Nos primeiros anos, meu pai tentou ajudar, mas suas forças diminuíram, e eu me vi carregando quase tudo sozinha. Foi então que Luigi começou a aparecer. No início, recusei sua ajuda. Cada gesto dele parecia me lembrar da minha raiva, da minha vulnerabilidade e de tudo que eu ainda carregava. Mas ele não desistiu. Carregava Isabela no colo, ajustava o cobertor dela com delicadeza, trazia lanche nas madrugadas em que eu permanecia no hospital, e ficava ao meu lado sem precisar dizer uma palavra. Cada gesto silencioso penetrava minha resistência, transformando-se em conforto, segurança, algo que eu não sabia que precisava.
Quando meu pai comprou uma casa mais próxima do hospital, Luigi decidiu se mudar para junto, tornando-se parte da nossa rotina. A mudança não trouxe finais perfeitos, mas trouxe fôlego — espaço para que Luigi, Isabela e eu começássemos a viver de maneira diferente, respirando juntos mesmo no caos do dia a dia.
Foi numa madrugada, no estacionamento do hospital, que tudo mudou. A tensão entre nós explodiu em desejo contido. Sentada no carro, sentindo o toque de Luigi, percebi que minha resistência estava desaparecendo. Cada olhar, cada gesto, cada proximidade aumentava a tensão até se tornar quase insuportável.
“Luigi…” sussurrei, a voz trêmula.
“Shhh… só respira, Luana. Está tudo bem.” Ele aproximou-se, os olhos fixos nos meus, intensos, como se pudesse ver tudo que eu tentava esconder.
“Eu… eu não sei se…” Minha voz falhou, mas ele sorriu, confiante.
“Certo ou errado não importa agora. Só estamos aqui, só nós dois.”
Quando seus lábios tocaram os meus, senti o mundo desaparecer. Cada toque, cada suspiro, cada gesto dele me fazia ceder mais. O desejo não era apenas físico; havia algo mais profundo, silencioso, mas inegável.
Pouco depois, seguimos para um motel. Ele me guiou com firmeza, mas com cuidado, cada gesto carregado de intenção. Sentada na cama, senti meu coração disparar enquanto ele se aproximava, segurando meu rosto entre as mãos.
“Confia em mim, Luana,” murmurou ele. “Deixa acontecer.”
Fechei os olhos e me entreguei. Cada toque dele revelava partes minhas que eu nunca havia explorado. Pela primeira vez, entendi que a submissão não era fraqueza, mas confiança, intimidade e liberdade ao mesmo tempo. Sentir-me desejada, protegida e guiada emocionalmente me fez perceber que não havia volta.
Quando nos afastamos por um instante, ainda ofegantes, apoiei a cabeça no peito dele e percebi algo que nunca havia sentido antes: entrega total podia ser segura e libertadora. Luigi não era apenas um apoio para mim e para Isabela; ele despertava em mim desejos e sentimentos que eu jamais imaginei sentir. Pela primeira vez, eu me permiti ceder, confiar e sentir que a entrega completa podia ser maravilhosa.
E naquele momento, pela primeira vez, soube que minha vida, por mais difícil que tivesse sido, havia me preparado para algo que eu jamais imaginaria: me entregar de corpo, coração e alma a alguém que eu não só desejava, mas em quem podia confiar plenamente.
Delicia de conto e que maravilha ter um irmão que aparece na hora certa, no lugar exato pra dar um suporte emocional, sentimental e claro, sexual. Conto gostoso demais de ler e muito bem escrito. Votado e aprovado
Conseguiu descrever um sexo de uma forma muito sentimental. As fotos são parte mais safada, mas o texto nos prende a leitura.
Bem resumido na melhor parte hehehe, mas gostei mesmo assim
Lindo relato q gostoso q imagens maravilhosas vc é a mulher das imagens parabéns viu uma bela Dama