– Ah, não sabia que você estava acompanhado – disse o Luke olhando para mim e o Carlos.
– O que você quer falar? – perguntei confuso.
– Quero conversar com você, a sós de preferência – disse o Luke.
– Luke, a gente já conversou tudo o que tinha pra conversar.
– Será que você não sabe aceitar que perdeu o Lucas? – falou o Carlos de forma um tanto agressiva.
– Carlos, por favor, sem cena – falei.
– Isso Carlos, sem cena, porque sabe de uma coisa? É só eu estalar os dedos ou tirar minha roupa que o Lucas volta pra mim – falou o Luke de um jeito desafiador para o Carlos.
– Ah é? Então estala os dedos aí que eu quero ver – falou o Carlos cruzando os braços e esperando que Luke realmente fizesse isso.
– Você é um ladrão de namorado, sempre foi o que você quis, ter o Lucas pra você, não? Não importa o quão sujo você jogou.
– Luke, por favor, já passamos do tempo de lavar roupa suja. Eu tô namorando o Carlos, estou dando uma chance a ele e estou seguindo em frente. Por que você não faz o mesmo?
– Eu já te disse que estou arrependido, não queria ter ficado com o Theo.
– Mas ficou. Já te disse que a gente não funciona, preciso de um tempo. O quão difícil é isso pra você entender? – falei começando a me irritar.
– Vamos pra sala, ou peça pro seu namorado sair – disse o Luke.
Respirei fundo e disse: – Vamos pra sala então. Volto já – falei saindo do meu quarto.
– Diga Luke, o que você quer!
– Eu quero você, Lucas, por favor. Eu te perdoei, voltei pra você. Por que você não pode fazer o mesmo?
– Luke, é diferente. Estou mais maduro, sei lá. Eu gosto de você, mas entenda que a gente se machuca um ao outro, não vamos dar certo. Eu estou gostando do Carlos, sei que isso deve ser difícil, mas ele tá se mostrando ser uma outra pessoa, e eu estou gostando dessa nova versão dele. Por favor, aceite.
– Nova versão? Ele mentiu, ele jogou sujo e você trata ele como um príncipe ou sei lá.
– É diferente, as coisas estão diferentes. Olha Lucas, da mesma maneira que eu mudei com o Carlos, as coisas entre a gente podem mudar, mas entenda que hoje não damos mais certos juntos. Acabou. Eu não perdi o tesão em você, perdi a vontade. Me senti a pior pessoa do mundo sendo rejeitado por você, vendo você aos beijos com o Theo. Isso me doeu, e a gente precisa se curar um do outro. Eu quero ser seu amigo, quero que a gente fique bem, mas infelizmente a gente não funciona. Bota isso na sua cabeça – falei de uma forma leve e clara, botando tudo pra fora.
– Então é isso? VOCÊ VAI ME LARGAR PRA FICAR COM ESSE IMUNDO? – falou o Luke aos gritos.
– Fala baixo que você não tá na sua casa. A empregada vai ouvir, os vizinhos...
– EU QUERO QUE SE FODA TODO MUNDO!
Num impulso de fúria incontrolável, Luke avançou para o aparador próximo à TV. Seus olhos transbordavam raiva enquanto suas mãos agarravam o primeiro vaso decorativo que encontrou. Com um movimento violento, arremessou-o contra a parede, o vidro estilhaçando em mil pedaços que refletiam a luz como pequenos diamantes caindo no chão.
– Luke, PARA! – gritei desesperado, mas já era tarde.
Ele já tinha pego os porta-retratos. Um por um, os arremessava com força no chão. O barulho do vidro quebrando ecoava pela sala enquanto as fotos de família se espalhavam pelo piso.
– POR QUE ELE? POR QUE NÃO EU? – berrava Luke, sua voz rouca de tanto gritar, o rosto vermelho e contorcido numa máscara de dor e raiva.
Dona Maria apareceu correndo na sala, os olhos arregalados de espanto.
– Meu Deus do céu, o que está acontecendo aqui? – perguntou ela, olhando horrorizada para o cenário de destruição.
– NÃO SE METE! – Luke gritou para ela, agarrando agora um abajur.
