O BRUTAMONTE E O GABRIELZINHO - PARTE 1/6



PARTE 1

Me chamo Gabriel Souza, mas pode chamar de Gabrielzinho. Tenho 18 anos e tô no primeiro semestre da faculdade comunitária aqui da cidade. Tenho uma irmã gêmea, a Nicole. Ela é 15 minutos mais velha e, cara, faz questão de bancar a irmãzona.

Tava me arrumando pra ir numa festa com a Nicole e o namorado dela, o Eric. Acabei de sair do banho e estava terminando de botar a roupa. Escolhi uma calça jeans meio gasta e uma polo azul-clara. Calcei um par de tênis pretos da Sketchers, meio desajeitados, e peguei meu moletom com capuz, fechando o zíper enquanto descia as escadas correndo.

O Eric é um ano mais velho que a gente. Antes de se formar, era o quarterback da escola. Um cara alto, musculoso, com cabelo loiro ondulado e olhos azuis. Um verdadeiro galã americano. Mas, no último ano, ele sofreu um acidente esquiando e fodeu o joelho, o que acabou com a bolsa de futebol americano que ele tinha garantido.

Isso, claro, caiu como uma luva pra Nicole, já que ele ficou por aqui e entrou na mesma faculdade comunitária que a gente começou esse ano. A Nicole era cheerleader, então fazia todo sentido eles colarem. Muita gente ficou chocada que a Nicole e o Eric ainda estavam juntos, mesmo ele tendo se formado um ano antes.

Eu não. Sacava que eles estavam completamente na vibe um do outro.

A Nicole e eu somos bem parecidos. Baixinhos, com 1,70 m, magrelos, cabelo loiro-escuro e olhos azuis.

Gêmeos, né, normal. Só que a Nicole clareou o cabelo pra um loiro mais platinado e deixou ele bem comprido, enquanto o meu é curto, meio bagunçado.

O melhor amigo do Eric é o Leo Gomes. Ele se formou junto com o Eric, jogava na linha ofensiva do time de futebol americano. O cara é um tanque: 1,93 m, 127 kg, todo musculoso. Cabelo castanho-escuro, sempre uma zona, e olhos castanhos.

Tem uma cara de menino, que ele tenta disfarçar deixando a barba crescer. É uma figura, sempre me fazendo rir. Pois é, eu tive uma queda braba pelo grandalhão.

A Nicole, claro, sabia que eu era gay. Ela também me deu a maior força pra me abrir pros meus pais, e, olha, foi bem menos pior do que eu imaginava.

A gente é super parceiro, sabe tudo um do outro. Eu sabia, por exemplo, que ela e o Eric estavam transando desde o segundo ano do ensino médio.

Eu? Ainda virgem. No ensino médio, até saí com umas garotas em eventos tipo formatura ou baile, porque era popular o suficiente, mas fora isso, nada de namoro. Até curtia um esporte, mas não era lá muito atleta.

Eu até jogava no time de beisebol, mas passava muito mais tempo esquentando o banco do que em campo. O mais perto que cheguei de algo com alguém foi quando fiquei com minha acompanhante do baile de formatura. Acho que ela tava a fim de ir além, mas eu não consegui. Tava curioso, mas não tanto. E, sei lá, não parecia justo usar ela assim.

“Eric tá chegando”, disse Nicole quando entrei na sala.

“Beleza”, respondi, me jogando no sofá.

“Vocês precisam de grana?”, gritou a mamãe da cozinha.

Sorri pra Nicole, levantei num pulo e fui até lá. Mamãe tava fazendo o jantar pro papai, que tava voltando do trampo. Ainda de uniforme do hospital, ela trabalhava como enfermeira num consultório. Pegou duas notas de vinte da bolsa e me entregou. Dei um abraço e um beijo na bochecha dela, guardei uma nota na carteira e passei a outra pra Nicole.

“O Leo vai?”, perguntei, tentando soar de boa.

Nicole revirou os olhos. “Provavelmente. Não que tu fosse dar em cima dele.”

