Lembrou de uma vez que ele a convidou para treinar arte marcial no horário do meio dia, aquele convite soou estranho e cheio de segundas intenções. Obviamente disse não, mas não pode evitar a curiosidade, “Como assim? Iríamos juntos no mesmo carro? Que tipo de roupa se usa?”, achou tudo estranhamente excitante. Depois desse dia começou a reparar cada vez mais no corpo dele, sempre muito discretamente é claro! Ela nem percebeu, mas passou um bom tempo pensando no seu colega antes de cair num sono aquecido pelo calor do telhado e da rede.
Estava realmente muito quente e ela suava enquanto dormia, foi um coxilo confuso. Seu corpo mole parecia não ter forças para sair daquela situação. O torpor demasiado quente da rede começou a se transformar em um sonho, foram surgindo as imagens, agora estava presa num local apertado, nos escombros de uma construção recém caída. Havia apenas uma fresta, onde passava ar e luz, mas ela não podia passar, não podia ser escutada. E tudo estava ficando cada vez mais quente, estava toda suada e com sede. Sonhava que pensava no risco da desidratação. Pensava nas providências, o melhor a se fazer era minimizar o calor, tirar a roupa talvez, mas seria arriscado demais, não teria tempo de se vestir quando a ajuda chegasse. Era um sonho cheio de pensamentos, cheio de estratégias quase racionais.
Um pesadelo estranho, esperava por ajuda, mas não tentava gritar socorro, ideias nem tão racionais assim, em vez disso, gritava o nome do colega. Gritava frases como: “Vem logo, não aguento mais esperar”, “Por favor! Veemmm!”, “Estou queimando aqui!”, “Me ajuda! Me leva pra casa!”. Ela tentava passar pela fresta, mas era impossível, se abaixava, chorava, limpava as lágrimas e o suor do rosto, repetia baixinho os apelos e as queixas. Era a agonia de um desejo de libertação não atendido, um desejo cansado da própria insuficiência. Ela senta no chão e suspira uma última súplica, em tom baixo, mas fortalecido de urgência: “Se nada acontecer, vou ficar presa pra sempre, preciso que algo aconteça, preciso fazer algo diferente acontecer!”.
Neste momento, o sonho parece mudar de capítulo, como se até a trilha sonora agora fosse outra, ela escuta: “Aqui, estou aqui”. Ela então percebe que ele também estava nos escombros, deitado no chão com um braço preso. Sentiu um misto de vergonha e alívio, vergonha por estar sendo observada sem saber e alívio por não estar só, alívio por algo diferente ter acontecido, pelo júbilo de ter sua urgência escutada. E o sono ia ficando mais profundo, o sonho ficava cada vez mais realista, parecia um filme, rico em enredo e detalhes.
Ela se aproxima, o observa por inteiro, não identifica nenhum ferimento, apesar da mão que continuava presa: “Você está bem?” Ele responde calmo: “Sim, mas com muita sede”. “Talvez eles demorem, não podemos suar tanto assim, vamos ficar desidratados”. “Sim, também pensei nisso. A sua mão está muito machucada?”. “Não, não, só está presa. Os arranhões são porque eu forcei ao tentar sair”. Ela chega bem perto para observar. “O que eu posso fazer?”. “Me ajuda a tirar essa camisa, quero enrolar no punho para evitar novos arranhões”. Ela levanta a camisa dele, ele ajuda liberando as costas no chão, ela ajuda a livrar o braço e a cabeça. Como se ele estivesse realmente ferido, ela fazia tudo com muito cuidado, como um carinho ainda não reconhecido. Ela libera o máximo que consegue, deixa toda a camiseta enrolada no pulso dele, ajudando a proteger das pontas de escombros que poderiam arranhá-lo. Ele observa cada movimento dela, nos olhos tinha um misto de gratidão e malícia. Sem perceber ela tinha se deitado sobre ele para lhe retirar a camiseta. Fica constrangida, mas ao se afastar, não faz mais do que levantar um pouco para não encostar os seu peito no dele, percebe então que está sentada no seu colo, com suas mãos a escorregar pelo peito suado dele.
