O filho do pasto da igreja universal



Meu nome é Kleber, com K de "Kê rolão é esse, irmão?". Dezenove anos, carioca da gema, moreno queimado de sol e de fogo no rabo. Corpo definido — glória a Deus pela genética e pelos vídeos de treino do TikTok — mas o que define mesmo é minha posição: passivo com P de piranha, e orgulho nenhum disso.

Minha mãe, uma ex-bêbada convertida que agora usa saia jeans até o tornozelo e acha que Deus fala com ela pelo ventilador de teto, me arrastou pra igreja à força. Eu tava só curtindo meu funkzinho no sofá quando ela invadiu meu quarto com uma Bíblia numa mão e o chinelo na outra:

— Tu vai sim, Kleber! Vai ouvir a palavra! E vê se senta no banco da frente pra receber mais unção no lombo!

Eu fui. De cara fechada, claro. Mas fui. Quem sou eu pra discutir com uma mulher que já enfiou um crucifixo em mim quando achou que eu tava endemoniado por dar close no banheiro com meu amigo Rafael?

Chegando lá, tava tudo igual: povo gritando aleluia como se tivesse tomado choque, irmãzinhas rodando que nem Beyblade, e no meio daquele surto coletivo... ele apareceu.

Patrick.

Louro. Olho claro. Uniforme do FJ (Força Jovem) coladinho no corpo, revelando uns braços que pareciam moldados por anjo personal trainer. Tinha o bíceps de Sansão, o abdômen de Davi e a cara de quem já venceu o capeta em luta corpo a corpo. E o mais perigoso? Tinha uma rola de 22cm, segundo os boatos do banheiro masculino. E você sabe que banheiro de igreja é a Wikipédia da pirocada.

Ele se aproximou de mim com um sorriso mais branco que o dente de missionária endinheirada e disse:

— Fala, irmão. Tu já pensou em participar do grupo jovem? A gente faz atividade, roda de conversa, e tem um projeto massa vindo aí.

Eu ia mandar um “Não, obrigado. Prefiro cultuar sentando na jeba do Rafael mesmo.” Mas antes que eu abrisse a boca, minha mãe respondeu por mim:

— Vai sim! Kleber vai sim! Ele ama essas coisas de grupo. Até já fez teatro na escola!

Teatro o caralho, eu fazia era a drag Maria Madalena na Paixão de Cristo e dava beijo técnico no Judas.

Patrick anotou meu número no celular dele com o cuidado de quem escreve nome no Livro da Vida. E na mesma semana já tava me mandando o cronograma no WhatsApp, junto com uns stickers de Jesus musculoso dizendo “te amo, guerreiro”.

Comecei a frequentar o tal do FJ — que mais parecia um reality show gospel com muita testosterona e pouca roupa. Patrick era o líder. Mandava em tudo. Era tipo o pastor, só que com coxas de jogador de vôlei e uma pegada de “me chama de demônio e tenta me exorcizar na cama”.

No grupo tinha uma biscate disfarçada de virgem chamada Thais. Loirinha oxigenada, 19 anos, cara de quem finge gloss como batom e Bíblia como diário de orações. Bastou me ver pra já querer me converter com sentada no colo. Mas eu? Incubada. Gay disfarçado. Fazendo a linha “Deus me ama assim mesmo” enquanto segurava o grito cada vez que via o Patrick de regata.

Patrick só queria fazer dupla comigo. Sempre. Atividades, brincadeiras, até dramatização de passagens bíblicas. A gente representou Davi e Jônatas uma vez e eu quase gozei só de ele me chamar de “meu irmão do peito”. A Thais espumava. Ela olhava pra mim como se eu tivesse roubando o homem ungido dela. Mal sabia ela que eu queria mesmo era o óleo do Patrick dentro de mim — e não no sentido espiritual.

Depois de quatro meses no FJ, eu já tava trocando emoji de coração com o Patrick no WhatsApp e fazendo devocional só com foto dele na mente. Eu sonhava com ele me batizando na piscina do retiro, afundando minha cabeça com uma mão e segurando a minha bunda com a outra.

