A noite estava abafada. Ele deixara as janelas abertas para circular o ar enquanto tomava uma cerveja no sofá, de camiseta larga e bermuda. O som da televisão era um ruído qualquer no fundo. Mas foi outro som que chamou sua atenção: um leve rangido vindo da janela da sala.
Quando olhou, o coração disparou.
Lara.
Ela estava ali, subindo com agilidade pela mureta e se enfiando pela janela com um sorriso travesso nos lábios. Cabelos bagunçados, short mínimo e um top colado que grudava no corpo como se fosse pele. Quando pisou no chão da sala, ele já estava de pé, encarando-a, surpreso — e completamente aceso.
— Você tá maluca? — ele perguntou, rindo, puxando-a pra dentro de vez.
— Maluca por você, talvez. — Ela se aproximou, olhos faiscando. — Eu tentei fingir que aquilo foi só uma coisa… um momento. Mas não deu. Eu me toco pensando em você. Toda noite.
A respiração dele falhou um instante. A cerveja foi esquecida na mesa.
— Você veio até aqui porque…
— Porque eu preciso de mais. — Ela se jogou nos braços dele. — E agora ninguém vai ouvir a gente.
Ele a puxou pela cintura e grudou seus lábios com fome. O beijo foi mais urgente que o da semana anterior — agora havia certeza, desejo acumulado, uma tensão que não precisava mais ser disfarçada.
Ele a prensou contra a parede, uma mão no pescoço, outra subindo pela coxa dela.
— Você entrou pela janela só pra ser fodida, é isso?
Ela arfou contra a boca dele, os olhos brilhando de tesão.
— Só se for bem fodida.
Ele agarrou o corpo dela e a ergueu no colo, levando até o sofá da sala. A jogou ali, arrancando o top com brutalidade calculada. Os seios dela saltaram livres, e ele os chupou com força, língua e dentes provocando gemidos altos e sem censura.
Ela o puxava pela nuca, enfiando as pernas ao redor da cintura dele.
— Me mostra que você pensou em mim também… — ela provocou, mordendo o lábio.
— Você não sai da minha cabeça desde a semana passada. — Ele desceu os beijos pela barriga, tirando o short e a calcinha dela de uma só vez.
Ela estava completamente molhada.
Aberta.
Pronta.
Mas ele não tinha pressa.
Passou a língua devagar, do jeitinho que sabia que a deixava louca. Ela jogou a cabeça pra trás, gemendo sem medo. Ele a chupava com maestria, firmeza, ritmo, olhando nos olhos dela quando podia.
— Porra… assim eu vou gozar de novo — ela sussurrou, os dedos enfiados nos cabelos dele.
— É isso que eu quero. Gosta quando eu chupo tua bocetinha assim?
— Caralho… gosto demais…
Ela veio com tudo, tremendo, gemendo alto, sem se importar com o mundo. E quando terminou, ofegante, ele subiu por cima dela, tirando a bermuda com um só gesto. O pau estava duro, latejando, sedento.
Ela passou a mão devagar por ele, mordendo o lábio.
— Quero ele inteiro. Devagar. E depois rápido.
— Manda quem agora?
— Eu mando quando tô por cima — ela provocou.
— Então sobe.
Ela montou sobre ele, encaixando o corpo com cuidado. Quando o sentiu entrando, fechou os olhos e soltou um gemido grave. Começou a cavalgar com lentidão, sentindo cada movimento, explorando a fricção, a conexão.
Ele segurava firme suas coxas, depois os seios, depois a cintura.
Ela gemia o nome dele.
Ele xingava baixinho, apertando, puxando, batendo leve na bunda dela a cada estocada.
— Vai gozar de novo, safada?
— Sim… porra… mete mais fundo…
Ele inverteu as posições e passou a meter com força, segurando os pulsos dela no sofá. Ela gritava de prazer. Eles suavam. Os corpos grudavam. Era selvagem, quente, um misto de luxúria e urgência que deixava tudo ainda mais animal.
Transaram por todos os cômodos da casa.
No chão da sala.
De bruços na mesa da cozinha.
Em pé no banheiro.
E terminaram na cama, esgotados, colados, suados e sorrindo.
Horas depois, ela deitada sobre o peito dele, brincava com os pelos do seu tórax.
— Acho que quintas-feiras estão ficando interessantes…
— A janela vai continuar aberta — ele disse, com um sorrisinho malicioso.
— Ótimo. Porque da próxima vez, quero experimentar algo novo…
Ele ergueu a sobrancelha.
— Tipo o quê?
Ela apenas riu, mordeu o lábio e sussurrou no ouvido dele.
Mas isso…
é história pra semana que vem.