A noite estava quente, mas não sufocante. O ar trazia um perfume leve de jasmim misturado ao cheiro do asfalto morno. O rádio tocava uma música suave, quase imperceptível. Eu já estava parado no ponto combinado, e meu olhar foi atraído por ela: Amanda.
Ela vinha caminhando com passos seguros, mas tranquilos, como quem não tem pressa. Vestia um vestido azul-escuro que abraçava suas curvas generosas com elegância. Os cabelos negros, longos, escorriam pelas costas, e o sorriso discreto que ela carregava parecia esconder segredos.
Abriu a porta do carro com calma e entrou.
— Boa noite — disse ela, com uma voz doce, baixa, que pareceu me tocar por dentro.
— Boa noite — respondi, puxando o cinto e iniciando o trajeto.
Enquanto dirigia, notava os pequenos gestos dela. O jeito como ajeitava o vestido sobre as pernas, como mexia nos cabelos, como passava os dedos pelo pescoço. Meu foco tentava ficar na estrada, mas ela me puxava sem dizer uma palavra.
— Gosto do jeito que você dirige — disse de repente, me olhando de lado.
— Costumo dizer que a cidade já é agitada demais. Alguém precisa ir devagar.
Ela riu, e a risada dela tinha um som limpo, íntimo.
— E você sempre dirige à noite?
— Quase sempre. As pessoas parecem mais sinceras depois das dez.
Ela olhou pela janela e então voltou a me encarar, agora com mais intensidade.
— Engraçado… Eu também me sinto mais eu à noite. Mais… solta.
O silêncio que se seguiu não foi vazio. Era denso. Carregado de tensão. Sentia o perfume dela cada vez mais nítido — um floral doce com algo quente, talvez baunilha.
— Você se incomoda se eu tirar o cinto um pouquinho? — perguntou, num tom suave demais pra ser inocente.
— Claro que não.
Ela afrouxou o cinto e deixou os ombros à mostra, inclinando-se de leve contra a porta. As pernas se abriram um pouco mais, e ela me observava com um meio sorriso.
— Às vezes fico imaginando... quantas histórias já começaram dentro de um carro assim.
— Algumas começam agora.
Parecia tudo combinado, mas não foi. Apenas… aconteceu.
Encostei o carro numa rua mais tranquila, sob algumas árvores. Desliguei o motor. O silêncio ficou absoluto, cortado apenas pela nossa respiração.
Virei pra ela devagar. Amanda me olhava com os olhos escuros acesos, esperando. Me aproximei, e nossos lábios se encontraram. O beijo foi lento no início. Testava o terreno. Mas logo se aprofundou — quente, úmido, desejoso.
Minhas mãos deslizaram pelas coxas dela, sentindo a pele exposta. Amanda soltou um suspiro baixo contra minha boca. Ela me puxava pela nuca, pressionando nossos corpos, como se quisesse derreter comigo ali.
Desci os beijos pro pescoço, devagar. A pele dela arrepiava sob meus lábios. Puxei o vestido até as coxas e senti a calcinha úmida por cima. Ela estava molhada. Muito.
— Assim… — ela sussurrou, os olhos fechados, a cabeça encostada no banco.
Abaixei a alça do vestido, depois o sutiã. Seu seio saltou pra minha mão. O mamilo duro pedia minha atenção. Lambi, suguei, beijei, ouvindo cada gemido dela me impulsionar ainda mais.
Passei os dedos por dentro da calcinha e encontrei o centro quente e pulsante. Passei por cima dos lábios, deslizando devagar, depois mais firme. Amanda gemeu, rebolando contra minha mão.
— Tô… quase… — ela disse, arqueando o corpo.
Acelerei os movimentos até senti-la tremer. Ela apertou meus braços, o quadril travou e então ela explodiu. Forte. Linda. Respirando fundo contra meu peito.
Quando ela recuperou o ar, me empurrou levemente e inverteu as posições. Subiu em meu colo, olhando fundo nos meus olhos. Tirou minha calça com mãos ansiosas, e ao tocar meu pau já rígido, soltou um sorriso.
— Agora é minha vez.
Ela abaixou minha cueca, passou a língua por toda a extensão, me olhando. Depois me engoliu devagar, profundo. Minha mão foi parar nos cabelos dela por instinto, controlando o ritmo. Sua boca era quente, envolvente, úmida. Era difícil me segurar.
— Amanda… — murmurei, quase perdendo o controle.
Ela parou, subiu no meu colo novamente, e sem aviso, segurou minha base e sentou devagar.
Senti ela me envolver completamente. Quente, apertada, deliciosa.
Ela se moveu com lentidão no início, depois com firmeza. Suas coxas pressionavam meus quadris, e ela descia até o fim, encaixando cada centímetro. Segurei seus seios, chupei seus mamilos, senti sua pele grudar na minha. Os gemidos dela me faziam delirar.
Ela rebolava em círculos, e cada movimento apertava mais. Me encaixei contra ela e comecei a bombear de baixo pra cima, com força, ritmo, desejo.
— Ahh… Goza comigo… — ela sussurrou no meu ouvido.
Ela começou a gozar de novo, com o corpo todo trêmulo, apertando meu pau por dentro com força, e não resisti. Gozei junto, fundo dentro dela, sentindo cada contração, cada onda de prazer atravessar meu corpo inteiro.
Ficamos ali, ofegantes, suados, ainda grudados.
Ela encostou a testa na minha e sussurrou, sorrindo:
— Melhor corrida da minha vida.
Eu ri, ainda ofegante.
— E eu ainda quero mais.
Logo assim que terminamos trocamos contato, e a segunda parte vou postar depois se a primeira tiver boa repercussão.