Foi num sábado de manhã que tudo mudou.

Cheguei na igreja às 08:00 da manhã, direto na sala do FJ. Lá estava meu loirinho de Cristo, sentado, sorrindo, com a Bíblia no colo (mas eu só via a piroca por baixo da calça social). Sentei do lado dele e começamos a papiar sobre o projeto do grupo: um retiro num sítio com piscina. Louvor e cloro.

Enquanto ele falava sobre o cronograma e os horários de oração, eu percebia os detalhes: ele colocava o braço por trás da minha cadeira, os dedos encostavam de leve no meu ombro, e a voz dele me dava arrepios. Mas foi quando ele, do nada, botou a mão na minha coxa e apertou, que o tempo parou.

Eu olhei pra ele. Ele me olhou. O ar-condicionado parecia ter parado. As paredes da sala sumiram. A Bíblia que tava em cima da mesa caiu sozinha. Um trovão do lado de fora. Uma irmã passou pela porta e espirrou em línguas. E aí…

A mão dele ficou ali. Firme. Apertando minha coxa como quem segura a palavra de Deus pra não escapar. Eu senti o calor subindo mais rápido que oração de irmã de coque. Minha garganta secou, meus pelos arrepios e minha alma saiu do corpo e voltou, batendo palmas.

— Tá com frio, irmão? — ele disse, com aquele sorrisinho de pastor que já leu Cantares de Salomão no banheiro.

— Tô é suando, Patrick — respondi com a voz trêmula, porque meu corpo tava mais molhado que toalha ungida de campanha de terça.

Ele riu de canto, os olhos dele desceram pra minha boca, depois voltaram pros meus olhos, e eu ali... Paralisado. A mão ainda na minha coxa, agora subindo devagar, como quem sobe monte pra jejuar, mas o jejum aqui era de dignidade.

— Cê tá muito tenso, Klebinho... — ele sussurrou perto do meu ouvido. — Não pode vir pro culto assim. Deus não gosta de coração travado…

— Mas o que tá travado aqui não é o coração, não… — falei sem pensar, quase cuspindo minha alma.

Ele riu. Aquele riso de quem sabe que é gostoso, que sabe o efeito que tem, e que se um dia caísse do altar, caía direto na minha cama. A essa altura, minha rola já tinha virado bastão de Moisés, pronta pra abrir até o Mar Vermelho. E ele notou.

— Tá sentindo a presença?

— Tô é vendo o Espírito descendo na forma de calça social justa, Patrick…

Ele mordeu o lábio e falou mais baixo ainda, só pra mim:

— Se eu fosse tu, baixava a cabeça… finge que tá orando, irmão. Que do jeito que tu tá armado aí, até os anjos vão cair da graça.

Fechei os olhos. Não por fé, mas porque se eu olhasse mais um segundo pra cara dele, eu ia começar a falar em línguas — e não era as de oração. Era a de lamber mesmo.

Ele aproveitou meu momento de “oração” e passou a mão pelas minhas costas. Devagar. O dedo dele traçou minha coluna como quem lê versículo com fé. Quando chegou na cintura, ele apertou de leve e me puxou um tiquinho pro lado dele.

— Sabia que... os planos do grupo pro retiro incluem chalés com cama de casal?

— Amém, Senhor… — eu respondi, quase chorando.

— Só tem um detalhe — ele falou, o rosto colado no meu, a boca a um milímetro da minha orelha. — Os líderes precisam dividir o quarto com os novatos. Pro acompanhamento espiritual, claro…

— Ah, então o acompanhamento vem com carne? Porque o pão da vida eu já recebi, só falta a salsicha da unção — soltei, sem filtro.

Ele riu de novo, dessa vez com malícia. Passou a mão pela minha cintura inteira e sussurrou com a voz grossa:

— Cuidado, Kleber... Se continuar assim, vai acabar se convertendo... a posições novas.

