Eu pensava nisso enquanto segurava o meu fuzil e conduzia a vigia junto ao ponto de tráfico de drogas. Perto de mim, alguns rapazes do tráfico realizavam seus afazeres, dos aviãozinhos até os que controlavam a venda.
Eu nasci há 19 anos em uma favela no centro do Rio de Janeiro. Minha mãe, na época uma adolescente, tinha se envolvido com um traficante de drogas, uma história que levou ela a uma gravidez precoce, algo relativamente comum naquela comunidade. Minha avó de sangue, de uma família muito pobre e conturbada, não ficou nada feliz com a ideia de ver sua filha sendo mãe adolescente, e ainda mais de um traficante. Eu soube que na época falaram de me abortar, mas minha mãe se recusou a permitir isso.
Acabou que eu fui adotado pela tia da minha mãe, minha tia-avó de sangue, que também morava na favela, mas que tinha uma condição um pouco melhor, embora ainda enfrentasse dificuldades. Dessa forma eu cresci tendo contato com minha mãe, mas de uma forma mais semelhante a uma irmã mais velha ou prima do que propriamente uma mãe. Poucas pessoas de fora da família sequer sabiam que eu era na realidade filho dela, embora não tivessem se dado ao trabalho de esconder essa realidade de mim.
Para todos os efeitos legais e frente a favela, eu era filho da minha tia-avó, que me criou desde pequeno e me registrou como filho dela.
O meu pai? Morto alguns poucos anos após o meu nascimento, crescendo eu não tive praticamente nenhuma memória dele. As guerras por território eram recorrentes, e os meninos que se envolviam na facção e no tráfico de drogas raramente tinham final feliz. Poucos eram os que conseguiam fugir desse destino.
Existiu um momento onde eu acho que eu tinha uma perspectiva boa. Minha tia-avó me colocou na escola e buscava me manter fora das ruas, até entreteve a ideia de me fazer ir na igreja, embora sem sucesso. Nos meus primeiros anos eu tenho extensas memórias de minha mãe de sangue, Mariana, indo até a casa da minha tia-avó para me visitar e passar tempo comigo. Passávamos muito tempo vendo filmes de conchinha e conversando. Desde sempre eu achei ela muito bonita. Pele bronzeada pelo sol do Rio, cabelos pretos, boca carnuda, seios de tamanho médio, mas uma bunda farta que chamava a atenção de todos na favela. É fácil imaginar ela como uma versão um pouco mais gostosa da Bruna Marquezine. Toda essa proximidade fez com que ela tenha sido de fato meu primeiro amor, embora eu só conseguisse entender a totalidade da implicação por trás disso muito depois.
Muitas foram as vezes em que passei na frente do salão de manicure que ela trabalhava na favela, apenas para vela com suas lindas pernas cruzadas, os cabelos negros escorrendo pelas costas enquanto fazia as unhas de alguma cliente. Me vendo, não se fazia de rogada, me recebia com um sorriso sincero de fora a fora, levantava, me abraçava e beijava no rosto, alegre. Desde aquela época eu já sentia uma sensação diferente para com ela, não era a vontade de ficar perto de uma mãe, sequer de uma irmã. Eu comecei a ter que me esforçar pra impedir ela de perceber o meu pau duro toda vez que ela me abraçava, e cada vez mais com menor sucesso. Talvez nesse momento ela tivesse notado e começado a sentir algo a mais. Eu não sei ao certo.
Quando eu já era maior, um dia fui pego pela minha avó de sangue cheirando as calcinhas do cesto da Mariana enquanto visitava a casa delas despretensiosamente em uma tarde depois que ela tinha saído para trabalhar. Aquele odor levemente adocicado e intoxicante valeu cada um dos tabefes. "Moleque sem vergonha!" minha avó gritava. Minha mãe, por sua vez, apenas riu quando soube do acontecido. Depois daquele dia, eu não fui mais na casa da minha avó, mas ainda mantinha contato com a Mariana.
