O regresso 03.Histórias de Paloma



Havia passado uma semana desde que Paloma assumiu a fábrica. Como Marcela saíra mais cedo de casa, Eduardo recebeu uma carona de Danilo. O sedan velho fazia barulhos estranhos, apesar de seu dono se recusar a levá-lo a uma oficina. — Eu já o abri todo e não vi problema algum — justificava. Nenhum dos dois tinha pressa ou vontade de chegar na hora, mantendo o hábito de quando eram os donos da fábrica. Gostavam desse momento juntos para conversar e colocar o assunto em dia.
— Como está a Marcela? Disse que ela saiu cedo com o carro.
— Ela está bem, eu acho. Andava desanimada, mas aí entrou numa academia e melhorou um pouco. Deve ter pegado meu carro para ir malhar de manhã cedo. Quem sabe isso não muda de vez o ânimo dela.
— Você sabe bem o que ela quer.
Eduardo olhou para o lado, fuzilando o amigo com os olhos. — Respeito com a minha esposa, viu? Ou convido sua filha para ser minha estagiária.
Danilo fechou a cara imediatamente. — Tira o olho da minha filha, rapaz. Jamais ia desrespeitar a sua esposa. Só lembrei de como ela era com você no início.
— Sim, mas aquilo era brincadeira. Quando casamos, ela tomou jeito.
— Te confesso que na época eu duvidava que você conseguisse, mas hoje ela é uma mulher decente.
— Fiz o que pude por ela. Dei tudo de bom e do melhor. Ela nem precisa trabalhar, talvez esse fosse o problema, sabe? Ficar o dia todo fazendo nada ou só arrumando a casa deve deixar a mulher maluca.
— Porra nenhuma. Nossas mães não eram assim.
— Verdade.
— Você fez bem, Eduardo. Aquele espaço não é lugar para mulher direita.
— Você não pensa em casar de novo?
Danilo riu, debochado — Deus me livre. Já casei, tive uma filha e separei. Prefiro continuar comendo as piranhas que vêm trabalhar aqui do que ter uma mulher enchendo meu saco.
Com um sorriso, Eduardo concordou. — Você tem razão, às vezes invejo você. Não tem que esconder nada de ninguém.
— Quem te inveja sou eu, rapaz. Você tem aquela delicinha da Larissa comendo na sua mão.
— A Larissa é tudo de bom mesmo. Resolve tudo sem reclamar.
— Só acho injusto ela resolver tudo só para você.
— Não é culpa minha se ela não se interessa.
— É culpa sua prometer se casar com ela, sendo que nunca vai se separar da Marcela.
— No fundo, ela sabe. Eu só dou o que ela quer.
— Você é um canalha, Eduardo.
— Nós dois somos, esse é o nosso emprego.
Os dois gargalham no carro.
— É verdade, agora somos empregados.
— E bem pagos.
— A melhor coisa que fizemos foi vender a empresa.
— Foi uma jogada de mestre. Saudamos as nossas dívidas e ainda viramos funcionários, com todos aqueles direitos trabalhistas e um pagamento razoável.
— A Palominha foi a cereja do bolo.
Os dois riram.
— E pensar que aquela garota é tão puta que comprou a empresa só para sentar no nosso pau de novo.
— Fica com aquela conversa de “código de conduta, não sei o que…” e dois minutos depois está com meu pau na boca.
— Lembro de quando ela começou. Ficamos uma semana fingindo sermos sérios e, quando começamos a falar putarias no escritório, ela nem ligava.
— Lembro, mas acho que a coisa começou quando elogiei as pernas dela e logo depois você brincou dizendo que usar saia no trabalho era coisa de puta. No dia seguinte, ela veio com uma saia menor.
— Verdade. Era uma saia justinha naquela bunda grande. Foi a primeira vez que apertei. A safada afastou a minha mão sorrindo. Meia hora depois, eu a apertava de novo e, até o final do dia, eu já podia apertar como eu quisesse.
— Ela gostava de ter a gente babando nela. Quando percebi que ela se empinava na minha frente de propósito, passei a pedir a ela que pegasse livros na estante. Sempre nas prateleiras mais altas. Eu oferecia apoio, segurando pelas coxas ou pela bunda mesmo, a saia dela subiria sempre que ela descesse com meu livro na mão. Ela nem se importava e, meia hora depois, estava lá de novo, colocando o livro de volta no lugar. Foi numa dessas que transei com ela pela primeira vez. Não a deixei ajustar a saia e a safada se pôs de joelhos na cadeira.
— Comigo foi quando eu estava sentado no sofá. Ela parecia inquieta, desfilando de um lado a outro. Às vezes, me olhava com aquele sorrisinho safado. Daí pedi para ela fazer umas coisas para mim, falei que ela iria apanhar se fizesse algo errado. A bichinha até fez um relatório direito, mas depois perguntou o que eu faria com ela se errasse. Quando falei que bateria na bunda dela, ela disse ter achado uma pena ser tão eficiente. Um tempo depois, eu pedi outro relatório. Nem li, inventei um monte de erros e debrucei a putinha no meu colo , subi a saia dela e dei uns bons tapas. Foi a primeira calcinha dela que arranquei. Ainda lembro, vermelha e rendada. Parecia até que a puta a vestiu já pensando em dar para mim.
