O som das conversas formava um ruído incômodo durante o trabalho de Patrícia. A jornalista, recém-formada, havia conseguido uma oportunidade de prestar serviço para um grande jornal, desde que apresentasse uma história relevante. Estava por conta própria em uma relação de trabalho completamente desfavorável se ela não tivesse a história perfeita. Ela acreditava ter. Usar o espaço de coworking para trabalhar fazia Patrícia se sentir motivada a trabalhar. Home office a fazia procrastinar e se arrumar para sair de casa era um estímulo que funcionava. Se vestia profissionalmente, com um blazer escuro, bem cortado e uma blusa azul-clara e uma calça preta. Roupas com caimento perfeito em seu corpo bem cuidado. Os cabelos longos, loiros e ondulados ficam presos. Tinha os olhos grandes, pretos, muito atentos a quaisquer detalhes. O visual impecável contrastava com a organização caótica de sua mesa, onde documentos eram espalhados à medida que ela os abria. Seu notebook está dividido entre um editor de texto em branco e um mar de abas abertas em seu navegador. Isso, junto a um infinito de vozes falando em todos os lados, parecia gerar um ambiente perturbador de trabalho, mas para ela tudo era tranquilo. Exceto quando precisava fazer uma ligação. Não podia conversar com aquela pessoa no meio daquela confusão. Patrícia se levantou e foi até a área externa, normalmente ocupada apenas por fumantes. Levou semanas conversando com pessoas diversas até conseguir aquele número, pois ligar não teve sucesso, ao discar para a empresa. O tempo discando parecia uma eternidade. — Alô, Sr. Eduardo. Tudo bem? Meu nome é Patricia, eu sou repórter do A Pauta e estou fazendo uma matéria sobre o crescimento do setor logístico. O senhor poderia me responder algumas perguntas? — É claro, o que deseja saber? — Primeiro, eu gostaria de saber um panorama do setor. O que tem impulsionado, na sua opinião, o crescimento do setor. — Bom, como o país depende muito da malha rodoviária, o crescimento do país puxa o setor junto. O agro, principalmente, tem sido um fator importante nos últimos anos. — No caso de vocês, da Logística Sul, o Agro os tem beneficiado? Do outro lado, Eduardo faz uma pausa. — Não. Na verdade, o aumento da relação com a China tem nos favorecido. — Mesmo com o aumento de impostos sobre importações? Sua empresa parece ter crescido muito de um ano para cá. — Veja bem… — Eduardo faz outra pausa — apesar do aumento de impostos de importação, o volume de comércio de produtos manufaturados chineses ainda é muito alto. Ganhamos espaço sendo competitivos. Fizemos investimento recente em uma nova frota de caminhões e nossas entregas têm sido mais rápidas e mais seguras. — Sobre esse investimento, sua empresa tinha uma dívida grande até meses atrás que foi sanada. Houve um grande aporte financeiro de algum parceiro? A empresa não tem sócios, sendo o senhor o único dono. Pode falar mais sobre esse modelo de parceria e quais retornos esse parceiro deve ter? O outro lado da linha emudeceu por alguns segundos até a ligação cair. Patrícia tentou refazer a ligação, mas não foi mais atendida. Frustrada, expulsou o ar dos pulmões com força. Tinha esperança de conseguir alguma coisa, mas ele fugiu antes de falar sobre o parceiro novo. Tentou pensar melhor na conversa que tivera e se escorou no parapeito enquanto olhava suas anotações. Só então se deu conta do comentário sobre a troca da frota. Se alguém pagou as dívidas da empresa, também colocou ainda mais dinheiro para a troca da frota. Havia então muito mais dinheiro envolvido do que parecia antes e a negativa de Eduardo em responder era indício de que nada ali seria legal. Com uma ideia na cabeça, ela abandonou seu “escritório”. Pegou o notebook e toda a papelada e saiu dali. Foi para casa, onde trocou de roupas. Vestiu uma calça jeans e uma blusa verde-escura, cujos botões no decote se mantiveram fechados. Ela iria para um lugar onde não poderia se