Depois daquele jogo de futebol



Em uma cidadezinha qualquer do interior do Estado do Pará, mais especificamente naquele ano de 1968. A molecada fazia sua costumeira pelada em um campinho de futebol. A tarde já estava findando e a noite já começava dar o sinal no céu com uma lua cheia ainda ofuscada pelos vestígios de sol que já se escondia no poente. Apesar de ter sido um dia quente, mas o clima começava a esfriar levemente com vento a balançar os galhos das arvores que havia ao redor do campinho. Campinho este que ficava rodeado de uma mata um mais densa e onde havia dois caminhos; um que levaria até uma estrada de barro até o vilarejo e outra quase imperceptível que levava a uma espécie de igarapé. A molecada gritava e a bola rolava pelo ar. Os gritos dos garotos a ecoarem com impropérios, normal e as gargalhadas eram acompanhadas nos chutes na bola que iam até o ar e voltava para os pés de algum moleque jogador. Até que de repente uma voz mais forte do meio dos rapazes que jogavam se fez ouvir, dando o sinal que a partida estava encerrada e a vitória dada para um dos times. Já era hora de irem cada qual partir para suas casas. Jerônimo, o capitão do time dos peladeiros comandava todos. Era um caboclo, alto, cabelos lisos e negros que constituíam em um penteado parecia uma cuia, quase igual índio típico da região amazônica. Dono de um corpo de musculatura definida e sem pelos. Era um verdadeiro nortista com resquício indígena e um olhar levemente agudo e negro. Incitava-os a irem tomarem banho no igarapé um pouco escondido na mata. Na beirinha do campo um garoto de pele mais clara e corpo um pouco franzino, sentado e suado, sorridente esperava aquele sinal. Deu uma cuspida e levantou-se a acompanhando o grupo de rapazes que variavam dos quinzes a dezoito. Jerônimo era o mais velho.
- Bora mano! - Dissera Jerônimo ao garoto com as mãos. E este prontamente levantou-se. Era o garoto da cidade e sobrinho do pároco no qual Jeronimo era uma espécie de ajudante.
Alguns se dispersaram dali mesmo, tomariam banho em casa e outros seguiram pelo pequeno caminho já escuro devido às arvores que não deixavam mais passar o pouco de claridade que ainda restava. O igarapé era um lago onde ao fundo visualizava-se areia cuja água corrente e cristalina permitia e uma extensa manta de arvores cobria o igarapé. Alguns ficaram logo despidos jogando-se na água fria, outros só de sunga. Jerônimo se despiu e com um corpo esculpido se jogava ao banho em forte algazarra e comentários sobre a partida. Já na água, o rapaz convidado, observava-os disfarçadamente os companheiros. Corpos masculinos nus, alguns peludos, outros totalmente lisos, coxas e bunda masculinas, redondas, baixas e aquilo o excitava, fazendo o seu pênis ficar rígido quase estourando dentro da sunga que a semiescuridão encobria e a água também. Mas o que ninguém percebia que entre um mergulho e outro e esfregações de sabão grosso que sempre alguém trazia., os corpos ficavam com espuma e mergulhavam nas aguas frias. Gerson - o rapazinho convidado e que observava os amigos no banho – e Jerônimo se tocavam e os olhos cúmplices emitiam um desejo e camaradagem que os demais não percebiam. Palpadas na bunda de Gerson como o mesmo enchia a mão na pica solta e descomunal de Jerônimo. Nas brincadeiras dos dois rapazes, os outros amigos passavam alheios aos encaixamentos de corpos dos dois amigos. Não percebiam apertos de mãos nas nádegas, dedos insinuosos que vasculhavam os buraquinhos de um e outros, pirocas que de vez enquanto roçavam o rego em movimentos rápidos.
- To doido pra te comer - sussurrava Jerônimo ao pé de ouvido de Gerson.
Depois de certo tempo e aos poucos, cada um dos meninos foi saindo daquela água fria e refrescante, sacudindo seus calções ou vestindo-se, e de um ou em par foram pegando o caminho estreito de volta para suas residências.
