Nos aventuramos juntos em novas experiências, descobertas, e entre elas, a leitura de contos eróticos que, noite após noite, nos levavam à beira do desejo. Foi ela quem, certa vez, me disse: “Por que não contamos também as nossas histórias?” E assim nasceu esse relato.
Quando conheci Lúcia, havia uma amiga próxima a ela — vamos chamá-la de Luiza. Uma mulher de beleza discreta, sorriso tímido, corpo enxuto e olhar curioso. Peitos pequenos e parecia ter uma buceta não muito grande. Desde nosso primeiro contato, percebi seu interesse... havia algo nos olhos dela quando me fitava. Mas minha atenção estava completamente voltada à Lúcia, que sabia se fazer de difícil, e isso só tornava tudo mais intenso. Cada gesto dela, cada sorriso negado, acendia em mim um desejo ainda mais profundo.
Depois de um tempo namorando, tivemos um episódio inusitado que envolveu até a mãe dela nos ouvindo durante uma noite quente como relatado no conto anterior ( Primeira vez na Rua, que por sinal te aconselho a ler). Entre risos e constrangimentos, decidimos morar juntos. E, nesse novo lar, nossa intimidade floresceu como nuncaa. Cada cômodo tinha sua memória, cada noite sua intensidade.
Dois meses depois, Luiza ligou para Lúcia pedindo ajuda: precisava de um lugar para ficar por um tempo. Com meu consentimento, ela veio morar conosco. Seu quarto era exatamente ao lado do nosso.( Colado e as paredes não eram até o teto pois estava mais pra um closet que Quarto pois dava para ouvir literalmente tudo).
Naquela noite, o clima entre mim e Lúcia estava ainda mais intenso. A presença de uma terceira pessoa na casa pareceu acender uma faísca silenciosa em nós dois. Tocá-la, sentir seu corpo quente, sob o meu, ouvir seus suspiros abafados pelas paredes... tudo parecia mais excitante. A cada beijo, a cada gemido meio contido, a sensação era de que não estávamos sozinhos. E talvez não estivéssemos mesmo.
Na penumbra do corredor, pouco antes de adormecermos, paramos por um instante em frente à porta do quarto de Luiza. Não dissemos nada... apenas nos entre olhamos. O silêncio daquele cômodo escondia mais do que se ouvia.
Mas essa... é só a primeira parte da nossa história. Votem muito que quero contar o restante desta História