Final de Ano I



Meus avós paternos possuem uma fazenda no interior do estado de Minas Gerais. A região é montanhosa, com clima mais frio, muito verde e muito ar puro. A principal cultura desenvolvida é o café, mas também há um pouco de gado leiteiro e muitos cavalos, paixão antiga de toda família, que cria esses animais a gerações. Numas férias escolares, eu contava com 18 anos, nos dirigimos para a fazenda, como já era costume. Chegamos perto do Natal e deveríamos ficar até depois do Reveillon. A casa estava cheia, todos meus tios e primos mais alguns parentes chegados que ao todo deviam somar algo entre 40 e 50 pessoas, o que era muito na minha opinião; mas pouco na dos meus avós, que gostavam de estar rodeados dos entes queridos. Os dias que antecederam as festas foram deliciosos. Banhos de piscina, partidas de futebol e vôlei, jogos de pega-pega, pique-esconde, jogatinas de baralho até a madrugada. Apesar das idades variadas, todos brincavam juntos, sem distinção. Mas, sem sombra de dúvida, a atividade mais concorrida eram os passeios a cavalo. Como a turma era grande, nos dividíamos em blocos; geralmente havia um grupo de manhã e dois a tarde. Percorríamos toda a extensão da propriedade de nossos avós, parávamos para apanhar frutas e mergulhar na pequena lagoa que havia perto de uma mata fechada. Como eram muitas crianças e adolescentes, que iam desde os 6 até mais de 20 anos de idade, meu avô pedira a um funcionário para ajudar a pegar e selar os animais e depois, ainda acompanhar o pessoal. Geralmente era o Rodrigo. Rodrigo era alto, cerca de 1,85, de pele clara e cabelos negros. Era magro e esguio, mas os músculos eram evidentes. Possuía mãos grandes e calejadas, dedos compridos e grossos, e unhas roídas. Nunca vira mais que isso, afinal estava sempre de roupas compridas, botas e chapéu; como exigia o ofício. Nessa época já reparava nos homens, mas procurava não pensar nisso com muito afinco. Rodrigo tinha cerca de 26 anos, mas já era casado e pai de dois meninos gêmeos de 4 ou 5 anos de idade. O pessoal do campo acaba sendo um pouco precoce. Já fazia muito tempo que ele trabalhava para o meu avô e desde sempre eu era amigo dele. Conversávamos muito sobre os cavalos, discutíamos assuntos pertinentes da propriedade e vez ou outra, gostava de ajudá-lo com eu serviço. Além de babá minha e dos meus primos, ele tratava dos animais, limpava as cocheiras e os pastos, cuidava dos machucados e doentes... Enfim, mantinha tudo em ordem nesse departamento. Havia um outro rapaz que ajudava ele, mais velho um pouco e gordinho, o Maicon e mais uma dúzia de rapazes para as outras atividades. Dentre eles haviam dois irmãos seus, que eu conhecia pouco, por mexerem mais com o café. Bom, na véspera do Natal, pela manhã, lá estava eu com o Rodrigo no curral. Precisava trazer algumas éguas do pasto para comer e eu fui ajudá-lo. Esse pasto ficava atrás de um pequeno morro e elas estavam bebendo água na represa que meu avô fizera anos antes. No meio do caminho, enquanto conversávamos ele parou, desabotoou a calça e colocou a pau pra fora. Não tive tempo nem de reagir. Fiquei vidrado. Estava mole, tinha uns 7 cm, aparentava grossura normal, com muitas veias e sem circuncisão. Era um tom mais escuro que sua pele. Urinou fartamente, continuando a falar comigo normalmente. Eu estava em transe e só tornei a prestar quando ele terminou, deu uma boa chacoalhada e guardou de volta dentro da calça. Não sei se percebeu minha distração, mas continuamos o que tínhamos de fazer e fomos festar, afinal, era Natal. Fiquei pensando naquilo o resto do dia, fui me banhar para a noite de ceia e comemoração e pela primeira vez me masturbei pensando em outro homem. Debaixo daquela água morna, batia ferozmente tentando imaginar como Rodrigo seria inteiramente nu. Suas pernas, suas coxas, seus pés, seu pênis ereto e pulsante, suas bolas fartas e peludas. Gozei com gosto, desliguei o chuveiro e fui para minha família. Como de costume a mesa era farta. Comemos muito, fizemos um amigo secreto daquele tipo engraçado, onde as pessoas ganham coisas bizarras e até obscenas. Minha mãe ganhou um penico e meu pai uma calcinha em forma de tromba de elefante. Rimos muito, celebramos e fomos dormir pra lá das 3 horas da manhã. Como o Natal naquele ano caiu numa sexta-feira, só tornei a ver o Rodrigo na segunda-feira, dia 28, quando todos da fazenda retornaram com suas atividades.

Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


79366 - De volta a fazenda IV - Categoria: Gays - Votos: 4
79365 - De volta a fazenda III - Categoria: Gays - Votos: 2
79364 - De volta a fazenda II - Categoria: Gays - Votos: 2
79363 - De volta a fazenda I - Categoria: Gays - Votos: 2
79308 - Final de Ano VI - Categoria: Gays - Votos: 3
79307 - Final de Ano V - Categoria: Gays - Votos: 2
79306 - Final de Ano IV - Categoria: Gays - Votos: 2
79305 - Final de Ano III - Categoria: Gays - Votos: 2
79304 - Final de Ano II - Categoria: Gays - Votos: 2

Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico conto0101

Nome do conto:
Final de Ano I

Codigo do conto:
79302

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
20/02/2016

Quant.de Votos:
2

Quant.de Fotos:
0