmeza.
— O jogo é simples — disse, os dedos tocando a nuca dela com um calor quase hipnótico. — O jogo é simples — disse ele, os dedos deslizando pela nuca dela com um calor quase hipnótico. — Você sussurra uma fantasia. Se acendermos com ela, o jogo começa. Senão, outro assume e uma nova fantasia ganha voz.
Lara sentiu o tesão subir. Rafael sabia o que fazia.

Com Vendas

O ar da mansão estava carregado de perfume caro, incenso amadeirado e mistério. Lara ajustou a máscara, sentindo o tecido macio contra o rosto, a pulseira dourada brilhando no pulso como um lembrete do que estava por vir. Rafael, camisa aberta revelando o peitoral tenso e a tatuagem serpenteando até o ombro, estendeu um lenço de seda preta com um perfume masculino marcante.
— Pronta? — ele perguntou, a voz baixa e aveludada.
— Tô dentro — respondeu, sentindo o calor subir entre as pernas, a umidade se formando sob a calcinha. O lenço cobriu seus olhos, e o mundo virou sensação. Por um instante, ouviu Marina rindo, o som abafado, e sentiu uma presença feminina por perto. Talvez Thiago estivesse com ela. Mas não tinha certeza. Tudo era intuição, arrepio e incerteza.
Rafael a guiou por entre almofadas e cortinas pesadas. O chão era macio, e o ar quente parecia pulsar.
— Diga o que quer — sussurrou, o bafo quente roçando seu pescoço.
— Quero ser tocada sem saber por quem — ela respondeu, o coração batendo contra o peito como um tambor.
Fantasia aceita. Ele puxou o vestido de Lara devagar, os dedos quentes deslizando pela pele. A calcinha foi retirada com um gesto firme, o tecido áspero em contraste com os toques suaves.
— Já tá molhada. Gosta do mistério, safada?
Dedos fortes deslizaram entre suas pernas, roçando o clitóris com precisão e ritmo. Uma mão firme tomou seu queixo e guiou seu rosto até um beijo molhado, faminto, onde a língua quente mergulhou na dela com urgência e domínio. Ela não sabia quem era — poderia ser qualquer um, até mesmo Marina. O gosto era doce, os lábios carnudos, o beijo cheio de fome e promessas silenciosas. Rafael observava tudo, o peito arfando, cada detalhe acendendo ainda mais seu desejo contido.
Presenças se aproximavam. Lara sentia-se exposta, mas desejada. Mãos suaves exploravam seu corpo com cuidado, os dedos arranhando levemente a pele como para marcar caminho.
— Quem está aqui? — perguntou, arfando, a boca ainda tremendo do beijo.
— Você quer saber ou quer sentir? — Rafael respondeu, a voz um sussurro no ouvido.
E ela escolheu sentir.

A Escalada com Anônimos

O calor aumentava como um forno. Lara, deitada nas almofadas macias, sentia o corpo vibrar com os toques invisíveis. Rafael estava ali, sua presença inconfundível, o cheiro de sua pele marcando o espaço, mas outras se insinuavam pelas bordas do desejo.
— Você quer mais? — ele perguntou, os polegares desenhando círculos lentos nas coxas dela.
— Quero me entregar. Sem saber pra quem.
— Então obedeça.
Mãos abriram suas pernas com firmeza. Uma língua quente e ágil tocou sua buceta, deslizando entre os lábios molhados com uma fome controlada. Lara gemeu, arqueando o quadril. Rafael aproximou o pau da boca dela, quente e pulsante.
— Chupa, mas não para de sentir o que fazem com você — ele ordenou.
Ela obedeceu, se agarrou no pau de Rafael com entrega total, deslizando a língua pela veia latejante, inalando o cheiro áspero e cru que a deixava ainda mais molhada. Enfiava o que podia na boca, chupando com fome, acariciando as bolas com a outra mão, batendo-o suavemente no rosto com um prazer quase devoto. O cheiro de sexo denso preenchia o ar, misturado ao calor dos corpos. Enquanto isso, dedos anônimos a fodiam na buceta com estocadas rápidas e molhadas, enquanto outros dedos, mais firmes, penetravam seu cu em movimentos coordenados, intensos. O prazer se espalhava pelos dois orifícios, fazendo seus quadris se moverem em resposta, famintos por mais. Por um momento, achou ouvir a voz de Marina gemendo ao lado, mas tudo era um nevoeiro sensorial, quente, pulsante, inevitável.
Outra mão, talvez feminina, roçou seu clitóris com toques circulares, leves como pluma. Um sussurro soprou em seu ouvido: “Gosta de ser usada assim?” Ela gemeu em resposta, e o prazer subiu como uma maré em noite de lua cheia. O calor se acumulava na base da barriga, os músculos da coxa contraíam sem controle. Quando a língua anônima pressionou o ponto exato e os dedos aceleraram o ritmo, Lara arqueou o corpo, gritando com a boca cheia do pau de Rafael. A explosão tomou conta dela: um gozo quente, pulsante, que atravessou seu corpo como um relâmpago. Seu ventre se contraiu, a buceta latejando ao redor dos dedos desconhecidos, a alma dissolvida em gemidos e tremores.
Rafael comandava tudo com um olhar invisível, mas dominante. Lara estava entregue, possuída pelo mistério.

