GAROTO, EU ODEIO AMAR VOCÊ ~ [34] ~ A VOLTA DO LUKE



Cheguei em casa e minha mãe já havia chegado. Deixei minhas coisas no quarto e voltei para a sala, onde ela estava assistindo TV. Sentei ao lado dela no sofá e ficamos conversando um pouco sobre o fim de semana.
– E então, como foi essa história do Luke aqui em casa? – perguntou minha mãe.
– Enfim, a gente brigou no carnaval, terminamos, e ele queria voltar – expliquei, respirando fundo – Eu já tinha dito que não dávamos mais certo, daí ele veio, insistiu, e surtou. Em resumo, é isso.
– E o Carlos entra nessa história onde? – perguntou ela, me surpreendendo ainda mais com aquela pergunta direta.
Hesitei por um momento, mas decidi ser sincero. Não havia mais motivo para esconder.
– Bom, o Carlos... a gente tá namorando, e o Luke não aceita. Ele sempre teve ciúmes do Carlos, desde quando éramos só amigos.
– E a briga de vocês?
– Foi por causa do Luke, mas isso é passado. Estamos bem e estou feliz. Está sendo tudo diferente agora – respondi, sentindo um certo alívio por poder falar abertamente.
Minha mãe ajeitou-se no sofá, parecendo pensar em algo importante antes de falar.
– A Juliette me ligou – ela disse, referindo-se à mãe do Luke – Pediu mil desculpas pelo filho. E bom, acho que ela te contou sobre ele, né? Conversamos bastante pelo telefone. Ela está passando por uma barra, e o Luke é muito complicado, e eu diria a você que mimado também. Ela vai tentar se ausentar mais do trabalho e passar mais tempo com ele, mas pelo que ela disse, está tudo bem com ele agora, está uma coisa mais controlável.
Aquilo me deixou pensativo. A mãe do Luke sempre foi muito ocupada, talvez fosse isso que ele precisava. Mais atenção.
– Eu amo o Luke, mãe – falei sinceramente – Ele me fez bem por muito tempo, e eu quero o bem dele. Mas sei lá, é tudo diferente agora. Ele me machucou de certa forma, e eu também machuquei ele. Sinto que ainda não é momento pra gente ficar juntos. Talvez depois de um certo tempo, mas não sei... Hoje tô feliz com o Carlos, gosto dele, e não tô pensando no Luke. Na real, eu me preocupo com ele, mas não o quero por enquanto.
– Você tem que seguir seu coração, filho – ela disse, segurando minha mão – Faça o que ele manda. Se você tá feliz com o Carlos, e ele te faz bem, é o que você deve fazer.
– Obrigado, mãe – sorri, sentindo meus olhos marejarem – Nunca pensei que iria conversar sobre meus namorados com você. A verdade é que tudo isso é novo pra mim, tanto quanto pra você. Eu meio que me descobri recentemente... Já tinha ficado antes com o Carlos algumas vezes, mas era curtição. Foi quando eu conheci o Luke que tudo mudou, que eu quis largar a Camille, que eu decidi que era com ele que queria ficar. E tá sendo bom pra mim, eu me sinto bem como nunca me senti antes. Mas tudo isso é novo, e eu quero te pedir desculpas – hesitei por um momento – Sei que minha sexualidade foi o motivo pro papai se separar, e me sinto culpado.
Minha mãe me olhou séria por um instante, depois balançou a cabeça.
– Filho, sei que tem um ditado que diz que mãe sempre sabe. E no fundo eu sempre notei você um pouco diferente, eu só nunca quis acreditar. Por isso, pra mim foi mais fácil aceitar tudo. E quanto a seu pai – ela suspirou – Ele é um completo babaca. Você não foi o culpado. Nosso casamento já estava fracassado há muito tempo. Não se sinta culpado.
– Obrigado, mãe! Te amo – disse, com a voz embargada.
Então minha mãe me abraçou, e pela primeira vez tivemos uma conversa séria e madura. Devo admitir que foi bom até eu mesmo me esclarecer para minha mãe, já que ela não sabia de muitos detalhes sobre minha saída do armário. Fiquei feliz com aquela conversa.
Quando fui pro quarto, mandei mensagem pro Carlos. Ainda conversamos um pouco e então fui dormir. Seu cheiro ainda estava nos lençóis, então sorri bobamente e mandei uma foto com a mensagem dizendo que queria ele dormindo comigo e que estava com saudades. Definitivamente eu estava apaixonado pelo Carlos. Ali eu tive a plena certeza sobre isso. O Carlos mexia comigo de uma forma difícil de explicar, mas que me fazia bem, pelo menos ali naquele momento.
No outro dia, quando acordei, vi que tinha uma solicitação para me seguir no Instagram. Quando olhei, vi que era Paul, o irmão do Luke. Meu coração bateu um pouco mais forte, e ainda pensei se aceitaria ou não. Então resolvi aceitar e mandei uma solicitação também. Afinal, eu e o Luke não éramos mais namorados, e o que seria só mais um seguidor?
Quando cheguei na sala de aula, minha surpresa: o Luke estava lá. Ele parecia completamente normal, sorrindo e conversando com nossos amigos. A gente se olhou por alguns segundos e então eu sorri para ele, e ele sorriu de volta. Fiquei na dúvida se devia ir até ele ou esperar o momento de a gente se esbarrar. E então o Carlos chegou logo atrás de mim, apertou minha mão discretamente, e trocamos um olhar. Ele olhou para o Luke e depois pra mim, parecendo tenso. Fui falar com todos e acabei falando com o Luke, um "oi" simples. Logo o professor chegou e a aula começou.
