A mulher do meu melhor amigo



Ele a imagina, mas já a conhece. Ela se chama Adriana. A imagina como ele a deseja, mas não tem certeza se ela deseja ele.
Sim, ela é muito amiga, mas poderia ser mais. Imagina os desejos dela. Uma invasão indecente. Desejos reprimidos pela moral e bons costumes. Mas que ela gostaria e adoraria ter outros homens fora do casamento. Mas ele sabe que ela é prudente. Que não quer arriscar seu casamento. Acha que ela se importa de sentir falta de novidade. Ela tem a força de vontade para manter as aparências e o status quo. Afinal, ela é uma mulher forte. Touro.
Ele lembra daquela noite num bar chique com uma turma de amigos em uma mesa apertada. De sentir as pernas dela trançadas com as suas debaixo da mesa. A surpresa foi total. Aquela versão da Adriana era a de uma vagabunda traidora. Como era possível? O marido dela do outro lado da mesa e os três conversando como se ela não estivesse com a perna atravessada sobre a coxa dele. Ficou louco. Duro.
Em um momento eles cochicharam entre os dois dos relacionamentos tumultuados de outros amigos na mesa, murmurando. Ela disse que o importante era ser discreto, que um homem de verdade não podia sair falando que comia sultana ou cicrana. Uma perna dela continuava descaradamente acima da sua embaixo e a outra trançava na mesma perna dele. A coxa dela em contato com seu pau duro. O seio esquerdo apoiado no seu peito com força, roçando, excitando. Ele imaginou que discrição era o que ela queria para se sentir segura e poder trair seu marido. Terminou a mágica frágil daquela noite quase sonhada.
Já de antes, quando se encontravam, ela sempre apoiava um seio no peito dele com uma facilidade enlouquecedora. Algo que ela não faz com os outros amigos do marido. Somente com ele, o melhor amigo do seu marido. Ele sempre imaginou que ela é uma fêmea que quer se sentir puta.
Sede daquela mulher. Sede de uma fêmea livre. Sede de ela ser sua puta entre quatro paredes.
Uns dias depois ele ligou para ela. Tudo normal. Tudo no correspondente status quo de um casamento normal e convencional. Desilusão.
Anos depois, ele ainda lembra daquelas pernas e daquele seio descarado apoiado no seu peito. Ele continua desejando a esposa do seu melhor amigo. E desde aquela noite no bar, ela sabe disso.

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188478 - A Japonesa e o amigo viuvo - Categoria: Traição/Corno - Votos: 14

Ficha do conto

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Nome do conto:
A mulher do meu melhor amigo

Codigo do conto:
236890

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
23/06/2025

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