Com o passar do tempo, eu fui degringolando para o caminho o qual todos os jovens meninos da favela ao menos consideravam entrar, para o terror da minha tia-avó que me criou. Começou aos poucos, ficando até tarde na rua andando com os rapazes faccionados quando eu tinha em torno de 14 para 15 anos, o que chegava a ser uma idade tardia para se envolver com a criminalidade.
Minha tia-avó fez um escarcéu, minha avó de sangue, mãe da minha mãe, se resignou a dizer que eu iria ter o mesmo destino do meu pai, um bandido. Mariana, por sua vez, na época recém chegando aos seus 30 anos, me olhava com olhos chorosos sempre que me via nessa situação, o que ao mesmo tempo me irritava e me envergonhava. Havíamos se tornado mais distantes conforme eu fui crescendo. Não havia influência masculina dentro de casa para me segurar e me manter fora do crime, minha família próxima era composta apenas de mulheres, e com o tempo eu fui ficando revoltado com a minha mãe, com os esporádicos namorados que ela tinha e com o modo como alguns rapazes tentavam tentar algo com ela, o que me levava a crises de fúria e de ciúmes que nos faziam brigar constantemente.
Na criminalidade, eu fui muito bem recebido pelo irmão mais novo do meu pai, distante na época do meu crescimento, mas rápido para me reconhecer como família no momento em que eu resolvi adentrar ao crime. Não foram poucas as meninas da favela que eu consegui comer por fazer parte do movimento, e isso foi causando uma irritação cada vez maior na minha mãe, raiva que ela dizia ser pelo fato de eu estar me tornando um bandido. Me lembro claramente de andar com uma menina rua abaixo, e perceber os olhares de reprovação da Mari do outro lado da rua, sua boca se contorcendo e mostrando seu descontentamento, traída.
Quando eu virei membro oficial da contenção da facção, apto a portar um fuzil, percebi que ela foi entrando em desespero. Mais de uma vez disse na minha cara que não queria eu metido com isso, mas na minha ignorância de estabelecer meu orgulho como homem, não notei o significado oculto na sua aparente preocupação materna.
"Já disse que eu não aguento te ver segurando esse negócio, né" Disse Mariana, olhando para mim enquanto passava pela viela, levando as compras que tinha pego no mercado. No auge dos seus 33 anos, agora ela estava mais bonita do que nunca, a saia mal escondendo a bunda suculenta dos olhares. Eu, por minha vez, quase não conseguia esconder o sentimento que eu sentia.
"Eu já falei contigo disso, me deixa, eu sei o que eu to fazendo" eu disse, não gostando de ser constrangido e tratado como criança perto dos meninos faccionados. Os meninos, cientes da minha posição dentro do movimento, não comentaram nada. Não era a primeira vez que ela fazia comentários ao me ver de guarda armado, então a cena não lhes era estranha.
"Desse jeito tu vai acabar igual teu pai" Jogou ela como uma sentença para cima de mim, com as mãos na cintura como quem fazia um ponto final.
Depois que minha tia-avó faleceu, eu me filiei de vez a facção e me tornei um membro pleno. Se antes eu era um mero garoto de recados e vapor, agora eu não tinha pudores em me tornar um encarregado da contenção. Em um certo sentido perverso, eu tinha sorte. O esquema de poder de facções de uma favela mudava a todo momento, chefes eram mortos, líderes eram presos. Era normal que o dono de uma favela na realidade estivesse exercendo essa função como procurador do dono real, que normalmente se encontrava no sistema carcerário. O meu tio atualmente tinha se tornado o dono de fato da favela, representando um cara que estava preso, o que me colocou numa posição cada vez mais próxima ao topo, embora eu fosse muito jovem.
