Cheguei no interior achando que ia viver três semanas de paz, calmaria e muito suquinho natural com bolacha de maizena. Ledo engano. Minha avó, essa santa adorável e ligeiramente irresponsável, decidiu que seria uma ideia genial colocar dois adolescentes no cio no mesmo quarto. Eu, Carlos — o viado delicado de voz fina e alma de novela mexicana — e Pedro, meu primo. Também de 19 anos. Só que a diferença é que ele tem cara de que já comeu gente em três fusos horários diferentes e tem 22cm de encrenca embutida na cueca.
Pedro tem o tipo físico que traumatiza: moreno claro, 1,85m, braços grossos de quem já virou pneu de trator, cabelo bagunçado naturalmente estiloso, e aquela barba rala que grita “eu como com gosto”. E eu? Eu sou o tipo que faz passarela até pra pegar o controle da TV. Cabelo lisinho escovado pra trás, pele de porcelana, corpo magrinho mas com uma bunda… uma bunda, meu bem, que parece que Deus apertou Ctrl + C na Kim Kardashian e colou em mim com mais afinco.
A primeira semana foi tranquila. Almoços em família, Pedro cortando lenha sem camisa e eu assistindo como quem aprecia arte contemporânea. A segunda semana começou a descambar. A vó saiu pra costurar, o vô pra jogar dominó, e eu fui tomar banho naquele banheiro que ainda tem chuveiro de resistência e azulejo bege dos anos 80.
Tomei banho, me enrolei na toalha e fui pro quarto. Esqueci que o Tanque Abrams de testosterona tava lá. Entrei naturalmente, como quem vai só pegar a cuequinha do Bob Esponja, mas mal tirei a toalha e senti.
Os olhos dele na minha bunda.
Era tipo um scanner, um raio X que gritava: “esse cu tem história”. Eu virei de lado fingindo costume, mas meu coração já tava dançando axé no peito. Pedro ficou calado, mas o volume na cueca dele falou mais alto que qualquer frase. A bicha da minha alma se tremeu toda.
— Tá calor hoje, né? — falei, só pra ver se ele desviava o olhar.
— Tá sim... — ele respondeu seco, com o pescoço torto de quem tava prestes a cometer um crime passional.
A cueca dele era branca. E branca não perdoa volume, meu amor. Aquela coisa tava empinada pra frente igual torre de celular no campo. Juro por Deus, parecia que ele escondia um console de Playstation ali dentro.
Fiquei paralisado, só de cueca, segurando minha calça jeans como se fosse escudo. Mas aí o meu corpo resolveu me trair. A linguicinha levantou também. Do nada, sem nem pedir permissão. Foi tipo: “opa, tem rola no ambiente? Vamos participar!”
Pedro percebeu. A gente se encarou. Um silêncio tenso, tipo de filme de suspense, se instalou. E eu? Eu ri. Porque sou debochado.
— Tá olhando o quê? Quer desenhar ou tirar as medidas?
Ele deu um meio sorriso, daquele tipo que faz o cu piscar.
— Só achei... desproporcional — ele falou, olhando descaradamente pro meu popô.
— Desproporcional é o que você tá carregando aí na cueca — rebati.
— Quer ver de perto?
— Quer ver de perto?
Ele falou isso com a voz arrastada, rouca, como se a frase estivesse escorrendo direto do pau dele. Eu fiquei parado. A calça ainda pendurada nos meus dedos, meu corpo tremendo sem vergonha nenhuma. A cueca dele, branca e colada, parecia querer explodir — a cabeça da rola já forçando o tecido como se dissesse: “me solta ou eu rasgo essa porra.”
Eu respirei fundo. A garganta seca, o cu trêmulo. Um passo. Só um. Mas meu olhar já tava lá, grudado naquela rola de armamento pesado. O quarto tava quente, abafado, com cheiro de sabonete, testosterona e alguma coisa indecente que flutuava no ar, feito feitiço.
Pedro abriu as pernas lentamente. Se recostou na cama como quem já sabe que vai ser servido. A cueca esticada era um pecado visual. Ele me encarou de cima, com aquele olhar torto, carregado de malícia, como se estivesse pronto pra me desmontar em pedaços.
— Vai encarar a fera ou vai continuar fingindo que não tá doido pra sentar nessa rola, delicadinho?
Minhas pernas fraquejaram. A alma saiu do corpo e foi dar uma volta no mato, porque só restou o instinto. Me ajoelhei entre as pernas dele, engolido pela presença daquele corpo todo musculoso, quente, pulsante.
Eu tremia. Mas era tesão. Era antecipação.