Quando deu a hora do intervalo, vi o Luke entrar num banheiro. O Carlos conversava com um dos seus amigos, e falei a ele que voltava logo. Fui ao banheiro com o coração batendo forte. Quando entrei, o Luke estava na pia. A gente se olhou por alguns segundos e então eu disse:
– E aí, tudo bem? – falei, tentando soar casual.
– Tudo sim, e com você? – ele respondeu sem me olhar diretamente.
– Queria saber se você, sei lá... precisa de ajuda pra alguma coisa, alguma matéria perdida de sexta – falei, tentando puxar qualquer assunto.
– Lucas... – ele suspirou – Estou bem. E, bom, não se preocupe, já aceitei o nosso fim e o nosso "tempo", ou seja lá o nome que você dá pra isso. Estou bem, tive apenas um pequeno deslize e isso não vai voltar a acontecer. Enfim, preciso ir embora.
O Luke se virou para sair, mas eu segurei seu braço por impulso.
– Luke, eu gosto de você – as palavras saíram antes que eu pudesse pensar.
– Nossa, você deve mesmo gostar dele – falou o Carlos. Não tinha visto quando ele entrou no banheiro. Seu rosto estava uma mistura de mágoa e raiva.
– Relaxe, Carlos, não aconteceu nada demais, estou tranquilo aqui – disse o Luke, soltando-se do meu aperto.
– Carlos, não é isso que você tá pensando – tentei explicar – Eu queria dizer algumas palavras pro Luke.
– Palavras? Sinceramente, Lucas, ainda acho que tudo isso é um erro – Carlos balançou a cabeça.
– Carlos, por favor, não vamos brigar, ok? – falei firmemente – Essa é a verdade, precisava falar com o Luke e não aconteceu nada. Agora dá licença que estou sem paciência para brigas.
O Carlos me olhou como se quisesse dizer mais alguma coisa, mas eu acabei saindo do banheiro.
No final da aula o Carlos foi para minha casa. Minha mãe nos pegou e fomos em silêncio. Ele trocava algumas palavras com a minha mãe, mas eu permanecia calado. Não sabia bem ao certo como estávamos, mas acho que o Carlos não estava com raiva, se não ele não teria aceitado vir. Tentei manter a pose. Quando chegamos em casa, fomos direto para o meu quarto. Fechei a porta e o Carlos já veio logo me puxar para beijar. Correspondi, e fomos nos beijando até estarmos na minha cama. Ele me olhava intensamente entre os beijos, como se quisesse dizer algo com o olhar. Precisava saber se estava tudo bem entre nós.
— Está tudo bem? Sem brigas? — perguntei com certa hesitação na voz.
— Sim, desculpa pela crise de ciúmes — ele respondeu, abaixando o olhar. — Ainda é difícil ter a presença do Luke. Ver vocês dois conversando me deixa inseguro.
— Carlos, o Luke sempre será presente na minha vida — expliquei com calma. — Ele estuda com a gente na nossa sala, nossos amigos são os mesmos. Você precisa aprender a conviver em harmonia com isso. Ele é meu ex, eu tenho carinho por ele, sempre deixei isso claro.
— É justamente esse "carinho" que me incomoda — ele interrompeu, sentando-se na cama.
— Não quero que você não confie em mim, e não quero que você tenha essas crises bobas de ciúmes — continuei, sentando ao seu lado. — Se acontecer alguma coisa, saiba que eu vou falar. Estou sendo sincero com você e comigo mesmo desde o início do nosso namoro, e isso está sendo ótimo. Não vou pisar na bola, mas preciso que você confie em mim.
Respirei fundo antes de continuar:
— O Luke está passando por uns problemas pessoais, e eu quis falar com ele, dar um certo apoio. Porque além dele ser meu ex, ele é meu amigo e eu quero tentar ter uma amizade, mesmo que isso seja difícil no começo. É algo que vamos ter que ir construindo aos poucos.
Carlos passou a mão pelo cabelo, visivelmente incomodado. Seu rosto estava tenso e ele parecia escolher as palavras.
— Certo, Lucas, já entendi tudo. Desculpa pela crise — ele disse, mas seu tom não parecia sincero. — Mas sabe uma coisa? É um saco você ficar lembrando toda hora que tem carinho pelo Luke, que isso ou aquilo. Porra, você está comigo e não com ele. Não precisa lembrar toda hora.
Sua voz tremeu um pouco quando continuou:
— Eu sei que você não me ama, e sei que você ainda tem sentimentos por ele, mas não precisa esfregar isso na minha cara.
— Carlos, não estou esfregando nada. Estou sendo sincero, contando a verdade — argumentei, tentando pegar na mão dele, que se esquivou.
— Porra, mas isso é um saco! Você está comigo, mas vive falando dele. Você está me usando para esquecer ele? — seus olhos agora brilhavam, entre raiva e tristeza.
— Carlos, eu gosto de você — tentei explicar, colocando minha mão em seu ombro. — Eu estou gostando de você de verdade. Está sendo diferente, está sendo gostoso.
— Você não respondeu minha pergunta. Você está me usando para esquecer ele? — insistiu, olhando diretamente nos meus olhos.
Hesitei por um momento. Queria ser sincero, mas também não queria magoá-lo ainda mais.
— No começo... talvez eu tenha usado, sim — admiti, baixando o olhar. — Mas eu sempre tive uma atração por você. É complicado de explicar. Hoje estou bem com você, está sendo um processo, mas eu estou curtindo ficar com você. De verdade.