Franzi a testa. “É, claro. Não tô a fim de tomar uma surra, valeu.”

“Pra alguém tão esperto, tu é meio lerdo às vezes.”

Ia retrucar, mas a campainha tocou. Nicole abriu a porta para Eric, que cumprimentou e abraçou a mamãe. Fomos atrás dele até o carro. Entrei no banco de trás enquanto Eric e Nicole se pegavam no banco da frente. Revirei os olhos e pigarrei.

Na festa, peguei uma cerveja do barril e me misturei com uns caras que conhecia da escola.

Aí vi o Léo chegando e prendi o fôlego. Mano, que gato. Tava com um moletom aberto por cima de uma camiseta preta, jeans apertados e botas de couro marrom. Vi Eric e Nicole indo falar com ele, então me juntei.

“Fala, Leo”, disse, com um sorriso meio tímido.

“Fala, Gabriel”, respondeu, me dando um sorrisão.


“Quer uma cerveja?”


“Claro. Tu pega pra mim?”
Outro sorrisão, e eu quase me derreti.

“Beleza”, falei, e fui buscar um copo de cerveja.

Voltei com o copo de plástico e segurei enquanto ele acendia um cigarro. Fiquei ouvindo ele reclamar do trampo pro Eric. Parecia que o chefe estava sendo um cuzão, não pagando as horas extras que ele ralava. O Leo era aprendiz de eletricista. Não conhecia o chefe, mas conhecia o filho, e o moleque também era um babaca.

Estávamos batendo papo há uma hora, mais ou menos, quando um cara esbarrou no Leo e derramou cerveja na camiseta dele.
“Puta merda!”, gritou Leo. Empurrou o bêbado, que caiu de bunda no chão. O cara tava tão chapado que nem percebeu, então Leo só resmungou e deixou pra lá.

Leo tirou o moletom e depois a camiseta.

Puxei o ar com força. Fiquei de boca aberta, sem tirar os olhos. O peito e a barriga do Leo estavam cobertos de pelos castanhos-escuros. A barriga era meio arredondada, com um leve pneuzinho começando. Ele usava uma corrente de prata no pescoço. Tinha uma tatuagem tribal envolvendo o bíceps direito.

“Babando?”, disse Eric, rindo baixo, me dando uma cotovelada.

Percebi que todo mundo tava me olhando, fiquei vermelho que nem tomate e desviei o olhar.

“Deixa o cara em paz, Eric”, disse Leo. Olhei de volta e vi ele vestindo o moletom, fechando o zíper sobre o peito pelado. Dava pra ver os pêlos saindo, e fiquei imaginando como seria passar a mão ali.

“Ele deve tá pensando como tu engordou tanto”, zoou Eric. “Tu precisa de uma academia, véi.”

“Alguns de nós têm que ralar pra viver”, resmungou Leo.

“É, lembra disso quando tu tão pensando por que eu tenho namorada e tu não trepa há mais de seis meses.”

“Vai tomar no cu, babaca.”

Leo jogou a camiseta molhada de cerveja na cara do Eric. Eu e Leo rimos, e Eric jogou de volta. Eles estavam rindo, mas a Nicole estava ficando de saco cheio.

“Para com isso, seus idiotas.”

Passamos mais um tempo juntos e depois fomos comer algo. Notei que o Leo não parava de me olhar, e eu não conseguia evitar de ficar vermelho e dar um sorrisinho tímido para ele.

A comida acabou mais rápido do que eu queria, e aí voltamos pra casa.

Algumas semanas depois, numa sexta à noite, Eric pegou eu e a Nicole, e fomos para uma fogueira no lago, parte da festa de boas-vindas da faculdade. Eric trouxe uma caixa térmica cheia de cerveja, e cada um pegou uma enquanto caminhava pro lago.

“Ó o Leo ali”, disse Nicole, baixinho, apontando pro outro lado da fogueira.

Ele estava com uma camisa dos Lions, jeans e chuteiras. Um boné virado para trás na cabeça. Mano, que gato. Mas tinha uma mina grudada nele, flertando pra caramba, tocando ele. Fiquei com um ciúme danado, não aguentei olhar. Virei de costas.