Puxei a cueca pra baixo.
E quando a rola pulou… puta que pariu.
Foi tipo libertar um animal selvagem. O pau dele saltou da prisão como se tivesse vida própria, brilhando na ponta, veias latejando, grosso como uma garrafa térmica de caminhoneiro. Parecia que ele tinha enfiado uma tora de madeira na cueca.
— Jesus amado… — sussurrei, quase rindo de nervoso.
— Reza pra ele — Pedro murmurou, a voz carregada de deboche. — Porque vou fazer teu cu conhecer todos os santos.
Minha mão foi direto. Peguei com as duas — sim, DUAS — porque uma não dava conta. Fui lambendo a cabeça como quem prova veneno sabendo que vai viciar. Salgado, quente, com aquele gosto metálico de testosterona prensada.
Pedro gemeu baixo. Uma risada gutural escapou quando minha língua rodeou a base e subiu, lenta, provocando. Eu me entreguei. Coloquei na boca. Fui descendo, engolindo centímetro por centímetro, até minha garganta reclamar. E quando reclamei, ele segurou minha cabeça e empurrou com força.
— Engole porra... abre essa garganta, bonequinha… deixa o primo te usar.
Engasguei. A baba escorria do canto da boca, olhos marejados, mas eu não parava. Meu pau latejava dentro da cueca, explodindo de tanto tesão. Eu era só fome, só boca, só vontade de servir.
Ele começou a bombar minha garganta, segurando meus cabelos, rosnando palavrões. Eu gemia com o pau enfiado goela abaixo, as lágrimas descendo, e o prazer só crescia. O ar faltava, a vergonha já tinha ido embora fazia tempo.
De repente ele me puxou com força, me levantou como se eu fosse leve feito pluma, e me jogou na cama de bruços. A cueca já voou longe, ele rasgou minha camisa no meio — literalmente, com a mão — e lambeu minhas costas como se estivesse marcando território.
— Porra, olha essa bunda… é muita sacanagem Deus fazer um cu assim num primo. — Ele cuspiu bem no meio das minhas nádegas e abriu com as duas mãos, com força.
— Tá tremendo por quê? Achou que ia chupar e sair ileso?
— Vai com calma… — eu murmurei, sem convicção, porque meu cu já implorava por pancada.
— Calma? — ele riu. — Depois de chupar minha rola igual uma estrela pornô? Agora vai aguentar.
Cuspiu de novo. Enfiou dois dedos de uma vez, sem aviso. Me contorci, gritei abafado no travesseiro. E ele sorriu.
— Assim que eu gosto… bem apertadinho, sentindo tudo.
E então veio. Ele encostou a rola na minha entrada. O calor daquele pau era quase sobrenatural. Eu senti a cabeça forçando, entrando devagar… até rasgar o silêncio com um gemido meu, quase um grito, quando metade da tora entrou.
— Isso, porra… tá entrando… senta logo nessa pica, viadinho…
Eu tremia inteiro. Mas rebolava. Meu cu pulsava em volta daquela madeira rural, como se dissesse: “me fode até eu esquecer meu nome.”
Pedro começou a bombar. Lento no início, depois rápido, depois brutal. A cama batia na parede, os lençóis se retorciam com a gente. Eu gritava, gemia, mordia o travesseiro, e ele só gemia atrás:
— Esse cu é meu… tu nasceu pra isso… olha como aperta… olha como chora...
— Mais, Pedro… mais… — eu pedia, implorava, rebolando com desespero.
Ele me virou de barriga pra cima, abriu minhas pernas como se fosse abrir portão de fazenda, e me pegou de frente. Metendo forte, estalando pele com pele, olhando no fundo dos meus olhos como se quisesse gravar meu rosto enquanto me arregaçava por dentro.
— Gosta de ser fodido pelo primo, é? — ele sussurrava, com a respiração quente no meu pescoço.
— Gosto… gosto, caralho… — eu gemia, sentindo a explosão se aproximar.
E veio. Um jato quente no meu cu, um gemido grave dele, e eu gozei junto, sem nem tocar no pau, só com a pressão da rola entrando fundo, do jeito que Deus e o diabo planejaram.
Caímos juntos na cama. Suados, marcados, fodidos. Literalmente.
Silêncio.
— Isso foi… intenso — murmurei, virando pro lado, com a perna ainda tremendo.
Pedro passou a mão na minha bunda e deu um tapa leve.
— E amanhã tem mais. Porque agora, viadinho, tu é meu.
Eu sorri. Exausto, fodido, mas com o cu mais feliz do interior.