Um homem mais maduro, devia ter entre 48 e 53 anos. Cerca de 1,78m, corpo natural, mas com aquele tipo de definição que o tempo não apaga — peito firme sob a camisa leve, braços que chamavam atenção mesmo sem intenção. Tinha um charme discreto, mas marcante. O tipo de homem que não precisa fazer esforço pra ser notado. E eu notava. Sempre.
O observava de maneira sutil, por trás dos meus óculos de grau ou quando ele passava por mim, fingindo olhar o celular. Meus olhos percorriam o corpo dele com uma fome contida. Imaginava o cheiro do suor no pescoço dele depois da corrida, o calor da pele sob aquela camiseta colada... Mas ele nunca parecia me notar. Ou se notava, disfarçava bem. Às vezes eu me pegava frustrado, achando que meus olhares de desejo eram invisíveis pra ele.
Até que, numa semana corrida, precisei faltar. A faculdade apertou, o trabalho exigiu mais de mim, e as caminhadas ficaram pra depois. Mas mesmo sem estar lá, ele não saía da minha cabeça. E foi nessa ausência que algo começou a mudar…
Quando finalmente consegui voltar às caminhadas, meu corpo até estranhou o ritmo. O parque parecia o mesmo — as árvores altas balançando com o vento leve da manhã, o cheiro fresco da grama cortada… mas dentro de mim, tudo estava diferente.
Voltei naquele mesmo horário de sempre, quase como quem volta pra casa. Caminhava num ritmo calmo, atento, quase esperando por ele. E lá estava. Mais uma vez. Correndo no sentido oposto, mas ainda mais bonito do que eu lembrava. A barba por fazer, o rosto suado, a mesma presença firme que me deixava inquieto. Ele passou por mim e, por um segundo, nossos olhos se cruzaram de novo. Mas dessa vez… tinha algo diferente naquele olhar. Algo que me fez arrepiar.
Depois de mais uma volta completa, parei no bebedouro, como de costume. Me abaixei um pouco, sentindo a água gelada escorrer pelos lábios e pelo queixo, quando percebi a sombra dele se aproximando por trás. O senti antes de ouvir. E então, a voz.
— Eae, bom dia, estava sumido, né.
Me virei devagar, o coração batendo forte demais pro horário da manhã. Ele estava ali, parado ao meu lado, os olhos fixos nos meus.
— Eu… tive uma semana corrida — respondi, tentando disfarçar a surpresa e o calor que subia pelo meu corpo. — Faculdade, trabalho… essas coisas.
Ele assentiu, com um leve sorriso nos lábios. Aquele sorriso.
— Notei sua ausência. Sempre cruzava com você por aqui… e, de repente, nada. Fiquei pensando se tinha acontecido alguma coisa.
Aquela frase ficou ecoando na minha cabeça. "Notei sua ausência." Ele me notou. Sempre me notou. Talvez estivesse apenas esperando o momento certo. Ou talvez, como eu, estivesse tentando entender o que era aquela tensão entre dois corpos que nunca se tocaram, mas já se conheciam pelo desejo silencioso.
— Foi só uma pausa… — respondi, sorrindo de volta, deixando o olhar se demorar um pouco mais no dele. — Mas tô de volta.
Ele me olhou de cima a baixo, sem pressa, como se estivesse certificando que eu realmente tinha voltado. E então se aproximou um pouco mais — não muito, mas o suficiente para beber água ao meu lado isso fez com que eu sentisse o calor do corpo dele invadir o meu espaço.
— Que bom, que está de volta então...
Meu corpo inteiro reagiu. O som da voz dele tão perto, a forma como ele disse aquilo, o olhar que parecia atravessar minha pele… Era como se, finalmente, ele estivesse respondendo a todos os meus olhares dos últimos dias. E agora, a linha entre fantasia e realidade começava a desaparecer.
Ele me olhou nos olhos por um instante que pareceu mais longo do que era. Depois do comentário no bebedouro, ele sugeriu:
— Vamos dar uma última volta antes de irmos?
Assenti com a cabeça, meio no automático. Meu corpo ainda processava a surpresa de vê-lo falando comigo, de ouvir aquela voz grave carregada de um interesse que eu só tinha fantasiado até então. Caminhamos lado a lado, quase em silêncio. O ritmo era mais lento agora. Cada passo parecia esticar a tensão entre nós.
