Sagitariana eu amo o que não cabe,
o que é forte demais pra ter nome.
Não busco o certo nem o seguro,
eu sinto, mesmo quando é muro.
A vida me ensinou a sorrir em silêncio,
a esconder o que grita dentro.
Tem sentimentos que a gente não explica,
apenas aceita e eterniza.
Amo o riso, o olhar que fala,
o toque que nunca houve, mas embala.
Há laços que nascem sem permissão,
mas moram fundo no coração.
Sou anjo e perigo, sou fogo e razão,
sou o que fica mesmo sem explicação.
Entre o certo e o sentir, escolho o instante,
porque há verdades que vivem no constante.
Não quero quebrar o mundo só senti-lo,
sem culpa, sem pressa, só compreendê-lo.
E se o destino for brincadeira,
que ao menos sejamos poesia verdadeira.
Nem todo fogo que arde precisa ser apagado.
Alguns foram acessos sem intenção, pura combustão natural e vira uma verdadeira queima que incendeia o que a gente sente e não pode dizer, mas o desejo arde e aquece o peito, aquele calor do proibido e o pensamento, eu quero.
Sou mulher e menina,
sou luz que provoca e alma que caminha.
Sou livre, intensa e verdadeira,
metade calmaria, metade fogueira.
Sagitariana eu amo o que não cabe,
o que é forte demais pra ter nome.
Não busco o certo nem o seguro,
eu sinto, mesmo quando é muro.
Nem todo fogo que arde precisa ser apagado.
Alguns foram acesos sem intenção pura combustão natural
e viraram uma queima verdadeira,
daquelas que incendeiam o que a gente sente, mas não pode dizer.
O desejo arde, aquece o peito,
e o pensamento confessa baixinho: eu quero.
Eu sei que é contra as regras,
mas o corpo… e o coração… nunca obedeceram a regras.
Assinado: Anjinha Sagitariana.
(Alguns sentimentos não precisam de nome só de silêncio e alma.)