Eu tenho meu grupo de amigos mais próximos na faculdade, que consiste em três rapazes (um deles é um pouco mais velho), eu e uma amiga. Sempre somos cinco fazendo tudo juntos e interagindo entre nós.
Semana passada tivemos uma prova de Escrita Acadêmica. Comentei com meu amigo — que vou chamar aqui apenas de Guh — que estava bem preparada. Ele disse que também estava confiante, e eu brinquei:
— Duvido que esteja mais preparado que eu. Eu sou uma cadela se não tirar uma nota mais alta que a sua.
Ele riu e respondeu:
— Parece mesmo… até coleira você já usa.
Eu olhei de lado e rebati:
— Não é coleira, é gargantilha. É diferente.
Ele comentou algo sobre não entender a diferença. Homem geralmente não entende isso mesmo. No meio da conversa, ele sugeriu uma aposta: se ele tirasse uma nota mais alta que a minha, eu teria que ir para a faculdade usando uma coleira de verdade — não uma gargantilha, uma coleira mesmo. Já que fui eu quem disse que seria uma “cadela” se tirasse nota menor, né?
Aceitei na hora:
— Ok. Mas se EU tirar nota mais alta, VOCÊ vai usar a coleira e ainda vai levar um tapa na cara pra aprender.
Ele topou, e ainda comentamos no nosso grupo sobre a aposta. No mesmo dia fizemos a prova — sexta-feira da semana retrasada. Os resultados saíram na sexta seguinte.
Agora imagina a minha cara quando recebemos as provas e a nota dele foi UM DÉCIMO mais alta que a minha. UM! Fiquei ainda mais puta quando percebi que perdi dois décimos por ter colocado um parêntese no lugar errado. Ou seja, perdi a aposta por besteira. As risadas do nosso grupo vieram na hora.
No dia semana, antes de irmos para a faculdade, ele ainda me mandou mensagem só pra lembrar que eu tinha perdido. Lá fui eu, segunda-feira, usando uma coleira. Nem liguei muito, pra falar a verdade. Primeiro, a maioria das pessoas ia achar que era só mais uma gargantilha, como as que eu sempre uso. Segundo… achei muito excitante ter perdido essa aposta e ter que ir de coleira mesmo. Não vou mentir: fiquei molhada.
As duas primeiras aulas foram uma palestra de extensão. Depois disso, estávamos os cinco indo de um campus para outro. No caminho, passamos por uma praça. O Guh então falou:
— Ainda falta o tapa, né?
Eu disse logo:
— Não, não. Não vou te deixar bater no meu rosto, não.
Ele sorriu:
— Não precisa ser no rosto. Pode ser na bunda.
Achei que estava na vantagem, né? Tapa na bunda é gostoso... Então falei:
— Tá bom, pode bater. Mas não bate for…
Nem terminei a frase. Ele já me deu um tapão na bunda ali mesmo, na praça. E foi forte! Ele riu e soltou:
— Não chora não, rsrs. Tu falou que era cadela… cadela tem é que latir.
Mesmo com a bunda ardendo, respondi:
— Au au. Agora vai tomar no c*, sai de perto de mim! rsrs
Passei as duas aulas seguintes sentada de ladinho, com a bunda ardendo e a coleira no pescoço. Os meninos rindo igual idiotas, e o resto da sala sem entender nada.
Não é um super conto nem nada assim, apenas algo que me aconteceu esse mês na faculdade e quis compartilhar com vocês pra não deixar sem postagem até o próximo conto. Caso tenham gostado, posso dividir mais situações assim.
Obrigada pelas mensagens de boas-vindas no meu primeiro conto! No fim de semana escrevo o próximo.
Q tesão!
Excelente.
Hummm...esta brincadeira poderia ter ido mais longe...rsrs.
Eu gostei muito. Não deixa de ter uma carga de erotismo, ainda mais que vc disse que ficou molhada.
Nossa que Delia ler esse relato e e uma cadelinha mesmo
Bem vinda ... Fiquei curioso para saber como serão as suas aventuras eróticas e reais nos Contos que nos vai enviar 😎🖤 ...