O Nerd e o Personal - Capítulo 1




Francisco começou a academia numa segunda-feira qualquer, ainda sem saber que aquela semana inteira seria um único e longo suspiro de entrega.
No primeiro dia, Jonathan apenas passou por trás dele no agachamento, as mãos grandes pousando na cintura fina como se fosse a coisa mais natural do mundo.
— Desce devagar, filho… respira pro papai.
Francisco sentiu o calor daquelas mãos atravessar a camiseta e ficou ali, parado, até Jonathan afastar-se com um sorriso discreto.
No dia seguinte, o mesmo banco de supino. Jonathan ficou atrás da cabeça do garoto, segurando a barra junto, os polegares roçando de leve os ombros nus a cada repetição. Quando a série acabou, deixou uma das mãos descansar ali por mais tempo do que o necessário, apertando de leve.
— Tá ficando forte, meu menino… papai tá orgulhoso.
Francisco não respondeu; só sentiu o pau endurecer e rezou para ninguém perceber.
Na quarta, Jonathan já esperava por ele no canto mais vazio da sala. Treinaram lado a lado, quase sem falar. Depois da última série, sentou-se ao lado do garoto no banco, pernas abertas, suor escorrendo pelo peito peludo. Passou o braço por trás das costas de Francisco, a mão pousando no ombro oposto como quem abraça um filho depois do jogo.
— Sente o cheiro do homem, filho… é assim que tem que ser.
Francisco encostou o rosto sem querer — ou querendo — no ombro suado do treinador e inspirou fundo. Jonathan apenas sorriu e deixou o braço ali até o garoto sair para o vestiário com as pernas bambas.
Quinta-feira foi o dia em que o mundo pareceu desacelerar.
A academia estava quase vazia. Jonathan trancou a porta de vidro com a chave no bolso, sem alarde, e levou Francisco para o vestiário como se fosse apenas mais um alongamento final.
— Hoje você toma banho comigo, filho. Pra papai te mostrar como homem de verdade se limpa.
Francisco entrou atrás dele, coração na boca. Jonathan tirou a roupa com a calma de quem já fez isso mil vezes: regata, short, cueca. Ficou nu sob o chuveiro quente, água escorrendo pelos pelos do peito, descendo pela barriga firme até o pau pesado que balançava entre as coxas grossas. Mesmo mole era assustador — longo, grosso, com bolas grandes e peludas penduradas logo abaixo.
— Pode tirar a roupa também, meu menino. Não tem vergonha com o papai.
Francisco obedeceu devagar, tremendo. Quando a cueca caiu, seu pauzinho duro apontou direto pra cima, pequeno e liso diante do monstro do treinador. Jonathan sorriu, paternal, e se aproximou. Passou o sabonete nas costas do garoto, desceu até a bundinha redonda, os dedos grossos deslizando entre as nádegas sem pressa. O pau dele começou a crescer só com o contato — centímetro por centímetro, até ficar completamente ereto, roçando a barriga de Francisco: 22 cm de carne quente, grossa, cabeça vermelha e brilhante.
— Quer tocar, filho?
Francisco esticou a mão, mal conseguiu envolver com os dedos. Sentiu o peso, o calor, o pulsar. Jonathan segurou a mãozinha dele e fez movimentar devagar, ensinando.
— Isso… sente o tamanho do seu pai. Quando você quiser, papai te abre todinho.
Francisco olhou pra baixo, viu aquele monstro latejando na sua palma, imaginou aquilo rasgando seu cuzinho virgem e o medo bateu mais forte que o desejo. Soltou de repente, deu um passo pra trás, olhos arregalados.
— Eu… eu não sei se consigo…
Pegou a toalha, vestiu a roupa de qualquer jeito e saiu quase correndo, coração disparado, pau ainda duro, cabeça explodindo.
Jonathan ficou ali, pelado, pau duro apontando pro teto, água caindo no peito peludo, sorrindo sozinho.
— Tá tudo bem, meu menino… papai espera.
Na sexta-feira, Francisco passou o dia inteiro em casa, trancado no quarto, cheirando a própria mão que ainda guardava o cheiro do pau do treinador. Se masturbou quatro vezes pensando na voz grave, no “meu menino”, no peso daquele pau na palma da mão. Às oito da noite, a mensagem saiu sozinha:
“Posso ir aí agora?”
Jonathan respondeu em segundos:
“Porta aberta, filho. Papai tá te esperando.”
E foi assim, sem alarde, sem grandes cenas — só uma semana inteira de olhares, toques, cheiros e sussurros — que Francisco atravessou a porta da casa de Jonathan naquela sexta à noite, ainda assustado, ainda com medo do tamanho, mas absolutamente certo de que não queria mais estar em nenhum outro lugar do mundo.

Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


248345 - Depois da Academia - Categoria: Gays - Votos: 1

Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico romanticoanimal

Nome do conto:
O Nerd e o Personal - Capítulo 1

Codigo do conto:
248349

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
01/12/2025

Quant.de Votos:
0

Quant.de Fotos:
0