Naquela noite, como tantas outras, Marta se deitou ao lado do marido. Ele estava exausto depois de um longo dia no escritório. O sexo foi rápido, quase automático: alguns beijos apressados, penetração curta, o gozo dele vindo em poucos minutos. Em seguida, um beijo morno e o ronco pesado. Marta permanecia deitada, o corpo desperto, o coração acelerado — não por prazer, mas por frustração. Olhou para o teto escuro, ouvindo a respiração pesada do marido. Esperou até ter certeza de que ele dormia profundamente e, em silêncio, levou a mão por baixo do pijama. Os dedos deslizaram devagar, buscando aquilo que ele não tinha dado. Era quase rotina: depois de satisfazer o marido, ela se saciava sozinha. Mas naquela noite, algo mudou. Enquanto se tocava, a imagem que surgiu em sua mente não foi a do companheiro de duas décadas, mas do pedreiro que passava os dias quebrando paredes na sua casa. O corpo bruto, o olhar descarado, o cheiro forte. Marta fechou os olhos e deixou-se levar, imaginando mãos sujas segurando-a com força, boca áspera dominando a sua. Sentiu a respiração acelerar, os quadris se moverem sozinhos, ondas de prazer que ela abafava mordendo o travesseiro. Quando terminou, o corpo trêmulo e suado, respirou fundo, culpada, mas excitada de uma forma que não queria admitir. O dia seguinte trouxe o pedreiro, Nivaldo, à casa. O pedreiro de cinquenta e poucos anos, corpo largo, pele castigada pelo sol, barba por fazer, dentes amarelados, roupas impregnadas de poeira e suor, exalava um cheiro forte de trabalho duro e cigarro. Grosso e direto, falava sem cerimônia: — Dona Marta, me traz um café aí. Ela obedeceu, sentindo o peso do olhar dele sobre o corpo. Não era admiração, era posse. Um olhar que a atravessava sem pudor, provocando uma mistura de repulsa e curiosidade. Mais tarde, quando segurava uma tábua na escada, o corpo suado dele roçou o dela. O toque foi rápido, mas suficiente para despertar algo inesperado. Ele riu, áspero: — Tá com medo de quê? Não vou te quebrar não... O comentário ecoou na cabeça de Marta, e pela primeira vez em muito tempo, ela percebeu o quão viva podia se sentir com alguém assim, mesmo com nojo. Quando ela passava pano no corredor, ele surgiu de repente, segurando seu braço com firmeza. Marta tentou protestar, mas a voz saiu fraca: — Solta… Ele a encostou contra a parede, bem perto. O cheiro dele era forte, quase sufocante, mistura de suor, poeira e café requentado. O hálito pesado, misto de cigarro e cerveja, bateu no rosto dela. — Faz tempo que ninguém te pega de jeito, né? — disse em tom baixo, quase um rosnado. Marta fechou os olhos, tentando se afastar, mas a pele dela reagiu antes da mente. O corpo tremia entre repulsa e uma excitação que a confundia profundamente. O beijo veio brusco, esmagando a boca dela sem delicadeza. A barba áspera arranhava sua pele. Ela tentou virar o rosto, mas ele a segurou firme. Cada toque era pesado, dominador, brusco. A mão dele desceu pelo vestido, apalpando sem cuidado. Marta arfava, dividida entre nojo e desejo. Então ele a empurrou pelos ombros até ficar de joelhos. Marta entendeu a mensagem, o coração disparado. Vagarosamente abriu sua calça, abaixou até os joelhos. Olhou para cima e entendeu que deveria seguir em frente e fez o mesmo com a cueca manchada daquele homem sem modos. Em silêncio, sentiu o choque do contraste: o marido sempre limpo, previsível, e este homem suado, áspero, impregnado de trabalho e suor. O cheiro intenso atingiu suas narinas, misto de poeira, suor e algo cru de masculinidade. Um arrepio percorreu sua espinha, e a culpa misturou-se a uma excitação inesperada. O próximo passo era instintivo... com uma das mãos segurou o falo