Nos encontramos novamente em uns 10 dias. Aceitei com a mesma lógica: “É só tesão. Só corpo. Nada mais.”
Nos encontramos no mesmo lugar. Dessa vez, entrei no quarto antes dele e tirei a roupa com calma. Mas não me deitei. Quando ele entrou, estava sentado na beirada da cama.
Me olhou com aquele sorriso que ele tinha — meio homem, meio bicho.
Fui até ele, montei no colo devagar. De frente. A calcinha ainda no lugar. Friccionei meu quadril contra o volume já evidente dentro da calça dele. Ele fechou os olhos e gemeu baixo.
— Tava com saudade disso? — sussurrei no ouvido dele.
Não esperou resposta. Segurei o rosto dele com as duas mãos e o beijei com força.
Enquanto ele ainda me beijava de volta, comecei a mover o quadril — lenta, ritmadamente, deixando ele sentir a pressão da minha menina contra o pau dele, ainda coberto. Ele me agarrava forte pela cintura, mas deixava que eu conduzisse.
Depois levantei, virei de costas e tirei a calcinha. Ele ajoelhou atrás de mim, passou a língua devagar entre as minhas pernas, e já veio com os dedos em seguida. Me chupou com entrega. Me fez gozar ali mesmo, de pé e com a respiração descompassada. Molhei o chão
Me carregou até a cama, me deitou, me penetrou com firmeza. Cada estocada vinha com intenção. Ele me fodia com prazer, mas também com reverência. Como quem queria marcar território sem roubar espaço. Me fodeu com fome, com desejo, com pressa de todas as maneiras possíveis.
Quando terminamos, ele se deitou ao meu lado. Ofereceu água. Alisou meu cabelo.
— Você relaxa de um jeito lindo depois que goza — ele disse.
Eu fingi que não ouvi. Levantei, fui pro banho. Me vesti sem pressa, mas com pouca conversa.
Na saída, ele me olhou como quem esperava algo. Talvez um beijo. Talvez só um gesto. Mas eu disse apenas:
— Até a próxima.
E fui embora com a certeza de que estava no controle.
Ironia, né?
Ele dentro de mim,
e eu ainda me achando inatingível.
Continua...