Nicole e Eric foram de mãos dadas para a fogueira.

“Gabriel! Fala aí”, gritou uma voz

Olhei e vi o Vinicius vindo na minha direção.

“Fala, Vinicius.”

Vinicius estava na minha aula de contabilidade. Não éramos muito próximos no ensino médio, mas nos conhecemos melhor quando ele pediu para copiar minhas anotações de uma aula que perdeu. Ele era alto, muito magro, com cabelo preto espetado e óculos de armação preta. Tinha uma barbicha de tira no queixo e dois brincos na orelha esquerda. Quase sempre usava roupa preta.
“Essa parada é meio tosca, né?”, disse ele.


Dei de ombros. “Acho que sim. Mas tô curtindo.”

“Tá deixando o cabelo crescer.”

Vinicius passou a mão pela minha nuca, enrolando o dedo numa mecha do meu cabelo loiro.

“Tô curtindo ele um pouco mais comprido”, disse, bem baixo, chegando mais perto. “Fica bonitinho.

Fiquei vermelho e sorri pra ele. Vinicius estava flertando comigo. Nunca tinha rolado um cara demonstrando interesse assim antes.
“Valeu”, murmurei. “Curti tua pulseira.
Levantei a mão e passei o dedo pela pulseira de couro no pulso dele.


“Gostou? Comprei numa loja ali no calçadão. Te levo lá qualquer hora.”

Sorri de volta, mas, antes que eu pudesse responder, vi o Leo por cima do ombro do Vinicius. Ele estava nos encarando com uma cara séria. Falou algo seco pra mina que estava com ele e veio na nossa direção. A garota ficou com cara de surpresa, meio puta, e saiu bufando pro outro lado.

“Fala, Vini. Fala, Gabriel”, disse Leo.

“Oi”, respondi.

Leo chegou pertinho e passou o braço pelos meus ombros.

“Tá curtindo?”, perguntou, se inclinando para mim.

Senti o cheiro dele. Mano, que delicia. A colônia misturada com o cheiro natural dele me deu um arrepio.

Vinicius me olhou e franziu a testa. “Te vejo na aula semana que vem.”

Lançou um olhar atravessado por Leo e foi pro lado do lago.

“Hmm. Parecia meio puto”, disse Leo, todo de boa, tomando um gole da cerveja.

Eu sabia que ele tinha espantado o Vinicius de propósito, e eu provavelmente tava com cara de cachorrinho apaixonado, mas dane-se. Só queria que o Leo continuasse me segurando.

“Aquela mina também parecia puta”, falei.


“É. Uma vadia. Tranquei com ela no ensino médio, e ela acha que vai rolar de novo.”

Fiquei super desconfortável com essa confissão e estremeci. Não queria saber das aventuras sexuais do Leo. Ainda mais com minas. Isso acabou com a minha fantasia de que ele podia ser gay e me querer. Me xinguei mentalmente por achar que ele podia gostar de um cara como eu.

“Desculpa”, ele riu. “Falei demais, né?”

“É…”

“Quer outra?”, perguntou, balançando a garrafa vazia.

Assenti, e ele tirou o braço. Voltamos pro carro do Eric, pegamos mais cervejas e fomos pra fogueira. Eric se aproximou de Leo e sussurrou algo no ouvido dele. Leo assentiu, e Eric se mandou.

Leo me cutucou com o ombro. “Tô de olho em ti.”

“Quê?”

“Eric e Nicole tão vazando. Relaxa, eu te levo pra casa. Vem, bora dar uma volta.”
Fiquei meio bolado. Leo acenou com a cabeça, e eu suspirei, indo atrás dele pra praia.

“Você não precisa bancar a babá, sabia?”, falei. “Se quer ficar com aquela mina, eu não ligo.”

“Alguém tá com ciuminho”, ele riu.


“Ciúmes? Não tô com ciúmes”, menti, bufando. “Por que eu estaria com ciúmes?”

