O corpo começa a dar sinais. O suor escorre pelas costas, os músculos das pernas tremem, a respiração está descompassada. O coração ainda bate forte, mas já não no ritmo frenético de antes — agora bate mais fundo, mais cheio. Começo a abrandar. Os movimentos perdem força, e finalmente paro. Deixo-me cair ao lado dela, ainda ofegante, o corpo a arder e a relaxar ao mesmo tempo. Ela vira-se de lado, enrosca-se em mim como se já conhecesse aquele lugar — a curva do meu peito, o calor da minha pele. Passa uma perna por cima das minhas, cola-se com o corpo todo. Abraça-me com força, como se quisesse colar a alma à minha. Os beijos agora são outros. Lentos, molhados, apaixonados. Beijos que dizem mais do que palavras. Que acariciam por dentro. As mãos ainda deslizam, mas com carinho. As respirações vão ficando mais leves. E entre um beijo e outro, rimo-nos, sussurramos coisas soltas. Vamos falando do que acabou de acontecer, meio sem acreditar. Ela com aquele brilho nos olhos e o sorriso malandro, eu com a sensação de ter atravessado uma tempestade e chegado ao paraíso. Passo os dedos nos cabelos dela e sussurro ao ouvido: — “Acho que está na hora de inaugurarmos o chuveiro…” Ela sorri, preguiçosa, e morde-me o pescoço de leve. — “Ah é? E quem vai dar banho a quem?” Respondo com um sorriso de canto: — “Tu a mim. Como prometeste. E depois eu a ti. Como mereces.” Levantamo-nos devagar, os corpos ainda colados, ainda quentes. Vamos até à casa de banho, deixando pelo caminho o cheiro do sexo, dos gemidos, da entrega — e uma promessa silenciosa de que ainda há muito mais por vir. Entramos na casa de banho ainda nus, a pele quente, marcada pelo que fizemos. A luz suave do espelho reflete os nossos corpos com aquele brilho húmido do suor seco e da excitação ainda a pairar no ar. Abro o chuveiro. A água quente começa a cair com força, o vapor sobe lentamente, cobrindo tudo com uma névoa sensual. Entro primeiro, estendo-lhe a mão. Ela entra logo atrás, e ficamos ali, debaixo da água, a sentir cada gota a escorrer pela pele. Puxo-a para mim, colando o corpo dela ao meu. A água escorre pelas costas dela, desce pelas curvas, escorre entre os nossos corpos. Sinto os seios colados ao meu peito, o ventre quente contra mim. O meu pau já começa a endurecer outra vez, meio desperto com o simples contacto da pele molhada. Ela sorri, pega no gel de banho e espalha uma porção nas mãos. Começa por lavar-me o peito, os ombros, os braços — com calma, com intenção. As mãos dela deslizam com espuma, circulares, descem devagar pela barriga. Quando chega à zona do baixo-ventre, olha-me nos olhos. Não diz nada. Apenas sorri, cúmplice. Continua com as mãos mais abaixo, ensaboando o meu pau com lentidão provocadora. Já duro, pulsando contra os dedos dela. Ela lava-me como se estivesse a brincar, a redescobrir. A mão desliza da base até à ponta e volta, cada vez mais devagar, até ficar ali, a esfregar com os dedos, a provocar sem pudor. O olhar dela continua preso ao meu. Eu respiro fundo. Mantenho o controlo por um fio. Pego no gel, viro-a suavemente. Agora é a minha vez. Espalho espuma nas minhas mãos e começo a lavar-lhe as costas. Subo até aos ombros, depois desço pela curva da coluna. As minhas mãos seguem pelas ancas, pela cintura. A espuma escorrega pela pele dela como seda. Aproximo-me por trás. O meu pau encaixa-se naturalmente entre as nádegas dela. Rolo a cintura, roço sem forçar. Ela solta um suspiro e encosta-se mais. As minhas mãos sobem pelos seios. Massajo com firmeza, puxo de leve os mamilos já rijos. A minha boca cola-se à nuca dela, depois ao pescoço, enquanto o meu quadril roça, provocador. A água continua a cair com força, escorrendo por nós como se lavasse o cansaço, mas não o desejo. Os corpos colados, escorregadios, cada toque com o dobro do efeito. Os meus dedos apertam-lhe os quadris. A minha boca continua no pescoço dela, mordendo leve, sentindo o sal da pele misturado com a água quente. Ela vira-se devagar, os olhos semicerrados, lábios entreabertos. Passa as mãos pelo meu peito, depois pela barriga, até chegar de novo ao meu pau. Já está duro, completamente desperto. Ela desce, sem dizer uma palavra. Agacha-se no chão molhado do chuveiro, com a água a bater-lhe nas costas e a escorrer pelos cabelos. Agarra-me pela base com uma mão, e com a outra afasta o cabelo molhado do rosto. Fita-me com aquele olhar safado e entrega-se. A boca dela abre-se devagar, e a ponta do meu pau entra entre os lábios. Quente, molhado, apertado. A língua começa a brincar logo — gira à volta da glande, lambe por baixo, desliza em toda a extensão. Depois enfia-o mais fundo. A boca engole-me, até sentir a garganta a fechar. Ela segura o ritmo, vai até onde consegue, depois recua, mantendo sempre a língua em contacto. A água escorre pelo corpo dela, pelos ombros, pela boca que me chupa com fome. A visão é pornográfica — ela ali, ajoelhada, com a boca cheia de mim, molhada por dentro e por fora. Tira-o devagar, a língua ainda a lamber como se quisesse saborear tudo. Depois, lambe-me os tomates, um de cada vez. Lentamente. Com prazer. Os olhos sempre nos meus. A mão dela continua a segurar-me firme, enquanto a língua desce até à base, depois volta a subir. A boca volta a engolir-me com força, mais fundo agora, num vai e vem molhado, sujo, intenso. A água do chuveiro escorre entre nós, e o som da água mistura-se com o som da boca dela a foder-me como se fosse a coisa mais natural do mundo. Sinto o clímax a crescer, o corpo a vibrar. Mas ela percebe. Pára. Tira-o da boca, com um estalo leve. Beija-me o ventre. Sorri com os olhos. Levanta-se lentamente, o corpo colado ao meu, escorregadio, e sussurra no meu ouvido: — “Só para te deixar a ferver…” E eu estou. Por dentro, a pulsar. Mas agora… é a minha vez.
Faca o seu login para poder votar neste conto.
Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.
Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.
Denunciar esse conto
Utilize o formulario abaixo para DENUNCIAR ao administrador do contoseroticos.com se esse conto contem conteúdo ilegal.
Importante:Seus dados não serão fornecidos para o autor do conto denunciado.