A LIBERTAÇÃO - PARTE 3

Depois do segundo desafio no café, eu, Fernanda, sentia meu corpo e minha mente em uma dança constante entre medo e excitação. Cada passo que dava nessa jornada de libertação parecia me transformar, mas minha timidez ainda era uma sombra que me acompanhava. Quando a nova mensagem da página no Instagram chegou, meu coração disparou antes mesmo de abri-la. A pessoa – ainda um mistério – escreveu:"Você já se revelou para um estranho, Fernanda. Agora, é hora de se mostrar para o mundo. Crie uma conta em um site adulto de transmissões ao vivo. Deixe que te vejam, que te desejem, enquanto você se entrega ao prazer. O desafio é se masturbar na frente de centenas de desconhecidos. Está pronta para deixar sua timidez de lado?"Li a mensagem três vezes, sentindo o rosto queimar. Um site adulto? Eu, que mal conseguia falar sobre sexo com meu marido, agora deveria me exibir para estranhos na internet? Meu estômago se revirou de nervoso, mas, ao mesmo tempo, uma onda de calor subiu pelo meu corpo. A ideia de ser vista, desejada, sem que ninguém soubesse quem eu era, mexia com algo profundo dentro de mim. Passei o dia inteiro pensando, imaginando como seria. Minha timidez gritava para eu desistir, mas a curiosidade – e o tesão – falavam mais alto.Decidi tentar. À noite, quando meu marido saiu para encontrar os amigos, peguei o notebook e pesquisei sites de transmissão adulta. Escolhi um que parecia seguro, com opção de manter meu rosto fora da câmera. Criei uma conta com o nome “LuzSecreta”, algo que me fazia sentir misteriosa, poderosa. Configurei a câmera do celular, que conectei ao site por um aplicativo. Ajustei a iluminação do quarto para ser suave, com uma luz vermelha que peguei de uma luminária antiga. O enquadramento mostrava meu corpo do pescoço para baixo, cobrindo meu rosto, mas revelando o suficiente para cumprir o desafio.Eu estava tremendo. Escolhi uma lingerie preta, com rendas que abraçavam minha bunda avantajada e realçavam meus seios. Meu corpo fofinho, que eu sempre critiquei, parecia sensual sob aquela luz. Sentei na cama, com o celular posicionado em um tripé improvisado. Antes de começar, chequei a porta do quarto – trancada. Meu coração batia tão forte que eu podia ouvi-lo. Cliquei no botão “Iniciar Transmissão”.A tela do notebook mostrou que a transmissão estava ao vivo. Em segundos, os números começaram a subir: 5 espectadores, 10, 20. Meu Deus, pessoas estavam me vendo. Minha timidez me fez querer desligar tudo, mas respirei fundo. A página no Instagram tinha me ensinado que o medo podia andar de mãos dadas com o prazer. Fechei os olhos por um momento, tentando me conectar comigo mesma.Comecei devagar, passando as mãos pelo pescoço, descendo pelos seios. Minha respiração estava pesada, e eu sabia que o microfone captava cada suspiro. Os números subiam: 50, 80, 100 espectadores. Mensagens começaram a aparecer no chat: “Que delícia”, “Mostra mais”, “Você é incrível”. Ler aquelas palavras, sabendo que eram para mim, fez minha buceta pulsar. Minha timidez ainda estava lá, sussurrando que eu não deveria estar fazendo isso, mas o desejo de me libertar era mais forte.Desci uma das mãos até a lingerie, roçando os dedos por cima do tecido. Minha buceta já estava molhada, escorregadia, e o toque leve me fez soltar um gemido baixo. Tirei a calcinha lentamente, deixando-a deslizar pelas coxas, sabendo que centenas de olhos acompanhavam cada movimento. Os números no canto da tela agora mostravam 200 espectadores. Minha cabeça girava com a ideia de tantas pessoas me desejando, mas, ao mesmo tempo, eu me sentia no controle. Era o meu momento.Peguei um óleo corporal que tinha na mesinha e derramei algumas gotas na mão. Espalhei o líquido quente pela barriga, descendo até os lábios da minha buceta. O toque era elétrico, e eu comecei a me esfregar devagar, os dedos deslizando com facilidade. Minha outra mão subiu até os seios, apertando-os por cima da renda, sentindo os mamilos endurecerem. Meus gemidos ficaram mais altos, e eu não conseguia mais controlar. Abri as pernas um pouco mais, deixando a câmera captar cada detalhe do meu prazer.Os comentários no chat explodiam: “Isso, continua”, “Que gostosa”, “Quero te ver gozar”. Minha timidez, que antes me paralisava, agora era apenas um eco distante. Eu estava me entregando, não só para os espectadores, mas para mim mesma. Meus dedos encontraram o clitóris, e comecei a esfregá-lo em círculos, primeiro lentos, depois mais rápidos. Meu corpo se arqueava na cama, e eu sentia o orgasmo se aproximando, como uma onda que eu não podia parar. O óleo tornava tudo mais intenso, e minha buceta escorregava sob meus dedos, inchada de tesão.De repente, o celular vibrou. A tela do notebook piscou, e a transmissão congelou. Meu coração parou. Era uma ligação. Olhei para o celular e vi o nome do meu marido na tela. A realidade caiu sobre mim como um balde de água fria. Minha mão, ainda molhada de óleo e do meu próprio prazer, tremia enquanto eu tentava decidir o que fazer. A ligação insistia, e a transmissão, que agora mostrava 250 espectadores, ficou em pausa, com mensagens confusas no chat: “Volta!”, “O que aconteceu?”.Desliguei a câmera com um clique rápido, sentindo o rosto queimar de vergonha e adrenalina. Minha timidez voltou com tudo. Atendi o celular, tentando parecer calma. “Oi, amor, tudo bem?” Era a voz dele, casual, como se nada estivesse acontecendo. Minha buceta ainda pulsava, meu corpo ainda quente do que eu estava fazendo segundos atrás. “Tudo ótimo,” menti, minha voz trêmula. “Só… estou no quarto, descansando.”Ele falou algo sobre o jogo que estava assistindo com os amigos, mas eu mal ouvia. Minha cabeça estava no desafio, naqueles 250 estranhos que me viram, no prazer que ainda ecoava no meu corpo. Quando desliguei, mandei uma mensagem para a página no Instagram: “Terceiro desafio quase concluído. Fui interrompida, mas cheguei tão perto. Quero tentar de novo.”A resposta veio minutos depois: “Você foi incrível, Fernanda. A interrupção só torna a jornada mais real. Está pronta para o próximo passo?”Eu não sabia se estava pronta, mas uma coisa era certa: minha timidez estava perdendo a batalha. Eu queria mais