destacar. Solicitou um carro por aplicativo que a levou para fora da cidade e viajou por uma meia hora na rodovia e mais alguns minutos em uma estrada de chão. O carro a deixou em um local afastado da sede da Logística Sul. Não queria chamar a atenção e se aproximou do complexo a pé. A ausência de seguranças no lado de fora foi uma grata surpresa, dando a ela a oportunidade de ficar olhando a movimentação de caminhões e até mesmo tirar algumas fotos. Pela entrada e saída de caminhões, era possível notar que a frota de fato era nova, assim como a facilidade de entrar escondida. Uma porta de pedestres permanecia aberta, esquecida, e quando os caminhões entravam ou saíam, todas as atenções se voltavam para o portão principal. Patrícia entrou, andando devagar, e começou a circular entre os caminhões. Eventualmente, cruzou com algum caminhoneiro que a ignorou como se ela fosse mais uma funcionária. Mesmo assim, procurava ser discreta, principalmente para fotografar os caminhões novos. Aproveitava-se dessa discrição para ouvir conversas entre caminhoneiros. Ouvia reclamações sobre prazos de viagens, elogios aos caminhões novos e outras coisas aparentemente comuns que em nada agregavam na sua investigação. Ela repetiu esse procedimento em vários galpões até encontrar algo inusitado. Uma mulher bem vestida conversava com um caminhoneiro. Ele se chamava Rafael, mas não ouviu o nome dela. A dinâmica da conversa entre os dois era incomum. O caminhoneiro claramente estava assediando a mulher, que parecia não se importar com aquilo. Patrícia conhecia inúmeras histórias de assédio onde mulheres ficam sem reação e os abusadores usavam a falta de reação para justificar consentimento. Aquela mulher, entretanto, não parecia ter medo. De repente, ela puxou o decote para o lado, exibindo mais os seios, instigando aquele caminhoneiro a falar. Ouviu um relato sem sentido sobre usar caminhões para transportar obras de arte. Não parecia nada relevante, mas era o que aquela mulher queria ouvir, pois ela se expôs mais, provocando o caminhoneiro a continuar seu relato. A cena da mulher expondo apenas mais do decote e aquele homem se comportando como um cão adestrado esperando por um biscoito a deixou excitada. Patrícia mordeu os lábios ao ver o poder de sedução daquela mulher e como havia conseguido controlar aquele homem. Patrícia passou horas circulando pelo pátio de manobras, ouvindo histórias e tirando fotos. Ninguém ali demonstrou algum incômodo com ela circulando por entre os caminhões. Depois de muito observar, a jornalista direcionou sua atenção a dois prédios administrativos. Pensou em entrar ali, mas ao contrário do pátio, com seus caminhoneiros espaçados e distraídos, havia mais pessoas que poderiam desconfiar de sua presença. Ficou pelo lado de fora, observando a rotina dos funcionários que iam embora aos poucos no início da noite. Eduardo havia saído mais cedo e os funcionários saíram juntos em alguns poucos carros, no mesmo horário. Patrícia cogitou ser devido à sede ser afastada da cidade, onde seria mais difícil ter acesso ao transporte público. Já tinha anoitecido quando Patrícia pensou em entrar em um dos pequenos edifícios. Antes de sair de trás de um dos caminhões, foi surpreendida ao ver a mesma mulher que vira mais cedo, conversando com o caminhoneiro. Ela se dirigia a um carro e a jornalista apertou o passo na direção dela. Não sabia o que dizer e se moveu apenas pelo desejo de conversar com aquela mulher. Ao ouvir outra voz, desistiu. Se manteve escondida atrás de outro caminhão e viu outra mulher se aproximando e gritando seu nome — Kátia!. Manteve-se atrás do caminhão enquanto as duas estavam juntas no carro. A jornalista lamentou a oportunidade perdida, mas, pensando melhor, com certeza não saberia justificar para aquela mulher, aparentemente tão maliciosa, o fato de estar lá escondida. Isso só funcionaria com alguém bem pouco preocupado com o que acontece ali. Provavelmente