Eles se olham, fica um silêncio estranho, ela podia sentir a ereção dele mesmo sobre a calça. Precisava sair de cima dele, mas ficou mais alguns segundos numa indefinição muito excitante, a mão que estava livre, ele fechava numa ânsia de se conter, os olhos dele convidavam à todas as loucuras possíveis no sigilo de uma conveniente distopia. Após alguns instantes, depois do encontro do olhar, onde ambos pensaram em tudo e em nada, ela decide sair de cima dele. Se posiciona com os joelhos no chão e se afasta engatinhando pra trás. Ela diz, simulando uma naturalidade: “É melhor tirar os tênis também por causa do calor”. Com ares de paramédica, muito responsável e séria, ela lhe retira os tênis e as meias.
“Obrigado! Você está toda molhada, não sabemos quanto tempo ficaremos aqui. Devia tirar a blusa e os sapatos também”. “Estou bem assim, quero estar pronta quando a ajuda chegar”. Ela vai novamente espiar a fresta, grita por ajuda. Ele a observa, ela volta sem saber onde sentar, estava se sentindo desajeitada, quando se afastava se sentia longe demais dele, quando se aproximava, sentia que estava muito perto, o calor aumentava, se confundia. De qualquer modo, evitava olhar para o colega sem camisa, evitava olhar ele nos olhos, a cena estava se tornando demasiada erótica para que ela pudesse manter a naturalidade. Mas era preciso “forçar uma naturalidade”, ela então senta ao lado dele. “O que será que aconteceu? Como viemos parar aqui?”. Ele nada responde, apenas diz: “Temos sorte! Não estamos feridos”. Ao dizer isso ele segura a mão dela, ela fica imóvel e se livra do contato, iniciando o movimento de tirar os sapatos. Ela diz: “Tem razão, melhor tirar os sapatos. Talvez demore”.
“Sim, devia tirar também a blusa, fique de sutiã, eu viro pro outro lado se você quiser, sem problemas, pra você ficar à vontade”. Ela sabia que ele desejava vê-la totalmente nua, mas ele havia falado aquilo de um jeito quase convincente. “É né, que diferença tem, sutiã é a mesma coisa que biquíni”. Ela então tira sua blusa molhada, enquanto tirava sentiu o arrependimento, sabia bem que sutiã e biquini tinham significados muito diferentes, mas era inegável que o calor realmente justificava algumas medidas extremas. Aos poucos foi ficando mais a vontade, inclusive para deixar seu olhar livre, passando pelos braços, pelo peito, pelo abdômen, por todo corpo suado do seu colega que brilhava por causa dos raios de luz que lhe encontravam.
Ele percebeu que na penumbra daquele local isolado, apertado e carregado de tensão sexual ela ia ficando cada vez mais a vontade. Ousadamente ele interrompe a conversa com o pedido: “Me ajuda a tirar essa calça. Está quente demais, não tem outro jeito!”. Ela responde em tom de brincadeira: “Você já está se aproveitando!”. Ele responde sério, olhando maliciosamente pra ela: “Não, não, ainda não estou!”. Ela entra na brincadeira: “Você não pode querer nada, tá algemado aí, eu é que vou me aproveitar de você”. Na verdade ela pretendia ser mais irônica do que provocativa, mas ao escutar a própria frase sentiu crescer um tesão repentino, ficou arrepiada, como se o calor vindo de dentro ressignificasse todo calor vindo de fora. O cenário mudou, ele temia não resistir às mais perversas ideias que começavam a passar pela sua cabeça. Se não podia controlar as próprias palavras como poderia controlar o desejo que aumentava em seu corpo? Sentiu um desejo tão forte que teve que interromper a aflição se recompondo, mudando a posição em que estava sentada ao lado do colega.