– CHEGA! – berrei, encontrando finalmente minha voz. – SAIA DA MINHA CASA AGORA!
– Você não pode me expulsar assim! – Luke soluçava agora, as lágrimas se misturando à sua fúria. – Não depois de tudo que passamos juntos!
Carlos apareceu na porta da sala, alarmado pela gritaria.
– O que tá acontecendo aqui? – perguntou ele, olhando incrédulo para a bagunça.
A visão de Carlos pareceu acender algo ainda mais perigoso em Luke. Seus olhos se estreitaram, e com um grito animalesco, ele avançou contra Carlos.
– VOCÊ ROUBOU ELE DE MIM! – berrou, lançando-se com os punhos cerrados.
Carlos não recuou. Em vez disso, também partiu para cima, pronto para o confronto. Pulei entre os dois, conseguindo agarrar Luke pelos braços antes que eles se atingissem.
– PARA! – gritei, segurando-o com toda minha força. – VOCÊ PERDEU A CABEÇA?
– Meu pai tem dinheiro! – gritou Luke, debatendo-se em meus braços. – Ele vai pegar pelo prejuízo.
– SAI! – empurrei-o em direção à porta. – SAI DA MINHA CASA AGORA!
Com um último olhar de puro ódio, Luke marchou até a porta, abriu-a com violência e a bateu com tanta força que os quadros nas paredes tremeram. O silêncio que se seguiu era quase ensurdecedor.
Dona Maria tremia, com as mãos no peito.
– Vou ligar para sua mãe agora mesmo, menino. Isso não pode ficar assim.
– Não, Dona Maria, por favor – implorei, tentando recuperar o fôlego, ainda em choque com tudo que tinha acontecido. – Deixa que eu mesmo ligo e conto para ela. Só... me dá um tempo.
Carlos se aproximou devagar, me envolvendo nos braços enquanto eu olhava, atordoado, para o rastro de destruição que Luke havia deixado na nossa sala.
O Carlos se mantinha em silêncio, e eu precisava pensar logo. O Luke estava completamente maluco. Já tinha visto ele assim quando o pai dele flagrou a gente e ele teve um ataque de fúria. Então liguei para a mãe do Luke, expliquei a ela que eu e o Luke tínhamos terminado, que ele não aceitava e havia feito um escândalo aqui em casa e quebrado um monte de coisa. Ela pediu desculpas e disse que iria pagar todo o prejuízo. Daí eu disse que não tinha sido pra isso que tinha ligado, que estava preocupado com o Luke, para ela tentar fazer alguma coisa pra ele não fazer besteira. Ela disse que iria ligar pra ele, e qualquer coisa falava comigo. Quando desliguei o telefone, o Carlos tinha ouvido a conversa:
— Sério que você se preocupa com ele?
— Carlos, por favor, eu gosto dele, estou preocupado.
— Olha o que esse merda fez aqui na sua casa, e você preocupado com ele?
— Carlos, por favor, o Luke estava transtornado.
— Enfim, acho melhor eu ir embora.
— Não, por favor não vá embora... Vamos almoçar, vou ter que ligar pra minha mãe e contar tudo, depois que eu ligar a gente come, mas por favor não vá embora — falei olhando para ele.
Então liguei para minha mãe e contei. Ela ficou preocupada, perguntou o que ele havia quebrado e mandei algumas fotos. Eu disse que já tinha falado com a mãe do Luke, e ela disse que iria pagar por todo o prejuízo. Minha mãe disse que iria voltar pra casa, mas eu disse que não precisava, que eu estava bem e que o Carlos estava comigo. Ela ficou um pouco em silêncio, e então desligou o telefone. Depois ouvi a Maria de conversa com ela, ela provavelmente ligou para saber a outra versão.
Eu e o Carlos almoçamos. Ele estava em silêncio e chateado, e aquilo começou a me doer. Eu não queria que o Carlos fosse embora e precisava fazer algo. Depois que almoçamos, fomos para o quarto. Ele estava sério e em silêncio. Tentei abraçar ele, mas ele não me abraçava. Tentei beijar, mas ele sério não me correspondia. Então eu disse:
— Desculpa, eu não sabia que meu ex-namorado era tão louco e ciumento.