algum caminhoneiro, como vários que estiveram por lá durante a tarde e nem se incomodaram com ela. Após essas reflexões, Patrícia percebeu Rafael saindo de seu caminhão. Parecia, então, uma oportunidade melhor ainda. O caminhoneiro não parecia apenas ser o funcionário mais distraído dentre os caminhoneiros, como também era facilmente manipulável. Ela se lembrou da cena mais cedo e teve uma ideia ousada. Escondida atrás de um dos caminhões, tirou a blusa e o sutiã, vestindo a blusa de volta. Abriu os poucos botões que tinha para expor o decote e jogou o sutiã para baixo do veículo e se dirigiu ao caminhoneiro, que caminhava sob o luar no pátio de manobras. — Oi, meu nome é Patrícia, sou jornalista do A Pauta. Posso entrevistar o senhor? Rafael franziu o cenho. Olhou com estranheza aquela moça que parecia ter visto mais cedo. Apesar do estranhamento, as formas e o sorriso da moça ganharam sua simpatia — A essa hora, meu amor. Não deveria estar em casa, enrolada no cobertor? Patrícia não se intimidou com a pergunta e abriu um sorriso simpático. — Ainda não. Eu estava naquele prédio entrevistando os funcionários. Fiquei até agora conversando com a Kátia. Você a conhece? — Claro que conheço — disse Rafael, com um sorriso malicioso no rosto. — Então, durante a entrevista, ela me disse que eu poderia procurar você. É Rafael, o seu nome, não é? — Isso mesmo, gracinha — disse Rafael. Ter sido indicado por Kátia horas depois da exibição dela o deixou animado. — Ela me disse que o senhor poderia me ajudar, já que é um dos caminhoneiros que mais trabalha. Rafael, que acabara de acordar em seu caminhão, ficou envaidecido. Elogios vindo de Kátia significavam que um eventual próximo encontro poderia ser ainda mais interessante. Entretanto, naquele momento, sua atenção ficava naquela simpática jornalista. — Ótimo, posso responder o que você quiser, princesa. — Obrigada! A empresa fez uma troca de frota ultimamente, correto? Poderia falar mais deles. — Sim. O Sr. Eduardo nos deu modelos novinhos para trabalhar. São todos com cabine estendida e também tecnológicos. A cabine é toda digital. Tem até assistente de voz. O motor é silencioso, os bancos são confortáveis… uma maravilha! Quer ver a cabine? Patrícia aceitou o convite. No início, aquilo seria só uma matéria sobre o crescimento do setor logístico até descobrir que a logística Sul honrou suas dívidas de uma hora para a outra. Seu instinto indicava para uma matéria mais interessante se investigasse aquela empresa. A informação da troca de frota por caminhões de última geração só aumentava a estranheza. Sem entender nada de caminhões, a jornalista queria todas as informações que aquele caminhoneiro estava disposto a dar. O sorriso malicioso daquele homem ao convidá-la escancarou suas segundas intenções. O olhar de cima a baixo, seguido de uma encarada nos botões abertos da blusa, a deixaram alerta. A jornalista, entretanto, não se abalou. Pelo contrário, sentia que aquele homem se entregava a ela. Depois da esquiva de Eduardo ao telefone, não queria correr o risco de outro entrevistado fugir depois de alguma pergunta. Estava cada vez mais convicta de poder controlá-lo. A sensação de poder manipular aquele homem, da mesma forma que a tal Kátia fizera mais cedo, a excitava. O gesto do caminhoneiro sugeriu que ela fosse à frente. Tinha a certeza de ter os olhos dele focados em seu quadril e decidiu caminhar mais lenta e sensualmente. Tomava gosto em provocar aquele homem. Ao chegar na cabine, foi convidada a entrar por Rafael, com um sorriso travesso no rosto enquanto abria a porta. Nos degraus da entrada da cabine, jornalista e caminhoneiro trocaram olhares. Com o olhar de Rafael em sua bunda, Patrícia sorriu ao subir. Ela foi orientada a se sentar na cama ao fundo da cabine. Ao lado dela, Rafael apontou todas as novidades tecnológicas. — Ele também tem aquecedor. Quer que eu ligue? Você parece estar com frio. Quando decidiu