Reencontro



Foram doze anos. Quinze, quem sabe? Tanto tempo já havia passado desde que eu e Lúcia nos formamos na faculdade, mas, de alguma forma, eu ainda lembrava dela como se fosse ontem. Costumávamos estudar juntos na minha casa eventualmente. Eu muito tímido e ela era uma daquelas pessoas que, mesmo depois de tanto tempo, parecia marcar um lugar dentro de você, sem esforço. Nada de muito forte na nossa amizade, mas havia uma química, algo não resolvido, que pairava no ar, nunca consumado, mas sempre ali.

O encontro foi inesperado, de passagem na saída do almoço em um restaurante. Tempo suficiente para relembrar algo que me consumia na faculdade: aquelas pernas e a bunda. Sempre impecáveis, sempre presentes em qualquer pensamento que eu tivesse sobre ela. Não era uma mulher de seios volumosos ou curvas exuberantes, mas seu corpo tinha uma harmonia única — um equilíbrio perfeito entre o que era discreto e o que era irresistível....

Mandei um “Oi, quanto tempo! Que tal um café?”. Ela hesitou, talvez não fosse uma pergunta normal para quem não se via há tanto tempo, mas aceitou o convite.

O café, inicialmente, foi apenas uma desculpa para relembrarmos a época da faculdade, mas, assim que nos encontramos, os minutos se estenderam, as conversas se entrelaçaram e, sem perceber, já estávamos na minha casa. Ela sorria de um jeito diferente, mais madura, mais decidida. Talvez fosse o tempo ou talvez fosse o mesmo magnetismo de antes, que nunca se apagou.

Ela entrou na minha casa com a confiança de quem já a conhecia, mas não sem olhar ao redor, como se estivesse tentando encaixar uma versão antiga daquele lugar com a pessoa que eu me tornara. “É, o tempo faz a gente mudar, né?”, ela disse, com um sorriso travesso, ainda com aquele jeito que eu lembrava tão bem.

Nos sentamos no sofá. A conversa continuava flutuando entre memórias da faculdade e as nossas vidas recentes, mas agora, havia algo diferente no ar. Não era só nostalgia. Havia uma tensão, algo invisível, mas palpável. O jeito como ela cruzava as pernas, a forma como eu a observava — o jogo de olhares que deixava claro que, talvez, algo não tivesse sido completamente resolvido no passado.

Ela se levantou e foi até a janela. Os raios de sol da tarde refletiam nela de uma maneira que me fez perceber, mais uma vez, o quanto ela era… encantadora. O contraste entre sua postura e seu corpo, tão delicado, mas tão cheio de presença, me fez engolir em seco.

“Eu sempre achei que você fosse o tipo de cara que viveria uma vida mais previsível”, ela disse, virando-se para mim com um sorriso irônico. "Mas vejo que você se tornou mais interessante." Perguntei “Interessante como?”, tentando manter o controle da situação, embora a verdade fosse que a presença dela já estava mexendo comigo de maneiras que eu não esperava.

Ela caminhou em minha direção, com aquele ritmo inconfundível que me fazia lembrar dos tempos em que nossos olhares se cruzavam na faculdade, quando ela se sentava ao meu lado nas aulas e eu ficava pensando sobre o que poderia ser, mas nunca ousava perguntar.

Parou a poucos centímetros de mim, e o que aconteceu a seguir foi algo inesperado, mas também inevitável. O leve sorriso no rosto de Lúcia não escondia a certeza de que ela sabia exatamente o que queria — e o que eu queria. Ela repousou a mão na minha perna, com uma leve pressão e eu mais tenso do que qualquer outra coisa. Eu queria avançar, mas ao mesmo tempo, havia algo que me segurava. Um medo — não de ela somente não querer, mas de finalmente quebrar o que era frágil entre nós: a tensão que tínhamos evitado por anos.

Mas então, ela se inclinou para me beijar e, quando nossos lábios se encontraram, foi diferente. Mais urgente. Mais preciso. Não havia mais dúvida, nem espaço para hesitação. O toque da sua mão na minha pele, o calor de seu corpo perto do meu, tudo isso fazia meu coração bater mais rápido.

Eu a puxei suavemente para mais perto de mim, a resposta natural de quem não consegue mais ignorar o desejo que crescia entre nós. Era como se cada movimento fosse cuidadosamente calculado, uma dança silenciosa, onde cada gesto de ambos trazia algo de revelador.