"Para com isso, eu sou sujeito homem, não vai acontecer nada comigo" disse eu para ela, a segurando pelo braço com carinho e aproximando seu rosto do meu. Minhas palavras eram ríspidas, mas não minhas ações. Mesmo com raiva, eu sequer entreteria a possibilidade de machucá-la. Eu não sei exatamente o que ela significava para mim, não havíamos sido criados como mãe e filho, ela era quase uma irmã de criação. Mesmo assim, o sentimento era forte, sua preocupação para comigo era a de uma mãe. Me magoava decepcioná-la e preocupá-la, mas eu não tinha escolha. No mundo o qual eu havia sido criado, meninos viravam homens ao irem para a guerra. Não havia meio termo. Não existia ir embora da facção, mesmo que eu quisesse.
"Vai sim. Tu vai jogar tua vida fora só pra impressionar essas putinha da favela" ela gritou, as lágrimas escorrendo pela sua pele bronzeada, revelando seus verdadeiros sentimentos. "Vem comigo, vamos embora da favela, eu consegui um emprego no asfalto. A gente pode ir pra outra favela, pra outro lugar. Tu não precisa viver disso, Gabriel. Tu tem uma vida inteira pela frente"
"Eu não vou embora daqui, eu não sou covarde. Tu fala delas mas tu sai com os cara por ai. Não quero nem saber de tu falando por ai que tu é minha mãe, senão os cara do morro vai tira onda comigo." sussurrei, querendo magoá-la com as palavras.
"Não to com homem nenhum, para de inventar coisa, eu só quero teu bem. Quero que tu fique vivo, quero que tu fique comigo." disse ela enquanto se aproximava, como se fizesse uma revelação, o sentido ambíguo o suficiente para permitir a ela recuar, mas claro o suficiente para me fazer ter uma resposta espontânea.
"Eu te amo mãe" as palavras saíram da minha boca quase que sem controle, baixinho para que ninguém mais ouvisse. Minhas defesas tinham caído frente a revelação da sua fragilidade. Qualquer vontade de brigar com ela morreu ali.
"Eu também te amo Gabriel" disse ela, enquanto se jogava em meus braços e me dava um dos abraços mais profundos que ela já deu. Suas mãos se envolviam em volta do meu corpo e as minhas repousavam na sua cintura. Sua saia se esfregava junto ao meu short, meu cacete rapidamente ficou duro e encostou direto na buceta dela por cima da roupa. A tensão sexual era inegável. Ficamos alguns momentos naquela situação.
Era impossível que ela não percebesse o meu desejo de foder com ela, tanto que quando mais duro meu pau ficava mais perto ela se aconchegava junto ao meu corpo. Os meninos do tráfico, sabendo que ela era minha parente mas alienados frente ao nosso real parentesco, se afastaram e nos deram espaço. Estava claro que éramos um casal. Normalmente, quando a namorada de um dos rapazes fazia um escarcéu, com posterior reconciliação calorosa a vista de todos, isso normalmente terminava em uma noite de sexo logo depois, como eu bem havia entendido pela minha própria experiência com meninas e pelo convívio com os faccionados.
Mas era isso que iria acontecer aqui? Ela sempre teve um comportamento sexualmente ambíguo em relação a mim depois que eu fui ficando maior. Nunca fez nenhum comentário negativo após eu ficar de pau duro durante nossos abraços. Tratou com naturalidade o fato de eu ter sido pego cheirando suas calcinhas, quando o normal seria me confrontar sobre o quanto isso era errado. Mas será que era mais errado do que ser um criminoso?
Será que ela poderia realmente querer me ter como homem?
Por um momento, afastei minha cabeça dos seus ombros, dos seus cabelos perfumados, e olhei para a boca dela, suculenta como o pêssego mais maduro. Eu já não tinha mais estômago para esconder meus desejos. Pensei que íamos nos beijar ali e agora. Qual seria o problema? Minha tia-avó não estava mais viva para reclamar, minha avó de sangue estava velha e por mais que não gostasse, nada poderia fazer. Mas eu tinha medo, medo da rejeição da Mariana. Medo que ela não quisesse, que me tratasse como um garoto, que me negasse a tua intimidade. Por isso, na hora crucial, eu hesitei. Ela percebeu meu receio, e provavelmente pensou em tomar a iniciativa, mas preferiu usar isso ao seu favor. Ela tinha um plano.