entrevistar Rafael sem o sutiã, Patrícia não imaginava que ficaria trancada com aquele homem em sua cabine. O olhar descarado do caminhoneiro em seus seios, onde os bicos marcavam a blusa, a constrangeu de início, mas logo ela entendeu que poderia ser uma oportunidade. — Desculpa, eu devia ter trazido um casaco — disse Patrícia ao simular constrangimento e cobrir os seios com as mãos, tirando-lhe a vista que o distraía. — Não fique assim, isso é normal. Tem mais alguma coisa para perguntar? — Sim. Você sabe como a empresa bancou esses caminhões novos? É muito dinheiro para investir de uma vez. — Foi um empréstimo — disse Rafael, sucinto. — Sabe de quem foi esse empréstimo? Rafael torceu os lábios, inconformado — eu não consigo te responder com você desse jeito. Como esperado, aquele homem quis ver mais. Ao invés de ter medo de entregar informações sensíveis, aquele homem tentava manipulá-la usando suas respostas com barganha. Patrícia entrou na brincadeira. — É que fico constrangida com você me olhando desse jeito. — Que jeito? — Você sabe… — Eu só olho porque você é linda, princesa. Só que quando se cobre, eu me sinto rejeitado. Se acha que estou abusando de você, é melhor terminarmos essa conversa por aqui. Rafael ameaça sair da cabine quando Patrícia pede para ele ficar. — Tudo bem, eu deixo… A jornalista tirou as mãos dos seios. Um sorriso brotou no rosto do caminhoneiro. — Você é linda, princesa. Não pode ter vergonha. Patrícia sorriu — Obrigada, mas me diz, de onde veio esse empréstimo? — Uma mulher com muita grana. — Não sabe o nome dessa mulher? Rafael franziu o cenho — Por que quer saber dela? — É importante saber. O crescimento de algum setor da economia precisa ser apoiado por alguma entidade. Muitas vezes são subsídios do governo, ou mesmo bancários. O fato de ter uma pessoa física alavancando empresas significa uma dinâmica nova. — Não sei se posso falar disso. Apesar da explicação, o caminhoneiro continuava reticente. A desconfiança de Rafael era sinal de algo. Provavelmente o caminhoneiro estava ciente de alguma coisa que lhe dava receio de contar. Talvez ele tivesse medo. Medo o bastante para parar de olhar os bicos dos seios marcando a blusa de Patrícia. A jornalista, então, abriu um sorriso malicioso — poxa, você está com vergonha? Olha para mim. Meus peitinhos estão marcando a blusa e eu estou trancada num cubículo com um homem que acabei de conhecer. Eu só faço isso porque confio em você. Por isso, eu deixo você me olhar. — disse Patrícia ao levantar a barra da blusa, ameaçando levantá-la — você não confia em mim também? — perguntou, com um tom manhoso na voz, ao alisar um dos seios sobre o tecido. A provocação surtiu efeito, pois a ereção de Rafael se tornou ainda mais evidente em sua calça. Patrícia devolveu a provocação do caminhoneiro, olhando diretamente para o seu quadril. O gesto e a fala foram propositais, mas o volume formado sob a calça a surpreendeu. Não foi difícil para ela olhar para aquele volume com desejo. — Confio, sim, princesa. É que não estou acostumado a estar com uma jornalista tão gata. Patrícia sorriu — Obrigada. Vamos fazer o seguinte: se você está nervoso, eu posso te ajudar a se acalmar. — provocou, mexendo ainda na barra da camisa. Rafael ofegava — acho ótima essa ideia. — Então me diz, quem emprestou dinheiro para o Sr. Eduardo comprar os caminhões? Com um sorriso carregado de malícia, Rafael olhou para a jornalista nos olhos e depois para os peitos dela. Patrícia, após o olhar indiscreto dele, olhou para o volume no meio das pernas dele. Foi uma negociação silenciosa, que terminou com Patrícia retirando a blusa. Os seios firmes e volumosos eram exibidos para Rafael. — O nome dela é Elisabeth. Eu não sei o sobrenome dela. Patrícia começou a massagear os próprios seios, deixando o caminhoneiro hipnotizado. — O que mais sabe dela? Ela tem alguma empresa ou coisa assim? — Eu não sei, mas… — Rafael fez uma pausa, olhando