— Não precisa pedir desculpas, mas você gosta dele!
— Sim, Carlos, eu gosto dele, mas eu gosto de você. Eu te disse isso desde o início, fui sincero com você, correto?
— Acho melhor eu ir embora.
— Por quê? Vamos ficar juntos, não me deixa sozinho. Eu quero você, quero você aqui comigo — falei puxando ele para um abraço seguido de beijo.
— Para, Lucas, você sabe que não resisto aos seus beijos — ele falou alisando minha cabeça e então eu sorri.
— Eu tô com você, eu quero você, eu quero dar uma chance pra nós.
E então ouvi um toc toc. Era a Maria.
— Lucas, o que você quer jantar? Sua mãe pediu pra eu dormir aqui.
— Não precisa dormir, tia Maria, eu fico bem. Tô com o Carlos — falei me levantando.
— Sua mãe não quer deixar você aqui sozinho.
— Vou ligar pra ela!
— Só irei embora se ela autorizar.
E então liguei para minha mãe e pedi pra ela liberar a Maria. Eu disse que estava tudo bem e que o Carlos estaria comigo, e eu queria ficar a sós com ele e aproveitar. Ela ficou em silêncio por alguns segundos e disse que iria ligar pra Maria ir embora, mas disse pra eu me comportar, e se tivesse outro barraco ou na escola ou aqui em casa, ela voltaria e eu ficaria de castigo mesmo eu não sendo errado. Respirei aliviado, porque tinha planos bem ousados para meu novo namorado. Então me deitei na cama e puxei ele para um beijo.
— Acho que teremos mais uma noite a sós — falei sorrindo pra ele.
— Vamos tirar um cochilo — ele então se virou de costas, e eu fiquei deitado. Tentei não forçar a barra.
Me levantei da cama, fui conversar com a Maria e pedi ajuda a ela com o jantar. Queria fazer algo pro Carlos, e ia aproveitar que ele estava dormindo pra fazer algo.
A Maria já tinha ido embora e agora estávamos sozinhos no apartamento. Passei quase duas horas na cozinha preparando um risoto de cogumelos que havia aprendido com minha mãe. O aroma preencheu toda a casa enquanto eu finalizava o jantar, adicionando um toque de parmesão por cima. Arrumei a mesa com esmero, acendi duas velas e coloquei uma garrafa de vinho tinto que minha mãe guardava para ocasiões especiais.
Fui até o quarto onde Carlos ainda dormia. Observei seu rosto sereno por alguns segundos antes de me aproximar e tocar seu ombro gentilmente.
— Carlos, acorda. Preparei o jantar — sussurrei.
Ele abriu os olhos lentamente, parecendo um pouco confuso no início.
— Que horas são? — perguntou, esfregando os olhos.
— Quase sete. Vem, antes que esfrie.
Carlos me seguiu até a sala, onde seus olhos se arregalaram com a surpresa.
— Você fez tudo isso? — ele perguntou, visivelmente impressionado.
— Queria te mostrar que me importo — respondi, puxando a cadeira para ele se sentar.
Comemos em silêncio por alguns minutos. O Carlos ainda parecia distante, mexendo mais na comida do que realmente comendo. Eu sabia que ele ainda estava incomodado com toda a situação anterior.
— Está gostoso? — perguntei, tentando quebrar o clima tenso.
— Sim, muito — respondeu, esboçando um sorriso tímido.
Após terminarmos, recolhi os pratos e voltei com duas taças. Abri a garrafa de vinho e servi para nós dois.
— Você sabe que não devíamos... — começou ele, mas segurou a taça mesmo assim.
— Só um pouco. Para descontrair — respondi, sentando ao seu lado no sofá.
Brindamos em silêncio e bebemos. O vinho começou a fazer efeito, trazendo um calor agradável ao corpo e dissolvendo a tensão entre nós. Coloquei uma música suave no celular, deixando-o sobre a mesa.
— Sabe, Carlos, eu realmente gosto de você — disse, encarando seus olhos escuros. — O que aconteceu hoje com o Luke foi um capítulo que precisava ser fechado.