Ele começa a desabotoar a própria calça, ela observa, pensa em impedi-lo, em dizer algo que pudesse moralizar aquela situação que já tinha ido longe demais. Ele percebe o constrangimento dela e diz: “É sério, está calor demais”. Ela queria dizer para ele aguentar, mas também não aguentava mais. Olhava atentamente os movimentos dele, queria desviar o olhar do pau dele que se fazia notar, mas, tal qual um feitiço, uma cobiça dominava os seus olhos. Ela decide ajudar, pois assim seria menos estranha a situação, assim poderia disfarçar um pouco o fascínio do olhar. Com cuidado ela começa a desabotoar a calça dele, ambos decidiram ignorar o fato de que a ereção sob a cueca ridicularizava todos os esforços de dissimularem a tensão sexual, que se passava naquele lugar apertado, quente, isolado e cheio das intensidades de vida ou morte.
Ela tenta continuar uma conversa aleatória, relembra situações do trabalho, ele colabora: “Sim, foi injusto mesmo, mas a tua abordagem pode dar certo, eu faria o mesmo”. O contraste da conversa absolutamente desinteressante com o interesse máximo que havia sido despertado era indissimulável. Mesmo na penumbra de poucas luzes, ela percebia quando o pau dele pulsava, ereto sob a cueca. Por várias vezes sentiu também a sua intimidade pulsar. Chegou a interromper o que dizia, mordendo os lábios enquanto sentia uma contração muito íntima querendo mudar o rumo da conversa.
Aos poucos o diálogo foi perdendo o fluxo e surgiu um silêncio. Silêncio que ele quebrou dizendo: “Eu quero que você também tire a sua calça”. Ela não responde nada, levanta, com passos indecisos, vai até a fresta espiar novamente, grita por socorro mais uma vez. Ele percebe no tom do grito, uma falta de convicção, não sabia se era por ela não acreditar mais nas chances de ser escutada ou se já não queria ser salva naquela hora, querendo mais tempo para passar com ele no sigilo daquele cenário distópico.
Ela retorna, observa que ele continua brilhando no reflexo da luz, agora só de cueca na sua frente. A cada passo que ela dava ao se aproximar, sentia que o calor do ambiente se tornava um prazer, até mesmo um conforto muito adequado para ilustrar os impulsos mais obscenos que passavam pela sua cabeça. Lembrou do dia em que o colega havia lhe dito: “O calor só é ruim , quando você luta contra ele, quando você aceita, é muito bom”. Tinha vontade de pular em cima dele e fazer tudo que sempre quis fazer, mas se limitou ao jogo sínico do erotismo velado. Disse: “É até agora nem sinal de resgate, acho que vou tirar a calça mesmo para não ficar desidratada”.
Ela então tira a calça, devagar, se posicionando de costas pra ele, empina a bunda um pouco mais do que o necessário, sabia que ele observava atentamente cada mínimo movimento, também demorou um pouco mais do que o necessário para tirar cada perna, estava adorando aquela situação, sabia que fazia uma striptease muito provocativa, mas mantinha seus gestos no limite do cinismo, sendo ainda possível justificar para uma parte de si mesma que tirar a calça era apenas uma necessidade da ocasião.
Ela senta novamente ao lado dele, agora só de calcinha e sutiã, tenta retornar a conversa tediosa sobre o trabalho: “Você acha que a reconstrução começa ainda esse ano?”. Ele demora para responder, apenas diz: “Agora eu quero que você tire o sutiã!”. Desta vez ela não podia fingir que na fala dele não se destacava o “eu quero”, já havia percebido da outra vez, mas ainda podia considerar que era apenas força de expressão. Admitir que sedia ao desejo dele significava muito naquela situação, ainda que ambos soubessem que tudo ali era só uma questão de querer. Ela então repete a frase de antes: “Você não pode querer nada!”, mas, dessa vez, não ousa brincar dizendo que se aproveitaria dele.
