Estávamos no banho
A água tá escorrendo forte, quente, mas nada chega perto do calor do teu corpo quando você encosta em mim.
Tua pele molhada desliza na minha, e eu sinto tudo — o peso, a força, a intenção.
Tuas mãos descem sem pressa, mas com certeza.
Você me abre pela cintura, me puxa pra trás, encosta teu corpo no meu, duro, pulsando… e eu arqueio só pra te provocar, só pra sentir o que você tá segurando.
E você cresce mais ainda quando eu faço isso.
Eu viro pra você, e teus olhos descem pelo meu corpo molhado como se já estivessem me tocando.
Eu passo a mão pelo teu peito, desço pela tua barriga… até sentir você latejando na minha mão.
E quando aperto, você solta aquele suspiro grave que me deixa completamente molhada.
Você me vira de novo, me põe contra a parede do box e abre minhas pernas com a mão — firme, possessivo, com aquela certeza de quem sabe exatamente o que tá fazendo.
Tua mão escorrega entre minhas coxas, encontra meu ponto, esfrega devagar primeiro… depois mais rápido quando sente meu corpo tremendo.
Eu gemo.
Alto.
Sem vergonha nenhuma, porque é você.
E você aperta minha cintura e me puxa mais pra trás, alinhando teu corpo no meu.
Eu sinto a ponta te tocando e meu corpo pede, exige, implora.
E quando você finalmente entra — devagar, fundo, inteiro — eu quase desabo.
A água cai, mas o som que toma o box é outro: tua pele batendo na minha, tua respiração pesada no meu pescoço, meu gemido preso na parede.
Você me segura pela nuca, me puxa pra trás, e sussurra no meu ouvido:
‘Gostosa… sabia que era assim que eu queria te foder.’
E eu sorrio, mordendo o lábio, porque você não faz ideia do quanto eu queria ouvir isso.
Eu rebolo contra você, provocando, apertando, te fazendo perder o ritmo.
E falo baixinho, venenosa, quase rindo:
‘Acha que consegue me aguentar?
Ou vai gozar antes de mim?’
Você me puxa mais forte, me prende, me toma.
E ali, no meio do barulho da água e do choque quente dos nossos corpos, eu sei exatamente o que vai acontecer:
Você vai gozar primeiro.
Você enterra os dedos na minha cintura, como se precisasse se segurar em mim pra não cair.
Me puxa de volta, forte, rápido, desesperado.
Eu sinto você crescer, pulsar, perder o fôlego.
Teu gemido sai preso, abafado, quente na minha nuca.
E então você goza — forte, fundo, sem conseguir parar de me segurar.
Eu fico ali, parada, respirando pesada, sentindo teu corpo estremecer no meu…
E antes de você terminar de recuperar o ar, eu passo devagar minha mão pela tua perna, subo até teu quadril, toco onde você ainda tá sensível e falo, venenosa, sorrindo:
‘Não acabou.
Você ainda vai me fazer gozar…
nem que seja de joelhos.'