E então novamente nos beijamos, dessa vez com mais fúria, e ali no chão da sala da minha casa, a gente se entregou um ao outro, começamos com um 69, depois chupei o cú do Carlos, e depois meti nele quando gozei foi a vez dele de me comer, ele metia devagar e pausadamente, com estocadas leves, e muitos beijos, eu gostava da dinâmica sexual com o Carlos porque éramos versáteis, diferente do Luke que era só ativo, então esse fator sexual me fazia gostar do Carlos ainda mais, e ali era como se estivéssemos fazendo amor, na real eu diria que alguns minutos antes eu havia feito sexo com o Carlos, mas agora ele fazia amor comigo de uma maneira leve e doce, e eu estava gostando, estávamos sem pressa, então ele demorou um pouco e gozou dentro de mim, quando ele tirou seu pau ficamos no tapete deitados um olhando para o outro em completo silêncio, eu admirava seu rosto e seu sorriso, e seus fios de cabelos dourados e então ele quebra o silêncio:
— Estava pensando... — Carlos pausou, sua voz baixa revelando sua vulnerabilidade. — Sempre fizemos sexo juntos, mas sempre tinha uma terceira pessoa, ou quando fazíamos algo só eu e você, era mais carnal, mais intenso. Não que isso seja ruim, eu gosto, mas hoje quis fazer diferente. Estou gostando de você de verdade. As coisas nesse carnaval poderiam ter sido diferentes. Foi difícil te ver perto do Luke, sei que a qualquer momento ele pode te tirar de mim, mas optei por fazer as coisas certas dessa vez. Poderia ter tentado ficar com você, poderia ter armado qualquer coisa, mas resolvi arriscar. E quando você me mandou aquela mensagem ontem, fiquei extremamente feliz. Claro que com uma certa desconfiança, não vou mentir, porque sei que você ama ele, e a qualquer momento esse sonho que estou vivendo com você pode ir por água abaixo... — ele suspirou. — Desculpa se falei demais.
Fiquei alguns segundos em silêncio, processando tudo o que Carlos havia falado, meu coração acelerado enquanto organizava meus pensamentos. Então comecei:
— Eu também quero fazer as coisas diferentes — disse com sinceridade, encontrando seu olhar. — Eu gosto do Luke, não vou negar isso pra você, mas sinto que eu e ele não estamos andando juntos no momento. Ele me feriu e eu feri ele, justamente por mentiras minhas e meus impulsos sexuais. Com você é diferente, estamos diferentes. Estou me permitindo gostar de você. Eu gosto do teu beijo, do teu corpo, do seu jeito. Sei que vai ser um processo difícil esquecer o Luke e tudo o que passamos, inclusive as coisas que você fez, mas precisamos seguir em frente sem medo do futuro e esquecer o passado. Esse é meu lema de vida.
Carlos me olhou e abriu um sorriso que, pela primeira vez, me transmitiu calma. Ele me puxou para um beijo lento e leve, um toque que parecia selar algo novo entre nós. Então disse com a voz embargada:
— Nunca pensei que você fosse me dizer essas coisas. Eu sei que errei, que aprontei com você, mas fiz isso porque gosto de você. Seria capaz de fazer qualquer coisa pra te ter pra mim — suas palavras saíam como confissões guardadas há muito tempo. — Eu gosto da sua amizade, da nossa química, do beijo e do nosso encaixe. Você é a primeira pessoa com quem sinto isso. Devo dizer que gosto de você desde antes de a gente começar a fazer as coisas, se é que me entende. Quando vi o Luke entrar na sua vida e você mudar comigo, aquilo despertou meu pior lado, minha pior versão. Realmente menti e fiz coisas que você não devia nem olhar na minha cara, mas fiz isso porque queria você. Não aceitava perder meu melhor amigo, o menino por quem eu era apaixonado, por um moleque pobre que tinha acabado de chegar. Então te peço desculpas. Eu quero mudar e estou mudando... — ele respirou fundo antes de continuar. — Hoje tento me importar menos com a opinião dos outros, e estou aprendendo isso com você. Acho que em outros tempos eu jamais entraria na cabine da lancha com a Chanel, sabendo que todos iriam comentar depois, ou até mesmo te beijar na frente de algumas pessoas. Então eu meio que taquei o foda-se, sabe? E isso me fez bem, me fez sentir eu mesmo. Talvez você me entenda porque você fez exatamente isso, e devido a você ter feito isso, tive coragem de fazer o mesmo. Devo admitir que realmente foi uma das melhores coisas que aconteceu, eu parar de me preocupar se estou sendo um macho alpha hétero pegador. Sinto que estou mudando, e essa mudança é graças a você. Estou deixando de ser um babaca e quem sabe esteja me tornando um homem de verdade.
