A Morte, vestindo o modelito habitual, composto por uma foice na mão esquerda e uma túnica negra como o céu noturno, entrou no recinto sem bater na porta.
- Está na hora de partir, Valtencir. - A Morte anunciou.
O velho, com dificuldade, ainda disse que ansiava por um último desejo:
- Quero lamber o cu da Isabel, a minha neta. - Ele disse após regurgitar uma bolota de sangue.
A Morte normalmente não concedia últimos desejos, mas até ela, se pudesse, enterraria a cara ossuda naquele rabo nota dez. Isabel, dona de cabelos loiros, seios firmes e bundinha moldada a aulas de dança, era um convite para a putaria.
- Quem assim seja. - A Morte falou para o doente.
Antes de desaparecer em uma nuvem de poeira, a Morte disse que, quando Valtencir beijasse o rosto da neta, o desejo seria realizado. O ancião, exausto, fechou os olhos e adormeceu.
Amanheceu. Como de praxe, antes de ir para a academia, Isabel entrou no quarto trazendo o café da manhã do moribundo avô.
Mesmo fraco, o velho arranjava forças para abrir os olhos e contemplar o corpo esbelto da jovem.
- Ah… Para me enlouquecer ainda essa cadela está usando calça legging. - O avô pensou enquanto se babava, não por causa da doença, mas pela bunda bem torneada da neta.
- Isa, querida, faz tempo que eu não te abraço. Deixa eu, pelo menos, dar um beijinho no teu rosto. O velho implorou. A moça, tentando disfarçar a cara de nojo, se aproximou do avô.
Quando os lábios murchos do doente roçaram a pele lisa e branca da guria, a magia aconteceu. Isabel entrou em uma espécie de transe, sentindo uma irrefreável de dar o cu.
Ela começou a se despir ali mesmo, no quarto.
- Isso, encosta esse rabo gostoso na minha cara, vai. - O velho mandou. A jovem obedeceu. Ela gemeu quando sentiu a língua úmida passear entre as suas pregas. Valtencir, extasiado pelo odor fétido daquele cu, enterrou ainda mais a cara lá dentro. Nem quando cheirava carreiras de pó, na juventude, aquele nariz trabalhou tanto.
- Me beija agora, vadia, vem sentir o cheiro da tua bunda. - O ancião ordenou. Isabel meteu a língua naquela boca desdentada.
Excitada, a loira subiu na cama e sentou na cara do avô. Ela rebolava, deixando o cu passear pelos lábios e nariz do doente. Valtencir, louco de tesão, reparou que o pau fez algo que não fazia há muito tempo: ficou duro.
Em seguida, Isabel saiu de cima da cama, enfiou o dedo no próprio cu e o aproximou da boca do Valtencir. Os dois, avô e neta, lamberam e cheiraram aquele dedo como se ele fosse o último picolé de framboesa no meio do Saara.
Isabel ouviu um barulho na sala. Assustada, ela se vestiu rápido e se despediu do avô.
- Não sei o que aconteceu comigo, vô, mas eu amei. - Ela disse enquanto saía do quarto.
Cinco minutos depois, de olhos arregalados e com um sorriso de orelha a orelha, Valtencir faleceu.