O vulto negro



   Eu retornava mais cedo do meu trabalho para casa, ao adentrar a porta que dá acesso a uma ampla sala que liga todos o cômodos da casa ouvi um barulho como passos vindo do meu quarto e da minha esposa, chegando mais perto pude ouvir minha esposa em lamentos e gemidos até que enfim adentrei a porta, lá estava ela, Beth, deitada na nossa cama ofegante.
   - O que aconteceu, mulher? - Perguntei já me dirigindo para consolá-la.
   - Foi horrível, um vulto negro passou por aqui e me encheu de medo.
   Fiquei intrigado, não consegui decifrar o que poderia ter causado isso, fantasma? Nossa casa não tem nenhum histórico sobrenatural, enfim naquela noite ficamos bem juntos e dormimos de luzes acesas.
   Na manhã seguinte, no trabalho, contei o caso para meus colegas, muitos não levaram a sério, porém um homem negro chamado Jamal acreditou na história, eu não era muito proximo dele, trabalhavamos em setores diferentes, mesmo assim nesse dia conversamos bastantes:
   - Olha - Começou ele mostrando uma foto no seu celular - , essa é minha avó que mora na Louisiana, desde criança ela me contava histórias de feiticeiros vodu que controlavam suas próprias sombras para aterrorizar as pessoas.
   - Você acha que foi isso que aconteceu ontem a noite? Uma sombra controlada por um feiticeiro?
   - Não posso confirmar, porém não há como descartar essa hipótese, olha depois do trabalho vá no centro vodu Mary Almac na Rua Alligator, número 233, avise sua mulher.
   Um pouco sem vontade de ir, mas acabei cedendo pela curiosidade, avisei Beth que ficou aliviada de eu estar tentando resolver o problema.
   O lugar onde estava indo era um bairro periférico, a maioria dos moradores eram pessoas negras e as casas por onde passava tinham uma decadência explícita; chegando no endereço toquei a campainha, uma mulher negra e velha me atendeu, era a própria Mary Almac, contei minha história.
   - Hmm, certamente pode ser um caso disso mesmo, ou até uma possessão demoníaca, consigo sentir que aquela entidade sobrenatural visa sua esposa, tome cuidado.
   Sai de lá um pouco mais apreensivo, fiquei mais desconfortável quando ela mencionou que tais entidades poderiam adquirir forma física, isso me assombrou, não sou um homem muito alto, tenho 1,58, sou magro e não sei lutar, logo pensei que talvez precisasse de uma arma de fogo caso aquela entidade se revoltasse; quando cheguei no meu carro tive um surto, ele estava todo quebrado e vandalizado, 5 negros do outro lado da rua riam para toda aquela situação, apenas ignorei e segui com o carro nesse estado, ainda cheguei a ser multado.
   Chegando em casa avançando lentamente com meu carro quebrado, percebo uma figura humanoide negra sair pela janela do quarto com alguma coisa nas mãos. Entro em casa e vou até o quarto, lá estava minha mulher naquela mesma situação, ofegante e muito suada, ela estava pelada e questionei o porquê.
   - Ah, amor, eu ia tomar um banho mais aquele vulto negro apareceu de novo, cai na cama tremendo de medo, agora ele tem uma forma física e me tocou, talvez tentando me levar para o inferno!
   Estremeci com o relato dela, a velha Mary estava certa, eu precisava fazer alguma coisa. Liguei mais tarde para Jamal e lhe informei o caso, ele falou que a avó dele tinha lhe ensinado um ritual de exorcismo e que para livrar a casa daquele mal era preciso exorcizar minha esposa. Na hora aceitei e ele disse que viria amanhã (sábado).
   Finalmente Jamal tinha chegado, Beth estava muito entusiasmada de tentar fazer aquele ritual; Jamal me mostrou os materiais de exorcismo, tinha uma erva que ele jurou que não era maconha e dois recipientes com vaselina, segundo ele aquela erva seria queimada no ambiente para atrair a entidade e a vaselina seria passada no corpo de Beth para impedir que o demônio a possuísse, também contou que eu não poderia ver o ritual que aconteceria no quarto sobre cama. Aceitei as condições e fiquei do lado de fora, a primeira coisa que aconteceu foi os cheiro daquela erva queimando, depois risadas que não pude distinguir a quem pertenciam, depois ouvi minha esposa gemendo e o som de palmas começou a soar alto, bater palmas fazia parte do ritual segundo Jamal, e então se seguiu uma saraivada de palmas que eram recebidas com um gemido da minha esposa que logo começou a gritar, fiquei preocupado que minha esposa estivesse sentindo muita dor; pude ouvir também Jamal gemer com sua voz grossa como se fizesse um grande esforço e depois ele soltou um grito muito alto que abafou o da minha esposa que o acompanhou, então um silêncio reinou, passou 5 minutos Jamal abriu a porta, ele estava sem camisa e muito suado, ele não me deixou ver dentro do cômodo e só falou que teria que fazer o exorcismo o dia inteiro então me pediu para levar água e alimento para eles. Assim foi, a sessão tinha começou 8h da manhã só as 3 da manhã que tudo terminou, Jamal saiu do quarto com minha mulher embrulhada nos lençóis, ela foi para o banheiro, o negro já estava nas últimas, agora ele me permitiu olhar o quarto, e por Deus, o lugar estava terrivelmente bagunaçado, havia um cheiro forte no ar e muita umidade, parecia que alguém tinha usado uma mangueira com um liquido branco e viscoso e derramado tudo descontroladamente, a cama estava muito pior, uma grande mancha de suor cobria praticamente toda a superfice do colchão, o liquido estranho parecia sêmem misturado com urina, questionei isso com Jamal, mas ele só me disse que aquilo era só o resido do ser demoniaco, como um ectoplasma, acredetei nele e o agradeci por tudo aquilo, agora e já ia embora e minha esposa estava muito exausta para limpar nosso quarto então tive que eu mesmo limpar.
   Com esse acontecimento, Beth pegou gosto pelo vodu e queria aprender mais sobre, falei de Mary Almac e as apresentei. Com o tempo Beth foi aperfeiçoando seus poderes vodu e passou junto de Mary a curar as moléstias dos necessitados naquela barrio periférico, Beth me contava que em um dia ajudava mais de 20 negros com seus problemas, isso me deixou muito orgulho dela, agora ela parecia mais feliz do que no inicio do nosso casamento, talvez aquele vulto estivesse mais para anjo por nos proporcionar essa nova experiencia de vida, mas a melhor noticia viria meses depois quando Beth anunciou que estava grávida, isso foi só felicidade para mim, finalmente seria pai.
Foto 1 do Conto erotico: O vulto negro


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Ficha do conto

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Nome do conto:
O vulto negro

Codigo do conto:
234619

Categoria:
Cuckold

Data da Publicação:
01/05/2025

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