“Tá bom, Gabrielzinho”, disse ele, com um tom de zoação.

Não soube o que responder e só bufei. “Gabriel. Meu nome é Gabriel, não Gabrielzinho.”

Leo parou e pegou um cigarro. Fez concha com a mão, acendeu e soprou a fumaça. Me encostei numa árvore, ficando só olhando ele fumar.

Suspirei, rendido. Não conseguia ficar puto com ele. Conversamos um pouco sobre o trampo dele e minhas aulas. Quando terminou, jogou a ponta do cigarro no chão e esmagou com a bota grandona.

Me afastei da árvore e dei um passo. Tropecei numa raiz e desequilibrou, caindo bem na direção do Leo. Ele me segurou antes que eu fosse de cara no chão, e bateu de cheio no peito dele. O toque dele me deu um arrepio, e meu corpo tremeu. Enquanto me segurava nos braços, olhei pra ele, e ele pra mim.

“Leo…”

Ele colocou a boca na minha e me beijou. Gemi e passei os braços pelo pescoço dele. A boca do Leo abriu, a língua dele entrou na minha, e eu deixei ela passar com vontade. Ele encontrou minha língua, depois explorou cada canto da minha boca. Empurrou o corpo pra frente, me prensando contra a árvore. Nos beijamos com força, puro tesão.

Leo finalmente parou o beijo. Foi a coisa mais foda que eu podia imaginar.

Ele deu um passo pra trás e me olhou. “Vamos vazar daqui.”

Se abaixou e me deu outro beijo, rapidinho. Acendeu outro cigarro, e eu fui atrás dele pela praia, passando pela fogueira até o estacionamento.

Ele abriu a porta do passageiro da caminhonete Ford preta, toda surrada, e eu entrei. Leo deu uma última tragada, pisou na ponta do cigarro com a bota e soprou a fumaça. Entrou, ligou o motor, saiu da vaga e foi pro fundo do estacionamento. Parou numa vaga perto de um poste com a luz queimada. A caminhonete estava escura, só com a luz fraquinha do painel.

Leo botou a mão na minha nuca e me puxou pra perto. Me beijou de novo. Depois de uns minutos de linguagem pesada, me afastei, meio sem jeito.

“Leo?”, perguntei, baixo.


“Gabriel?”


“Que que a gente tá fazendo?”


“Se pegando.”


“Eu sei… Digo… Tu não tá zoando comigo, né? Eu gosto mesmo de ti. Tô na tua há um tempão.”


“Sei disso, Gabrielzinho. Não tô zoando. Acho tudo muito maneiro.”


“Sério?”


“Uhum. Não tinha sacado o quanto gostava de ti até te ver flertando com o Vini. Fiquei com um ciúme do caralho, tive que me segurar pra não arrancar a cabeça dele por te tocar.”

Puxei o ar e soltei devagar. Leo se inclinou e me beijou de novo. Ele foi insistindo, se aproximando, me ajeitando até eu ficar quase deitado. Se mexeu e ficou meio em cima de mim.

Ele não parava de me beijar, as mãos passeando por todo meu corpo. Pegou minha mão e levou até a virilha dele. Engoli seco ao sentir o volume grande e quente ali.

Tentei me sentar. “Leo, aqui não. Assim não.”

Leo recuou. “Desculpa, Gabrielzinho. Me empolguei.”

“Não é que eu não queira…”

Fiquei vermelho, e ele sorriu. Se inclinou e me deu um beijo rápido.

“Que tal a gente comer algo?”, sugeriu, com um sorriso.

Nos ajeitamos nos bancos. Leo engatou a ré, e saímos. Fomos pro centro e paramos na nossa pizzaria preferida. O papo fluiu de boa, sobre tudo e mais um pouco. Leo mandou umas histórias hilárias de uns caras da escola. Acabei de rir com uma sobre a Nicole fugindo de casa para encontrar o Eric.

Depois da pizza, voltamos para a caminhonete.