"Vamos fazer assim, eu vou lá na tua casa hoje, depois do teu turno, vou te fazer uma surpresa, a gente vai resolver de uma vez por todas essa história de tu estar no movimento, garoto". Disse ela, como quem tivesse tido uma ideia, e saiu dando um risinho safado, depois de me dar um beijo no rosto. A rebolada que ela deu com aquela saia foi a coisa mais linda que eu já vi na minha vida, o formato da sua bunda redonda se fazendo desenhar na roupa. Minha vontade era de correr atrás dela ali mesmo, rasgar aquela saia e enterrar o meu rosto naquela bunda gostosa. O meu coração quase pulava para fora do meu corpo. Será que era isso que eu tinha entendido? Eu tinha uma chance com ela? Não podia ser verdade. O meu sonho mais profundo parecia ao meu alcance. Um sonho que embora eu sempre tivesse tido vontade de possuir, nunca cheguei a ter como algo alcançável.
Voltando ao momento, rapidamente voltei a atenção para a tarefa a qual eu era responsável. Embora não estivesse na posição de gerente, era quase como uma espécie de príncipe naquela comunidade e devia agir conforme o que era esperado, já que meu tio me tinha na mais alta estima. Eu não podia fazer besteira. Era uma noite importante. Os PMs iam vir buscar o arrego aquela noite. Ao mesmo tempo que isso garantia a segurança do morro, também era sempre um momento de tensão.
Qualquer erro poderia ser o último.
As horas passavam, e o momento da libertação nunca chegava. O que poderia ter dado errado? Os viciados estavam subindo normalmente para buscar o tóxico com o vendedor que eu escoltava. A noite estava progredindo bem e sem incidentes. Mas a polícia não chegava. Será que algo tinha acontecido de errado? O meu tio e o gerente já deviam ter entregado a grana e passado pra me liberar do turno a essa altura, já eram quase duas horas da manhã.
Foi quando eu ouvi o primeiro estalo. E depois outro, e outro. A comunidade silenciosa rapidamente se tornou uma zona de guerra. Eu mal tive tempo de correr antes de perceber que os vários outros membros da facção estavam em debandada e que nossa posição tinha caído. Era uma operação, e das grandes. Por um milésimo de segundo pensei em resistir, no outro, vi que era inútil.
Fugi avoado na direção do mato. Fomos traídos. Talvez o meu tio tivesse sido muito ganancioso com o arrego e os policiais não gostaram. Talvez a comunidade tivesse sido vendida pra milícia. Não importava. Estávamos fodidos. No fundo da minha mente, a janela perdida da noite com a Mariana ecoava. E se algo acontecesse com ela? E se eu nunca mais a visse? E se eu fosse preso? Será que teria que ver os seus olhos chorosos indo me visitar na cadeia? O pensamento me corroía. Quase fazia me arrepender de tudo. E se eu morresse sem mostrar para ela o quanto a amo? Sem sentir o gosto da sua intimidade?
Me refugiei no mato no espaço entre favelas, a noite passou devagar, e então rápido. Era dia novamente. Eu tinha passado a noite inteira naquele mato? O que tinha acontecido? Avistei um outro membro do movimento escondido no mato, pelo que descobri que os PMs tinham abandonado o morro. Tinha sido uma operação relâmpago, não uma ocupação. O objetivo? Meu tio, levado como troféu para a DP e de lá para o presídio. O gerente, seu imediato de mais consideração e experiência, não tinha tido tanta sorte. Morto, assim como vários membros da facção, que havia sofrido pesadas baixas. O morro estava uma confusão. Ninguém sabia mais onde começa e onde terminava a cadeia de comando. Os garotos do tráfico andavam de cima para baixo a esmo, sem saber o que fazer.
