Como rejeitei uma foda

Já há muito tempo que não escrevo por aqui... Vida real toma tempo e é preciso ter responsabilidade. Afinal, todos temos contas para pagar.
Ainda assim, resolvi voltar a escrever quando tiver um tempinho.

Bom, vamos ao que interessa, ninguém vem aqui para saber das minhas contas e responsabilidades, vocês querem é putaria (ou não)! :D

Era um sábado à noite, estava sozinho em casa, o tempo estava frio e eu ocupava o tempo com uma série na TV e um bom copo de vinho. Morava sozinho e ninguém me iria incomodar. Até que, por volta das 23h, recebo uma mensagem de uma amiga.
Ela - Onde estás?
Eu - Em casa, mas porquê? Aconteceu alguma coisa?
Ela - Ah, viemos beber um copo e V. está a perguntar por ti...

Achei estranho, uma vez que eu sabia quem era, mas nunca tínhamos falado.

Eu - Aquela moreninha que trabalha contigo?
Ela - Sim, essa mesma. Perguntou se não costumas sair e disse que queria conhecer o "menino da televisão" (Nota: Eu tinha participado de um programa na TV nacional e tinha passado nessa semana)

V. era uma moreninha baixinha, com cabelo comprido encaracolado, um corpinho bem torneado, com maminhas pequenas, mas arrebitadas e um rabinho de fazer água na boca.

Eu- Onde é que vocês estão)
Ela - Estamos no bar "XPTO"
Eu - Ok, já apareço por aí.

Afinal, não tinha nada de mais interessante para fazer, mesmo...
Vesti umas calças de ganga escuras, uma camisa branca e fui ter com elas.

Chegando lá, ela apresentou-me a V. Cumprimentou-me já com dois beijos no canto da boca. Senti aquele perfume a entrar pelas minhas narinas.
Já havia uns meses que tinha estado com uma mulher (C. dos contos anteriores) e só aquele perfume fez-me relembrar como é bom sentir vontade de ter uma mulher, nem que seja uma só vez.

Ficámos por ali na conversa, ela encostada na parede e eu apoiado num pequeno balcão que havia, um pouco inclinado sobre ela, para poder sentir o seu perfume e espreitar disfarçadamente o decote. Ela usava uma blusa branca, com botões abertos que deixavam espreitar levemente o soutien, e umas calças que arrebitavam ainda mais o seu belo rabiosque.
A páginas tantas, e depois de falarmos sobre banalidades, e bebido uns copos, não resisti. Aproximei-me dela e beijei aqueles lábios carnudos que já chamavam por mim há um bom bocado.
Beijo quente, intenso, línguas entrelaçadas numa dança provocadora, tentadora... Desci a minha mão para sentir aquele rabo, e apertei-o de mão cheia. Ela levantou um pouco os pés, gemeu e disse-me :"Safado, é assim, à mão cheia?" Ao que eu respondi: "Então, estava a tentar-me há que tempos..." Rimos os dois.

Com o passar da noite, muitos amassos e beijos pelo meio, apercebi-me que ela estava bêbeda... Por mais que me apetecesse, considero-me um homem com princípios e não pensava aproveitar-me da situação.

Saímos do bar, eu, ela e a amiga. Cá fora, diz ela para mim:
- Hoje vais comigo para casa...
R: - Não vou, não. Não enquanto estiveres bêbeda.

Perguntou se eu não queria ir... Respondi: Claro que quero, mas amanhã não te vais lembrar do que aconteceu, portanto, hoje não vou.

Ela ficou visivelmente chateada, e seguiu cada um para sua casa.

Sim, rejeitei uma foda. Fácil, ainda por cima...

Será que ainda vou ter oportunidade de voltar a ter aquele rabo nas minhas mãos?

O que é que vos parece?