Na última curva da trilha, quando já nos aproximávamos da saída, ele parou, cruzou os braços e olhou pra mim com um meio sorriso no canto da boca.
— Sempre percebi seus olhares de canto de olho… — disse ele, com a voz mais baixa, mais íntima.
Senti meu corpo gelar por dentro e esquentar por fora ao mesmo tempo. Meu coração disparou como se eu tivesse acabado de correr dez voltas. Fiquei sem ar, sem saber o que responder. Sorri, meio desconcertado, tentando manter a pose.
— É mesmo? Achei que você nem me notava…
Ele riu com uma calma provocante. Deu um passo à frente, o suficiente para que eu sentisse seu cheiro — uma mistura de suor limpo, desodorante amadeirado e algo quente, masculino, cru.
— Eu notava. Só tava esperando o momento certo… e hoje eu tomei coragem.
Aquela frase me pegou desprevenido. Eu não sabia se desviava o olhar, se agradecia, se me jogava nele ali mesmo. Mas antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa, ele falou — direto, sem rodeios, com os olhos cravados nos meus:
— Sem nenhum pudor… quer me mamar ali perto do bosque?
Engoli seco. Por um segundo achei que tinha entendido errado. Mas ele não desfez o olhar. Pelo contrário: o rosto estava sério, a expressão carregada de desejo e certeza.
O bosque era um trecho mais isolado do parque. Muitas árvores altas, o chão coberto por folhas secas, e quase ninguém passava por ali naquele horário. Um canto discreto, perfeito para desaparecer do mundo por alguns minutos.
Senti meu corpo reagir antes da minha cabeça. A pulsação acelerada, o calor entre as pernas, a respiração mais curta. Tentei responder com alguma racionalidade, mas tudo que consegui foi um "vamos" meio rouco, quase sussurrado.
Ele sorriu como se já soubesse da resposta. E então seguimos juntos, em silêncio, em direção ao bosque — dois corpos caminhando lado a lado, mas já conectados por algo muito mais urgente do que palavras.
Quando chegamos lá ele me colocou contra uma árvore e ficou apertando o seu corpo contra o meu, minha respiração estava quase desaparecendo tamanho o tesão que eu sentia naquele momento, coloque minha mão sobre sua bermuda aí veio minha surpresa um pau enorme. ele empurra minha cabeça para baixo com suas mãos até encontrar sua bermuda com o pau ereto dentro, comecei a beijar o seu pau por per cima da bermuda e então ele tira a bermuda e salta para fora um pau úmido mais cheiroso com pelos ralos em volta, um pau com cerca de 21 cm , grande, grosso com veias aparentes e na cabeça brilhando com liquido transparente, não via a hora e coloquei a boca em seu pau e comecei a chupa-lo com tamanha vontade como se fosse a ultima coisa que estivesse fazendo no mundo. fiz movimentos de vai e vem lentos e rápidos alternados, ele colocou suas duas mão em minha cabeça movimentando como se estivesse fodendo com aminha boca anunciou que iria gozar na minha boca e perguntou se poderia.
— Sim é o que eu mais quero agora.
mais uns movimentos e finalmente sinto o gosto do seu gozo em minha boca, ficou com o pau dentro até a última gota sair. Ele se afastou um pouco, ajeitou a bermuda e passou a mão pelo meu rosto com carinho inesperado e me olhou nos olhos.
— Isso... foi melhor do que eu imaginava.
Sorri, ainda com o gosto dele na boca, o corpo quente e mole de prazer.
— Você demorou pra vir falar comigo.
Ele riu, e seu riso era calmo, seguro.
— Eu não sabia se era coisa da minha cabeça ou se você realmente me queria daquele jeito... Mas agora sei.
Puxou o celular do bolso, destravou e estendeu pra mim.
— Me dá seu número. Quero repetir isso. Sem pressa, sem esconder.
Digitei. Devolvi,
Nos despedimos com um último olhar cheio de segredos. Enquanto ele se afastava, ainda pude ver o jeito que o corpo dele se movia, confiante, relaxado. Meu corpo ainda vibrava, minha mente repassava cada detalhe.
A partir daquele dia, ficamos mais algumas vezes e que também foram ótimas, mas deixarei o o próximo conto se assim vocês leitores quiserem
Votado ! Conta logo, o que aconteceu a seguir, ficamos ansiosos...
Parabéns escreves muito bem, já espero o de uma transa completa
Quero sim, quero muito, muito mesmo. Bjs