Acordar, tomar café, fazer uma tarefa ou outra, me arrumar e ir para a academia, voltar, tomar um banho, comer algo correndo, me trocar, ir trabalhar, voltar ,outro banho, jantar e dormir ...
Todos os dias... SEMPRE a mesma coisa... TODOS OS DIAS...
Já estou cansada disso, já está na hora de algo interessante acontecer, poxa, pelo menos por diversão.
Para de reclamar e levanta, está na hora da academia... de novo.
Pelo menos lá meu tempo é todo e exclusivamente meu.
“ Bom dia, bom dia!” habitual de cada dia, “ oi, oi “pra cá e para lá;
Opa, quem é esse? espera, acho que conheço esse rosto...bobagem, eu saberia se ja tivesse visto alguém assim antes.
“cabelos castanhos escuros, bem próximo do preto, com alguns ainda singelos fios grisalhos espalhados pela fronte. Com traços fortes e incisivos de homem rústico, moldado em costumes rígidos. em seu porte avantajado de ombros largos e estrutura grande, se distribuem inúmeras tatuagens, tornando-o ainda mais improvável de passar desapercebido.
De onde saiu esse espécime tão interessante?
Mas algo me intriga. Seu olhar, me é realmente familiar. Eu sei, tenho certeza que já vi antes... “ junto a esse pensamento um calafrio me toma”, é minha confirmação, nos conhecemos. Mas de onde? em que circunstancia?
Ainda não sei, mas tenho certeza que ele sentiu o mesmo quando seus grandes olhos castanhos tão profundos quanto mogno encerado cruzaram aos meus.
O Leve arrepio na pele e o sorriso amarelo entregaram que ele sim, me reconheceu. Agora necessito descobrir, quem é você.
10 dias, e desde então nos vemos todos os dias, e ainda não lembro de onde nos conhecemos, mas a cada dia tenho mais certeza que ele sabe. Os “ bom dia” desconfortáveis, os encontros de olhares disfarçados durante os treinos entrega. Eu só queria lembrar. Será que passei alguma vergonha? (teve um período que eu era mestre nisso).
Cansei de duvida, vou ate la;
“ Olá, bom dia. Tudo bem?
Desculpa, nos cumprimentamos todos os dias, mas eu não sei seu nome.”
Ele fala seu nome e nada, nenhum estalo. Como assim?! eu sempre me lembro das pessoas que conheço. Alguem como ele então, com seus mais de 1,80, dificilmente eu esqueceria.
Me apresento e pergunto se ja nos conhecemos. Sua fisionomia mostra desconforto com a pergunta, mas não a ponto de uma negativa. Ele esperava que eu me lembrasse. “céus, de onde nos conhecemos????" ( grito por dentro. )
Ele diz não saber de onde, mas confirma que ja nos encontramos em algum lugar. A trabalho talvez. É deve ser isso. Mas aquela reação.... aquilo foi desapontamento...
Em especial nesse dia, nossos olhares se cruzaram o tempo todo, mas ao invés do rotineiro olhar timido, seus olhos eram obscuros, ele estava incomodado e eu adorei.
Ja passaram semanas desde de nossa “apresentação", alguns dias ele aparenta estar de bom humor, ja outros parece evitar o mesmo ambiente. Confesso que tenho gostado desse jogo de gato e rato... e alguns dias ele foge, em outros eu me "escondo” e em outro... ah esses outros dias...
Sinto seu olhar queimando em minha pele. Nossos olhares se encontram e não há desvio, somente explosão. Mas sem uma palavra. Quando por algum motivo chegamos proximo o suficiente, consigo sentir o calor que seu corpo emana. Minha pulsação parece acompanhar sua respiração. Sinto meu corpo reagir as suas expirações. isso ja duram meses, não suporto mais essa tensão. Vou ter que apelar....
Sempre treinamos no mesmo horario, então será facil.
Rotina normal naquele dia até ver que ele tinha acabado de chegar. Primeira isca, assim que entrou nos “trombamos” no bebedouro, então aproveitei para dar os cumprimentos do dia. Ele soava frio, como se estivesse nervoso ou com raiva de algo. Continuei, precisava continuar. Ao longo das horas nossos olhares se encontravam e não desviavam facilmente, e durante os exercícios, percebi ele me analisando. Aproveitando isso, comecei a provocar um pouco, porquê não! Ja no ultimo exercicio peguei pesado, olhando fixamente olhei para ele e fazendo de forma bem cadenciada senti prazer executando o exercicio, tal ponto de me aproximar de um orgasmo. Me perdi naquela sensação por um segundo tomada por um tesão incontrolável. Me recuperei e fui ao vestiario.
“ o que foi aquilo? ia gozar mesmo? kkkkkk que loucura! Será que alguem reparou? mds e se alguem viu? que vergonha!”
Um som forte de porta bate atras de mim, me viro assustada e lá está ele, parado, com um olhar faminto. Sua respiração é pesada. Seus braços enormes ao lado do seu corpo escondem a porta atras de si por completo.
