Ecos na escuridão

Na manhã seguinte, a casa parecia respirar um ar novo. Luiza estava mais à vontade andava pela sala com uma camisola leve, que marcava suavemente as curvas do seu corpo. E que marcavam os Bicos de seus seios, Seus passos eram discretos, mas seus olhos... ah, seus olhos buscavam algo. Talvez uma provocação, talvez uma lembrança do que escutou na noite anterior.

Lúcia percebeu. Não disse nada, mas trocou comigo um olhar carregado de intenções. Era como se soubéssemos que algo havia mudado entre os três. As noites seguintes ficaram mais... intensas.
A cada novo momento com Lúcia, era impossível não pensar na presença silenciosa no quarto ao lado. Nos esforçávamos para conter os sons, mas havia algo excitante em saber que talvez estivéssemos sendo ouvidos. Era como se aquele segredo, não dito, aumentasse a chama entre nós. Uma noite, mais quente que as outras, Lúcia vestia apenas uma camiseta curta. Sentou-se no meu colo, os cabelos úmidos recém-saídos do banho, exalando perfume e desejo. Ela sussurrou em meu ouvido:

— Você acha que ela está ouvindo?

Eu sorri. Ela sabia o efeito que suas palavras tinham em mim. ( Mesmo sem eu dizer que amo exibicionismo) E antes que eu respondesse, ela me beijou com uma sede que deixava claro: não era apenas ciúme... era provocação. Ela queria ser vista, ser ouvida, talvez até desejada por outra.

Naquela noite, não fomos discretos. Os toques foram mais intensos, os gemidos mais ousados, os movimentos mais livres. Quando tudo terminou, ficamos ali, ofegantes, abraçados, com os olhos voltados para o teto e os ouvidos atentos.

E então... ouvimos.

Um som sutil, abafado, vindo do quarto ao lado. Um suspiro... ou talvez um sussurro de prazer. Lúcia sorriu. Não disse nada, apenas deslizou os dedos sobre meu peito e cochichou:

— Acho que nossa convidada está gostando da estadia...

O jogo havia começado. E tudo indicava que estava longe de terminar.

Estou louco para continuar esta História votem comentem que logo em breve vem a parte 3