Fui seduzida pelo meu cunhado - Parte 2

Oie meus amores, continuando meu conto, esse ainda não será um conto tão erótico mas eu preciso passar por essa parte pra chegar ao momento que estou vivendom atualmente, Pra quem ta chegando agora, eu sou uma mulher casada e estou vivendo um romance com meu cunhado que é marido da minha irmã, algo inesperado que eu nunca achei que fosse acontecer mas aconteceu, e esta acontecendo… Vou contar essa história em várias partes pois quero poder contar pra alguém os detalhes desse caso, espero que tenham paciência pois talvez esse conto tenha muitas partes, e seja longo, mas é necessário que seja assim.

Certo dia eu fui fazer uma consulta médica no centro da minha cidade, pra ir meu marido chamou um uber pois não poderia me levar, na volta eu ia ligar pra ele pra chamar um uber pra mim, mas meu cunhado estava trabalhando como uber naquela época, decidi ligar pra ele pra saber se poderia fazer a corrida particular pra mim, quando ele atendeu falou que estava perto de onde eu estava e que me levaria pra casa. Ao entrar no carro, na época só podiam levar passageiros nos assentos traseiros, sentei no banco da frente e brinquei – não vou andar no banco de trás não. – rimos e seguimos viajem. Tentamos iniciar alguns assuntos aleatórios mas nenhum dos assuntos se desenvolveu, o que foi estranho porque sempre fomos bons de papo, e do nada pairou um silêncio naquele carro. Eu estava vestindo uma camisa social branca de botão bem levinha e uma calça azul escuro apertada e calçando tênis, minha maquiagem era bem modesta, sem exageros, não me lembro qual perfume eu usava mas devia estar forte no carro porque do nada ele soltou:

– Nossa que perfume bom.

Fiquei meio sem reação e só falei: – Obrigada. – meio sem garça. Ele continuou:

– Aliás, você ta muito bonita hoje.

Antes que eu pudesse agradecer ele falou:

– Na verdade você sempre foi linda.

Ele nunca havia me elogiado fisicamente nesses mais de 10 anos de convivência, e nesses elogios era notável que ele estava tenso ao falar isso, eu conhecia ele, ele estava tenso. Eu agradeci de forma fria e séria, dando a entender que não estava confortável com aquela situação e com aqueles elogios, e o silêncio tomou conta daquele carro novamente. Ele estava tenso, trocava as mãos do volante várias vezes, não parava com as mãos em uma posição, estava desconfortável, e eu também estava, só que eu travo nessas horas, eu travei, abracei minha bolsa sobre as minhas pernas e segui calada. Certo momento chegando no meu bairro ele demonstrando um certo ar de tensão disse:

– Eu sei que isso é muito errado… mas… nossa… você mexe demais comigo…

Eu tomei um susto ! Mexo como ? Como assim ? Eu me sentindo uma mulher sem graça, sem sal, e do nada ele me solta essa, aquilo me deixou com uma mistura de sentimentos de raiva e curiosidade. Fiquei calada até chegar em casa, chegando ele nem conseguia olhar nos meus olhos, sem olhar pra ele também me despedi friamente agradecendo, desci do carro rapidamente e entrei em casa. Minha cabeça girava, que ódio que eu senti no primeiro momento, como podia fazer isso comigo e com a minha irmã, fiquei brava no primeiro momento, pensei em contar tudo pra minha irmã mas fiquei com medo dela confundir as coisas, decidi esperar um tempo pra talvez prepara-la pra depois falar. Mas a pergunta que não saia da minha cabeça era: como assim eu mexo demais com ele ?

Passando umas horas lembrei que apenas desci do carro e não paguei a corrida, afinal não era uma carona, era uma corrida particular. Nossa eu teria que mandar mensagem pra ele, que merda ! Mandei mensagem pra ele pedindo o numero da conta pra mandar o dinheiro, ele falou que estava por perto que passava aqui pra pegar o dinheiro… cara de pau ! Eu com muita raiva falei que ele poderia passar na loja do meu marido e acertar com ele lá e não respondi mais… tava no puro ódio dele naquele momento.