Na mesma hora, a porta se abriu com tudo. Era a Thais. Sorriso falso, voz de falsiane ungida:

— Bom diaaaa, irmãos! Ai, tô sentindo uma energia tão boa aqui! Tá rolando vigília antes da hora?

Patrick se afastou como se nada tivesse acontecido. Olhou pra ela com aquele ar de líder calmo e respondeu:

— Nada, irmã. Só preparando o retiro... espiritualmente.

Ela olhou pra mim com cara de “vou te levar no monte pra te empurrar de lá”, e eu retribuí com um sorriso safado de quem sabe que já tá no colo do Messias loiro.

Enquanto ela arrumava as cadeiras, Patrick cochichou no meu ouvido:

— Hoje à noite... me encontra na sala de som. Depois do culto. Só leva teu fôlego… que o resto eu cuido.

E foi embora, deixando só o cheiro do perfume dele e a promessa do pecado mais gostoso que qualquer culto de libertação já viu.

A sala de som da igreja era escura, abafada e cheirava a cabo de microfone e pecado não confessado.

Cheguei às 21:47, três minutos antes do horário combinado com Patrick, o Messias do meu cio. Eu tava nervoso, suando mais que crente em roda de libertação. Me vesti pra matar: calça apertada, cueca sumida e uma camisa polo falsamente abotoada — tudo pra facilitar a obra do Senhor.

Quando abri a porta, ele já tava lá. De pé, encostado na mesa de som, braços cruzados, aquele sorrisinho de quem já tinha lido todos os meus Salmos internos.

— Achei que não vinha, irmão... — ele disse, com a voz baixa e grave, como se falasse direto com o meu lombo.

— Vim buscar a palavra — respondi, travando a porta atrás de mim com a tranca do Espírito Santo.

Ele se aproximou. Um passo. Dois. Três. Até colar o peito no meu. O perfume dele era forte, mais ungido que óleo de campanha. Olhei pra cima e encontrei os olhos dele me encarando com uma fé que queimava até pecado que eu ainda nem tinha cometido.

— Então se ajoelha — ele sussurrou. — E ora com a boca cheia.

Desci. Como Maria Madalena lavando os pés de Jesus, só que com menos lágrima e mais língua.

A calça dele foi baixando devagar. O tecido riscando a pele até revelar a vara do Senhor — e que vara. Aquilo não era carne, era uma revelação. Vinte e dois centímetros de ministério ereto, pulsando bênção pra todo lado. O prepúcio parecia a capa de um evangelho não canonizado.

— Louvado seja — murmurei, segurando com as duas mãos. E ainda sobrou bênção pros dedos.

Comecei o culto com devoção. Primeiro a boca, com carinho, testando os limites da fé. Ele arfou. Apertou minha cabeça com as duas mãos. E eu entendi o recado: era pra descer mais. Fui fundo. Tipo oração em línguas. Tipo revelação de profeta pentecostal.

O calor da sala aumentava. O som da minha garganta ecoava como um coral desafinado. E ele gemia baixo, dizendo coisas que nenhum salmo jamais ousou escrever:

— Isso, irmão... ora com gosto... dá glória com a garganta…

Eu fazia o melhor louvor da minha vida. Girava a língua, selava com beijo, batia palma nas coxas dele e fazia reverência com o queixo. Em dado momento, ele segurou meu rosto e me fez olhar pra cima:

— Cê quer mesmo se converter?

— Quero me jogar no batismo de fogo e sêmen, pastor…

Ele me levantou com força. Me virou de costas e me deitou sobre a mesa de som, entre fios, caixas e pecados. A calça foi arrancada com violência evangélica. Cueca? Nem sombra. Minha bunda brilhou à luz do LED vermelho do equalizador, pronta pro culto carnal.

Ele passou a mão. Apertou. Espalhou a unção com cuspe. Fez um sinal da cruz com o dedo do meio. E me encarou de cima:

— Teu cálice vai transbordar, Kleber…

— Que transborde até eu falar em hebraico, Patrick…

Ele meteu. Sem aviso. Sem oração prévia. Só fé e força. Entrei em estado de transe. Fiquei de quatro, gemendo versículos, tremendo igual fiel possuído, sentindo cada centímetro daquela bênção penetrar minha alma.