“Quer ir lá pra casa?”, perguntou. “Meu tio trabalha de noite. Vai ser só a gente.”
Fiquei nervoso pra caramba. Não sabia direito o que estava rolando com o Leo, mas qualquer chance de ficar a sós com ele era ouro. “Beleza.”

Nunca tinha ido na casa do Leo, mas sabia que ele morava num trailer com o tio. Os pais dele morreram num acidente de carro quando ele era bem pequeno, e o tio o criou. Nunca conheci o tio, mas a Nicole não curtia ele.

Cruzamos a cidade até um estacionamento de trailers. Leo parou a caminhonete na frente de um, e eu entrei atrás dele. Era maior do que eu imaginava por dentro. Leo parecia meio sem graça. Fui com ele até o quartinho na frente do trailer. Ele fechou a porta, e a gente sentou na cama.

Ele pigarreou, meio tenso. “Tu deve tá acostumado com coisa bem melhor que isso…”

“Leo, vim aqui pra ficar com tu. É só isso que importa.”

Levei a mão até o rosto dele, passando os dedos pela barba. Era curta, grossa, meio bagunçada, precisando de um trato. Mas, cara, aquilo me deixou ligado pra caralho.

Leo gemeu e me beijou. Jogou o boné na mesinha. Tiramos os tênis e as botas e deitamos na cama, de lado, um de frente pro outro. Nós pegamos por um tempão até o Leo rolar pra cima de mim.

Começou a beijar meu pescoço, e eu gemi, todo arrepiado. Meu corpo tremia, e agarrei as costas dele, os braços envolvendo os ombros. Sentia o volume duro da virilha dele roçando meu quadril. As mãos do Leo subiram por baixo da minha camiseta, passeando pelo meu peito, beliscando de leve meus mamilos. Nunca tinha sentido nada assim. Ele estava me deixando louco.

Ele ergueu e puxou minha camiseta. Chupou e lambeu meu mamilo, e eu soltei um grito.
Minha mão foi pra nuca dele, agarrando uma mecha de cabelo. Quando ele passou pro outro mamilo, a mão dele desceu pra minha calça. Esfregou o volume da minha ereção, e eu gemi, tremendo com o toque.


“Leo…”


“Caralho, como eu quero te foder agora”, sussurrou no meu ouvido.
Leo abriu meu cinto e o zíper da calça cargo.


“Leo… Eu… nunca…”
Ele recuou e me olhou, chocado. Fiquei vermelho que nem pimentão e desviei o olhar.


“Gabrielzinho?”
Leo esticou a mão e virou meu rosto com o dedo.


“Gabrielzinho, tu é virgem?”


“Sou…”


“Por que não me falou?”, perguntou, se afastando e sentando. “Eu não teria ido tão rápido. Meu Deus, tu deve tá achando que sou um animal.”


“Tá de boa… Eu quero… com você.”

Tava com medo que fosse só uma noite. Imaginava que o Leo já tinha pegado um monte de gente, mulher, homem, sei lá. Decidi na hora que ia curtir essa chance com ele, mesmo que fosse só isso.

Puxei o Leo pra mim, e a gente se beijou.

Agarrei a barra da camiseta dele e puxei para cima. Ele segurou, tirou pela cabeça e jogou no chão. Gemi ao ver o peito pelado. Passei as mãos pelos pêlos castanhos, macios, os dedos formigando enquanto alisava da clavícula até a barriga.


“Meu Deus, Leo… Tu é um tesão.”
Leo gemeu, curtindo que eu tava babando pelo corpo dele. Se abaixou e puxou minha calça. Levantei a bunda pra ajudar. Ele olhou pra minha cueca, enganchou os dedos no cós e me olhou.

“Posso?”

Assenti, e ele tirou a cueca, jogando com o resto das roupas. Leo deitou do meu lado, encarando meu pau. O cacete liso e fino apontava para cima, saindo dos pelos loiros e macios na base. A cor rosada estava ficando vermelha de tesão, a cabeça molhada e inchada. Eu queria tanto que ele me tocasse que esqueci qualquer insegurança com o tamanho.

Olhei enquanto a mão grande e grossa do Leo fechava em volta dele, delicada.