Passaram alguns dias, minha curiosidade só aumentava e aumentava e a raiva diminuindo. Um dia precisei ir no shopping comprar umas roupas e enquanto tomava um café decidi ligar pra ele pra conversar. Minha raiva tinha passado, eu achava que tinha colocado minha cabeça em ordem e pensei em conversar com ele pra entender a situação e aconselhá-lo. A conversa foi mais ou menos assim:

Ele: Alô
Eu: Oi, ta podendo falar agora ?
Ele: Posso, deixa só eu parar o carro pra poder concentrar melhor.
Eu: Ok.
Ele: Pronto, pode falar.
Eu: Então… eu queria entender melhor aquela atitude sua de outro dia.
Ele: Entender o que, eu só falei que você tava bonita.
Eu: Não finge de besta, você sabe do que eu tô falando.
Ele: Não sei do que você ta falando.
Eu: Porra !!! Não finge de bobo, que papo foi aquele de você mexe comigo ? ( já perdi a paciência e ele sabia que isso ia acontecer )
Ele: ah sim, lembrei, qual o problema ?
Eu: como assim qual o problema ? Você é meu cunhado, casado com minha irmã e do nada solta uma dessas ? Você não vê problemas nisso ? Você mesmo disse que achava muito errado !
Ele: Eu não pensei muito antes de falar aquilo.
Eu: Tá, mas e ai ? O que você quis dizer com isso ?
Ele: Então, você sabe que eu sempre fui afim de você né ? Desde a época da lanchonete.
Eu: Tá mas isso já faz uns 12 anos, e hoje você é casado com a minha irmã, e segundo ela vocês são super felizes.
Ele: Super felizes é um exagero, não arrisco dizer nem que somos felizes.
Eu: Pois é, mas se você esta com problemas no casamento precisa procurar ajuda, e não ficar imaginando coisas fora do seu casamento achando que isso vai resolver.
Ele: Não, espera, você tá achando que eu só falei isso com você por causa dos meus problemas no casamento ? Bem que sua irmã falou que você tá com sérios problemas de autoestima.
Eu: O que ? Eu com problemas de autoestima !? De onde ela tirou isso !? Quer saber, isso tudo foi um erro, essa conversa nunca deveria ter acontecido, vai cuidar do seu casamento e nunca mais fale disso comigo !

Desliguei o telefone na cara dele.Ele tentou me ligar mais algumas vezes mas não atendi. Agora o que era uma conversa pra tentar resolver as coisas virou uma bola de neve de pensamentos… como assim ele sempre foi afim de mim ? Aquilo na lanchonete era só uma coisa de menino, achei que não passava disso, que porra é essa ? Mais uma vez a raiva tomou conta dos meus pensamentos.

Os dias foram passando, tivemos algumas reuniões em família e conseguimos agir normalmente um com o outro, tirando a parte onde as conversas e debates a sós, que as vezes fazíamos até altas horas, não aconteceram mais, e eu senti falta disso, eu sempre gostei muito de falar, conversar, e das pessoas que eu convivia ele era o mais compatível nas ideias, que tinha paciência pra me ouvir e debater temas profundos de filosofia, psicologia, coisas que nem meu marido nem minhas irmãs tinham o mínimo interesse em aprender quanto mais me ouvir falar, isso é o que mais me fez falta, mas não podia ficar dando corda pra ele, fazer isso era uma traição pesada com minha irmã.

Algo interessante é que ele nunca tocava no assunto, mesmo quando as vezes ficávamos a sós em algumas situações normais tipo, sempre íamos para um sítio em família, ele sempre acordava mais cedo que todo mundo e fazia café, a segunda pessoa a acordar era sempre eu, as vezes passava horas até outra pessoa acordar, enquanto isso a gente tomava café e conversava, nisso nunca senti perigo porque de madrugada eu achava muito mais perigoso, ainda mais depois de algumas cervejas. Mesmo depois da nossa conversa, eu ficava meio sem graça perto dele, mas ele parecia que nada tinha acontecido, agia normalmente, não me olhava estranho nem tocava em nenhum assunto relacionado a nosso atual segredo. Por um tempo comecei a pensar que ele havia desistido e deixado pra lá tudo isso. De certo modo eu também superei.