- Jerônimo! - sempre gritavam qualquer um deles - Tu vais para partida de "buraco" lá na vila mais tarde?
- Não.
Até que por fim, ficaram os dois no meio daquele pequeno igarapé. Gerson e Jerônimo. Cada um avançou de encontro para no final trocarem um beijo onde as bocas se chupavam, línguas se entrelaçavam e as mãos vasculhavam de cada um os pintos endurecidos.
- Pensei que agente não ia ficar sozinho nunca! – gemeu Jerônimo arrancando a sunga que o parceiro ainda trajava. – Quero te fuder todinho.
- Eu quero – respondeu Gerson – Mas também quero comer também essa bundinha. Quero fuder ela também.
- Nunca dei – Respondeu Jerônimo retirando as mãos do outros de suas nádegas de pele lisa e sem nenhum pelo - E eu não sei se estou preparado pra isto
- E por que só eu tenho que dar? – redarguiu Gerson. – Eu também te desejo.
Jeronimo olhou firme nos olhos Gerson e se admirou da petulância na cara daquele molequinho que era um mais baixo que ele
- Não exagera! Tu é da cidade e eu sou um cara do mato - disse Jerônimo
- Por isso mesmo.- respondeu o garoto - Tou pra ir embora. Por causa das cagadas do meu irmão, os militares estão de olho lá na minha casa e o pai resolveu ir embora de Belém.
Olharam-se firmes um sustentando o olhar do outro. Até que Jerônimo pegando o queixo firme do parceiro um pouco mais baixo do que ele e beijou-o. Carregando para fora daquela porção d’água. O rapaz colocou Gerson na margem e abaixou sua boca na direção do seu mamilo enquanto o punhetava e ao mesmo tempo mordia levemente o corpo do pequeno amigo. Então o embate começou. Jerônimo virou Gerson de costa e começou a esfregar a pica grande nas costa do outro onde procurava a bundinha do parceiro. Mordia Gerson pelas orelhas, fungava o pescoço enquanto o mesmo sentia a jeba descomunal procurar o meio de sua bunda, aquilo lhe despertava a coragem de querer o amigo rasgando-o todo seu corpo. A boca do moreno era insaciável, chupava-o todo e em determinado momento como fosse o mais forte, segurou Gerson e em pé fizeram uma espécie de sessenta e nove. Jerônimo enchia sua boca com a pica de Gerson que era um pouco menor que a sua, mas era grossa e um culhão grande onde as bola, fazia questão de engolir. “Seu puto” murmurava. “Quero lhe fuder todinho” e enfiava a boca naquele cuzinho levemente peludo fazendo o “briôco” do outro a piscarem tamanho o prazer que aquela língua molhada lhe proporcionava como se quisesse sorver todo o seu interior. Desfazendo-se da posição incomoda, Jerônimo ajoelhou-se diante do outro e chupou a pica do parceiro com vigor, apertando levemente os testículos. O pau de Gerson vibrava de tão duro com aquela boca máscula a lhe envolver o membro, engolia até a base e mordia-o levemente com os dentes. Era um pau de pele clara, levemente inclinado para um dos lados e cuja cabeça era um pouco fina, mas que engrossava à medida que ia bater na base os pelos eram todos depilados. Os dois corpos nus luziam na luz do luar que perpassava pelos galhos das árvores e espelhavam-se na água. Os rapazes se revezavam. Jerônimo o mais forte era chupado por Gerson que se deliciava em chupar aquele pau, grande, roliço como se fosse uma barra de ferro, era reto, maciço e que cuja cabeça enorme despejava um líquido...
- Caralho! – gemia colocando a mão na cabeça do outro e fazendo o movimento de vai e vem. – Chupa gostoso, vai... – e retirava o pau da boca do outro e batia na cara do ajoelhado, esfregando em toda sua extensão a piroca.
- Quero fuder tua bundinha também. – insistiu Gerson.
- Qual é? Nunca dei... Não para de chupar. Tá tão bom.
- Então não tem mais. Prazer igual... - levantou-se Gerson aborrecido e procurando suas coisas pelo chão.
E então em gestos repentino Jerônimo agarrou o outro rapaz e disse;
- Então me tem. Gosto de ti. - Mas olha la o que tu vai fazer?
