Quando o olhar fala

Somos uma casal que já tivemos várias aventuras ela é liberada, somos de Manaus-Am.
Me chamo Rafael, 1,82 gordinho
Ela é Ana, uma delícia, olhos castanhos claros, branca, loira, seios e bunda gg, simplesmente uma delícia

Por ela: Meu marido percebeu antes mesmo de eu confessar.
Ele sempre percebe. Naquela noite, ainda no bar, quando meus olhos voltaram a procurar o amigo dele pela terceira vez, senti a mão do meu marido apertar de leve minha coxa. Um aviso? Não. Um incentivo silencioso.
-Gostei dele amor, eu quero. murmurei no seu ouvido, com um sorriso e olhar safado.
Meu corpo respondeu antes da boca. Ele sabia, sempre soube e amava isso, amava me ver desejada, sendo a puta dele… amava saber que outro homem me queria do jeito que eu era macia, farta, quente, sem pedir desculpa por ocupar espaço.
Quando os dias passaram e o convite veio: “posso te buscar?” meu marido apenas assentiu, calmo demais meu corninho.
Vai. disse ele, e me conta tudo depois.
O carro dele tinha cheiro de couro e perigo. Quando entrei, não houve conversa longa. O silêncio era carregado, pesado, quase obsceno. Ele dirigia com as mãos firmes no volante, mas os olhos não paravam de me olhar, com
uma barba que eu já imaginava roçando em mim. Como se já soubesse exatamente o que queria fazer comigo.
E soubesse que eu deixaria.
Dentro do motel, fui explorada com fome. Ele me tocava como quem descobre um vício novo: demoradamente, sem pressa, afundando o rosto nos meus peitos fartos, segurando minha cintura gordinha como se tivesse medo de eu desaparecer. Junto com duas garrafas de vinho, o corpo dele reagia a cada gemido meu, a cada entrega.
Não era sobre tamanho. Nunca foi.
Era sobre presença.
Sobre o jeito que ele perdia o controle quando eu gozava.
Sobre como ele ficava duro só de me ouvir pedir mais.
Transamos muitas vezes. Em horários errados. Em dias que não combinavam… eu voltava pra casa com o corpo mole, a mente confusa, o cheiro dele ainda na pele. Meu marido me recebia com olhos atentos, excitados. Limpava todo o leitinho que ainda escorria quente pela minha buceta enorme e gulosa.
-Foi bom? perguntava.
E eu contava. Tudo.
Cada detalhe que eu podia sem precisar desenhar demais, e isso o deixava louco.
Com o tempo, percebi algo mudar.
Eu já não gozava com facilidade sem pensar nele.
Meu corpo aprendia rápido.
E ele… ele ficou obcecado.
Mensagens demais. Chamadas longas. Ciúme que não fazia sentido. Ele dizia que nunca tinha visto uma mulher como eu, que eu era real demais, quente demais, viva demais. Que nenhum outro toque tinha sido assim.
Quando me abraçava depois, ficava quieto demais. Como quem tenta guardar algo que sabe que vai perder. O tempo passou e nós afastamos com a chegada de sua esposa que nítidamente se ressentia de ciúmes pois ele não parava de falar de mim pra ela, ingênuo jurando que ela não maldaria. Mas eu , como não presto já imagino ela sentadinha me vendo mamar o macho dela , beijar ele olhando pra ela. Deixando ela bem quietinha. (Só imagino)
Recebi a notícia que iam embora do Brasil. Outro trabalho, outra vida.
Imagino que haja uma última vez, sem pressa. Com despedida no jeito de tocar, nos olhos fechados. No corpo tremendo como se quisesse memorizar cada curva minha. Quando ele for embora, deixarei nele uma ausência estranha.
Mas também a certeza: Eu fui o desejo que ele não esqueceu.
E ele foi o homem que me fez descobrir que com vinho, meu corpo funciona melhor. Obrigada meu corninho por me dar de presente um comedor e boas gozadas.