Eu não conseguia pensar em mais nada, e nem queria, conspirações e guerra pouco me importavam mais. Eu caminhei na direção da minha casa, um pequeno barraco próximo ao topo do morro, onde a maior parte dos traficantes estabeleciam suas casas. Entrei na porta do meu barraco sem bater. A sala estava vazia. Me dirigi ao quarto. Tinha medo de encontrar sangue. Ao invés disso, o ser mais sublime estava deitado na minha cama.
Os raios de sol da manhã deslizavam pelo corpo bronzeado de Mariana, deitada com uma saia branca transparente por cima da minha cama, me esperando adormecida ainda com lágrimas visíveis no rosto. Sua beleza, no auge de deus 33 anos, lembrava a de um anjo e ultrapassava a de meninas muito mais jovens do que ela. Em uma outra vida, poderia ter sido uma modelo, mas o destino fez com que ela nascesse para ser uma mãe muito jovem em uma comunidade pobre, uma vida difícil. Fiquei culpado de ver que ela tinha chorado a noite inteira por não saber onde eu estava. Era de fato tudo minha culpa. Eu me aproximei da cama, com medo de acordar ela bruscamente e fazê-la sofrer mais. Coloquei a mão pelos seus cabelos e fiz carinho em seu rosto levemente. Ela era meu tesouro.
"Você tá vivo, graças a Deus" disse ela, os olhos se esbugalhando ao abrirem e perceberem minha presença. Nos abraçamos de forma profunda novamente. Eu deitei na cama ao seu lado, e nos envolvemos novamente num abraço apertado.
"Promete que nunca mais vai me deixar, promete" disse ela ao meu ouvido, suas coxas envoltas em mim ao me agarrar, quase como se quisesse fazer um ponto, me convencer de algo. Não podia ser coincidência. Eu podia sentir sua buceta pressionando o meu pau, me convidando a tomar uma atitude.
"Eu prometo, nunca vou te deixar" disse eu sussurrando para ela, o amor de um amante e de um filho envoltos na mesma frase.
"Então me come" disse ela, me olhando no fundo dos olhos, selando nosso destino e revelando toda extensão das suas intenções. Nossas bocas se tocaram lentamente e foi como o choque de uma vida, o momento que eu estava esperando desde que virei homem. Beijar as menininhas da favela não significava nada perto disso. O amor de verdade e o desejo sexual se misturavam e podiam ser quase sentidos como fumaça no ar.
O beijo lento rapidamente se transformou em beijo profundo. Eu explorava sua bunda com meus dedos, minhas mãos. Todo seu corpo era meu. Meu cacete era como uma rocha, pressionando contra sua buceta, protegida apenas por uma camisola e uma fina calcinha de renda branca a qual ela tinha preparado para a noite. Eu queria explorar cada pedaço do corpo dela, abusar de cada curva que eu já havia desejado possuir. Minha língua explorava o seu corpo e sentia o gosto salgado do seu suor. Tirei a sua camisola e expus seus peitos de tamanho médio, perfeitos ao toque. Chupei seus peitos como se por desejo pudesse fazer sair leite, como se eu novamente fosse um bebe.
"Senta na minha cara" disse eu ao ouvido dela, querendo satisfazer uma velha fantasia. Isso tirou uma risada safada dela, mas ela obedeceu. Baixou a calcinha com toda a sensualidade sem tirar os olhos dos meus com um sorriso safado no rosto, revelando uma buceta levemente mal aparada e delicada, linda ao olhar. A pele bronzeada das duas coxas contrastava com a pele branca das suas partes mais intimas. Ela sentou no meu rosto, sua bunda se encaixando acima do meu nariz. Eu me senti no céu. Beijei a sua buceta como se fosse a fruta mais suculenta da face da terra, explorei seus lábios, enfiei minha língua fundo na sua vulva, como se fosse a garganta de uma moça. Ela gemia cada vez mais fundo e rebolava sem parar.