de Nivaldo, mesmo ainda mole já se notava que era bem mais potente que o de seu marido. Marta resolveu fazer o que não fizera em anos, abriu sua boca o máximo que conseguia e direcionou àquele membro suado e com cheiro de urina. Ela se entregou ao momento, consciente do erro, mas fascinada pela intensidade proibida. O choque, a sujeira e a força animalesca dele a dominavam, e a mente de Marta disparava em comparações: o marido sempre impecável, previsível, controlado; este homem, bruto e suado, despertava nela um desejo que nunca conhecera. Sem nenhum dos dois falarem nada ela continuou o ato, até que Nivaldo despejasse sua semente na boca dela, assim, pela primeira vez, Marta degusta o sabor de um homem. Sem nojo ou repulsa, ela engole o que consegue.... ________________________________________ Os dias seguintes passaram e a rotina consolidou-se: Marta se ajoelhava diante de Nivaldo, satisfazia-o de forma silenciosa e dedicada, e à noite se perdia sozinha em sua masturbação, evocando cada cheiro, toque e presença animalesca. O marido permanecia alheio, provedor distante, sempre previsível. Num certo dia, Nivaldo a olhou com atenção e perguntou: — E você, Marta… já teve vontade de experimentar algo diferente? O rosto dela queimou. Tremendo, respondeu, relutante: — Nunca… nunca fiz… nada além disso… Ele franziu a testa e disse, firme: — Então vamos mudar isso. A proposta a paralisou. Pela primeira vez, ele queria que ela se entregasse de uma maneira completamente nova. Tremendo, Marta seguiu as instruções dele até o quarto, o coração disparado, cada passo consciente da intensidade do momento. Ela sabia exatamente o que teria que fazer... Nivaldo pediu que ela se posicionasse de forma diferente daquela rotina de sempre. Primeiro ela ficou totalmente nua, isso nunca tinha acontecido antes. Tremendo, ela se colocou de quatro, totalmente exposta, sentindo a vulnerabilidade e o impacto psicológico da entrega completa. O medo e a vergonha a dominavam, mas havia também uma excitação intensa, provocada pela novidade, pelo controle que Nivaldo exercia sobre o momento. Então o pedreiro se posiciona atrás da esposa insatisfeita e lentamente começa introduzir o pau em seu cu. A sensação inédita de ser sodomizada deu a Marta um prazer que nunca imaginava ter. A costumeira brutalidade de Nivaldo fez com que ela rapidamente fosse completamente penetrada. Nesse dia Marta gozou alto pela primeira vez na vida. Cada segundo era carregado de tensão, culpa e desejo, tornando a experiência inesquecível e transformadora. Quando tudo terminou, ela permaneceu imóvel por alguns instantes, assimilando a intensidade do que acabara de vivenciar. À noite, deitada ao lado do marido adormecido, o corpo ainda vibrava, e os dedos voltaram a percorrer o próprio corpo, evocando cada sensação e memória do dia, repetindo o ciclo secreto de culpa, desejo e entrega que havia se tornado parte de sua vida. Com o tempo, o marido começou a notar sinais estranhos: pequenos traços suspeitos nas roupas íntimas de Marta, odores diferentes. Aos poucos, percebeu que, quase sempre, após o sexo com ele, ela se afastava discretamente, se perdendo em sua masturbação silenciosa. Agora, porém, ele compreendia a razão. Cada gesto, cada toque de suas mãos sobre o próprio corpo, evocava lembranças de Nivaldo — o cheiro, a presença, a força e o poder que ele não podia oferecer. Num certo dia, fingindo ir trabalhar, ele permaneceu escondido na casa. De longe, seus olhos viram Marta envolvida com Nivaldo de uma forma que deixou claro que ela estava sendo entregue ao outro homem. Cada gesto, cada movimento, cada entrega psicológica era visível. O choque inicial deu lugar a uma estranha