“Olá, Tufão,” disse ela, a voz firme mas carregada de uma intenção que não podia ser ignorada. “Preciso de ti. Agora.”
Tufão não perguntou porquê. Sabia que Safira não era do tipo a fazer chamadas assim sem motivo. Em menos de vinte minutos, estava à porta dela. Quando ela abriu, estava vestida apenas com um roupão de seda que mal cobria as curvas do seu corpo. O olhar dela era uma mistura de desafio e desejo, e Tufão não precisou de mais convites.
“Então, a senhora casada está à procura de aventura?” perguntou ele, com um sorriso malicioso.
“Estou à procura de algo que o meu marido não me dá,” respondeu Safira, puxando-o para dentro e fechando a porta atrás dele.
O roupão caiu ao chão, revelando o corpo que Tufão tanto admirava em segredo. Ele não perdeu tempo, envolvendo-a num beijo profundo e apaixonado, as mãos a explorar cada centímetro da sua pele. Safira deixou-se levar, o calor do desejo a apagar qualquer resquício de culpa.
Levou-o para o quarto, onde os lençóis ainda estavam desfeitos da noite anterior. Tufão deitou-a na cama, os lábios a percorrerem o seu pescoço, os seios, a barriga, até chegar ao ponto onde o desejo dela era mais intenso. Safira arqueou as costas, os dedos a enterrarem-se no cabelo dele, enquanto ele a fazia gemer de prazer.
Quando finalmente a penetrou, foi com uma intensidade que a fez gritar. Cada movimento era uma afirmação, uma vingança silenciosa contra o marido que a negligenciara. Tufão sabia exatamente como tocá-la, como movimentar-se dentro dela para a levar ao êxtase. E Safira entregou-se completamente, o corpo a tremer com ondas de prazer que a fizeram esquecer tudo o resto.
Depois, enquanto os dois respiravam ofegantes, deitados lado a lado, Safira olhou para Tufão com um sorriso satisfeito.
“Obrigada,” disse ela, simplesmente.
Tufão sorriu de volta, sabendo que aquela tarde seria apenas o começo de algo que nenhum dos dois esqueceria tão cedo.