Prima Sandrinha - Parte 1



Ah , a juventude... Aquele período da vida conhecido por novas descobertas (que na maioria das vezes quer dizer experimentar alguma droga recreativa e aprender fazer um sexo de péssima qualidade rs)... É nesta fase que nervos e, principalmente, hormônios estão à flor da pele, e que nós homens costumamos pensar mais com a cabeça de baixo do que com a de cima (não que isso mude com o tempo). A história que vou contar aqui ocorreu em um período específico no início dos meus 20 anos, contudo é necessário voltar algum tempo pra deixar claro o contexto, e possivelmente será uma série, pois é impossível condensar tudo em apenas um texto.
Quando era adolescente, isto lá na década de 1990, em que os eletrônicos não estavam tão em voga junto à molecada, era super comum que as famílias mais pobres despachassem a molecada para a casa dos tios e avós no interior durante o período das férias, e comigo não era diferente: duas vezes no ano, religiosamente saía de Goiânia o comboio composto por mim e mais três primos rumo a uma cidade aqui do interior do Estado distante cerca de 300 km.
Lá, além de ajudar a enlouquecer nossos avós, nos juntávamos a dois outros primos da mesma faixa etária, todos entre 11 e 16 anos. Fazíamos muitas atividades os seis juntos, mas dentro do grupo possuíamos nossas própria afinidades: os 2 mais velhos optavam por fazer atividades mais relacionadas a jogar futebol; os dois mais novos frequentavam o Fliperama (Geração Z, dá uma googlada aí pra descobrir o que era isso); e eu me dava melhor com um primo que residia lá, vamos chamar aqui de Juliano.
Eu e Juliano éramos taxados de “filhinhos da mamãe” do grupo, e não estavam errados rs. Éramos os mais “chatinhos” mesmo, mas a verdade é que nossos interesses iam além de jogar bola ou videogame, gostávamos é de sair e paquerar as meninas da nossa idade: FODÁ-SE JOGAR BOLA, MEU IRMÃO, EU QUERO É PEGAR A FILHA DO PADEIRO/BORRACHEIRO/VERDUREIRO ALI DA ESQUINA!
Neste contexto, naturalmente passei a frequentar bastante a casa do Juliano, onde era muito bem recebido, passava o dia todo lá. Acontece que o Juliano tinha uma irmã mais nova, a Sandrinha... Sandrinha era cerca de 4 anos mais nova, ou seja, uma pré-adolescente, e como tal agia. Acho que ao passar tanto tempo na casa dela, a garota acabou se apaixonando, mas era aquela paixão infantil, tipo cartinha e escrever no diário.
Obviamente não fiz nada e dei uma de desentendido, afinal, Sandrinha era uma criança! E eu não iria fazer merda alguma! Na minha cabeça, era só uma paixonite infantil e logo passaria... Só que não passou.
Essa paixonite seguiu pelos anos seguintes. Contudo, ao ficar mais velho diminuí sensivelmente minhas idas ao interior. Vestibular, depois faculdade. Início de vida profissional...Não tinha tempo pra isso, e acabei me afastando gradativamente da Sandrinha. Nos seguíamos nas redes sociais, mas confesso que não dava a mínima.
A coisa começou a mudar quando tinha meus 21 anos. Naquela altura já havia deixado pra trás meu corpo de adolescente. O rapaz gordinho havia se tornado um moreno, com corpo definido, barba cerrada que, diferentemente de outros tempos, passou a ter sucesso com as mulheres, apesar de ser ainda um pouco tímido. Nesta época, este precisando de novas regatas para musculação, mas ao invés de comprar prontas, resolvi adiquirir o tecido e pedi pra que uma tia as fabricasse pra mim. Ela não quis cobrar o serviço, que era muito simples, só pediu que eu fizesse algumas atividades domésticas na casa dela enquanto ela costurava (justo). Nesta história conversa vai, conversa vem, e ela começa a me contar fofocas dos nossos parentes do interior, e a conversa logo chega em Sandrinha...
Naquela altura Sandrinha estava prestes a completar 18 anos, e pelo relato da minha tia, ela também havia perdido todos os traços adolescentes. Havia perdido peso, cultivava um cabelo longo e cacheado e estava chamando a atenção da “macharada” da cidade. Não só isso, a moça tinha plena ciência que havia se tornado uma gata, que era desejada, e com isso fazia vários caras de gato e sapato, chegava humilhar alguns. Enquanto isso, a mãe dela ficava em desespero com a situação, logicamente preocupada com o fato da filha estar caindo na “boca do povo” e principalmente medo de que ela fizesse alguma merda, leia-se engravidar.
Ouvi a história disfarçando meu interesse na situação, mas logo o pensamento invadiu minha cabeça: “e se ela ainda estiver apaixonada, e se ela ainda me querer...” Mas isso era quase impossível, já havia passado anos, e minha falta de contato, e o chegada de outros caras na vida dela, com certeza haviam minado qualquer chance de rolar algo... Mas será mesmo? A resposta não tardaria...
(Continua)

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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico leomorenogyn

Nome do conto:
Prima Sandrinha - Parte 1

Codigo do conto:
238970

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
26/07/2025

Quant.de Votos:
2

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