E ficou de quatro onde o pequeno rapaz olhou e viu aquele macho esgueirar-se em uma árvore e empinar aquele traseiro, cuja forma redonda, protuberante e pele lisa se ofereciam. Como uma corrente elétrica, a língua de Gerson lambeu todo aquele par de pernas musculosas e abriu com os dedos o buraquinho do outro, cuidadosamente enfiou os dedos, já havia feito isso antes e dardejou com a língua aquele buraquinho que fora motivo também de tantas masturbações solitárias. Jerônimo também se rendia as caricias daquelas mãos um pouco finas a deslizarem em toda sua bunda. E aquela boca cujo vestígio de bigode lhe proporcionava prazer, rebolando num ritmo lento na boca do outro e por fim aquela invasão de algo viscoso.
- Que isso?
- Espuma de sabão pra facilitar – respondera Gerson e colocou a cabecinha da pica naquele cuzinho de macho já amaciado. E então um prazer mórbido invadiu os sentidos e a vontade do capitão do time dos meninos em ceder. Sentiu um prazer perverso de ser possuído por aquele moleque cuja pica lhe invadia o cu. Era como se um pedaço de ferro em brasa estivesse em todo o seu reto e o fizesse rebolar na pélvis do outro. A pele da bunda do caboclo sentia o áspero lugar dos pelos raspado da pélvis do parceiro. Gostava daquele moleque e por gostar cedia e aos poucos, um prazer sádico misturado com dor fazia sua cintura rebolar e sentir o resfolegar daquela boca em seu ouvido e movimento de vai e vem da pica entrando e saindo da sua bunda como dois cachorros no cio. Sentia o saco de Gerson bater no seu que era pequeno, as mão apertarem suas ancas. Jeronimo descobria para si mesmo que jamais seria o mesmo depois daquilo. Admitia que aquele prazer seria único e desfazia inúmeros preconceitos que tinha sobre outros homes iguais e que ele anteriormente havia tratado com um pouco de zombaria.
-Tu... Ta me fudendo... Filho da puta... - Gemia... - Seu puto... Ta... – e outro tapava sua boca com uma das mãos e com outra apertava seu pau que estava duro e a metida que o pau de Gerson arremessava já ao fundo do cu de Jerônimo o mesmo já liberara todo seu controle moral de macho hetero. O moleque era uma fera na foda e assim ao longe, aqueles corpos; um claro que dançava com sua bundinha pra cima e pra baixo e o outro moreno embaixo, rebolava e o gozo aflorou na pica de ambos num grito meio animal saindo da garganta e fazendo-os desfalecerem ali, beira do igarapé, onde a lua por testemunha e alguns cantos dos pássaros já se ouviam e se espantavam.
Depois de um longo tempo, saídos da letargia que os tinha acometido. Gerson perguntou:
- Tu que fuder agora? – perguntara rindo deitado sobre o corpo do Capitão de futebol de pelada.
-Não. Só sei que... Tu me fudeu e. - e um murmúrio respondeu; - eu gostei.
Então se levantaram e mergulharam novamente na água e despidos percorreram o caminho de volta para desencapar novamente no campo de futebol cuja areia ainda marcava os passos dos jogadores que por lá haviam brincado. E num silencio beijaram-se. Noutro dia teria forra, e sumiram juntos por outro caminho que levariam até suas casas e um segredos gostoso guardado dentro de si. Só não perceberam que de longe alguém havia visto e em silencio ficava escondido nos arvoredos que cercavam o campinho.

Foto 1 do Conto erotico: Depois daquele jogo de futebol


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Comentários


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engmen Comentou em 09/09/2025

Erotismo envolvente numa cumplicidade que contagia. Um delicioso e diferenciado conto.




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Ficha do conto

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morsolix

Nome do conto:
Depois daquele jogo de futebol

Codigo do conto:
241959

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
08/09/2025

Quant.de Votos:
5

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