Inevitável - um conto feminino



O conto a seguir foi escrito por minha amante, ficou tão bom que não quero guardar apenas para mim... Uma boa leitura para todos!

Ela tentou fugir. Ela jura que tentou.
Tentou com a força de todos os seus princípios. Com a firmeza de quem sempre soube dizer não. De quem carrega uma moral que pesa, que segura, que sustenta.
Mas ele…
Ah, ele... ele tinha uma maneira de falar que atravessava qualquer armadura.
As conversas entre eles eram longas, cheias de adendos, de entrelinhas, de pausas que diziam mais do que as palavras. Ele falava como quem seduz sem perceber. Como quem entende a alma antes de querer o corpo. E foi assim que ele a ganhou , NA VOZ. No jeito. Nas verdades que dizia sem medo.
Antes mesmo do corpo dela gritar pelo dele, já havia rendição.
Ela tentou ignorar. Tentou fazer silêncio por dentro. Mas a cada mensagem, a cada encontro breve, a tensão crescia como uma corda prestes a romper.
Mas o dia que ficaram sozinhos... A sala estava vazia. O ar parecia mais denso do que o normal. Ele entrou, ela o esperava, de pé, encostada na porta, tremula, como quem já sabia o que ele fingia não saber.
Quando os olhos se encontraram, a negação desabou.
Não havia como fugir.
Ele se aproximou devagar, engolindo a própria respiração, tentando conter o tremor que crescia por dentro.
- Isso não devia acontecer - ela sussurrou, como um pedido fraco de socorro.
Ele não respondeu com palavras. Só a olhou. Um olhar calmo, firme, profundo.

Foi o olhar dele que tirou o chão.
Ela cedeu.

O beijo veio lento, intenso, molhado, com gosto de urgência. As mãos dele desceram pelas costas dela como se já soubessem o caminho. As roupas foram arrancadas entre beijos e olhares. A lingerie preta dela contrastava com a pele quente, já arrepiada antes do toque final.
Ele a debruçou sobre na mesa a sua frente, a boca colada ao pescoço, os quadris encontrando os dela num encaixe que dizia: "era aqui. Sempre foi aqui."

A intensidade era tanta que doía bonito. Não era apenas prazer. Era uma guerra entre o que se quer e o que se pode. E ela perdeu. Ou finalmente se permitiu perder.

E quando ele a penetrou, fundo e cheio de sentido, não era mais sobre o corpo. Era sobre tudo o que ela havia resistido. Tudo o que fingiu que não sentia.

Naquele instante, pele na pele, olhos nos olhos, ela soube:
Não era só desejo. Nunca foi.

Era ele. E não havia mais volta.


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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico lsafadim88

Nome do conto:
Inevitável - um conto feminino

Codigo do conto:
243061

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
23/09/2025

Quant.de Votos:
1

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