Ele socava com ritmo. Como quem prega. Como quem expulsa demônio. Cada estocada era um aleluia, um glória, um “meu Deus!”. O barulho das bolas batendo parecia palma de crente no louvor. E eu? Em êxtase. A mão dele apertando minha cintura, puxando com força, e o quadril dele pregando atrás de mim como se minha bunda fosse púlpito.

— Tá recebendo, irmão?

— Tô... TÔ SIM, JESUS! — gritei, sem vergonha, com o cu mais aberto que altar de libertação.

Ele se inclinou. Mordeu meu ombro. Enfiou com mais vontade. O som dos nossos corpos se chocando abafava até o ruído do ar-condicionado ungido. Eu tremia. Suava. Me perdia entre o sagrado e o safado.

Ele enfiou dois dedos na minha boca.

— Chupa. Isso aqui é o corpo de Cristo. Come e repete a oração do gozo.

Eu chupeeeeeei. Com gosto de hóstia pervertida. Gemendo. Gozando só com a rola dele roçando meu ponto G evangélico.

E aí ele gozou.

Gozo quente, forte, direto no meu templo. Me enchendo de espírito. Um jato ungido. Um batismo sem água, mas com muita proteína celestial.

Eu me desmanchei logo depois. Molhei a mesa de som, o fader, o botão do canal dois. Minha alma saiu do corpo, subiu aos céus e desceu de novo, me dando um tapa na cara por ter gozado sem nem tocar no pau.

Ficamos ali, deitados, suados, respirando fundo. Ele beijou meu pescoço e disse:

— Amanhã tem culto às 10. Cê vai comigo?

— Vou, mas vou andar de lado. Porque hoje quem pregou foi você... bem no centro da minha fé.

O ônibus do retiro chegou com atraso e pecado na bagagem. Vinte e sete jovens da Força Jovem Universal, sete litros de suco Tang, cinco Bíblias e eu — com o cu dolorido e a alma leve.

Patrick estava no banco da frente, organizando os nomes, colando etiquetas, anotando quem ia dormir com quem nos chalés. Ele me olhava pelo espelho retrovisor do ônibus com aquele ar de “vou te comer de novo antes do louvor da noite”. E eu só sorria, fazendo cara de virgem com hemorroida.

O lugar era um sítio afastado, com chalés pequenos, piscina verde e uma igrejinha improvisada com altar de madeira e cheiro de mofo misturado com enxofre. Tudo perfeito pra um fim de semana de oração, jejum... e sentada.

Chegando lá, a divisão dos quartos foi um milagre do céu: eu e Patrick no mesmo chalé. Cama de casal. Lençol branco. Ar-condicionado fraco, mas a tensão sexual compensava. Malas no canto, janela trancada, cortina fechada. Era Deus nos testando.

— Vai tomar banho comigo? — ele perguntou, já pelado, segurando a toalha como se fosse véu de noiva.

— Só se for pra lavar o pecado com língua — respondi, entrando com ele no banheiro apertado, onde só cabia duas pessoas se uma delas estivesse enfiada na outra.

O banho virou um culto molhado. Patrick me prensou contra o azulejo, me beijou como se quisesse exorcizar meus pecados com saliva. A água caía sobre nossos corpos enquanto ele me lavava com a mão cheia. Passava sabão no meu peito, na minha bunda, no meu juízo. Me ajoelhei de novo — já é minha posição preferida nesse evangelho.

Chupei ele com fervor, fazendo gargarejo com a água e o pau dele ao mesmo tempo. Ele socava minha boca como se estivesse expulsando demônio. Me chamava de irmão, de servo, de templo. E eu? De joelhos, recebendo a unção direto da torneira principal.