excitação. Ele percebeu, de forma inegável, a força, a presença dominante e a constituição avantajada de Nivaldo — muito além do que ele próprio podia oferecer. Um misto de ciúme, culpa e desejo se espalhou por seu corpo. Ele compreendeu que não podia satisfazer sua esposa da forma que ela precisava, nem da forma que a excitava. Ao mesmo tempo, sentiu algo que o confundiu: uma excitação silenciosa e intensa ao ver a esposa entregue a outro homem, dominada por uma força que ele não possuía. Era doloroso, mas havia uma estranha fascinação na cena. Marta, inconsciente da presença do marido, continuava sua entrega, e ele, escondido, percebeu que a intensidade de desejo dela nunca poderia ser alcançada apenas por ele. A percepção de sua própria limitação o marcou profundamente, misturando frustração, tristeza e uma excitação silenciosa que ele nunca imaginara. Certo dia, o marido tomou coragem e confrontou Marta. — Eu sei o que está acontecendo — disse ele, firme. — Vi você com ele. Marta engoliu em seco, o rosto queimando, e respirou fundo. — Sim — admitiu, baixando o olhar. — Mas também preciso que saiba algo. Você sempre foi maravilhoso comigo, mas há coisas que você não sabe me dar. Há formas de prazer que você precisa, e eu preciso disso… de alguma forma. Ele respirou fundo, sentindo raiva e dor, mas também uma estranha compreensão. — Então… você quer continuar? — Sim — respondeu ela, firme —, mas prometo que continuarei cumprindo meus deveres de esposa. Você terá carinho, amor, sexo… mas há experiências que só ele pode me proporcionar. E para garantir segurança, só permitirei aquilo que decidimos, nada além disso. Não quero ter outro filho. Então só permitirei ser penetrada onde não há riscos de engravidar. E esse privilégio somente Nivaldo terá, não me peça para fazer com você o que faço com ele. O maridinho assentiu em silêncio apenas balançando a cabeça. Com o tempo, a rotina se ajustou: Marta se entregava a Nivaldo dentro dos limites, sempre consciente do marido, que começou a assistir a alguns encontros. Ela se sentia excitada por ser observada, consciente do efeito que provocava nele. O voyeurismo psicológico se tornou parte do jogo: Marta se entregava de forma intensa, mantendo contato visual com o marido, sentindo-se poderosa, provocadora e desejada. Sempre a mesma rotina com Nivaldo... o marido ficava no canto do quarto, em pé, enquanto observava Marta se ajoelhar e satisfazer Nivaldo. Após isso ela ficava nua em pelo e se posicionava de quarto, posição que nunca fizera com o marido. Então Nivaldo a sodomizava. Marta não perdia o contato visual com o marido, que via no começo da penetração a expressão de dor...mas logo depois o alívio de ser penetrada e o inconfundível prazer no olhar da esposinha. O ato da penetração era breve, em poucos minutos Marta gozava e Nivaldo terminava o serviço ejaculando por trás ou por vezes na boca da amante. Após cada encontro, o marido cuidava dela. Tocava-a com cuidado, ajudando-a a se recompor, reforçando a intimidade, sentindo a tensão e o cheiro do momento de forma psicológica. O corninho limpava sua esposa com dedicação. Tirava qualquer resquício de semem de Marta. Cada gesto aumentava a complexidade emocional entre eles, misturando cuidado, desejo e compreensão silenciosa. O casamento mudou, mas sobreviveu — transformado, intenso, carregado de tensão psicológica, excitação e cumplicidade. O segredo de Marta com Nivaldo se tornou parte de sua vida, reforçando o vínculo entre eles e criando uma rotina de desejo, voyeurismo e entrega psicológica que os três compartilhavam de formas complexas, poderosas e inesquecíveis.
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