Carlos se levantou da cama abruptamente.
— Acho melhor eu ir embora. Amanhã a gente se fala na escola — disse com a voz firme, mas magoada.
— Carlos, por favor, não precisa disso — falei, levantando rapidamente e puxando ele para um beijo, mas ele se esquivou.
— Não quero ser usado, ou ser a segunda opção! — sua voz tremeu de novo, mais alta desta vez.
— Eu não estou te usando — insisti, segurando seu braço. — Eu estou com você porque eu quero. Não seja bobo, Carlos. O que tivemos foi real. Ele me encarou por alguns segundos, como se tentasse encontrar a verdade nos meus olhos.
— Tá bom, Lucas. Mesmo assim, eu vou embora. Acho melhor a gente esfriar a cabeça — disse, mais calmo, mas ainda distante.
— Tudo bem, se você quer ir, não vou prender você aqui — cedi, sentindo um nó na garganta.
Ele então me puxou para um beijo lento, quase como uma despedida. Ficou me olhando por alguns segundos, um olhar que misturava carinho e decepção, e então saiu. Fiquei deitado pensando em mil coisas. De certa forma, o Carlos estava certo. Às vezes eu frisava muito que tinha sentimentos pelo Luke, e isso não era o certo. Por mais que eu falasse que estava sendo sincero, entendia que aquilo poderia machucar o Carlos. Comecei a me sentir culpado.
Quando fui almoçar, minha mãe perguntou pelo Carlos e eu inventei que ele precisava almoçar com os pais. Ela não acreditou, eu tenho certeza, mas não me fez muitas perguntas. Quando voltei para o quarto, mandei mensagem para o Carlos, pedi desculpas e disse que ele estava certo sobre eu mencionar demais o Luke. Eu tinha cursinho à tarde, então tentaria ocupar minha mente estudando.
Quando foi à noite, estava em casa e não tinha nenhum sinal de mensagem do Carlos. Mandei outra mensagem, mas ele não respondeu. Então abri o Instagram e tinha uma mensagem do Paul, o irmão do Luke.
— E aí, tudo bem? — dizia a mensagem.
— Opa! Tudo ótimo e contigo? — respondi, tentando não parecer ansioso demais.
— Melhor agora... Soube que você e meu irmão terminaram de vez.
— Sim, ele me trocou por outro na cara dura no carnaval — respondi, sentindo um leve amargor ao lembrar.
— Sério? Mal sabe ele o que perdeu — Paul respondeu com um emoji sorrindo.
— Mas já estou com outro, estou namorando... — informei, tentando estabelecer algum limite.
— Já? Nossa, como você é rápido.
Então ele enviou uma foto de visualização única, era ele de frente ao espelho com o pau duro e digitou:
— Saudade de você.
Senti um frio na barriga ao ver a foto. Sabia que não devia continuar essa conversa, mas algo dentro de mim me impulsionava.
— Porra, você sabe que isso não dá certo entre a gente. Tudo o que rolou foi um erro e só serviu pra eu brigar com o Luke — respondi, tentando manter alguma sensatez.
— E daí? Você gostou, não gostou? Adorei quando você meteu em mim — provocou ele.
— Claro, não vou mentir — admiti, mordendo o lábio enquanto digitava, e meu pau já estava duro lembrando da foda que tive com o Paul.
— Estou indo pro Brasil daqui a algumas semanas — contou ele. — Meu pai precisa de mim aí pra assinar uns documentos de uma empresa dele que está no meu nome. Vou tirar uma licença aqui do meu trabalho e passar cinco dias aí. Quero te ver.
— Paul, eu não posso. Eu namoro — respondi, mas sem convicção nenhuma nas palavras.
Ele então mandou outra foto de visualização única, dessa vez era ele de quatro abrindo a bunda de frente a um espelho, e tinha porra na sua bunda, certazmente ele havia levado alguma leitada e fez o registro. Meu coração acelerou e, sem pensar duas vezes, mandei uma foto segurando meu pau duro em resposta.
— Gosto assim — respondeu ele. — Vamos aproveitar melhor quando eu chegar, quero você me comendo com força
— Paul, eu namoro — repeti, como se quisesse convencer a mim mesmo.
— Você namorava meu irmão e a gente ficou — ele rebateu. — Agora que você namora outro cara vai ser melhor. Relaxa que eu também namoro, rs.
E então seguimos conversando e trocando mais fotos por um tempo. Talvez vocês devam estar se perguntando: e o Carlos? E o que eu disse há alguns parágrafos atrás sobre sinceridade e não magoá-lo? Bom, isso foi esquecido assim que vi as fotos do pau do Paul.
Eu era novo e não tinha maturidade. Ali, mais uma vez, eu pensava: "Ah, o Carlos não me responde, está com raiva, então posso sim trocar mensagens com o meu ex-cunhado sem precisar ter um peso na consciência." Sim, eu era um completo canalha. Por mais que tivesse aquele discurso de mudança, de ser sincero e blá-blá-blá, na primeira oportunidade eu estava ali cometendo mais um deslize e não pensando com o coração nem com a cabeça, apenas agindo por puro impulso sexual.
Saber que eu iria ver o Paul em algumas semanas me deixou bastante animado, e mesmo se eu estivesse bem com o Carlos, não iria deixar de ver o Paul. Essa era a verdade. Uma verdade que eu não admitia para ninguém, nem para mim mesmo, mas que estava ali, exposta nas minhas ações.
___ NOTA PESSOAL DO AUTOR _____


