Maldito incúbo



Prazer eterno,
Um som estéreo,
Seu gemido me alimenta,
Doido pelo toque de sua ferramenta.
Teu sabor é quente como pimenta,
Na minha boca, sinto a própria menta.
A brasa nos consome, estando cada vez mais presos em tesão.

Nosso pecado é lindo, estou preso em sua sensação.
Tudo o que fazemos é amor, mas às vezes, me sinto em solidão.
Me chama apenas para transar, me usa apenas para gozar.
Quando tento te beijar, você vai me calar.
Sou tão ruim assim para amar?

Já te vi com a outra,
Sempre reclama da trouxa,
Uma loira burra, virgem de igreja.
Mulher fútil e genérica,
Pra ser sincero, eu queria ser ela.
Sempre contigo, te enchendo de beijinhos.

Você me fode, essa é a diferença.
Não consigo controlar essa vontade que me dá.
Quero te recusar, mas você continua do meu lado.
Seus amigos são canalhas, falam merda e me deixam flagelado.
Eles me atacam e você assiste.
Ainda me pergunto porque compactuo com sua burrice.

Seu segredo está guardado comigo.
Mas me pergunto até quando vai isso.
Me pergunto como seus amigos reagiriam.
Ao descobrir que você come cu de viadinho.
Espero que riam de você.
Seu maldito incúbo.
Pare de me seduzir, e nos de um fim.

Amaldiçoo o cupido por me fazer me apaixonar,
Eu detesto te amar,
E na cama só quero chorar.
Amanhã você estará com ela,
Seus amigos com suas namoradas,
E eu, na solitária.


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Ficha do conto

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Nome do conto:
Maldito incúbo

Codigo do conto:
239531

Categoria:
Poesias/Poemas

Data da Publicação:
04/08/2025

Quant.de Votos:
1

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