— Caramba — respondi com os olhos marejados. — Nunca esperei que fosse ouvir isso de você. Estou até sem palavras, e com muito orgulho dessas mudanças que você está fazendo. Sem dúvidas, desde que parei de me importar com popularidade ou opinião de terceiros, minha vida só melhorou. É claro que, assim como você, não foi fácil nem da noite pro dia. Foi um pequeno processo e eu fiz por amor, fiz pelo Luke. Então eu entendo cada palavra que você disse... — olhei fundo em seus olhos, decidido a ser completamente honesto. — E sendo sincero, Carlos, eu ainda não te amo. Eu amo o Luke de uma forma que não sei explicar, mas isso não me impede de gostar de você, de querer você. Eu quero que a gente tente e seja sincero um com o outro. É isso que eu espero. Mas se você continuar assim, em poucos dias ou semanas posso te amar de verdade.
O rosto de Carlos se iluminou com uma esperança quase palpável.
— Saiba que vou dar o meu melhor, quero ser um exemplo de namorado pra você!
— Então estamos namorando? — perguntei surpreso, um sorriso teimando em aparecer. — Que história é essa!
— Ué, estou te pedindo em namoro então!? — ele sorriu, pegando minhas mãos entre as suas. — Aceita ser meu namorado, Lucas Maia?
— Aceito — falei sorrindo, sentindo um calor inesperado se espalhar pelo peito.
— Você tem o sorriso mais lindo desse mundo — ele sussurrou.
E então novamente nos beijamos. Como navegar num mar sem saber o dia de amanhã, lá estava eu embarcando em um namoro. Eu não sabia o que aquele mar tinha pra mim, mas decidi que iria me entregar. Estava sendo sincero como nunca fui em toda minha vida. O Carlos podia ter tido todos os defeitos, mas ali era uma chance para ele mostrar ser uma nova pessoa e para eu me aventurar em um novo romance.
O Luke sempre iria mexer comigo. Meu sentimento pelo Luke era algo que nunca vou saber descrever, era um sentimento gostoso e ao mesmo tempo doentio. Mas ali, naquele momento, eu decidi deixar esse sentimento guardado. Não era a vez de olhar para ele, era vez de olhar e me entregar para o Carlos. Eu precisava disso.
Passamos a tarde assim, no sofá, alternando entre conversas à meia-voz e beijos que pareciam durar horas. Os dedos dele traçaram padrões preguiçosos em meu braço enquanto assistimos a algum filme que nenhum de nós realmente prestava atenção. O sol da tarde entrava pelas janelas, criando sombras douradas pela sala.
À noite, Carlos preparou um jantar. Ele improvisou com as coisas que tinha na dispensa de casa e na geladeira, fazendo um macarrão com frango. Era simples, mas tinha um gosto bom, que ele disse ser por causa de um ingrediente secreto. Pegamos um vinho da minha mãe e tomamos, enquanto conversávamos e ríamos de qualquer coisa.
Depois ele me ajudou a lavar a louça, mas a gente mais se beijava do que lavava. Ele ficava atrás de mim, beijava meu pescoço, passava a mão no meu corpo, me puxava para beijos, roçava seu pau duro na minha bunda. Eu jogava água e sabão nele, e ele ria. Estávamos ali construindo pequenas memórias boas. Tudo era bobinho, mas era gostoso. Eu estava tendo essa experiência de "namoro" com o Carlos, algo novo tanto para mim quanto para ele. Não era algo que se resumia a sexo, mas sim a troca de sentimentos e conversas! Depois de bagunçar muito na pia, fomos para o meu quarto e ficamos deitados.