Terminamos o banho e fomos direto pra cama, ainda molhados, com o cheiro de sabonete misturado ao do tesão mal resolvido. Ele me virou de barriga pra cima e lambeu meu corpo inteiro, da clavícula até o cu, fazendo da minha bunda um cálice sagrado.

— Hoje tu vai conhecer o livro de Apocalipse — ele sussurrou antes de enfiar devagar, abrindo minha porta da salvação como quem entra no Santo dos Santos.

Ele metia com força, gemendo orações:

— Isso... receba... RECEBA, irmão!

A cama rangia como se o diabo estivesse embaixo, tentando sair. O lençol grudava na pele. O ar condicionado só jogava vento quente. E o barulho das estocadas se misturava com os gemidos abafados entre mordidas no travesseiro.

Foi aí.

Foi aí que ouvimos.

“Em nome de Jesus, que porra é essa?!”

A porta foi arrombada.

A Bíblia caiu da cabeceira.

A luz piscou.

E lá estava ele.

Pastor Armando Luz.

Cinquentão. Barrigudo. Camisa social suada. Um olho arregalado de indignação e o outro... mirando bem o meio da minha bunda.

— Pastor! — Patrick gritou, saindo de dentro de mim como se tivesse sido puxado pela trombeta do arrebatamento.

Eu me enrolei no lençol, em pânico, suado, com o cu latejando e a dignidade vazando pelo chão.

— Eu... eu posso explicar... — tentei.

— Silêncio! — o pastor gritou, ofegante. — Eu vi tudo. Deus me guiou até aqui... pelo cheiro do pecado!

Silêncio.

Climão.

E então…

Ele trancou a porta.

Tirou o paletó. Soltou a gravata. E encarou nós dois com os olhos brilhando.

— Eu lutei contra isso por anos... mas vocês despertaram a besta que vive em mim. Agora... é hora da tríplice aliança.

Patrick arregalou os olhos.

— Pastor... o senhor quer...?

— Quero meter! Quero gozar no espírito, na carne e no cu de vocês!

A roupa do pastor voou. E o que ele escondia debaixo da barriga era uma vara ancestral. Trinta anos de jejum e repressão tinham virado pura potência ereta. O bicho parecia uma rola batizada no Jordão. Grossa. Cheia de veias. Com o peso da autoridade e do dízimo.

A cama ainda tava quente da estocada anterior do Patrick quando o Pastor Armando fechou a porta atrás de si e encarou a gente com aquele olhar de quem viu Jesus no espelho e decidiu seguir o diabo só por teimosia.

— De joelhos, os dois — ele ordenou, voz rouca, mão já desabotoando a calça. — Que hoje quem prega sou eu.

Patrick nem pensou. Ajoelhou do meu lado, com o pau dele ainda sujo da minha alma. Eu tremia. Tava ali, no chão do chalé, entre dois homens de Deus — um jovem com corpo de apóstolo da academia e outro com barriga de ancião cheio do Espírito Santo e do leite represado de anos sem cu.

O pastor puxou o pau de dentro da cueca social com a força de quem arranca demônio. A rola dele caiu pesada, grossa, escura, com a cabeça vermelha que nem trombeta do apocalipse. A veia central pulsava como se orasse em línguas. Era uma piroca com autoridade.

Ele enfiou na minha boca com violência, sem aviso, sem misericórdia.

— Engole, servo. Aprende a palavra pela garganta primeiro — ele sibilou, segurando minha cabeça com as duas mãos.

O ritmo era bruto. Batia minha cara na barriga suada dele como se fosse tambor de guerra. Patrick do lado, se masturbando devagar, olhando a cena com tesão e devoção. Os olhos dele brilhavam, como se visse milagre no formato do meu maxilar sendo arrombado.

Quando o pastor cansou, me puxou pelos cabelos e me jogou de quatro na cama. A cara no colchão, a bunda empinada, o cu latejando de expectativa e trauma. Patrick veio por trás e abriu minhas nádegas com os dedos, me lambendo com gosto, me cuspindo como se fosse óleo de unção. O pastor ficou na frente, com o pau dele batendo na minha bochecha.