Não consigo sequer abrir a boca, num unico passo ele avança e me pressiona contra a parede. Uma das suas mãos está em meu pescoço e a outra pressionando meu quadril contra a parede. Seu corpo tão proximo parece ainda maior. Sinto seu peito pulsar contra meu corpo.
“ você não devia brincar comigo assim”
Antes de conseguir abrir a boca para falar algo ele pega minha mão e desliza pelo seu peito e abdômen ate se aproximar da sua cintura e parar ali.
“ para mexer com alguem assim (colocando minha mão em seu sexo), deveria ter ciência das consequências dos seu atos.”
Senti meu rosto queimar, e minhas partes pulsar, confesso.
“ eu ainda não entendi, o que eu fiz’” digo sorrindo levemente e o olhando de baixo pra cima.
Dessa vez sua força me pressionando contra a parede aumenta a ponto de eu ficar na ponta dos pés. Seu peito me pressiona e seu volume pulsa em minha mão. Com um impulso rapido estou em seu colo, minhas pernas estão em volta de sua cintura, seus braços envolvem minha cintura e me fazem subir e descer como uma almofada. Seus olhos famintos me fitando entregam sua ânsia em estar em mim.
Olhando em seus olhos , com os labios colando aos seus sussurrei quase em suplica;
“ Mostre-me as consequências!”
Vi seu corpo se transformando. Cada poro de sua pele se arrepiou, uma escuridão tomou conta de seu olhar, senti meu ventre se contrair ao ouvir sua respiração se transformar em um som animalesco, tal como um rosnado de animal selvagem.
Seu beijo era quente, faminto, com desejo. Podia sentir cada centímetro do meu corpo reagindo aos seus toques. Suas mãos apertavam e percorriam meu corpo de tal forma que me fazia contrair-me em espasmos de prazer.
Subitamente ele para. Me afasta e se desculpa. Antes mesmo que eu possa dizer algo ele sai.
Não, ele não vai fazer isso comigo. Filho da mãe!!! Ele me paga!
Os dias seguem, nenhuma palavra, apenas o “ bom dia” habitual.
Semanas passadas e ele parece ter deixado aquele episodio do vestiário para tras. Simplesmente como se não tivesse acontecido. Estava quase me conformando que seria isso, somente um impulso num dia de “testo” alta.
Termino meu treino e vou para o vestiario. Droga, não dá para entrar aqui e não lembrar do calor do seu toque percorrendo meu corpo. Fecho os olhos e praticamente posso sentir seu calor novamente, seu cheiro, sua respiração pesada... meus olhos se fecham, quase como num transe, minhas mãos vão passeando por meu corpo, repetindo os movimentos de seus dedos naquele dia. Sinto o calor que meu sexo emana, parece arder em chamas. Abro os olhos e como uma miragem ele esta lá, parado de costas para a porta, impedindo toda a passagem e visão da porta. Percebo que estava com os dedos dentro do short e retiro rapido colocando as mãos para tras. Meu rosto cora, sinto minhas bochechas arder. Ele se aproxima, pega minha mão, leva aos labios e passa a lingua em meus dedos, provando do mel que escorria entre eles.
Sorrindo quase sadicamente diz;
“ Isso tem gosto de quem não é bem comida a muito tempo!’
Filho da mãe! Mas ele está certo, já faz mais de um ano desde a ultima, e ela não foi lá grande coisa...
Abro minha boca e ele a tampa com a mão.
“shiiiiii” - diz enquanto desliza a outra mão pelos meus seios, barriga e adentra os dedos em meu shorts.
O brilho em seu olhar ao tocar o centro do meu prazer me hipnotizou. Seus dedos dançavam sentindo meu calor, meu mel escorria por sua mão.
Tirou a mão de dentro do meu short, lambeu os dedos, colocou dois deles na minha boca e quase urrando disse:
“quando eu entrar em você, vou tão fundo que ninguem mais vai conseguir tocar seu corpo como eu.” e mais uma vez se virou e saiu.
Droga! Que poder é esse que me paralisa ? por que não consigo reagir quando ele se aproxima? Quem é esse homem?
Chega, hoje é fim de semana, vou sair um pouco, tomar um vinho. Talvez encontre alguem interessante. Quem estou querendo enganar, já não deixava ninguem se aproximar antes, depois que ele me tocou, parece que ninguem mais é atraente.... droga, mil vezes droga.
Mais um vinho e ja vou, só preciso conseguir um carro de app. Uffa, consegui, agora é só chegar e descansar. Acho que bebi demais, espero que o motorista seja lega.
O carro chega, entro dou boa noite mas ele não diz nada. Confirmo o endereço e damos inicio a corrida. Tem algo estranho. Tento focar a visão para olhar o motorista. So pode ser alucinação, está de brincadeira! Acho que vou vomitar, “ PARA O CARRO” abro a porta e vomito o sushi do jantar. Acho que apaguei.
Acordo em casa, roupas trocadas, deitada na cama, tem agua e remedio na mesa de cabeceira. Espera, não é minha casa. Onde eu estou? que barulho é ess? é um chuveiro? mds o que eu fiz?? eu bebi tanto assim?