Lúcia então se afastou levemente, sem nunca perder o contato visual. O sorriso dela, sempre provocante, me fez perceber que ela estava no controle da situação. Ao caminhar, o modo como ela se movia estava criando um turbilhão dentro de mim.

“Você está tão quieto…”, ela murmurou, voltando e deslizando as mãos ao longo do meu peito. "Eu posso ver em seus olhos. Você está com vontade, não está?"
A sua voz era suave, mas cheia de malícia. Uma parte de mim queria responder com palavras, mas o que eu realmente queria era apenas sentir. Sentir o corpo dela mais perto do meu e como seu corpo responderia a cada toque meu.

“Você sempre olhou para mim assim, não é? Sempre soube o que eu era capaz de fazer com esse corpo.” Eu não consegui evitar, e uma onda de desejo mais intenso tomou conta de mim. Eu a queria ali, agora. E sem pensar duas vezes, me aproximei, meus dedos tocando sua pele de forma suave, mas decidida. Ela respirou fundo, como se soubesse que agora não havia mais volta.

Comecei beijando seu pescoço e retirando a sua blusa. Passei a mão em seus seios de forma carinhosa, mas firme, enquanto ela emitia sussurros e pequenos gemidos. Minha boca foi descendo pelas suas costas até eu chegar em sua saia.

Retirei a saia com delicadeza para poder sorver aquele momento, e dei um beijo em sua bunda maravilhosa. E sim, era realmente tão bom quanto eu imaginei por todo esse tempo.

Pedi para que ela colocasse as mãos na parede e arrebitasse bem a bunda, o que ela fez sem nenhuma contestação. Puxei a calcinha para o lado e lambi o seu cuzinho como se estivesse retirando o resto de iogurte do fundo do pote com a língua.

Quando ela já estava bastante molhada e excitada, levei-a para o quarto, deitei-a com as costas na cama, retirei a calcinha e então comecei a lamber a bucetinha. Primeiramente os grandes lábios, logo após no entorno da vulva e então sim suguei o seu clitóris. Ela arqueou o corpo para cima, molhou bastante a minha boca e explodiu em um gozo fenomenal.

Depois de alguns segundos e respiradas para tomar o fôlego, ela deu uma risadinha suave e colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha, de uma maneira casual, mas que parecia carregada de significado. "Agora é a minha vez", disse ela.

Ela se ajoelhou em frente a cama, tirou minha cueca e começou a chupar meu pau com a sede de quem quer dar prazer, o que sempre me dá muito tesão. Após alguns minutos, ela se levanta, se joga com as costas na cama, ergue as pernas, passa dois dedos na bucetinha, leva-os até a boca e diz "vem que esse corpinho e todo teu".

Sem hesitar coloquei meu pau nela, a buceta bastante melada, e fui lenta, mas firmemente indo até o seu fundo. Ela falava incessantemente “me fode gostoso”, e o nosso ritmo foi acelerando.

O que começou com beijos e caricias agora tinha se transformado em algo mais animal, eu metendo nela com forca, o barulho dos corpos ecoando pela casa, e gemidos de ambos os lados. Pedi para ela ficar de quatro, puxei-a pelos quadris e metia como se não houvesse amanhã, dando tapas na bunda dela com uma das mãos enquanto a outra trazia ela para junto de mim a cada estocada que meu pau dava. Ela começou a brincar com a própria bucetinha e pediu "goza comigo". Prontamente atendi, e não pareceu que estávamos gozando, mas sim que estávamos explodindo um dentro do outro de tanto tesão que esse momento nos trouxe.

Ficamos na cama lado a lado, e seus olhos, intensos e fixos nos meus, me faziam sentir uma conexão profunda, algo mais do que o simples desejo físico. Era uma troca silenciosa, um entendimento mútuo de que tínhamos descoberto algo novo, algo que ambos queríamos explorar, mas sem pressa. Voltamos ao sofá para mais uns minutos de conversa quando ela disse que tinha que encontrar o seu pai para jantar.

Ao nos afastarmos lentamente, um silêncio confortável tomou conta do ambiente, mas não havia mais incertezas. Lúcia me olhou nos olhos com um sorriso suave, e eu senti que algo maior estava se formando entre nós, algo que não poderia ser resolvido em apenas uma noite. "Nos vemos em breve, não é?", ela disse com um tom de voz que sugeria que o nosso reencontro era apenas o começo de algo ainda mais profundo. Eu assenti e, no fundo, eu sabia que aquele não seria o último encontro entre nós.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Reencontro

Codigo do conto:
237782

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
07/07/2025

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2

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