— Olá, Tufão — disse ela, com um sorriso que parecia convidá-lo a algo mais do que uma conversa casual. A voz dela era suave, mas carregada de uma intenção que ele não conseguia ignora.
— Solange — respondeu ele, sentando-se ao seu lado. O perfume dela envolvia-o, uma mistura de jasmim e algo mais intenso, que o deixava tonto. — O que fazes aqui sozinha?
— Às vezes, é bom sair de casa, sentir-se… livre — respondeu ela, passando os dedos pela borda do copo de vinho. O movimento era simples, mas tão sensual que Tufão sentiu um calor a espalhar-se pelo corpo.
Ela inclinou-se ligeiramente para ele, e o decote do vestido revelou um vislumbre dos seus seios generosos, envoltos num sutiã de renda preta. Tufão não conseguia desviar o olhar, e Solange notou. Um sorriso malicioso apareceu nos seus lábios.
— Gostas do que vês? — perguntou ela, num sussurro que só ele podia ouvir.
Tufão engoliu em seco, sentindo o desejo a consumi-lo. — Solange, isto não devia acontecer. O Martinho é o meu amigo.
— E eu sou a tua fantasia — respondeu ela, aproximando-se ainda mais. A sua respiração quente roçou o seu pescoço, e ele sentiu um arrepio percorrer a espinha. — Não negues, Tufão. Eu sei que me desejas.
Ele não conseguiu resistir. As suas mãos encontraram a cintura dela, puxando-a para mais perto. Os lábios de Solange encontraram os seus num beijo ardente, cheio de paixão e desejo. Ela soltou um gemido suave, e as suas mãos deslizaram pelo seu peito, até encontrarem os botões do vestido.
— Quero que me toques — sussurrou ela, enquanto o vestido caía aos seus pés, revelando o corpo que ele tanto desejava.
Tufão não precisou de mais incentivos. As suas mãos exploraram os seios dela, grandes e firmes, os mamilos já eretos de desejo. Ele inclinou-se, levando um deles à boca, saboreando o sabor da sua pele. Solange arqueou as costas, soltando um gemido de prazer que o deixou ainda mais excitado.
— Sim, assim — murmurou ela, as suas mãos a apertarem o cabelo dele, puxando-o para mais perto.
Marco alternou entre os dois seios, beijando, lambendo e sugando, enquanto as mãos dela desciam até à sua cintura, desapertando o cinto e as calças. Quando o seu membro ereto ficou livre, ela envolveu-o com as mãos, fazendo-o gemer de prazer.
— Quero-te dentro de mim — sussurrou ela, olhando-o nos olhos com uma intensidade que o deixou sem fôlego.
Ele levantou-a, colocando-a em cima do balcão, e posicionou-se entre as suas pernas. Com um movimento suave, entrou nela, sentindo o calor e a humidade que o envolviam. Solange envolveu as pernas à volta da sua cintura, puxando-o para mais perto, enquanto os seus corpos se moviam num ritmo antigo e primitivo.
Os gemidos dela misturavam-se com os seus, enquanto o prazer crescia, até que ambos atingiram o clímax, juntos, num momento de pura paixão e desejo. Quando finalmente se separaram, Tufão olhou para Solange, sabendo que aquilo mudaria tudo. Mas, naquele momento, não se importava. O desejo era demasiado forte para ser negado.