— Ela também adorava desfilar na fábrica com os peões olhando.
— Uma vez, ela usou uma saia tão curta que só faltava mostrar a bunda. Chamei-a para mostrar a linha de produção. Ela ficava vermelha toda vez que passava a mão naquela raba gostosa.
— Lembro dessa história.
— O melhor eram os gritinhos que ela dava quando eu ameaçava subir a saia dela na frente de todo mundo. Reclamava, mas não conseguia esconder o sorriso. Você acredita que, quando voltamos, ela tirou a saia para me mostrar a calcinha molhada?
— Sempre minúsculas, né?
— Até hoje é assim. Adora usar aquilo enfiado no rabo. Rasguei aquela porra, como sempre faço, e a comi no chão. Eu socava tudo e a bichinha pedia mais.
Eduardo sorriu ao puxar uma lembrança. — Uma vez, a fiz trabalhar o tempo todo sem a saia, só de blusa e calcinha. Eu levava os peões para o escritório e mandava resolver os problemas deles. Os caras não sabiam que ela estava pelada da cintura para baixo porque o tampo da mesa escondia, mas a viam com o rosto vermelho e não entendiam nada. Às vezes, ela precisava pegar algum documento e me pedia para não ter que levantar. Só para provocar, eu nunca entregava nas mãos, fazia-a se levantar, toda constrangida, para pegar. Quem foi esperto deve ter notado aqueles coxões todos de fora. Quem sabe até viu a calcinha.
Danilo riu — ela fica uma delícia quando a gente a amacia antes, não é?
— Com certeza, antes de ela ir embora, eu a deitei na mesa e chupei aquela boceta por um bom tempo. Ela tremia o tempo todo, não parava de gozar.
— O bom dela era gostar da putaria. Um dia, ela foi trabalhar de blusinha transparente e eu mandei tirar o sutiã e conversar com os peões com aquelas peitolas aparecendo. Quando voltou ao escritório, as tetinhas já estavam furando a blusa.
— Verdade, já comemos tantas estagiárias, mas nenhuma tão safada.
— Estou lembrando das outras estagiárias. Acho que nenhuma delas comi em tantos lugares diferentes na fábrica.
— Ela adorava o estoque de barro.
— Sim — disse Danilo, rindo — Eu a levava lá à noite depois do expediente. Ela tirava a roupa antes de entrar. Ficava só de calcinha, só para eu rasgar. Ela adorava se lambuzar no barro. Ficava de quatro mesmo.
— Depois ia ao vestiário tomar banho.
— Sim. Ela se arrepiava toda com aquela água gelada. Você a comia lá também?
— Sim, ela pedia. Essa história de tirar a roupa ela inventou depois que a joguei em cima de uns sacos de cimento do almoxarifado. Era escuro. Debrucei aquele corpinho delicioso ali meio que sem saber o que era e chupei a boceta dela até ela ficar toda molinha. Meti muito nela, mas depois ela viu que a roupa ficou cheia de pó de cimento. Parece que pegou mal na faculdade, porque na vez seguinte ela fez questão de tirar a roupa assim que entrou, assim como faz no depósito.
— Verdade. Ela gostava de organizar tudo, né? Aquilo era um saco.
— Ela gostava de agradar a gente.
— Não sei. Eu a detestava quando queria mudar minha rotina. Parecia estar tentando me irritar só para me meter nela com mais força depois.
— Funcionava?
— Claro que funcionava.
— Perguntei por que ela está querendo mudar as coisas de novo.
— Eu já cuidei disso da mesma forma que cuidava antes. Quando ela começou a encher o saco, dei uma surra de piroca nela que ficou mansinha.
— Eu também a amaciei, mas com essa empresa grande por trás, ela vai se sentir com poder de fazer mudanças.
— Melhor assim. Quanto mais motivos para comer aquela cavala, melhor.
Eduardo riu da fala de Danilo. De fato, o plano deles era perfeito. Venderam a fábrica para pagar as dívidas e continuariam trabalhando como funcionários. Não tinham mais as mesmas responsabilidades, mas eram bem pagos e viam Paloma como alguém facilmente manipulável. O fato de ser uma ex-amante suscetível aos flertes dos dois tornava tudo mais interessante. A vida dos dois se tornou absolutamente tranquila, mas essa tranquilidade acabou quando Eduardo reconheceu o próprio carro no estacionamento da fábrica.

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Ficha do conto

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Nome do conto:
O regresso 03.Histórias de Paloma

Codigo do conto:
247850

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
25/11/2025

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