— Hoje o altar é teu cu, Kleber — Patrick disse com a voz baixa, já se posicionando atrás de mim.

E ele entrou.

De novo.

Mas mais devagar. Empurrando tudo, centímetro por centímetro, me fazendo gemer como se cantasse louvor com a garganta rasgada. E aí o pastor também veio. Me puxou pelo queixo, enfiou o pau na minha boca de novo, com a fúria de um pastor que se libertou do celibato e agora só quer saciar a carne.

Fiquei ali, no meio dos dois. Um me fudendo o cu. O outro me comendo a boca. E eu? Babando, gemendo, suando e rebolando entre as duas rolas como se fosse a última santa ceia e eu o pão partido ao meio.

— Rebola, servo! — o pastor ordenava, estocando até o fundo da garganta.

— Vai, Klebinho, sente tudo. Eu sei que teu cu já decorou o formato da minha piroca — Patrick gemia atrás, cada vez mais forte, socando com estalos altos, como tapa de crente em demônio.

As mãos do pastor desceram pelo meu peito, beliscando meus mamilos duros. Patrick me puxava pela cintura, batia as bolas contra meu rabo como sino de igreja. Os dois em sincronia. Um metia na frente, o outro atrás. E eu... o receptáculo da Palavra.

Meu cu era o altar.

Minha boca, o púlpito.

Minha alma, fodida.

A baba escorria do canto da boca, meu cu espirrava cada vez que Patrick socava, e o som da carne batendo ecoava no chalé como hino de libertação.

Até que Patrick saiu.

E o pastor tomou a posição dele.

— Agora é minha vez de evangelizar tua bunda, filho do Egito — ele disse, cuspindo duas vezes no meu rabo e socando a cabeça da rola dele no meu buraco.

E entrou. DE UMA VEZ.

Eu gritei. Meu cu abriu como o Mar Vermelho. Senti meu corpo vibrar como caixa de som de igreja. A rola do pastor parecia um cajado. Enfiava fundo, batendo em lugares que só o Espírito deveria tocar.

Patrick, então, subiu na cama, ajoelhou na frente do meu rosto e socou o pau dele direto na minha boca. Começou o revezamento.

— Vai... chupa a palavra e recebe a revelação ao mesmo tempo — ele sussurrava.

Meus olhos reviraram. Eu não era mais gente. Era oratório vivo. Era templo de carne.

O pastor metia com força. Rebolava dentro do meu rabo. Apertava minha bunda e dizia:

— Que cu quente... isso aqui é mais sagrado que o altar da sede!

Patrick gozou primeiro. Gritando, socando o pau até a base na minha garganta, me fazendo engolir a porra dele como se fosse Santa Ceia. Não deu tempo nem de respirar — o pastor já tava gozando também, dentro do meu cu, enchendo meu templo com o esperma do apóstolo caído.

Eu gozei sem encostar no pau. Só com a força das estocadas e da saliva escorrendo. Molhei o colchão, a Bíblia do Patrick e parte da camisa pastoral que tinha caído no chão.

Ficamos ali. Três homens. Um chalé. Mil pecados.

Suados. Babados. Gozados.

O pastor, ainda com o pau semi-duro, falou ofegante:

— Esse retiro não vai salvar ninguém… mas vai dar prazer pra caralho.



Faca o seu login para poder votar neste conto.


Faca o seu login para poder recomendar esse conto para seus amigos.


Faca o seu login para adicionar esse conto como seu favorito.


Twitter Facebook



Atenção! Faca o seu login para poder comentar este conto.


Contos enviados pelo mesmo autor


239068 - O Pedreiro martelou o meu cu até me encher de leite. - Categoria: Gays - Votos: 3
238878 - Primo 22cm - Categoria: Gays - Votos: 9
238626 - O MENDINGO - Categoria: Gays - Votos: 20

Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico karambolla-

Nome do conto:
O filho do pasto da igreja universal

Codigo do conto:
239113

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
29/07/2025

Quant.de Votos:
8

Quant.de Fotos:
0