Aula Cancelada, Tesão Marcado

Olá pessoal, o site tinha caído eu não conseguia mais postar, só soube a pouco tempo que ele voltou, vou só postar um conto rapidinho aqui, só para lembrar já postei a parte 2 do “melhor sexo da minha vida”, foi logo antes do site cair, se tiver interesse deem uma lida depois.
A sala estava vazia, festa junina no campus 2, a aula foi cancelada, mas o aviso no grupo da turma chegou tarde, só o vi quando já estava na sala. Sentada na terceira fileira, perna cruzada, o cabelo meio preso, ouvindo música no fone. Um dos meus amigos próximos, do meu grupinho, (se leram os contos anteriores sabem que tenho um grupinho lá) entrou apressado, mochila nas costas e olhar cansado parou quando me viu.
-Aula cancelada, né?
Ele disse, jogando a mochila no chão com um suspiro.
-Sim, só descobriu agora também?
Ele apenas confirmou com a cabeça, ficamos conversando um pouco e aguardado se mais alguém iria aparecer, depois de quase 20 minutos e o barulho da festa junina vindo do complexo 2 aumentar bastante, apenas aceitamos, perdemos nossa viagem mesmo.
-Mas já que a gente veio... Dei um sorriso de canto. Podemos conversar. Ou fazer outra coisa.
O silencio da sala ficou denso. Ele deu um passo à frente, depois outro. Guardei meus fones na mochila. Nossos olhos se encontraram quentes, curiosos. Ele sempre me olhava com desejo nas aulas, no dia que perdi a aposta para nosso outro amigo e tive de ir usando coleira ele não parava de me olhar, eu reparo em tudo, foi nítido o olhar dele para mim quando nosso outro amigo que havia ganho a aposta deu um tapa em minha bunda aquele dia, eu podia ver claramente o desejo que ele não escondia tão bem quanto achava esconder.
-Você já me olhou muito naquela cadeira ali, está me comendo com os olhos dês de que chegou
Falei com a voz mais baixa, mais rouca.
-E você sabe que se continuar falando assim... Nossa como eu queria ...
Eu me levantei sem pressa, ficando bem na frente dele. Mesmo sendo bem mais baixa, o olhava diretamente nos olhos, não importa que sejam grandes, homes são fáceis de se quebrar com uma dose certa de charme, basta entender a personalidade. Coloquei uma mão na barriga dele por cima da blusa, com a outra puxei ele mais para perto de mim pela gola da camisa.
- E se eu quiser a mesma coisa que você quer?
Falei em tom de sussurrou. O beijo veio urgente, como se já estivesse guardado há meses. Corpos colados, respiração pesada. Ele me empurrou contra a parede ao lado do quadro branco, as mãos agarraram minhas coxas, levantando a saia devagar, com fome. Gemi baixo quando senti os dedos dele deslizarem por dentro de minha calcinha, já úmida, pronta.
-Você veio sem calcinha alguma vez?
Ele murmurou enquanto beijava meu pescoço.
-Às vezes sim, não é o caso hoje.
Respondi, rindo contra a boca dele. Ele se ajoelhou no chão gelado da sala, com a cabeça entre minhas pernas. Me apoiei na parede, mordendo os lábios, os olhos meio fechados, uma de minhas pernas já descansando sobre o ombro dele. A língua dele era rápida, firme. Agarrei seus cabelos com força. Meu gemido ecoou baixinho na sala vazia, não me importei com isso, já estava com minhas pernas tremendo quando ele se levantou, os dedos escorregando dentro de mim novamente. Ela puxou o zíper da calça com pressa.
-Vem. Agora. Você tem camisinha?
Olha a hora que ele se lembra disso, (homens levem sempre camisinha com vocês.) Eu tinha na minha bolsa, mandei ele colocar rapidinho, assim ele o fez, colocou muito rápido, me virou de costas, puxou a calcinha para o lado. Meus seios pressionados contra a parede da sala, nessa hora nem passou em minha cabeça alguém aparecer do nada. Ele me penetrou de uma vez. Soltando grunhido abafado, urgente, segurava forte minha cintura, estocando fundo. Ela olhava para o vidro da janela, meio embaçado pela respiração. Estávamos ali: dois colegas de sala, transando como se fossemos nos formar naquele orgasmo. O gozo veio rápido, quase bruto. Mordi meu punho para abafar meu gemido. Ele gemeu contra minha nuca. Ficamos em silencio por um tempo, ainda colados, eu ainda sentia o pau dele pulsando dentro de mim e soltando as últimas gotinhas de gozo dentro da camisinha que agora já deveria estar cheia. Me virei de frente para ele, ajeitando a roupa com um sorriso vitorioso.
-Aula cancelada, né?
Falei isso enquanto dei um selinho nos lábios dele e fui pegar minha mochila para ir embora, ele ajeitou a roupa dele e antes de sairmos da sala, me olhou e disse:
-A aula foi cancelada, mas você foi minha melhor matéria hoje.