— Sua mãe só chega domingo? — ele perguntou, acariciando meu cabelo.
— Sim, meu irmão tá com meu pai e estou sozinho aqui até domingo — respondi, aconchegando-me mais perto dele. — Quer me fazer companhia?
— Não sei se meus pais vão deixar eu ficar todos os dias, mas hoje é quarta, amanhã posso inventar outra coisa e na sexta também — ele sorriu, seus olhos brilhando com a ideia. — Você me quer aqui todos os dias?
— Sim, quero você todos os dias — falei, dando um selinho no Carlos.
— Por que você é assim? — ele perguntou, me olhando com admiração. — Tão fofo e safado ao mesmo tempo? Fica difícil não me apaixonar por você a cada segundo que passa.
— Você tá tão romântico — comentei, surpreso com aquela nova faceta dele. — Não conhecia esse seu lado, e devo admitir que estou amando.
— Sério? — ele sorriu, apertando-me mais em seus braços. — Pois vou ser cada vez mais, quero te fazer feliz.
Foi assim que terminamos a noite, entre trocas de elogios, beijos e abraços. Não fizemos amor novamente; toda aquela conversa e toda aquela troca de carinho foi o suficiente para a gente.
No outro dia, acordei cedo. Carlos dormia profundamente ao meu lado, o rosto sereno como nunca tinha visto antes. Me levantei tentando não acordá-lo e fui passear com Thanos. Aproveitei para comprar algumas coisas para nosso café. Como não tinha ninguém no apartamento, comprei algumas coisas no buffet da padaria: cuscuz, tapiocas, pães e frutas. Depois voltei para casa quando Thanos fez seu xixi.
Carlos ainda dormia quando retornei. Preparei a mesa do café e depois fui acordá-lo. Ele abriu os olhos lentamente e, ao me ver, abriu um sorriso que iluminou seu rosto.
— Que horas são? — perguntou com a voz ainda rouca de sono.
— 6:30, estamos atrasados — respondi, cutucando seu ombro. — Acorda! Já fiz nosso café. Vamos tomar um banho juntos?
— Você fez? — ele perguntou, sentando-se na cama e esfregando os olhos. — E você sabe cozinhar?
— Claro que eu sei — falei rindo. — Preparei cuscuz, tapioca, bolo, entre outras coisas.
— Por que a gente não falta aula hoje e dorme mais um pouco? — ele sugeriu, puxando-me de volta para a cama.
— Sem chances — respondi, resistindo. — Vamos, levanta que estamos atrasados.
Entramos no banheiro juntos, a água ainda fria fazendo Carlos soltar um grito que me fez rir. Esperei esquentar um pouco e fui o primeiro a entrar, puxando-o pela mão. A água morna caía sobre nós, criando um véu cristalino entre nossos corpos. Ele me puxou para perto, suas mãos deslizando pelas minhas costas molhadas.
— Não sabia que tomar banho podia ser tão divertido — ele sussurrou, aproximando seus lábios dos meus.
O beijo começou suave, mas logo se transformou em algo mais intenso. Minhas mãos exploravam seu corpo, sentindo cada curva, cada músculo sob a pele molhada. Carlos me pressionou contra a parede fria do box, o contraste de temperatura arrancando um suspiro de mim.
— Ei, me passa o shampoo — pedi, tentando manter algum foco no objetivo do banho.
Ele pegou o frasco, mas em vez de me entregar, despejou um pouco na palma da mão e começou a massagear meus cabelos. Seus dedos faziam movimentos circulares, provocando uma sensação deliciosa que fechou meus olhos.
— Você gosta? — ele perguntou, sua voz baixa quase sumindo no som da água.
— Uhum — foi tudo que consegui responder.
Quando abri os olhos, Carlos tinha um sorriso travesso no rosto. Sem aviso, ele pegou o chuveirinho e apontou para mim, jogando água diretamente no meu rosto.