Tirei minhas calças e meu pau explodindo caiu para fora. Ela não se fez de rogada e começou a chupar e lamber alternadamente entre o meu saco e o meu cacete que latejava com a língua e as carícias dos dedos delicados dela. Foi o 69 mais gostoso que eu já fiz em toda minha vida. O cheiro da sua bunda suada me deixava com cada vez mais vontade, o que me fazia explorar o ímpeto de enfiar a língua cada vez mais fundo em sua buceta. Minha língua beijava o cu e a buceta dela como se fossem as coisas mais deliciosas que eu já tivesse provado. Por pouco eu não gozei em sua boca.
"Não" disse ela, segurando forte a base do meu cacete quando viu que eu ia gozar. "Não goza ainda. Me come, me come" suplicou ela, como uma fêmea no cio, ansiando pela semente de seu macho.
Ela abriu as pernas em um arco amplo, e eu rapidamente me coloquei entre elas, avido pelo seu calor. Puxei o cobertor por cima de nós, no calor quente do Rio de Janeiro. Nossos corpos pareciam que iam derreter ao contato. Meu cacete deslizou para dentro da buceta quente e molhada de minha mãe como se tivesse sido feito para isso, a fricção com seus pelos pubianos me fazendo ir a loucura. O êxtase era tanto que nem maconha nem cocaína poderiam se comparar. Eu comecei um vai e vem lento, e então desesperado, minha mão enterrada fundo na sua bunda, puxando seu torso na minha direção. Cada estocada buscava ir mais fundo, como se pudesse alcançar o céu se espremendo apenas um centímetro a mais para dentro do corpo daquele beldade. Minha língua deslizava com a língua dela. Estávamos juntos novamente, mãe e filho, como nunca havíamos estado. Como o destino nos havia negado.
Não aguentei e gozei fundo dentro do útero dela, e senti seus dedos me arranhando com força e me puxando para mais perto na hora H, como se quisesse garantir que eu não fosse escapar. Não era necessário, eu não iria jamais querer escapar disso. Senti quase como um litro da minha porra escorrendo para dentro da buceta dela enquanto seus olhos viravam e expunham o branco da sua alma.
Se isso era errado, eu não sei. Mas eu nunca tinha me sentido tão vivo. Tão feliz. Fiquei alguns minutos agarrado nela, com uma chave de coxas bronzeadas me segurando na cama. Dei um beijo carinhoso dela, e caímos deitados, a minha semente escorrendo de dentro da sua buceta lentamente. Agarrados, igual fazíamos quando eu era menor, dormimos.
Eu fui acordado não por um beijo, nem por algo melhor, mas por uma ligação do meu celular.
Me levantei da cama, tentando não acordar minha mãe e atendi. Era meu tio, irmão do meu pai, do outro lado da linha. Ele já estava no presídio. Sem chance de ser solto no curto e médio prazo. A facção tinha perdido vários homens na operação. O gerente havia morrido. Eu era o homem de maior confiança que ele e a facção tinham na favela no momento.
"Vê lá ein? É uma responsabilidade muito grande, quero que você tome conta das coisas ai na favela, morô? Alguém me vendeu, eu só posso confiar em ti, tu é meu sangue" disse meu tio do outro lado da linha.
"Sim tio, conta comigo" disse eu. Minha mãe, que havia acordado, olhava a minha conversa com um ar de medo pelo que iria acontecer. Seu esforço havia sido em vão? Ela havia se entregado completamente como mulher, e qual seria o resultado? Eu, por outro lado, não conseguia esconder meu êxtase. Conquistei a mulher da minha vida, e agora tinha virado dono do morro no qual eu vivi a minha vida toda.
"Agora tu vai ser a rainha dessa favela" disse para ela, agarrando-a e beijando-a de forma profunda e apaixonada, derrubando as barreiras causadas pelo medo dela. Nosso tesão era tanto que partimos para uma segunda foda ali mesmo. Não era mais um garoto que tinha vergonha que soubessem sua mãe era jovem e bonita. Não era mais um menino vivendo na sombra de ninguém. Agora ela era minha mulher, e eu era o seu homem.
Nada iria nos separar.
fulanocarioca