A ponta mal aparecia no punho. O polegar dele roçou a cabeça melada, e eu afundei no travesseiro, gemendo. A mão do Leo subia e descia, meu pré-gozo deixando tudo liso. Não aguentei mais.

“Leo!”

Meus quadris subiram, as costas arquearam. Meu estômago apertou, e o primeiro jato voou, acertando o meio do peito. Ofeguei enquanto Leo continuava me punhetando. O segundo jato pegou meus lábios e queixo, seguido de mais uns no peito e na barriga.
Afundei na cama, olhando pro Leo com os olhos meio fechados, ainda nas nuvens.

Ele se aproximou, lambeu meu queixo e lábios, e me beijou, enfiando a língua na minha boca. Sentia o gosto do meu gozo na língua dele e passei os braços pelo pescoço, devolvendo o beijo com fogo.

“Volto já”, disse, me dando um beijo rápido. Levantou e saiu do quarto, voltando rapidinho com uma toalha e um pano. Me limpou, secou, e depois deitou do meu lado.

“Leo, eu posso… quero te fazer sentir bem também.”


“Faz o que quiser, Gabrielzinho. No teu tempo.”
Me abaixei, abri o cinto dele e o zíper da calça jeans. Ele levantou a bunda pra eu tirar. Agarrei o cós da cueca e puxei, ajudando ele a se livrar dela. Dobrou os joelhos, tirou as meias e jogou no chão.

Virei de lado, do lado dele, e dei uma boa olhada no corpo todo. O pau longo e grosso apontava pros pelos escuros na direção do umbigo. Diferente de mim, ele não era circuncidado. A cabeça roxa, inchada, aparecia sob o prepúcio grosso, molhada e pegajosa de pré-gozo. O prepúcio era liso, com uma veia grossa correndo por ele.

O saco, meio peludo, guardava duas bolas grandes. Sonhava com o Leo há tanto tempo, e isso era muito maior e melhor do que qualquer fantasia. Nunca imaginei que o volume na calça jeans escondia algo tão bruto.

Passei as mãos pelo peito e barriga dele, até segurar as bolas. Rolei elas na mão. Leo gemeu, e uma gota de pré-gozo escorreu da ponta, pingando nos pelos da barriga. Bateu uma vontade louca de provar.

Apoiei a cabeça na barriga dele. O cheiro almiscarado do sexo dele bateu no meu nariz, e eu puxei o ar, guardando aquele aroma na memória. Envolvi a base do pau com a mão, apertei e acariciei devagar. Era tão grosso que meus dedos não se encontravam.
Leo gemeu alto. “Caralho…”

Fiquei olhando o prepúcio subir e descer, cobrindo e descobrindo a cabeça molhada. Mais pré-gozo escorreu, e eu passei a língua, lambendo tudo.

Leo grunhiu e empinou os quadris. Olhei pra ele, e ele tava me encarando, os olhos castanhos arregalados, cheios de tesão.
“Bota na boca, meu amor”, sussurrou.

Ele me chamou de “meu amor”. Meu coração disparou, e eu sorri por dentro. Voltei pro pau dele, passei a língua, limpando todo o fluido. Viciei no gosto na hora. Queria mais. Segurei com a mão direita, puxei a pele para trás, deixando a cabeça exposta, e fechei os lábios em volta dela.

Leo gemeu e levou a mão pra minha nuca.

Ele não forçou, só passou a mão de leve pelo meu cabelo.


Desci mais um pouco no pau dele. Sem querer, raspei a cabeça com os dentes, e Leo se encolheu, soltando um sibilo. “Cuidado, meu amor. Cobre os dentes com os lábios.”
Fiz como ele disse e engoli mais um pouco. Subi e passei a língua pela cabeça.


“Chupa pra mim, gatinho”, Leo sussurrou.

CONTINUA...

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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico santiagopoko

Nome do conto:
O BRUTAMONTE E O GABRIELZINHO - PARTE 1/6

Codigo do conto:
239073

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
27/07/2025

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