— Ei! — protestei, rindo e tentando me proteger. — Você me paga!
Peguei o sabonete e esfreguei nas minhas mãos, criando espuma que joguei nele. Logo estávamos em uma guerra de espuma e água, rindo como bobos. Em um momento de trégua, ele me puxou para outro beijo, nossos corpos escorregadios colados um no outro.
— A gente não vai conseguir chegar a tempo na escola desse jeito — murmurei contra seus lábios.
— Valeria a pena — ele respondeu, mordiscando meu lábio inferior.
Suas mãos desceram pelas minhas costas, parando na minha cintura. Nossos olhares se encontraram, cheios de desejo, mas também de algo mais profundo que começava a florescer entre nós.
— Vamos terminar esse banho direito — falei, recuperando um pouco do controle. — Depois a gente continua.
Ele concordou com um sorriso, e terminamos de nos lavar entre beijos roubados e carícias que prometiam mais.
Quando saímos do banheiro, Carlos elogiou a mesa do café e disse que não acreditava que eu tinha feito tudo aquilo. Contei a verdade, que havia comprado tudo pronto. Ele sorriu, balançando a cabeça.
— Você é impossível — disse, me puxando para mais um beijo.
Trocamos mais alguns beijos enquanto nos vestimos e nos preparávamos para sair. Pedi o Uber para irmos para a escola. Quando chegamos, já era quase na hora da aula começar. Entramos juntos na sala e o Luke me olhou de uma forma estranha, eu diria. Ele estava com nossos amigos; dei bom dia a todos e me sentei. Logo o professor chegou e iniciou a aula.
O sinal do intervalo tocou e todos saímos da sala em direção ao pátio. Carlos disse que ia comprar algo para comer e que logo voltaria, dando-me um tapinha no ombro rápido antes de se afastar. Fui me sentar com meus amigos: Luke, Yan, Isaac, Chanel e Taty já estavam reunidos em volta de uma das mesas. O clima parecia tenso quando me aproximei.
— O que aconteceu? — perguntei, sentando-me ao lado de Taty.
— A Gossip atacou novamente — respondeu Isaac, mostrando-me a tela do celular.
???? HEEEELLOOO, alunos do LEI! Oi sumidos… como foi o Carnaval de vcs? Pq o meu? PEGOU FOGO ?????? e a minha DM virou literalmente o bloco das traídas.
Começando pelo carnavaLUX do nosso queridinho LUKE, que comemorou seu níver com uma festa digna de capa da Caras na mansão de praia da família LOUD. Mas nem tudo foi glitter e confete… ??
Fontes confiáveis (e bêbadas) afirmam que Luke e Lucas terminaram antes da festa — ou melhor, Luke terminou e esqueceu de avisar o boy ??. Dizem que o queridinho foi flagrado aos amassos com UM DOS GÊMEOS (sim, um daqueles dois bonitões). O problema? Um deles é hétero, o outro é do vale… e ninguém sabe qual dos dois pegou o prêmio. Quem souber, manda na DM ??
Enquanto isso, nosso príncipe do vôlei, Lucas, viu a cena toda… e descobriu NA FESTA que o namoro tinha ido de arrasto com o bloco das piranhas. Resultado? Saiu arrasado, com o coração partido, mais triste que o fim do trio elétrico ???? Onde ele foi afogar as mágoas? Tenho meus palpites… mas ainda não vou estragar a surpresa. ??
Agora, pausa dramática… pq precisamos falar dela:
???CHANEL (nome civil: Antônio). Sim, temos aluno novo no LEI, e ele já chegou se autoproclamando o próprio desfile da Chanel no Met Gala. Afeminado, falante e sedento por holofotes… E advinha? Já tá nos trends (pelos motivos errados ??).
Boatos quentíssimos dizem que Chanel estava na casa do Luke e, durante o tradicional “Dia das Virgens”, deu uma de Elsa e "deixou levar"… alguns pertences da mãezinha do Luke. CHO-CA-DA ????? Roubo fashion? Furto temático? A dúvida paira no ar…
Mas não para por aí…
No último dia de folia, a bordo da lancha de Carlos (sim, o Carlos gostoso do pré), Chanel entrou na cabine… e não saiu do mesmo jeito que entrou. Fontes disseram que a lancha balançou mais do que o esperado, e não foi por causa das ondas ??????