para os seios da jornalista e depois para os olhos dela. A jornalista pegou na mão do caminhoneiro e a levou ao seio. Pôde sentir o desejo daquele homem logo no primeiro aperto. — Ela é cliente do Eduardo, ou coisa assim… Patrícia colocou a mão na coxa de Rafael e por ela deslizou até próximo à virilha — Uma cliente que empresta dinheiro, o que ela transporta? Rafael pegou a mão de Patrícia e a levou ao seu pau — Materiais de pintura, telas, tintas, quadros, essas coisas… Ela apertou o volume por cima da calça, depois abriu o cinto e os botões, deixando a rola de tamanho considerável sair — que curioso. Ela fabrica materiais de pintura? — perguntou, com um sorriso no rosto. — Não sei, mas eu já levei coisas dela para o galpão da Dona Camila, esposa do Sr. Eduardo — respondeu, para depois gemer ao ter seu pau engolido. — Então, a esposa do Sr. Eduardo é artista? — perguntou Patrícia, ao tirar o pau do caminhoneiro da boca. — Meu Deus! Não consigo te responder assim… A jornalista tirou a rola do caminhoneiro da boca e se pôs de quatro, de costas para ele — respondeu e eu te deixei tirar a minha calça. Ao vê-la naquela posição, Rafael arregalou os olhos e rapidamente se encaixou atrás dela, abrindo a sua calça. — Parece que ela é artista sim. A tal Elisabeth manda os materiais de pintura para ela e a Dona Camila faz umas pinturas para ela. Ao sentir a rola grossa lhe invadir a boceta, Patrícia não tinha mais condições de fazer perguntas. Sentia nas costas o calor do homem que a abraçava, com uma das mãos firmes no seu peito. — Que caralho gostoso… — Você não me sentiu metendo direito, princesa. O espaço da cabine não era propício para aquela posição e, apesar dos gemidos mútuos, nenhum deles conseguia se mexer com muita facilidade. Os dois deitaram-se de lado e Rafael voltou a se encaixar por trás de Patrícia. A partir desse momento, podia-se ouvir do lado de fora da agitada cabine o som dos quadris se chocando. — Que gostoso! Soca forte essa pica grossa, minha boceta, soca! — Vem, minha delícia. A jornalista ainda tinha a mão gulosa do caminhoneiro em seu seio e ouvia a respiração pesada dele, como se fosse um sussurro em seu ouvido. Ela gemia, gemidos curtos a cada golpe contra o seu quadril. Enquanto a boceta era socada, sentia beijos e mordidas em seu ombro. Ainda de lado, Patrícia se apoiou na cama com o cotovelo e, tomada pelo tesão, passou a jogar o quadril para trás, engolindo a rola de Rafael. Os gemidos dela cada vez mais pareciam gritos. A mão que segurava seu peito passou para a cintura, puxando o quadril dela contra o dele. A rola grossa do caminhoneiro entrava com cada vez mais força e os gemidos cada vez mais altos de Patrícia se tornaram um único e longo grito. Com Rafael gozando logo em seguida, o quadril dela foi puxado contra o dele com toda a força, afundando ao máximo daquela rola. O urro do caminhoneiro misturou-se ao grito da jornalista. Aos poucos, os gemidos e gritos exaltados se converteram em respirações ofegantes. A cabine do caminhão havia parado de balançar. Patrícia voltava a se vestir — Vem cá, esse caminhão não é muito grande para levar materiais de pintura para uma artista só? Rafael continuava deitado com um sorriso alegre no rosto — essa carga é levada em um dos caminhões velhos que fica no ateliê da Dona Camila. — Por que não usam os novos? É só pelo tamanho da carga? — Não sei, tem todo um esquema no qual não consigo ver o que é carregado lá. Eu não faço perguntas. É o que mantém o meu emprego, trabalhando nas sombras. A jornalista terminou de se vestir e saiu, mas antes deu um longo e delicioso beijo em Rafael. Não podia negar o prazer que aquela entrevista tinha lhe proporcionado. Além disso, havia recebido informações preciosas que aumentavam sua desconfiança sobre algo muito errado acontecendo na Logística Sul. Ela sabia que mais respostas estariam nos edifícios administrativos.
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