— Não quero ser apenas a próxima página depois dele — respondeu Carlos, seus olhos fixos nos meus.
— Você não é. Você é um novo livro, uma história diferente.
Toquei seu rosto com minha mão, sentindo a textura da sua pele. Ele fechou os olhos e respirou fundo. O silêncio entre nós já não era de tensão, mas de expectativa.
Me aproximei devagar, sentindo sua respiração se misturar com a minha. Nossos lábios se encontraram num beijo tímido que foi se intensificando. Suas mãos, antes hesitantes, agora me envolviam com firmeza.
— Ainda quer ir embora? — sussurrei entre beijos.
Carlos respondeu me puxando para mais perto, nossas pernas se entrelaçando no sofá. O vinho nas taças esquecidas sobre a mesa, o tempo pareceu desacelerar enquanto nos perdíamos um no outro.
Suas mãos percorriam minhas costas por baixo da camisa, enquanto eu explorava o caminho de seu pescoço com meus lábios. Nossas respirações ficavam cada vez mais ofegantes, o calor entre nossos corpos aumentando, e eu já sentia seu pau ficando duro.
A música continuava tocando, mas mal podíamos ouvi-la além dos nossos suspiros. Nos levantamos sem separar nossos corpos, como se estivéssemos dançando uma dança íntima.
— Vamos para o quarto? — perguntei, minha voz quase um sussurro.
— Não, quero te foder aqui na sala. – Falou o Carlos arrancando meu short e beijando meu pescoço.
– Vai me foder? – Perguntei fazendo cara de safado.
– Estou com raiva de você, então quero foder você com muita força, serrasse você aguenta – Falou o Carlos sussurrando no meu ouvido.
– Me mostre do que você é capaz.
E então como um animal selvagem o Carlos começou a me beijar, ele começando chupando meu pescoço, o que provavelmente iria me deixar uma marca, ele arrancou suas roupas e as minhas, ele me olhava de uma forma diferente, não existia ternura, e sim luxúria, ele iria me devorar como nunca havia feito, e era isso que eu ansiava, ele me virou de costas, bateu na minha bunda com um tapa, depois um outro tapa um pouco mais forte, e então puxou minha cabeça pelos cabelos com força e me beijou, um beijo que mais me devorava, ele enfiava sua língua com força, ele apertava minha bunda com força, ele me xingava de puto, que iria me castigar aquele note. Meu pau já começava a babar, eu estou excitado e completamente submisso ao Carlos, e voltou a puxar meus cabelos, então cuspiu no seu pau, e sem um pingo de dó do meu cú, ele me penetrou com força entrando todo seu pau de uma vez, ele cravou e veio uma dor muito forte do qual nunca havia sentindo em toda minha vida sexual, sua puta safada, era isso que ele falava, então com o seu pau todo cravado em mim, ele me puxou novamente pelos cabelos, e cuspiu na minha boca, e agora ele meio que me enforcou com o braço, e começou a me penetrar, seus quadris começaram a se mover, e ele me segurava com bastante força, e eu começava a gemer, a dor já havia se transformado em prazer, e eu respirava alto e gemia, o Carlos sentou meu pescoço, me puxou novamente e agora mordia meu ombro, mordia minha orelha e novamente chupou meu pescoço para deixar outra marca, tudo isso enquanto metia seu pau, fui me tocar, mas o Carlos tirou a minha mão do meu pau, e disse que eu não iria tocar no meu pau, que era pra eu obedecer ele eu sorri, e ele continuou metendo rápido como uma britadeira, ele me dava alguns socos na minha costa, na minha costela, as vezes me beijava com força, puxava os meus cabelos, e metia mais fundo no meu cú, ficamos nessa por alguns minutos, então fomos para a varanda do meu apartamento, ele fiquei no para peito da varando e observava os carros passarem, ele meteu em mim novamente, e eu gemia, ele metia cada vez mais rápido, depois ele me virou para frente me deu um beijo e segurou meu pau e o de dele ao mesmo tempo, então ele me joga no chão da sala, coloca minhas pernas no seu ombro e começa a meter, agora ele me olhava, dava tapas na minha cara, cuspia em mim, me beijava, tudo era intenso e eu estava adorando, me senti completamente submisso ao Carlos, até que ele disse que iria gozar, ele acelerou as metidas e então começou a gozar, fui sentindo os jatos um após um, e seu pau ficando mais grosso, ele gemia alto, e a gente se olhava nossos corpos brilharam de suados, ele continuou metendo por alguns segundos e então tirou seu pau, ficamos exaustos deitado no tapete olhando para o teto, então ele fala:
– Desculpa se peguei pesado
– Eu gostei – Falei puxando ele para um beijo
– Sua vez agora quer?