Chanel, amor, um conselho sincero: essa escola já tem uma rainha, e você não é ela ??
Se quer brilhar, tenta começar não cometendo pequenos furtos e talvez não pegando o boy dos outros no camarote VIP.
Tô de olho em vc. E o LEI todo também.
Bem-vinda ao holofote, querida… ele esquenta.
XOXO,
Olhei para Chanel, que parecia estar prestes a explodir. Seu rosto estava vermelho e ela batia as unhas compridas na mesa com tanta força que pensei que poderia quebrá-las.
— Amiga, isso não é verdade, é? — perguntou Taty com cuidado.
— Claro que não! — Chanel respondeu, sua voz subindo algumas oitavas. — Eu posso ser muitas coisas, mas ladra não sou! Nunca roubei nada da mãe do Luke!
Luke passou o braço pelos ombros dela.
— A gente sabe que não é verdade, Chanel. A Gossip só quer criar confusão.
— E está conseguindo — completou Yan, olhando ao redor para ver quem mais estava lendo a mensagem.
Chanel afastou o braço de Luke e se levantou abruptamente. Seus olhos brilhavam com determinação. Antes que qualquer um de nós pudesse reagir, ela subiu em cima da mesa, fazendo um barulho que chamou a atenção de todo o pátio.
— O que você vai fazer? — sussurrei, preocupado.
Ela ignorou minha pergunta e abriu os braços como se estivesse prestes a iniciar um espetáculo.
— MINHA GENTE! — sua voz ecoou pelo pátio, fazendo com que todas as conversas cessassem. — EU ACABEI DE SER ATACADA POR ESSE PERFIL GOSSIP! NÃO SABIA NEM QUE EXISTIA ESSA COISA DE QUINTA SÉRIE AQUI NESSA ESCOLA! — ela girou em seus próprios calcanhares, encarando todos os cantos do pátio. — MAS MEU AMOR, EU, CHANEL, NÃO VOU ME SUJEITAR A AMEAÇAS DE UMA PESSOA QUE SE ESCONDE ATRÁS DE UM FAKE!
Alguns estudantes começaram a se aproximar, formando um círculo ao redor de nossa mesa. Chanel, longe de se intimidar, parecia crescer com a atenção.
— Eu nasci pra brilhar e vou brilhar! — ela continuou, jogando os cabelos para trás com um movimento dramático. — E aviso a todos que não roubei ninguém, mas vou roubar todo o carisma pra mim, porque como eu disse — ela fez uma pausa teatral — EU NASCI PRA BRILHAR!
Alguns risos e aplausos começaram a surgir entre os espectadores. Chanel apontou um dedo para o alto, como se pudesse enxergar a Gossip em algum lugar invisível.
— E Gossip, se você estiver ouvindo, saiba que não tenho medo de você! Diante disso, irei fazer um perfil de fofoca também, mas todos vão saber que sou eu, porque eu não tenho medo de mostrar a minha cara! — ela bateu palmas para enfatizar suas palavras. — Então, vamos ver quem vai brilhar mais, se será eu ou esse Gossip!
O pátio explodiu em aplausos e gritos. Alguns estudantes começaram a gritar "Chanel! Chanel!" enquanto ela fazia uma reverência teatral. Quando desceu da mesa, parecia estar flutuando de satisfação.
— Arrasou, amiga! — Taty foi a primeira a abraçá-la.
— Você tá louca de decretar guerra com a Gossip? — perguntou Yan, metade preocupado, metade impressionado.
— Meu amor, eu não tenho medo de perfil fake não — Chanel respondeu, abanando-se com a mão. — Quem não deve, não teme. E eu não devo nada a ninguém!
— Isso pode dar muito errado — comentou Isaac, balançando a cabeça. — A Gossip não vai deixar barato.