Passaram-se meses depois da primeira investida dele e eu nem pensava mais nisso, já tinha de certa forma superado, até o dia em que eu sonhei com ele. Sonhei que a gente estava em uma das nossas conversas e ele começou a falar que gostava de mim e eu relutava, falava que isso não tinha como dar certo, que eramos casados e com filhos, que era impossível, mas no sonho enquanto eu tentava explicar isso ele me beijou… e eu gostei, logo na sequencia acordei. Acordei com o coração a mil, o sonho havia sido muito real, aquilo mexeu com as minhas emoções de um jeito que eu passei o dia pensando nele e no sonho, fui dormir querendo sonhar com ele novamente, mas não aconteceu… fiquei curiosa, cogitando uma possibilidade disso acontecer, mas lutava comigo mesma, ele era meu cunhado, eu não posso fazer isso com a minha irmã, que inferno ! Eu estava ficando doida, infeliz no casamento, insatisfeita na vida sexual, me sentindo feia e sem graça, e de repente aparece alguém que talvez me via de forma diferente, que talvez quisesse me satisfazer sexualmente, mas esse alguém é casado com a minha irmã… que desastre, eu nasci pra sofrer, só pode. Mas eu decidi que não ia ceder à esse sentimento.

Passaram alguns meses desde então e chegou a virada de ano, nos reunimos em familia e amigos em um sítio que sempre íamos. Nesse ano eu estava mais magrinha, meu corpo sempre oscila entre bem cheinha e menos cheinha, nunca fui magra, mas as vezes por conseguir focar mais nas minhas atividades físicas eu consigo baixar meu peso, mas depois acabo voltando e ficando mais cheinha, mas sem barriga, o que cresce são meus braços que ficam mais cheinhos, meus seios crescem um pouco e meu quadril fica bem grande. Nessa virada eu estava menos cheinha, então decidi usar um biquini mais ousado pra ir pra piscina, porque normalmente uso short e camiseta dryfit ou termica, raramente uso biquini em encontros de família, só quando vou à praia, em família prefiro ficar mais discreta se me expor demais. Acho que no meu subconsciente saber que mexo demais com alguém me deixou mais ousada, mas conscientemente não tinha a intenção de chamar a atenção de ninguém.

Nessa virada de anos de certo modo me arrependi de ter usado aquele biquini. Meus dois cunhados, e os maridos das amigas mais chegadas da família que sempre estavam com a gente não conseguiam disfarçar os olhares, toda hora eu pegava um olhando pra mim, e como sempre sou mais séria e comportada desviavam o olhar na hora, mas meu cunhado preferido, sabia disfarçar como ninguém, não peguei ele me olhando nenhuma vez, cheguei a pensar que ele não me achava atraente, afinal disse aquilo e nunca mais falou nada, e no dia que eu estou mais exposta ele não me repara em nada… fiquei ao mesmo tempo feliz por achar que não estava alimentando desejos dele, mas meio chateada por achar que não era tão gostosa assim, minha autoestima era quase zero.

Em um certo momento eu estava sozinha lavando umas vasilhas na pia enquanto todos estavam na área de churrasco, meu cunhado veio trazer umas vasilhas pra lavar, colocou-as na pia, encostou na pia com certa naturalidade ao meu lado como quem estivesse falando algo casual pra ninguém desconfiar de nada e falou:

– Eu sabia que por baixo de toda aquela roupa que você sempre usa tinha um corpo muito bonito… mas eu não esperava que fosse tanto.

Fiquei chocada !! Como assim ? Depois de todo esse tempo me solta uma dessa descaradamente ? Por não esperar por isso acho que fiquei vermelha feito um tomate. Mandei ele parar, mas ele continuou:

– Não tem como desver o que eu estou vendo, eu já era louco por você por quem você é, e por te achar linda, agora que eu ví um pouco mais… acho que nem vou conseguir dormir…

E saiu…

Aquilo acabou comigo, como assim louco por mim ? Não me olha, não toca no assunto que aconteceu, já faz mais de um ano que ele falou aquilo comigo e nada aconteceu dali pra frente, eu já tinha até superado e achei que ele também… Uma mistura de sentimentos tomou conta de mim, raiva, angustia, medo… e um tesão quase incontrolável que me fez lembrar e pensar nele fazendo comigo o que faz com minha irmã… que ódio !!!

Troquei de roupa e não entrei na piscina o resto dos dias. Não conseguia olhar nos olhos dele, fiquei mais quieta na minha falando pra todos que estava indisposta. Passei o resto dos dias assim, chegando em casa tomei duas garrafas de vinho, passei mal, vomitei, passei mais dois dias com dor de cabeça até que consegui me recompor. Achei que ia ficar louca…

Esse é o final da segunda parte, deixei 3 fotos pra vocês. A de camisa branca, é memsa camisa do primeiro elogio dentro do carro. A de macacão azul é pra representar um pouco meu estilho. E as de biquine é pra mostrar o que eu escondia por trás de tanta roupa rsrs. Beijos meus amores, até a parte 3.