– Te comer?
– Sim
Então puxei o Carlos para um beijo, ele havia feito um sexo selvagem porque estava com raiva, então eu resolvi fazer diferente, iria comer o Carlos, mas ira “fazer amor” a gente ficou se beijando, e logo virei ele de costas, passei a mão na sua bunda, ele empinou então comecei a passar minha língua, ao redor e ele já rebolava e pedia para eu meter, cuspi no meu pau e fui metendo pouco a pouco, de forma lenta e carinhosa, ele então fala:
– Achei que você iria me foder?
– Estou fazendo amor com você – Falei sussurrando no seu ouvido.
E então virei ele de lado, eu metia, beijava sua boca, passava a mão no seu corpo, e logo depois gozei dentro do Carlos, ficamos deitados no chão nos olhando um para outro com os dedos entrelaçados. Então a gente se levantou e caminhamos lentamente pelo corredor indo em direção ao meu quarto, trocando beijos a cada passo, como se cada centímetro de distância fosse insuportável. Éramos apenas nós dois, explorando um novo começo, escrevendo as primeiras páginas da nossa história. E quando finalmente adormecemos, exaustos e satisfeitos, nossos corpos permanecem entrelaçados, como se nem mesmo no sono quiséssemos nos separar. Carlos dormia tranquilo, seu rosto sereno como nunca havia visto antes. Sorri, sabendo que aquela noite havia mudado tudo entre nós.
Um som insistente cortou meu sono profundo. Abri os olhos, confuso, tentando identificar de onde vinha aquele barulho. Ainda estava escuro lá fora e meu corpo implorava por mais algumas horas de descanso.
Carlos se moveu ao meu lado, estendendo o braço para silenciar o alarme de seu celular. Cinco da manhã. Ele se sentou na cama, seus cabelos bagunçados caindo sobre o rosto.
— O que foi? — perguntei com a voz rouca de sono.
— Vou passear com o Thanos, deixar você dormir um pouco mais — ele respondeu, esfregando os olhos. — Minha vez hoje, já que ontem foi você
— Tenho o melhor namorado do mundo — Falei virando meu rosto e fechando meus olhos.
— Vou passear com o Thanos e na volta faço o nosso café. Volte a dormir, que eu te acordo.
Sorri aliviado e me aconcheguei novamente nos travesseiros, sentindo o aroma de Carlos neles. Meu corpo estava exausto depois da noite que tivemos, e não foi difícil voltar a dormir enquanto ele se vestia silenciosamente.
Não sei quanto tempo se passou quando senti um peso sobre meu corpo. Abri os olhos lentamente para encontrar Carlos sentado sobre mim, meu pau estava duro com a minha ereção matinal, o Carlos me olhava com ternura, então ele rebolou um pouco no meu pau, e disse: .
— Hora de acordar, dorminhoco — ele sussurrou, inclinando-se para me dar um beijo suave.
— Que horas são? — perguntei, ainda sonolento.
— Pouco mais de seis — respondeu, deslizando as mãos pelo meu peito. — Temos tempo.
O beijo começou lento, mas logo se aprofundou. Seu corpo pressionava o meu, despertando cada centímetro do meu pau. Envolvi seu pescoço com meus braços, puxando-o para mais perto, ele então começou a me chupar, seu boca lambia toda extensão do meu pau, ele passava a língua na baba que saia, chupava minhas bolas engolia todo o meu pau até se engasgar, não demorou e eu gozei na sua boca, e ele engoliu tudo.
