O ÊXTASE DA RECONCILIAÇÃO



A tarde caía cinzenta, mas dentro do meu quarto o clima era de incêndio. Eu estava deitada, o lençol roçando na minha pele sensível, e cada movimento que eu fazia parecia um convite que meu próprio corpo me fazia. Eu queria o toque dele. A necessidade de ter a buceta preenchida era tão real que eu conseguia sentir o pulsar lá embaixo.
?Mandei a mensagem. Curta, grossa, carregada de luxúria: "Estou pegando fogo. Quero você agora."
A resposta dele veio rápida, possessiva: "Vou te levar pro motel. Vamos ficar bem à vontade, do jeito que você gosta. Quero te comer no carro também, sentir o perigo."
?Meu coração disparou. "Onde você quiser, amor. Eu sou sua."
Mas o destino é irônico. Uma discussão boba pelo celular transformou o tesão em frustração. Brigamos feio. O fogo na xereca era tanto que cheguei a olhar meus contatos, procurando um escape, mas nada servia. Ninguém era ele. O desânimo bateu e eu achei que a noite terminaria fria. Até que o telefone tocou.
— "Vou te buscar agora. Esteja pronta." — A voz dele estava grave, decidida. Ele não ia deixar a briga vencer o desejo.
?A chuva começou a despencar, grossa, lavando as ruas. Quando ouvi a buzina, meu estômago deu um nó. Entrei no carro e o cheiro do perfume dele misturado ao cheiro da chuva criou um ambiente elétrico.
?Ele me olhou de cima a baixo, os olhos escuros de vontade.
— "Tu tá a fim mesmo de transar, né, amor? Mesmo depois daquela briga?"
— "É tudo o que eu quero, amorzinho... me toca."
Ele não esperou. Enquanto dirigia com uma mão, a outra mergulhou entre minhas pernas, sentindo o quanto eu já estava encharcada através do tecido. Eu soltei um gemido baixo, a mão indo direto para o volume na calça dele. O pau dele estava como uma rocha. Eu me inclinei, puxei o zíper e o libertei. Comecei a chupar ali mesmo, sentindo o gosto dele, o calor da pele, ignorando o movimento lá fora.
?Ele procurava um lugar isolado, o som do meu boquete se misturando ao barulho do limpador de para-brisa. Ele avistou um terreno abandonado e entrou. O que não sabíamos é que a lama seria nossa cúmplice e nossa vilã. O carro, rebaixado, cedeu. Atolamos.
?— "Caralho, amor! Atolamos!" — Ele riu, nervoso, ligando para um amigo vir socorrer. Mas o tempo que tínhamos era nosso. A chuva isolava o carro do mundo.
— "Vem aqui atrás agora. É uma ordem." — Ele disse, a voz rouca.
?Como uma namorada obediente e desesperada por prazer, eu pulei para o banco de trás. Ele veio logo em cima de mim, o peso do seu corpo me esmagando contra o estofado. Quando ele posicionou aquele cacete enorme na minha entrada, eu senti um frio na barriga. O pau dele era grande demais, algo que eu sempre tive receio de receber por inteiro.
?— "Deixa eu enfiar tudo hoje, amor... deixa eu te sentir toda" — ele sussurrava, os lábios roçando no meu ouvido enquanto a ponta já me dilatava.
— "Soca tudo, amor! Enfia tudo nessa buceta! Me fode gostoso, ela é sua!"
?Ele mandava eu repetir. Ele queria ouvir a minha voz se quebrando. Eu gritava as palavras mais vulgares, pedindo para ser arrombada, para ser dele. Ele então empurrou. Senti meu corpo se expandindo, o pau dele preenchendo cada milímetro do meu útero. Era uma dor deliciosa, um preenchimento que me deixava sem ar.
Ele me virou de lado, a posição "de ladinho" que permitia que ele entrasse ainda mais fundo. Ele socava com uma cadência animal.
— "Vou gozar, vou gozar na sua buceta!"
— "Não agora, aguenta!" — eu pedia, mas o prazer dele era incontrolável. Ele descarregou tudo, e mesmo depois de gozar, ficou batendo o cacete molhado contra a minha xereca, me provocando até o amigo chegar para tirar o carro da lama.
Fomos para a casa dele. O tesão, em vez de passar, tinha triplicado. Na sala, a gente ouvia vozes — a casa estava cheia — mas o perigo só aumentava a minha lubrificação. No quarto dele, o clima era de urgência.
?— "Fica de quatro. Agora."
?Eu obedeci. Eu sentia os olhos dele devorando o meu rabo enquanto ele se posicionava. Ele entrou de uma vez. O som das estocadas, o vapt-vapt da carne batendo, era alto. Eu não me importava se alguém ouvia.
— "Fode essa buceta, amor! Faz ela gozar no teu pau!" — Eu dizia, as unhas cravadas no lençol.
?Ele me virou de frente, jogou minhas pernas por cima dos ombros dele, uma posição que deixava tudo exposto. Eu olhava nos olhos dele enquanto ele me maltratava com carinho e brutalidade ao mesmo tempo.
?— "Amor, me faz gozar... eu preciso!"
— "Você demora muito, amor, mas hoje eu não te solto enquanto você não inundar o meu pau" — ele respondeu, aumentando a velocidade.
— "Soca mais forte, amor! Me maltrata! Bate na minha cara!" — O pedido vulgar saiu naturalmente, fruto do delírio. Eu queria sentir o domínio dele.
?Ele desferiu um tapa leve, mas firme, no meu rosto, e aquele choque foi o gatilho.
— "Ae caralho! Vou gozar de novo!" — Ele gritou.
?Ouvir aquilo foi o fim para mim. Minhas paredes internas começaram a contrair como loucas. Eu gozei tão forte que minhas pernas tremeram, e no mesmo segundo senti o jato quente dele me preenchendo novamente. Ficamos ali, unidos pelo suor e pela porra que transbordava.
?Ele tirou o pau devagar, mas não parou. Ele mergulhou o rosto entre minhas pernas e chupou minha buceta com uma ternura infinita, limpando o rastro da nossa foda até que meu corpo ficasse mole, como se eu não tivesse mais ossos.
Eu estava realizada. Toda relaxada, com o corpo molhado e a alma lavada. A briga da tarde? Já não passava de uma lembrança apagada pelo fogo que só ele sabia apagar.

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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico krysthalina

Nome do conto:
O ÊXTASE DA RECONCILIAÇÃO

Codigo do conto:
249675

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
19/12/2025

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3

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