Ele não se constrange com a negativa e quebra definitivamente o acordo tácito de manter o erotismo somente pela via do cinismo. “Eu sei o que você quer!”. Ela vira de costas e ele continua: “Você quer sentar no meu colo”. Ela mantém o silêncio, após uma breve pausa, ele acrescenta: “ Você quer sentar no meu pau!”. Ao ouvir isso, dito assim em tom calmo e firme, ela sente seu corpo amolecer e ao mesmo tempo se contrair, mas continua de costas pra ele, sem fazer qualquer gesto para encorajá-lo nem para censurá-lo, apenas se mantendo o silêncio. Ele, por sua vez, fica na dúvida, se preocupa por tê-la ofendido, não fala mais nada. Após alguns segundos escuta ela dizer baixinho: “Continua!”. Ele então encosta sua mão direita, que estava livre, nas costas dela, a mão escorrega por causa do suor, vai subindo muito lentamente enquanto ele diz: “Você quer ser livre para ter todo prazer que quiser sem ser julgada!”, a mão alcança o sutiã e lentamente solta a presilha. Ele retira a alça do ombro direito e repete: “Você quer ter prazer sem nenhuma culpa”. Carinhosamente ele retira a alça do ombro esquerdo, ela aceita os gestos e as frases. Ela estava com os seios arrepiados, e já começava a se tocar, quase involuntariamente enquanto escutava ele dizer o que ela queria.
Depois de tirar a alça do sutiã pelo ombro, ele desce acariciando o braço até chegar na mão, com delicadeza, trás a mão dela até a sua cueca. Ela segura com timidez, faz movimentos lentos, tudo sem olhar, continuava de costas pra ele. Ele, pega a mão dela e coloca para dentro da cueca que ele termina de abaixar. A mão delicada dela o sente pulsando, mesmo sem olhar, percebe que é grande, instintivamente coloca a outra mão dentro de sua calcinha, dá um gemido, mas não se permite ir adiante, interrompe subitamente. Ela levanta e vai até a fresta espiar novamente: “Eu ouvi um barulho. Isso já foi longe demais. Você tem que me respeitar”. Volta cobrindo os seios com as mãos e mascarando o rosto numa desajeitada hostilidade: “Chega! Isso não vai acontecer!”
“Está tudo bem. Eu te respeito. Vai acontecer o que você desejar!”. Ela estava confusa e ele escolhia muito bem as palavras, era muito difícil resistir a atração que sentia, seu corpo queria colar nele, ela mantinha a distância como quem segura um imã bem próximo do polo sem permitir o contato. Ela se acalma como quem aceita um destino: “Eu sei, estou nervosa, estou com medo”. Ele corresponde empático: “Está tudo bem! Que bom que estamos juntos aqui”. Segura a mão dela de forma bastante fraternal. Ela não repreende o gesto fraterno, mas era impossível não sentir o calor reacender em cada toque. Ele diz: “Vem aqui, deita do meu lado, não precisa acontecer nada, vamos apenas ficar juntos abraçados”.
Ela já não tinha forças para resistir, a proposta educada pareceu a melhor desculpa para que pudesse soltar o imã. Deitou ao lado dele com a cabeça repousando sobre o seu bíceps, com a mão sobre o peito dele, num meio abraço. “Será que vão demorar para nos salvar?”, Ele quase diz: “Espero que sim”, mas evita qualquer menção sexualizada, apenas ouve. Ficam em silêncio, não precisavam conversar, precisavam pensar.
Depois de muito pensar, ela fala no ouvido dele. “Você jura que não fará nada que eu não pedir?”, ele responde: “Comigo você é livre pra fazer tudo que você quiser”, ela gostou do jeito que ele deu ênfase no “tudo”, sem ser vulgar. Ela então desce sua mão novamente até o pau dele e fala provocando ainda mais: “Eu disse que ia me aproveitar de você preso aqui”. Ele aperta os lábios, visivelmente excitado, usa as pernas para terminar de tirar a cueca que estava na altura do joelho. Ela diz: “Quero só brincar”e com destreza, sem perder tempo, tira também a calcinha e começa a se tocar. Dá pequenos gemidos e se contorce enquanto sente em sua outra mão, a vida dele pulsando, as veias dele pulsando.