— Vamos tomar banho — sugeriu, com um brilho nos olhos que me fez arrepiar.
No banheiro, o vapor já havia embaçado o espelho. Carlos ajustou a temperatura da água, eu sentia seu olhar sobre mim. Entramos juntos no chuveiro, deixando a água morna correr por nossos corpos. Suas mãos ensaboadas deslizavam pelas minhas costas, massageando cada músculo.
Trocamos beijos sob a água, nossas mãos explorando, redescobrindo o que havíamos aprendido na noite anterior. O mundo lá fora parecia distante, existíamos apenas nós dois naquela bolha de intimidade e vapor.
— Precisamos nos apressar — ele sussurrou contra meus lábios, embora suas mãos continuassem me segurando firmemente.
Saímos do banho relutantes, enrolados em toalhas, trocando olhares e sorrisos cúmplices enquanto nos vestíamos. Quando terminei de me arrumar, Carlos me puxou pela mão em direção à cozinha.
— Tenho uma surpresa — disse ele.
Fiquei boquiaberto ao ver a mesa. Carlos havia organizado um café da manhã completo: pães diversos, bolos, sucos, café, frutas cortadas, e até mesmo alguns doces. Tudo arrumado cuidadosamente sobre a toalha de mesa.
— Você fez tudo isso? — perguntei impressionado.
— Na verdade, passei na padaria igual você fez ontem — ele confessou com um sorriso tímido. — Quis retribuir o jantar de ontem.
— Está perfeito — respondi, puxando-o para um abraço.
Sentamos para comer, conversando sobre tudo e nada ao mesmo tempo. O clima entre nós estava leve, como se toda a tensão do dia anterior tivesse sido lavada pelo chuveiro. Carlos me contou sobre Thanos, sobre como ele estava animado durante o passeio, então olhei para o relógio e percebi que estava na hora de irmos para a escola.
— Precisamos ir ou vamos nos atrasar — falei, engolindo o último pedaço de pão de queijo.
Carlos assentiu e começamos a juntar nossas coisas. Pedi um Uber pelo aplicativo, que indicava cinco minutos para a chegada. Chegamos no hall do meu apartamento e ficamos esperando o elevador que nos levaria até a garagem.
De repente, Carlos segurou meu pulso e me lançou um olhar cheio de intenção.
— Tenho uma ideia melhor — disse ele, puxando-me em direção à escada de incêndio.
— O que você está fazendo? — perguntei, rindo enquanto o seguia.
Assim que a porta da escada fechou atrás de nós, Carlos me prensou contra a parede, suas mãos segurando meu rosto enquanto sua boca encontrava a minha num beijo urgente. O contraste do concreto frio nas minhas costas com o calor do seu corpo pressionado contra o meu era embriagador.
— Meu pau tá cheio de leite e não é justo só você ter gozando em mim hoje cedo — murmurou ele, seus lábios descendo pelo meu pescoço.
Minhas mãos deslizaram por suas costas, por baixo da camisa do uniforme, sentindo a pele quente. Nos beijamos como se não houvesse amanhã, esquecendo completamente do mundo lá fora, do Uber que estava chegando, da escola que nos esperava, Carlos me virou de costas, abaixou minha calça e tirou seu pau que ja estava duro, então ele começou a meter em mim ali na escada do prédio, nunca havia feito isso, e meu tesão foi lá em cima, não demorou muito e logo o Carlos começou a gozar dentro de mim, ele me puxou para um beijo e disse:
– Quero você com meu leite na aula hoje – Ele falou isso me dando outro beijo
O som do meu celular nos trouxe de volta à realidade. O motorista havia chegado.
— Acho melhor irmos — falei ofegante, subindo minha calça.
Carlos sorriu, passando a mão pelos cabelos em uma tentativa de arrumá-los.
— Seu filho da puta gostoso — sussurrou em meu ouvido antes de me dar um último beijo rápido.
Saímos da escada tentando parecer o mais naturais possível, embora nossos lábios inchados e o rubor em nossas faces contassem outra história. No Uber, sentados lado a lado, nossas mãos se encontraram discretamente entre os assentos, dedos entrelaçados em uma promessa silenciosa do que estava por vir