Ai que saudades da aurora da minha vida, da minha infância querida, que os anos não trazem mais.



Cheguei aos meu 55 anos, casado há 35, filhos crescidos, gozo de boa saúde, boa aparência, uma certa tranquilidade financeira, contudo, muitas saudades de tempos que não voltam mais, assim como diz o título desse texto, frase de autoria de Casimiro de Abreu, no poema, Meus oito anos.

Minha mulher é conservadora no sexo e eu sempre quis mais, mais do que ela poderia dar e é certo que ninguém pode dar aquilo que não tem. Ela é ainda bem bonita, um corpo bem feito, mas nunca gostou muito de sexo e agora então, pós-menopausa, cada dia que passa fica mais egoísta, o prazer é só pra ela, quase não me toca, não me estimula, quando transamos adora ser chupada, mas quase nunca chupa e quando faz é por pouquíssimo tempo, sem tesão, chupar as bolas/saco? Nem pensar...anal? De jeito nenhum...leitinho na boca? Nunca!

Vejo fotos em sites de mulheres novas, cheias de vida, corpos lindos, atraentes, extremamente sexys e tenho noção de que aquilo tudo, aquele prazer já não mais me pertence. Isso porque nenhuma daquelas meninas de 25/30 anos iria se interessar por alguém da minha idade, a não ser por dinheiro e mesmo não tendo nada contra, nunca saí com mulher alguma pagando, não me sentiria bem, confortável, não é pra mim.

O engraçado da coisa é que meu modo de ver o mundo, de pensar, hoje em dia, é muito melhor do que quando eu tinha meus vinte, vinte e poucos anos, é aquela máxima, se o novo soubesse e o velho pudesse. Não me cobro por decisões que tomei porque sei que fiz o melhor que pude com aquilo que eu dispunha, seja no aspecto material, intelectual ou espiritual, destarte, apesar de minha pessoal absolvição, há tanta coisa que não vivi e que agora não me pertence mais.

Espero que quem esteja se dispondo a ler entenda que minhas reminiscências se referem ao assunto sexo, claro, este é um site de contos eróticos.
Há quase sete anos tenho me divertido com uma amante, casada, mais nova onze anos, fazemos de tudo, sem frescura, ela tem um corpão e adora sexo...mas não sei explicar, não é a mesma coisa, com a minha mulher seria tão mais prazeroso aproveitar tudo.

Nas fotos, eu, esposa e amante, respectivamente.

Foto 1 do Conto erotico: Ai que saudades da aurora da minha vida, da minha infância querida, que os anos não trazem mais.

Foto 2 do Conto erotico: Ai que saudades da aurora da minha vida, da minha infância querida, que os anos não trazem mais.

Foto 3 do Conto erotico: Ai que saudades da aurora da minha vida, da minha infância querida, que os anos não trazem mais.


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Comentários


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habilidoso Comentou em 20/08/2025

Impressionante como tenho os mesmos sentimentos! Vivo algo parecido com minha mulher. Mas ainda não tive coragem de arrumar uma amante por causa de minhas filhas. Mas penso nisso diariamente.

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sograrb Comentou em 20/08/2025

Ola amigo. Entendi perfeitamente. Também tenho coisas que não voltam mais. Com todo respeito, tua esposa é um tesão

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engmen Comentou em 20/08/2025

Estória de um, estória de muitos. Inevitável as saudades, reflexões e desejos perenes. O aprendizado nunca termina.

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lokis Comentou em 19/08/2025

Que rabo dessa amante. Manda ver

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sergiohenrique Comentou em 19/08/2025

Eu tive um caso com cara casado que reclamava disso tbm. Mulher nunca o chupou, mas queria ser chupada. Quando o conheci ele já não tinha ereção, mas eu o chupava até gozar. Depois comia ele. Gostava dele. Já morreu. Perdi muita hora de almoço no motel com ele.




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Ficha do conto

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jack47

Nome do conto:
Ai que saudades da aurora da minha vida, da minha infância querida, que os anos não trazem mais.

Codigo do conto:
240517

Categoria:
Confissão

Data da Publicação:
19/08/2025

Quant.de Votos:
9

Quant.de Fotos:
3