Faz dezesseis anos que não permito a presença de um homem em minha vida. Engravidei ainda muito jovem do meu patrão, um segredo cuidadosamente abafado. Ele providenciou uma casa para mim, longe dos olhos curiosos, enquanto sua esposa desconfiava, mas jamais confrontava a verdade.
Quando ele morreu, Luís tinha apenas doze anos. Foi então que decidi me fechar para o amor, para os desejos, para tudo que pudesse me afastar da missão que escolhi: criar meu filho.
Sempre fui muito vaidosa e mantive isso mesmo sem ter nenhum romance. Usava lingerie sexy para dormir, vestia-me bem e sempre muito perfumada; ainda preservava meu charme.
Todos aqueles anos reprimindo tesão e desejo tinham um preço — só que eu não imaginava quão caro seria. Após a adolescência de Luís, quando ele chegou aos 22 anos, coisas começaram a acontecer e a tomar um rumo estranho entre nós.
Aqueles anos reprimindo desejos e tesão tinham um preço — e eu só começava a entender o quão alto ele seria. Depois que Luís passou da adolescência, e especialmente quando completou 22 anos, algo começou a mudar entre nós. Pequenos gestos, olhares, situações que eu jamais teria imaginado começaram a me atingir de maneiras inesperadas.
Luís havia crescido diante dos meus olhos. Alto, forte, com os pelos começando a marcar seu corpo — ele já não era mais aquele menino que eu conhecia. Conviver com ele tornou-se uma experiência intensa, quase avassaladora. Apesar de termos certo conforto em nossa rotina, algumas situações me desconcertavam profundamente.
Ele saía do banho, e eu não podia deixar de notar seu corpo, o cheiro do cabelo molhado, a presença que me puxava para longe do mundo “normal”. Ele parecia perceber o efeito que tinha sobre mim. Às vezes me abraçava de manhã, suas mãos tocando de forma que eu sentia nos ossos, sua presença tão próxima que meu coração acelerava. E eu me sentia vulnerável, perdida em sentimentos que durante anos havia escondido, lutando contra a força de algo que parecia impossível de controlar.
Era como se ele estivesse brincando comigo — e, de alguma forma, eu não quisesse que parasse.
Que tesão esta insinuação. É nítido o tesão entre ambos. A cinquentona é uma mulher magnífica, nada tem de melhor numa cama do uma coroa que as vezes é muito mal comida pelo marido. Esses dois vão dar o que falar
TB , vc gostosa assim, nem seu filho estava mais resistindo em lhe comer.
Tão curtinha, mas gostei. Continue.
Hum delícia amei continua
No aguardo da continuação
Delícia demais minha CO-AUTORA Já está no blog
Que belo e gostoso conto, cheio de perspectivas, vontades e desejos, mesmo que dissimulados, disfarçados, mas que fatalmente vai aflorar e aí sim, gozar a vida como realmente deve ser gozada, literalmente. Votado e aprovado