O chuveiro desliga, meu corpo congela, a porta se abre e quase desmaio,
Ele adentra o quarto com o tronco ainda molhado, as gotas de agua deslisam por sua pele, contornando cada relevo. A toalha na cintura tampa, mas não disfarça o volume que ele traz consigo.
“finalmente acordou, achei qu tinha te matado.”
“o quê! Não! O que eu estou fazendo aqui? O que você esta fazendo aqui??
Ele ri debochadamente.
“ relaxa, não aconteceu nada. Eu sou o motorista que te buscou, você apagou e nçao tinha ninguém no endereço que ia, não podia te deixar na rua. Minha funcionaria te trocou, não se preocupe, não encostei em você. Mesmo sabendo o quanto gosta quando te toco “
Meu rosto enrubesce, minha vontade é de sumir. Me afundo entre os lençois. sinto o pso de seu corpo sentar ao meu lado na cama. Levanto os olhos queimando de vergonha.
“ obrigada, e desculp...”
Antes de terminar ele se aproxima.
“ me agradeça depois...”
Seus labios capturam os meus, quase como um imã. Seu sabor de halito fresco, sua pele exalando perfume de lavanda. Meu corpo implorava por sentir aquele calor, me sentei sobre seu colo e encaixei minha pelve a dele. A unica coisa que nos separava era a toalha enrolada em sua cintura.
Podia sentir seu volume crescendo e sendo forçado contra meu corpo enquanto nossos labios se misturavam em um. Nossas mãos bailavam percorrendo-nos por inteiro. senti seus braços em volta de minha cintura, num movimento rapido lacei sua cintua com as pernas e ele se levantou, a toalha foi ao chão. Olhando em meus olhos e quase lendo meus pensamentos ele me encosta na parede e beijando meu pescoço encaixa seu falo em meu centro de prazer e se projeta com força pra dentro de mim. Em uníssono lançamos um urro de prazer. Senti seu membro me preencher. Me tomando em uma onda de êxtase e prazer. Seus olhos castanhos me fitavam famintos, e a cada investida nosso desejo se multiplicava. Nossos gemidos ecoavam pelo cômodo como dois animais lutando por sobrevivência. Suas mãos apertavam minha carne, me fazendo arrepiar implorando por mais. Ele sorria enquanto investia forte em mim me fazendo soltar gritos de prazer.
De repente ele me afasta da parede e me coloca na cama, me girando deixando-me de bruços para ele. Sinto a ponta de seu nariz tocar minhas nadegas enquanto sua lingua adentra com certa dificuldade entre as curvas do meu sexo. Sinto sua lingua quente buscar meu mel enquanto suas mão abrem minhas nadegas para dar passagem as suas caricias.
Sinto meu prazer invadindo meu corpo, nesse momento ele se posiciona sobre mim, seu peso impede qualquer movimento meu, sinto minh’alma gelar. Suas mãos afastam minhas nadegas, sua lingua úmida e quente acaricia meu anel enquanto me entrego por completo aquele prazer. Ele se põe deitado sobre mim segurando meus braços sobre minha cabeça e com um tom de voz assustador se aproxima do meu ouvido e diz;
“ Lembra que lhe disse que teria que arcar com as consequencias dos seus atos?. Pois então, chegou o dia que vai aprender a não me provocar nunca mais “
Mesmo estando completamente excitada, foi impossível não sentir um arrepio de medo ao ouvir isso.
“ mas pode confiar em mim, vai gostar” - disse isso em um unico movimento projetou seu membro todo para dentro da minha bunda- por uma fração de segundos não consegui me mexer, nem gritar, uma dor lancinante me tomou, ele não se mexia, eu só sentia sua respiração sobre mim e seu falo pulsando em mim me fazendo latejar de dor. Ele beijou meu cabelo - “ respira, vai passar, relaxa” - uma lagrima escorreu do meu rosto enquanto ele dizia isso. Parecia estar se divertindo sabendo a dor que estava me causando. Então começou a se movimentar lentamente, beijando meu pescoço e declamando o quanto estava sentindo prazer. Sua respiração pesada, seus gemidos, o peso do seu corpo amassando o meu, seu falo entrando e saindo vagarosamente da minha bunda.... céus eu estava gostando!!! Senti meu sexo inundando de tesão, podia sentir meu mel escorrendo. Ele pareceu adivinhar, e ao colocar os dedos entre minhas pernas e sentir meu mel escorrendo riu alto, “ vadia safada, eu disse que voce ia gostar, olha pra você, ensopada com meu pau atolado no seu rabo” - me virou para ele e beijou minha boca com a vontade de alguém faminto. - “ eu vou me enterrar em você ate que implore para eu parar.”
E com a mesma vontade que entrou em minha bunda cravou seu membro em minha vulva, meu mel escorria fazendo-o deslizar com ainda mais facilidade e rapidez. Nossos corpos bailavam numa sincronia perfeita, encaixados como peças únicas. Nosso prazer produzia um coro de êxtase puro. Até o momento que exaustos desabamos um ao lado do outro. Olhei em seus olhos e aquele olhar frio e obscuro havia sumido. Esse olhar era diferente, ele quer me falar algo! Mas o quê? Adormeci.