Queridos leitores,
Primeiramente, gostaria de expressar minha sincera gratidão por todos os comentários e feedbacks que tenho recebido, tanto aqui quanto por e-mail. Cada mensagem me motiva a continuar esta jornada criativa.
Como alguns de vocês já sabem, esta foi a primeira história que escrevi. No entanto, há aproximadamente 15 capítulos, comecei a seguir uma abordagem diferente: passei a escrever guiado pelos meus novos instintos criativos, sem consultar a primeira versão. Por isso, talvez eu esteja gradualmente me afastando do conceito de "uma nova versão" de "Eu Odeio Amar Você".
Um aspecto interessante desta evolução tem sido minha crescente afeição pelo Carlos. Originalmente concebido como o antagonista da história, a cada novo capítulo me vejo mais envolvido com seu personagem e seu desenvolvimento.
Quanto ao Luke, tanto na primeira quanto nesta versão, as reações dos leitores têm sido surpreendentemente semelhantes – muitos de vocês expressam uma certa aversão por ele, o que acho bastante curioso! E isso considerando que ele ainda não teve seus grandes momentos de crise ou outras situações que planejo para esta nova versão.
Como mencionei, cada capítulo tem seguido um rumo diferente da versão original, mas acredito que a essência e a mensagem principal permanecerão as mesmas: o amadurecimento dos personagens e a transição para a vida adulta, com todos os desafios e aprendizados que esse processo envolve.
Agradeço por continuarem acompanhando esta história e espero que apreciem o caminho que estamos percorrendo juntos.
Até o próximo capítulo!
PS. Continuem votado e comentando, isso me incentiva a postar mais!


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Comentários


foto perfil usuario sigilofortaleza26

sigilofortaleza26 Comentou em 06/05/2025

Amei o comentario do rapaz. To no mesmo pensamento dele. O Carlos ta se mostrando uma nova pessoa! Apesar de ter errado por amor, mas mudou tbm por amor!

foto perfil usuario viadinho-recife-

viadinho-recife- Comentou em 06/05/2025

Na boa o único personagem que eu consigo amar é o Carlos. O cara ama realmente o Lucas por amor fez o que fez e o que ganha desprezo e indiferença do Outro. Lucas e Luke se merecem pois ambos são farinha do mesmo saco. Espero que o Carlos encontre alguém que o valorize




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Ficha do conto

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Nome do conto:
GAROTO, EU ODEIO AMAR VOCÊ ~ [34] ~ A VOLTA DO LUKE

Codigo do conto:
234951

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
05/05/2025

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