— Deixa ela tentar — Chanel respondeu, ajeitando a saia. — Mona, vai ter fogo no parquinho! E eu vou ter material para o meu novo perfil!
— Como você vai chamar esse perfil? — perguntei, curioso.
— "A Verdade por Chanel" — ela respondeu prontamente, como se já tivesse planejado tudo. — Ou talvez "Chanel Conta Tudo". Ainda estou decidindo, mas vai ser icônico!
Carlos se aproximou com uma coxinha e uma coca.
— Perdi alguma coisa? — perguntou ao ver todos agitados.
— Apenas o nascimento de uma lenda — respondeu Chanel, piscando para ele.
Luke, que estava quieto até então, finalmente falou:
— Você tem coragem, Chanel. Tem que admitir.
— Obrigada, queridinho — ela respondeu, mandando um beijo para ele. — Sempre tive, sempre terei. Não se preocupem comigo. Sei me defender.
— De qualquer forma, estamos com você — afirmou Taty, e todos concordamos.
Continuamos conversando sobre o plano de Chanel, dando sugestões para seu novo perfil e tentando adivinhar quem poderia ser a Gossip. O tempo passou rápido e logo o sinal tocou, anunciando o fim do intervalo.
— Vamos nessa — disse Carlos. — Depois eu quero saber mais sobre esse drama todo.
Na saída, Carlos e eu fomos para minha casa novamente. O Uber ficou em silêncio durante a maior parte do trajeto, com nossas mãos entrelaçadas no banco de trás.
Quando chegamos em casa, percebemos que não estávamos sozinhos. O cheiro de comida vinha da cozinha.
— Dona Maria? — chamei, reconhecendo a presença da empregada.
— Olá, menino Lucas! — ela respondeu da cozinha. — Sua mãe me pediu para vir preparar o almoço para você hoje.
— Que bom! — respondi, puxando Carlos pela mão em direção ao meu quarto. — Vamos tomar banho. Me chama quando estiver pronto?
— Claro, querido. Vai demorar uns 40 minutos ainda.
Assim que entramos no quarto, Carlos me puxou para um beijo intenso, pressionando-me contra a porta fechada.
— Estava louco para fazer isso desde o intervalo — ele sussurrou contra meus lábios.
Suas mãos percorriam meu corpo com urgência, e logo estávamos na cama, com as roupas parcialmente removidas. O calor entre nós aumentava a cada segundo, nossos corpos se movendo em sincronia, descobrindo novos pontos de prazer.
— Tem certeza que quer isso agora? — perguntei entre beijos, sentindo suas mãos deslizarem por dentro da minha camisa.
— Nunca tive tanta certeza de algo — ele respondeu, seus olhos fixos nos meus com uma intensidade que fez meu coração disparar.
Estávamos prestes a nos entregar completamente quando batidas na porta interromperam o momento.
— Lucas? — a voz de Dona Maria soou do outro lado. — O Luke acabou de chegar e está subindo para falar com você.
Carlos e eu nos olhamos em pânico. Rapidamente arrumamos nossas roupas e nos afastamos.
— Agora? — sussurrei, tentando ajeitar meu cabelo.
— Diz que estamos... estudando — sugeriu Carlos, também tentando se recompor.
— Tudo bem, Dona Marta — respondi, tentando manter a voz firme. — Pode deixar ele subir.
Nós nos sentamos na beira da cama, com uma distância respeitável entre nós, e esperamos. Meu coração batia tão forte que tinha certeza que Carlos podia ouvir. Nossos olhares se encontraram, cheios de perguntas sem respostas. O que Luke queria? Por que ele estava vindo até aqui agora?
Conta mais..... ta ficando muito bom!!!
Em que momento o Luke vai se dar ? Tipo o Lucas sempre vai sair como a vítima ? Mesmo ficando com deus e o mundo ? Já passou da hora de entrar algum personagem que se apaixone pelo Luke igual que o Lucas tem o Carlos.
Eu sou do contra se disser que gostei do novo casal? E também adorei a Chanel causando na escola. Pra mim, história boa tem que ter romance, confusão e putaria!