Recentemente passados cerca de quarenta anos, me aventurei pelas cercanias da referida rua em busca daquelas sensações da juventude. Tive êxito em poucos minutos eu passeava segurando a cabeça entumescida do meu pau. Na primeira quadra da Voluntários, perto do Centro Popular de Compras, avistei uma garota linda, pele morena e cabelos escorridos, um sorriso alvo e convidativo quase lhe partia o rosto ao meio na horizontal, o olhos verdes eram um convite à luxúria e prazer.
Apresentações e acertos de praxe subimos por uma escadaria de madeira, chegando a um patamar onde uma grande divisória de madeira e vidro anunciava em letras bem pintadas em dourado e em arco: Bem Vindos ao Hotel Maçã do Amor".
Acertei através de um guichê o valor do quarto e segui com a garota pelo corredor limpo, sobre um velho mas bem cuidado carpete, ela parou girou uma maçaneta e entramos no quarto. Um local simples, uma cama, um aparador e o que constatei depois ser um pequeno banheiro com toalhas limpas e material de higiêne. Depois a garôta me disse que ela era reponsável pela manutenção do local, ao qual a exigênte proprietária colocava como condição sine-qua-non para que ela e colegas usufruíssem, cada qual com seu próprio recinto.
A garóta parecia excitada pois, logo que começamos as preliminares, ela sentou na beirada da cama e me deu uma deliciosa chupada, a qual não estava no combinado. Chupando e lambendo meu pau em pelo, por vêzes me dirigia olhares lânguidos e provocantes, um inexperiênte na arte do sexo já teria enchido sua boca de esperma.
Ela vendo que eu já estava fraquejando virou-se de costas e posicioniu-se de quatro com as canelas é pés para fora da cama, enquanto apontava com o olhar o aparador cheio de preservativos. Meus pau em riste tornou fácil o ato de deslizar o condon pelo cilindro de veias dilatadas e de cabecha inchada e vermelha. Em seguida a penetrei com uma só estocada, profunda e robusta com as mãos espalmadas segurando com firmeza os seus quadris e bunda. Ela era deliciosa, morna e deslizante, com atrito na medida certa, como eu gosto. Por minutos a fio ela rebolou, contraiu a buceta e se retorceu, gemendo e sussurrando, notei que não fingia, eu sentia sua carne me apertando e notava o suor brotando no sulco de suas costas arrepiadas. Eu retesei as pernas, mudei a posição dos pés buscando firmeza para não ejacular. A garota notou, ergueu-se ficando de joelhos mantendo a bunda arrebitada propircionando que a penetração se mantivesse, procurou meu pescoço e nuca com a mão direita e com a esquerda passou a acariciar o clitóris, salivava abundantemente acertei seu lábios enfiando a língua por sua boca adentro, o hálito dela era carregado de feromônas, sua saliva espêssa e adocicada.
Contraíndo a musculatura ela gozou com espasmos que lhe percorreram o corpo, seguidos por ondas de arrepios que eriçaram seus pelos dourados e em seguida eu saí de sua cavidade amorosa, retirei a camisinha e fazendo com que se deitasse, jorrei jatos de esperma quente e viscoso por sobre seu corpo inerte no lençol, ela se contorceu aceitando o resultado do seu trabalho, minhas pernas quase cederam.
Foi uma transa maravilhosa, eu gozei, a puta gozou e, nasceu ali muito carinho e cumplicidade. Conversamos um pouco, marcamos uma outra visita e nos despedimos, fiz uma higiêne básica no banheiro, dei-lhe um abraço, trocamos elogios e fui embora, a escada rangeu, a senhora do guichê me acenou com um sorrisinho marôto.
Fui embora, e a caminho de casa me recordei do que ouvira de uma amigo psicanalista certa vez.
Disse ele que a prostituição começa, sobretudo como necessidade de ganhar o sustento, como um trabalho como outro qualquer, mas que a repetição, a frequência faz com que o lidar com sensações de prazer proporcionadas pelo corpo acabam por virar um vício, a chamada ninfômania, nas mulheres. Quando elas superam o trsuma inicial, isto é, aquelas que superam e acabam por normalizar a situação, quando não submetidas à agressões e maus tratos, acabam por encontrar no ato uma vigorosa fonte de prazer e, que quando encontram alguém de quem gostem, se tornam receptivas e muito colaborativas.
Eu gosto, e vocês?