O Final

A respiração de Lara era um sussurro quente e ofegante. A buceta latejava, o corpo era uma corrente elétrica viva. Rafael se posicionou sobre ela, o corpo musculoso dominando o dela, pressionando-a contra as almofadas como se pudesse fundi-los num só. Com um só movimento firme e profundo, ele a penetrou, fazendo-a arquear com um gemido rasgado que ecoou no salão abafado. As bolas dele batiam contra sua bunda a cada estocada, o som molhado e ritmado se misturando aos suspiros e gemidos ao redor. A buceta de Lara o engolia com fome, melando as almofadas com sua excitação transbordante. Mãos anônimas a exploravam sem pressa, dedos traçando mapas de prazer em sua pele quente, unhas arranhando suavemente cada curva do seu corpo entregue.
Depois de um tempo, Rafael se deitou de costas, o corpo brilhando de suor e desejo. Guiada pelas mãos por Rafael, Lara subiu sobre ele com fome, os quadris se encaixando com perfeição sobre o pau rígido que a recebia com facilidade. Ela cavalgava com movimentos intensos, rebolando com ritmo firme, enquanto ele deslizava dois dedos no seu cu, que pulsava, pedindo mais. O contraste do preenchimento duplo fazia seus gemidos ecoarem mais altos, cada estocada uma nova onda de prazer que fazia seu corpo vibrar inteiro.
— Fantasia final — disse Rafael ao seu ouvido, sua barba roçando o pescoço dela. — Ser fodida por dois, sem saber quem.
— Me faz gozar de novo — ela gemeu, tremendo, a voz entrecortada de desejo.
O pau de Rafael castigava sua buceta com estocadas firmes e cadenciadas, preenchendo-a com intensidade crua. Outro corpo se aproximou por trás, e ela sentiu a cabeça arredondada de um segundo pau pressionando seu cu, insistente, exigente. O anel se abriu com dificuldade, gemidos escapando de seus lábios conforme ele ia entrando, centímetro por centímetro, até que ambos estavam enterrados dentro dela. O corpo de Lara se arqueou, dilacerado por uma mistura de dor e prazer tão intensa que seus olhos apertaram sob a venda. Cada centímetro era um grito contido, um arrepio novo. A venda tornava tudo mais cru, mais urgente, mais delirante.
— Quem tá me invadindo assim...? — sussurrou, sem forças, com a voz arranhada de prazer e incredulidade.
— Sente cada segundo, cada centímetro. É isso que você deseja mais do que qualquer resposta.
As estocadas vieram sincronizadas, molhadas, poderosas. A boca de Rafael encontrou a dela com voracidade, a língua mergulhando em um beijo profundo, faminto, como se quisesse absorver seu prazer. Mãos atras da nuca a puxavam para baixo, a boca sendo tampada com um toque firme. Lara explodiu, gritando contra os lábios que a beijavam, os músculos contraindo em torno dos paus que a invadiam com fúria carinhosa.
Os corpos se colaram, quentes e febris, respirações entrecortadas se misturando no ar saturado. Gozaram juntos, em um ápice compartilhado que os sacudiu por dentro, o calor escorrendo entre as peles, fundido ao cheiro espesso de sexo, suor e incenso que tomava o ambiente como uma névoa de êxtase.
Lara tombou nas almofadas, a venda ainda sobre os olhos.
— Quem foram vocês? — murmurou, ainda tremendo.
Rafael acariciou seus cabelos molhados, sussurrando:
— O clube guarda seus segredos.
As cortinas tremiam outra vez, mas agora, ao invés de mais mãos, apenas o silêncio os envolvia. O ritmo dos corpos havia cessado. O ambiente ainda pulsava com o cheiro de sexo e incenso, mas a tempestade havia passado.
Rafael se inclinou e, com delicadeza, soltou o laço da venda. A luz das velas invadiu os olhos de Lara aos poucos, e ela piscou até reconhecer as silhuetas ao redor. Estavam ali apenas eles quatro: Rafael, Marina, Thiago e ela. Todos nus, suados, ofegantes. Corpos entrelaçados entre almofadas reviradas, marcas na pele, sorrisos preguiçosos e olhos vermelhos de prazer.
Thiago estava recostado contra uma coluna de madeira, o peito subindo e descendo devagar. Ao ver Lara, estendeu a mão. Ela se aproximou, ainda trêmula, e sentou-se no colo dele. O beijo veio lento, cheio de sal e desejo saciado. Thiago a acolheu com os braços, os lábios encontrando os dela em um carinho profundo, como se confirmasse que estavam ali juntos, ainda que transformados.
Rafael se deitou ao lado, puxando Marina consigo. Ela sorriu para Lara, os olhos brilhando de cumplicidade. Nenhuma palavra foi dita por um tempo. Apenas a respiração, o toque suave e o conforto do cansaço compartilhado preenchiam o espaço.
— Vocês foram incríveis — disse Marina, sua voz quase um ronronar. — Mas o jogo... o jogo só começou.
Rafael ergueu uma taça de vinho deixada em uma bandeja ao lado e brindou no ar:
— Aos segredos que unem quem se permite.
Lara encostou a cabeça no ombro de Thiago, ainda sentindo o corpo vibrar. Pela primeira vez em muito tempo, o vazio dentro dela parecia ter sido preenchido. Não com respostas, mas com entrega.
A noite seguia lá fora. Dentro daquela mansão, tudo estava suspenso: o tempo, o julgamento, o mundo.
E talvez fosse mesmo só o começo.


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Ficha do conto

Foto Perfil lm260496
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Nome do conto:
O Jogo do Clube Secreto

Codigo do conto:
235565

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
14/05/2025

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