Ele fala no ouvido dela em tom firme e respeitoso: “O que você quer é o meu pau dentro de você! Quer ser bem puta e gozar muito, do jeito que você merece, sem nenhuma culpa”. O contraste do tom fraterno com a frase totalmente obscena foi irresistível pra ela que reagiu apertando o pau dele e dando um gemido involuntário. Ele sussurra: “Faz o que você quer, minha putinha!”. Ela desliza facilmente pra cima dele, ele desliza facilmente para dentro dela. Apoiada com as mãos no peito dele, ela rebolava, rebolava muito, com uma destreza até então desconhecida, gemia alto, queria incendiar ainda mais, queria mais e mais calor invadindo seu corpo. Em absoluto êxtase ela gritava o nome dele, repetia as suplica do início: “Estou queimando aqui! Estou queimando aqui!”, ele segura o pescoço dela enquanto ele senta com toda voracidade, quando olha nos olhos dele, ele sorri dizendo: “Chegou o resgate!” ela olha pra cima, geme alto e explode de prazer, gritando “Estou salva, estou salva! Estou livre, estou livre!”...
Ela acorda toda suada na rede, toda molhada com a mão sob a calcinha, se assusta, olha para todos os lados, levanta, se certifica de que não havia ninguém por perto. Desce rápido e reto para o banheiro, precisava se recompor, o sonho havia sido intenso demais, estava verdadeiramente perturbada, tinha a lembrança vívida do sonho todo, era a primeira vez que tinha chegado ao orgasmo em um sonho. Tudo isso no cochilo rápido e insalubre do calor da rede do trabalho.
Ela sai do banheiro e vai até sala da equipe, onde o seu colega trabalhava no conforto do ar condicionado, imerso no seu computador. Ao chegar na porta, ela faz menção de retornar sem que ele veja, estava envergonhada de si mesma, ainda precisava pensar muito no que “havia acontecido”. Ele percebe a hesitação dela e diz: “Oi, ainda estou preso aqui!”, ela leva um susto, ele prossegue: “Esse projeto tá em ruínas, não sei se haverá salvação”. Ela ativa o modo conveniências e entra para escutar melhor. Era uma grande mesa redonda e ela senta ao lado do colega. Observa o pulso arranhado dele e sente o coração disparar: “O que aconteceu com o seu pulso?”. “Não te falei? Fiquei com a mão presa enquanto colocava a rede lá em cima”. Ela responde com um excesso de surpresa: “Não acredito!”. Ele ri: “Eu sei, ficou horrível, ainda mais naquele calor lá de cima, periga alguém deitar lá e nunca mais sair” e ri debochando de si mesmo. Ela descontrai, ri junto, apenas lhe incomodava o adicional de carinho pelo colega que o sonho havia lhe despertado, olhava fascinada para o ele que estava ali brilhando com a mão presa no mouse.
Ele coloca a mão nas costas dela e brinca: “Você está com o cabelo molhado. O que andou aprontando?”. Ela olha maliciosamente pra ele e responde: “Nada não, é que está muito calor aqui, estou queimando!”. Ele não havia percebido a malícia completamente, mesmo assim ela ficou envergonhada e tratou de reestabelecer logo o modo trabalho sério. Lhe disse: “O projeto está em ruínas mesmo, mas está tudo bem! Que bom que estamos juntos aqui”. Ela percebe que repetiu uma frase que ouvira no sonho, estava confusa, se não conseguia controlar as palavras, não poderia controlar o desejo que crescia em seu corpo. Ela então decide sair, se despede, vai até a porta, espia, percebe um movimento de chegada dos clientes e retorna, senta ao lado do colega e diz: “Estamos presos aqui”. “Não se preocupe, sempre podemos brincar para nos salvar, mesmo aqui, sob estes escombros!”
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